Kefir
Há alguns anos deram-me grãos de kefir, também conhecido por ‘flor do iogurte’.
Desde aí consumo regularmente essa bebida e tenho conseguido manter os grãos vivos, apesar de por vezes fazer um descanso.
Quando isso acontece, congelo os grãos e quando quero voltar a usar basta juntar leite, esperar um ou dois dias e lá estão eles activos novamente.
A bebida consome-se como se fosse iogurte, seja para comer seja para utilizar na confecção de bolos, pão, tartes, etc. A diferença é que tem colónias de bactérias probióticas, daquelas que, segundo dizem, fazem bem à saúde.
Dependendo do tempo que deixamos os grãos actuar, a bebida fica mais líquida ou mais sólida. Normalmente deixo cerca de 36 horas mas a partir das 12 horas já se pode consumir. Não devem ser usados utensílios metálicos no seu manuseamento (o coador deve ser plástico, a colher de plástico ou madeira).
Como são um organismo vivo, continuam a crescer pelo que de vez em quando têm que ser divididos. De preferência dá-se o excedente a alguém já que estes grãos não se compram, embora já se possa comprar a bebida em lojas de produtos naturais.
Como acontece com alguns alimentos, este também tem uma lenda associada.
Reza a lenda que Alá teria dado a Maomé esses grãos que ele deveria distribuir pelas tribos que o acompanhavam.
Diz-se que os habitantes do Cáucaso consomem kefir há mais de 4000 anos…