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Belita, a Rainha dos Couratos

Blogue de receitas flexitarianas (carne, peixe e assim-assim)

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Sex | 04.08.23

Pavlova take #2

 

A primeira vez que tentei fazer uma Pavlova foi em 2010 e não correu nada bem. Treze anos depois aqui está uma nova tentativa, esta muito mais em linha com o que uma Pavlova deve ser (na realidade são claras batidas em castelo com açúcar...)

Não fazer confusões, a Pavlova não é a mulher do Pavlov embora haja quem possa ser treinado em reflexos condicionados com a visão de uma Pavlova. Eu não. Posso já dizer que apesar de não ter desgostado não é coisa que me faça salivar, à semelhança de outras sobremesas com claras como o Molotof ou os suspiros. Têm ar a mais e eu sou pela sustança.

Embora a Pavlova seja considerada uma sobremesa inventada por um cozinheiro na Nova Zelândia para homenagear a bailarina russa Anna Pavlova em 1926 quando fez um périplo pela Nova Zelândia e Austrália, este país também clama ser sua a invenção desta sobremesa. É a sobremesa de eleição nas mesas de Natal destes dois países. Guerras de propriedade à parte parece que afinal nenhum deles pode vangloriar-se pois existem registos de sobremesas parecidas com a Pavlova em mil oitocentos e carqueja na Alemanha.

Seja como for, só se chama Pavlova porque uma bailarina russa andou a saltitar pela Oceânia e alguém lhe quis dedicar um doce. Se fosse a mim, seria bolo de maçã na certa!

 

Pavlova de Frutos Vermelhos

 

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5 claras à temperatura ambiente (cerca de 160 grs)

200 grs de açúcar

2 colheres de chá de farinha Maizena

1 colher de chá de vinagre de sidra

200 grs de natas para bater

Frutos vermelhos e maracujá q.b.

Açúcar em pó para polvilhar

 

Misturar o açúcar com a farinha maizena.

Bater as claras e adicionar em colheradas a mistura de açúcar e maizena. De seguida adicionar o vingre e continuar a bater até formar um merengue brilhante, no todo estiveram a bater cerca de dez minutos.

Deitar o merengue no tabuleiro forrado com papel vegetal formando um círculo com cerca de vinte centímetros e tentando deixar as laterais um pouco mais altas. Levar a forno quente a 120ºC (o meu não tem medidor e deixei-o no mínimo calor possive - mais mínimo e apagava...) e deixar cozer por uma hora e quinze minutos SEM NUNCA ABRIR A PORTA DO FORNO! (desculpem os berros mas esta parte é mesmo importante).

Desligar o forno (sem abrir a porta) e deixar a pavlova lá dentro por umas horas ou, de preferência, até ao dia seguinte.

Bater as natas em chantilly. Não acrescentei açúcar porque tudo o resto já é doce que chegue mas se quiserem podem pôr cinquenta gramas nas natas antes de bater.

Deitar o chantilly na pavlova e por cima dispôr frutos vermelhos e a polpa do maracujá. Polvilhar com açúcar em pó e servir.

 

Nota: usei claras daquelas vendidas em pacote

 

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