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Belita, a Rainha dos Couratos

Blogue de receitas flexitarianas (carne, peixe e assim-assim)

Belita, a Rainha dos Couratos

Blogue de receitas flexitarianas (carne, peixe e assim-assim)

Seg | 30.06.25

Sparkling Tea

 

Não sou fã de beber água, muito menos gelada e ainda muito menos se for água das pedras. Sou capaz de beber água com gás uma ou duas vezes por ano se estiver indisposta e não tiver outra alternativa à mão (chá de cidreira, sais de fruto, pastilhas rennie, etc).

De facto, não aprecio nada bebidas gaseificadas tipo coca cola, gasosa, fanta, sumol, seven up, e por aí fora. Tirando a cerveja, as únicas bebidas gaseificadas de que gosto (e destas gosto mesmo!) são ginger ale e água tónica.

E foi com água tónica que fiz este refresco de hibisco, embora também pudesse fazer com água com gás porque bem disfarçada até marcha.

Quanto ao chá, pode ser qualquer um mas, além do de hibisco ficar com uma cor que fica bem a toda a gente, tem imensos benefícios, tais como:

  • Ajuda a baixar a tensão e os níveis de açúcar no sangue;
  • Ajuda a baixar o colesterol;
  • Ajuda a manter os rins e o fígado saudáveis devido a enzimas que os desintoxicam;
  • Ajuda no combate à retenção de líquidos e é diurético;
  • É rico em vitaminas C e K, e em ferro, potássio e cobre, tudo para ajudar o sistema imunitário a manter-se são;
  • É anti-bacteriano;
  • É anti-inflamatório;
  • Desde tempos imemoriais que é considerado um contraceptivo natural, mas não vão já deitar as pílulas e os preservativos fora porque isto requer mais estudos (e não sou eu que os vou fazer...). Por outro lado não deve ser tomado por casais que esperam engravidar, exactamente pela mesma razão;
  • Está carregadinho de antioxidantes, ainda mais do que o chá verde, antioxidantes estes que não dão tréguas aos radicais-livres fazendo-nos ficar cheios de energia;
  • Ajuda a diminuir os sintomas da menopausa já que tem um composto que imita os efeitos do estrogénio (e toda a gente sabe que as 'menopauseantes' têm falta de estrogénio, o que acaba por causar todo o desconforto associado a esta fase);

 

Chá gelado frisante de Hibisco

 

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400 ml de água

1 colher de sopa de flores de hibisco

1 colher de sopa de xarope de ácer (opcional)

Rodelas de limão

Gelo

Água tónica q.b.

 

Fazer uma infusão com a água a ferver as flores de hibisco. Adoçar a gosto e reservar.

Quando frio, dividir por dois copos altos, adicionar gelo e rodelas de limão e acabar de encher os copos com água tónica bem gelada.

 

Sex | 27.06.25

vegetal, fruto ou flor

 

Ao contrario do que se possa pensar, dado que é mais utilizado para fazer doces do que salgados, o ruibarbo (Rheum rhabarbarum) é um vegetal. Sim! Verdade (e o tomate é um fruto, já agora, e o figo é uma flor!)

Originário da China, o ruibarbo é usado principalmente na medicina mas também na culinária, nomeadamente em Inglaterra onde é sobejamente utilizado para fazer tartes, compotas, etc.

Tem ainda outra particularidade que é a de as suas folhas não serem comestíveis por terem grande quantidade de ácido oxálico, que actua como um veneno para os humanos (para os caracóis não deve ter esse efeito porque eles comem alegremente as folhas do meu ruibarbo).

Os talos podem-se comer à vontade, até há quem os coma crus envoltos em açúcar. Eu gosto de os usar para fazer bolos, compotas e tartes. Em termos de sabor é bastante ácido, mais ou menos como o da maçã reineta ou granny smith.

