nem tudo é mau
Depois de uma certa altura da nossa vida ir ao dentista nem sempre significa 'arranjar' os dentes, uma vez por outra significa mesmo 'arrancar'. E como uma letra pode fazer tanta diferença!
Além das dores e incómodos e antibióticos e anti-inflamatórios associados, também não podemos comer! E isso, sinceramente, é a pior provação.
Mas, nada está perdido, há sempre alternativas e além das sopas passadas e bem fresquinhas ou dos gelados para aquela primeira impressão em que não se podem comer coisas quentes, também há açordas. E esta, meus caros, ficou boa demais!
Açorda de Corvina
2 postas de corvina
1 pão Alentejano ou de Rio Maior rijo
Sal q.b.
Azeite q.b.
3 dentes de alho
1 ovo
Coentros picados q.b.
Cozer as postas de corvina em água com sal e reservar a água. Cortar o pão em fatias grossas e cobrir com a água de cozer o peixe. Retirar peles e espinhas ao peixe e reservar.
Aquecer o azeite (não 'cortar as unhas' à quantidade!) e estalar os dentes de alho sem deixar queimar. Adicionar o pão demolhado e o líquido e bater sempre com a colher de pau para que o pão se desfaça. Se necessário acrescentar água a ferver. Deve ficar uma pasta mole, mas sem ser necessário comer à colher.
Adicionar o peixe desfiado e mexer bem para que se misture. Rectificar o sal caso seja preciso. Adicionar um ovo e mexer vigorosamente para que se misture bem.
Salpicar com coentros picados e servir de imediato.
Nota: Pode ser feito com outro peixe de posta