perishable thoughts
Os mirtilos já não são um fruto (baga) desconhecido para a maioria de nós. De há uns anos para cá podem encontrar-se em qualquer supermercado se bem que às vezes a preços ainda muito pouco apetecíveis, ao contrário do fruto.
A produção de mirtilos (há quem lhes chame mirtilios ou mesmo mirtilhos) em Portugal está quase toda na zona de Sever do Vouga e 80% é para exportar para países como Holanda, Bélgica e França.
Mas os mirtilos, apesar de novos entre nós, já eram usados pelo nativos americanos há centenas de anos. E mantém-se o seu elevado consumo na América do Norte, quer em doces quer em salgados.
As primeiras receitas que vi, há anos, que usavam mirtilos como ingrediente, eram mesmo estranhas porque eu nem sequer imaginava o que era um mirtilo (blueberry – baga azul).
Existem muitas razões para se consumirem mirtilos, a principal é que são excelentes anti-oxidantes, têm flavonoides e taninos e são igualmente excelentes fontes de fibra, vitaminas C e K o que lhes confere um enorme potencial anti-envelhecimento.
Ajudam a neutralizar os radicais livres (essas pestes!); ajudam a reduzir a gordura abdominal (eh lá, isto interessa-me!!!); é excelente para manter a boa visão por causa das antocianinas (que lhes conferem a tonalidade azulada) e são um verdadeiro ‘alimento para o cérebro’ pois mantêm os neurónios felizes da vida e são anti depressivos, entre outras coisas mesmo boas e benéficas.
Pronto, são carotes, mas prefiro gastar em mirtilos do que na farmácia!!!
Estes vieram da Feira do Mirtilo de Sever do Vouga, aconselho a visita e a compra até porque lá são muito mais baratos!