 

Muffins de Ruibarbo

 

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2 copos de farinha

3/4 de copo de açúcar amarelo

2 colheres de chá de fermento em pó

1 colher de chá de bicarbonato de sódio

1 pitada de sal fino

1 colher de chá de canela em pó

100 grs de manteiga derretida 

1 copo de leite com 1 colher de sopa de vinagre

2 ovos

1 colher de chá de extracto de baunilha

1 e 1/2 copos de talos de ruibarbo cortado em bocados com 1 cm

2 colheres de sopa de açúcar amarelo

1 colher de sopa de canela em pó

 

Numa taça misturar a farinha, açúcar, fermento, bicarbonato, sal e canela. 

Adicionar a manteiga derretida, o leite com o vinagre, os ovos batidos e a baunilha e mexer até não se ver farinha seca. Juntar os bocadinhos de ruibarbo e envolver, sem mexer de mais.

Deitar a massa às colheradas em formas de muffin forradas com forminhas de papel plissado, até um pouco mais de meio.

Misturar o açúcar e a canela da cobertura e polvilhar sobre a massa. Levar a forno médio por 25 minutos ou até verificar que está cozido no meio com um palito. Retirar do forno e deixar arrefecer numa rede.

 

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Qui | 26.06.25

Crocantes

 

Vi esta receita e percebi que tinha que lhe dar uma oportunidade, até porque coisas feitas no forno (ou na 'érfráine', quem a tem) são das minhas favoritas. A receita original pedia farinha de arroz mas não tinha por isso usei farinha de espelta integral, o que provavelmente fez as tirinhas ficarem mais duras mas super saborosas na mesma.

 

Tirinhas crocantes de frango no forno

 

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1 peito de frango cortado em tiras

Sumo de 1/2 limão

2 colheres de sopa de farinha

Sal e pimenta q.b.

Polme:

1/2 copo de farinha (um pouco mais se necessário)

1/2 copo de coco ralado

1 colher de chá de colorau/paprica

1 colher de chá de açafrão das Índias 

Raspa de 1/2 limão

Sal e pimenta q.b.

1 copo de leite com 1 colher de sopa de vinagre

Azeite para finalizar

 

Aquecer o forno.

Num prato temperar as tirinhas de frango com o sumo de limão e sal e pimenta. Povilhar com as duas colheres de sopa de farinha, mexer e reservar.

Numa taça misturar todos os ingredientes do polme que não deve ficar líquido de mais. Sacudir cada tirinha de frango do excesso de farinha e envolver no polme, colocando cada uma no tabuleiro do forno forrado com papel vegetal.

No fim verter ou pulverizar um fio de azeite sobre as tirinhas e levar ao forno por cerca de trinta minutos, virando as tiras a meio e vertendo mais um fio de azeite, o que as vai fazer ficar mais crocantes.

Servir com molho picante ou molho de iogurte e quartos de limão.

 

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Sex | 20.06.25

Estarrecido

 

A minha terra quase podia ser um 'case study' relativamente à maneira como as pessoas lidam com o que é feito pela edilidade, que na maioria das opiniões nunca está bem, contrastando com os votos que os representantes dessa edilidade/município/junta/assembleia, etc. recebem nas eleições, que são o oposto das opiniões. Quase poderíamos pensar que os eleitores são bipolares, esquecidos ou falam só por falar, o que, actualmente, também acontece muito já que toda a gente quer dar a sua opinião sobre tudo, tipo Nuno Rogeiros de trazer por casa.

Feito o enquadramento, a autarquia local decidiu, para promover o cultivo do arroz, tradição que tem vindo a ser relançada, adjudicar ao  Chef Luca Arguelles a criação de "uma Tarte de Arroz Doce e Doce de Ovos delicada, cremosa e crocante" a que chamou Estarrico. Não imagino a reunião de 'brainstorming' que chegou a este nome mas pronto, também nunca trabalhei em marketing (nem em pastelaria) por isso, o que sei eu?

Após o lançamento deste pastel, foi também dado conhecimento de todas as pastelarias do concelho que tinham autorização para a sua confecção e comercialização, por um valor pré definido (1,70€), bem como a informação de que todos estes estabelecimentos tinham assinado um acordo de confidencialidade de modo a que a receita não seja divulgada.

