perishable thoughts...
Sou daquelas pessoas que quando vê uma semente de alguma coisa estranha, exótica, diferente, quer semear isso na horta a ver o que dá.
Sou talvez o pesadelo para companhias como a Monsanto, que pretende ter o domínio e a tutela de tudo o que são sementes ao cimo da terra e que cada semente exista e seja criada apenas no lugar de onde é proveniente.
Não concordo com isso, acho que as sementes devem ser livres como o vento (aliás, algumas aparecem em sítios estranhíssimos e longe do seu habitat natural exactamente levadas pelo vento ou por cursos de água ou mesmo nas fezes dos animais). A natureza é assim, e nós podemos dar uma ajudinha!
Já sabem: se eu for presa, como não fumo, podem levar bolos!
Das coisas ‘esquisitas’ que já tenho semeado contam-se:
Ruibarbo, cujas sementes vieram de Inglaterra;
Feijões ‘a metro’ cujas sementes vieram da Grécia;
Tomatinhos-uva cujas sementes vieram do Estados Unidos;
Cebolinhas cujas sementes vieram do Brasil;
Pimentos de Padrón e de Arnoia, cujos pés vieram dessas mesmas localidades;
E a última ‘esquisitice’:
Tomatinhos chocolate, cujas sementes vieram da Suécia.
E já fiz chegar a muitos sítios por esse mundo fora, via carta de correio, muitas destas sementes e de outras que só nós temos, ou tínhamos, algumas agora estão a dar na Nova Zelândia ![]()
Tomates da horta
Nota: na foto não se nota bem mas os mais escurinhos, ao natural, são quase castanhos. São os tais chocolate...

