resistir
Para os que ainda andam a dar a volta ao miolo a ver como é que hão-de gastar as claras que sobraram dos pães-de-ló da Páscoa, aqui fica uma ideia.
A pavlova é uma sobremesa fresca e leve e não dá trabalho nenhum a fazer, a não ser impedirmo-nos de abrir a porta do forno durante umas horas, até que não haja o risco de a pavlova abater que nem uma panqueca.
Se conseguirmos resistir ao chamamento da porta do forno, temos o dia ganho porque há poucas sobremesas mais bonitas e mais refrescantes.
Pavlova com Frutos Vermelhos
4 claras à temperatura ambiente
180 grs de açúcar
2 colheres de chá de farinha Maizena
1 colher de chá de vinagre de sidra
200 grs de natas frescas para bater
Morangos, framboesas, mirtilos e hortelã
Açúcar em pó para polvilhar
Misturar o açúcar com a farinha maizena.
Bater as claras em castelo e adicionar em colheradas a mistura de açúcar e maizena, batendo sempre.
De seguida adicionar o vingre e continuar a bater até formar um merengue brilhante.
Deitar as claras batidas num tabuleiro forrado com papel vegetal formando um círculo com cerca de vinte centímetros e tentando deixar as laterais um pouco mais altas. Levar a forno quente a 120ºC (o meu não tem medidor e deixei-o no mínimo calor possive - mais mínimo e apagava...) e deixar cozer por uma hora e quinze minutos SEM NUNCA ABRIR A PORTA DO FORNO! (desculpem os berros mas esta parte é mesmo importante).
Desligar o forno (SEM ABRIR A PORTA) e deixar a pavlova lá dentro por umas horas ou, de preferência, até ao dia seguinte.
Bater as natas em chantilly. Não acrescentei açúcar porque tudo o resto já é doce que chegue mas se quiserem podem pôr cinquenta gramas nas natas antes de bater.
Colocar o chantilly sobre a pavlova e por cima dispôr a fruta e hortelã. Polvilhar com açúcar em pó e servir.
Nota: podem ser usadas claras congeladas e deixadas descongelar à temperatura ambiente; podem também ser usadas claras pasteurizadas