Na publicação de Facebook da Câmara onde são anunciados os locais de venda, há imensas opiniões acerca do pastel, na sua maioria referindo que este não saiu muito bem, quer na textura quer no sabor e muito menos no preço, e que se calhar a autarquia tinha ganho em promover um concurso local, até porque há vários cursos de pastelaria/restauração na escola secundária local e até alguns jovens daqui que têm conquistado prémios a nível nacional com as suas criações.

Eu também provei o Estarrico e até podia dizer que já comi pior e paguei que não seria mentira. Mas por mais que tenha experimentado de vários estabelecimentos, achei-o sempre seco, o arroz-doce muito rijo (mesmo muito rijo!) e o doce de ovos, se existia, não se dava por ele. Embora esta seja uma boa iniciativa por parte da Câmara, o resultado não foi o melhor, dadas as expectativas criadas.

Ora, porque acho que o arroz carolino produzido no Baixo Vouga Lagunar é o melhor de todos os arrozes carolinos que já comi, também quis experimentar a minha versão do Estarrico, a que estive mesmo para chamar Estarrecido, em homenagem àquelas pessoas que ficam especadas a olhar. Ou Estafermo, que também os há. Mas não, chamei-lhe aquilo que é - Pastel de Creme de Ovos e Arroz-Doce  - e depois de provar a minha versão, que estava muito melhor do que as de compra que experimentei, continuo a achar que esta não é uma criação bem conseguida.

Deixo aqui a minha receita já que a 'verdadeira' está no segredo dos deuses.

De notar que a receita de arroz-doce que usei foi a que criei para um personagem de um conto que escrevi, sobre o cultivo do arroz, que ganhou o primeiro prémio do concurso Correntes de Escrita da Biblioteca Municipal de Estarreja, em 2024. Mas caso queiram experimentar com a vossa receita de arroz-doce, nada contra. Será sem dúvida melhor do que a que usaram para o Estarrico.

 

Pastel de Creme de Ovos e Arroz-Doce 

 

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Massa Areada:

2 copos de farinha

1 colher de sopa de açúcar

1 pitada de sal

100 grs de manteiga bem fria (usei Becel Cozinha)

1 ovo batido

2 colheres de sopa de leite

1 ovo batido para pncelar)

 

No robot de cozinha misturar a farinha com o açúcar e o sal, adicionar a manteiga e triturar até ficar uma espécie de serrim. Adicionar o ovo batido e as colheres de leite e triturar até que a massa esteja no ponto  (a massa quer-se mole mas sem colar às mãos).

Retirar do robot e embrulhar em película aderente. Levar ao frigorífico por uma hora no mínimo.

 

Creme de Ovos:

2 ovos

O peso dos ovos (com a casca) em açúcar

 

Mexer os ovos com o açúcar e levar ao lume, mexendo sempre até engrossar. Mas mexendo sempre mesmo, queremos que fique um creme, não ovos mexidos...

Deixar arrefecer e reservar.

 

Arroz-Doce:

100 grs de arroz carolino

1 pitadinha de sal

Água q.b.

1 litro de leite

12 vagens de cardamomo esmagadas (ou 1 pau de canela)

2 tiras de casca de laranja

150 grs de mel

1 colher de sopa de farinha Maizena

1 colher de chá de açafrão das Índias

1 colher de sopa de água de flor de laranjeira

 

Lavar o arroz e pôr num tachinho, cobrir com água e deixar cozer até evaporar a água (cerca de quinze minutos).

Entretanto pôr o leite num tacho, adicionar a casca de laranja e as vagens de cardamomo e deixar levantar fervura. Quando o arroz estiver sem água, transferir para o tacho com leite e mexer. Deixar ferver em lume brando por cerca de quarenta minutos. De seguida adicionar o mel e verificar se está doce o suficiente.

Dissolver a farinha Maizena e o açafrão das Índias num pouquinho de água e juntar ao arroz, mexendo até engrossar. Por último, adicionar a água de flor de laranjeira e reservar.

Notas: Esta quantidade de arroz-doce é mais do que a necessária para o recheio, o que sobrar vai para taças e polvilha-se com canela em pó ou raspa de laranja e aprecia-se sem reservas.

