iogurtes
Escolher iogurte hoje em dia é uma tarefa complicada. Ele é de frutos vermelhos, frutos silvestres, frutos do bosque, framboesa (cabe em frutos vermelhos e frutos silvestres...), amora (cabe em frutos do bosque e frutos silvestres...), pêra, manga-laranja, banana, ananás e depois, além dos sabores, temos que escolher normal, magro, zero calorias, zero gorduras, baixo colesterol, exótico, sublime... UFF!!!
Eu gosto é de iogurte natural! Além de reduzir as possibilidades de escolha (é só natural, magro ou não), é muito versátil pois dá para comer e para usar em receitas doces ou salgadas. O meu iogurte natural favorito é o iogurte grego. Infelizmente não existe cá à venda. Talvez nalguma loja super, mega, hiper gourmet, mas onde vivo não há dessas modernices.
A solução que encontrei foi fazer o meu iogurte grego. Para isso, bastam dois iogurtes naturais e um filtro de café. Colocam-se os iogurtes a escorrer no filtro, normalmente ponho de noite para comer ao pequeno-almoço. Devem ser dois porque o soro vai escorrer e o tamanho diminui consideravelmente ficando uma porção equivalente a um iogurte. Não dá na realidade trabalho nenhum! E mesmo que desse valia a pena, confiem em mim.
Depois é só retirar o iogurte do filtro para uma taça e adoçar ou não. Eu adoço com um fio de mel, mesmo como os ‘locals’ fazem na Grécia e fico a pensar como é possível uma coisa tão simples ser um bilhete de ida para o paraíso...