perishable thoughts...
Mesmo a calhar para a época festiva que se avizinha!
A amêndoa (Prunus dulcis), que consideramos um fruto seco, é na realidade a semente do fruto da amendoeira, uma árvore que por esta altura faz com que o Douro e Trás-os-Montes se encham gente para ver as amendoeiras em flor.
Existem amêndoas doces e amêndoas amargas, estas últimas são utilizadas para o fabrico de óleos e do licor de amêndoa, comummente conhecido por Amarguinha (excelente com gelo e sumo de limão!).
O consumo regular de amêndoas pode ajudar a diminuir o colesterol e o risco de doenças cardíacas já que a sua gordura, equivalente à do azeite, tem propriedades antioxidantes e além disso são bastante ricas em magnésio e potássio.
Ficam já informados de que, se forem comidas com a pele são ainda melhores pois têm mais de 20 flavonoides (os flavonoides são uns ‘bichinhos’ antioxidantes, ou isso )
Nem só em receitas doces podem ser usadas amêndoas, também podem ser incluídas em saladas, em pratos de carne, vegetarianos e até sopas. Moída pode ser usada para substituir a farinha em várias receitas de bolos o que é excelente para pessoas alérgicas ao glúten. Também está muito em voga usar manteiga de amêndoa que é mais saudável do que a de amendoim.
Amêndoas
Embora para nós as amêndoas cobertas de açúcar sejam triviais e associadas à Páscoa, o que é certo é que há muitos países (Itália, Grécia e alguns do Médio Oriente) onde elas são associadas às bodas de casamentos e baptizados.
Aí são oferecidas aos convidados com o significado de serem o equilíbrio entre o amargo da vida (as amêndoas) e a doçura do amor (o açúcar).