 

Montagem dos pastéis:

Estender a massa para que fique fina e cortar em rectângulos. Colocar uma colher de sopa de creme de ovo e duas de arroz-doce no meio da massa e cobrir com outra placa de massa. Prender a toda a volta com os dentes de um garfo, pincelar com ovo batido e salpicar com açúcar mascavado. Levar ao forno por trinta minutos. Retirar e deixar arrefecer numa rede.

 

Qui | 19.06.25

refresco

 

Em 1987, quando comecei a trabalhar nos TLP em Lisboa, no 32 da Av. Fontes Pereira de Melo, achava engraçado que toda a gente dissesse o número da porta primeiro e depois o nome da rua, talvez porque os TLP descendiam de uma empresa inglesa - a Anglo Portuguese Telephone Company - e os ingleses dizem primeiro o nº da porta quando dão uma morada, ao passo que eu ia de uma terra que, onde morava, nem nome de rua tinha, quanto mais número de porta!

Isto para dizer que todo o edifício pertencia aos TLP e os serviços lá existentes iam do recrrutamento à gestão de quadros, contabilidade, reprografia e cantinas, entre outros. O departamento de cantinas partilhava o nono andar com um pequeno bar, onde o pessoal ia a meio da manhã para tomar o pequenos almoço, ou um reforço, e o lanche durante a tarde.

Quando estava muito calor, alguns colegas pediam uma bebida que eu nunca tinha visto nem nunca tinha ouvido falar, a que chamavam Mazagran. E o que é um Mazagran?, perguntam vocês, se forem como eu e nunca ouviram falar disso.

Ora, um mazagran não é mais do que um refresco feito com café, sumo de limão e muito gelo, originário da localidade de Mazagran, na Argélia. Foi trazido para a europa pelos soldados da Legião Francesa aquartelados no Forte de Mazagran em mil oitocentos e carqueja, que consumiam esta bebida para lutar contra o calor inclemente que por lá fazia.

Além de França, esta bebida pegou muito bem na Áustria e em Portugal, onde também é costume acrescentar uma golada de rum. Mas para afastar o calor do verão, a versão sem álcool é a mais aconselhada.

 

Mazagran

 

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100 ml de café forte

Açúcar q.b. (opcional)

Sumo de meio limão

300 ml de água fria

Gelo q.b.

 

Misturar o café com o açúcar ou outro adoçante e o sumo de limão. Adicionar água fria, mexer e deitar em copos altos sobre cubos de gelo. Enfeitar com uma rodela de limão e servir.

 

Ter | 17.06.25

do Chipre

 

Após a nossa entrada na União Europeia, primeiro começaram a aparecer supermercados diferentes daqueles a que estávamos habituados e, pouco a pouco, começaram também a aparecer nas prateleiras desses supermercados, e dos restantes que não queriam ficar para trás, novos ingredientes que nos eram completamente desconhecidos até então. Há imensos produtos novos que começam a fazer parte do nosso dia-a-dia, alguns que não deixam dúvidas nenhumas à sua utilização, outros que não são tão divulgados e são ainda olhados 'de lado'.

O queijo Halloumi é um deles. Mais recente nos nossos supermercados é um queijo de origem cipriota que existe desde o império Bizantino, feito com leite de cabra e ovelha,. É comum na zona do mediterrâneo, balcãs e médio oriente e tem a particularidade de não derreter, sendo por isso perfeito para fritar ou grelhar já que mantém sempre a sua forma, podendo também ser consumido cru.

É um queijo salgado porque é conservado em salmoura, e tem uma textura firme e macia, o que o torna excelente para saladas, para acompanhar fruta ou para acompanhar umas bebidas geladinhas.

 

Salada ao estilo Mediterrânico com Queijo Halloumi

 

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Queijo Halloumi, grelhado e cortado em cubos

Arroz cozido

Cebola picada

Tomate cherry em quartos

Tomate seco picado

Azeitonas descaroçadas e cortadas em rodelas

Alcaparras

Salsa e hortelã picadas

Molho: azeite, sumo de limão, mel e mostarda, colocar num frasco, agitar e verter sobre a salada

 

Misturar tudo numa saladeira e servir.

 

Sex | 13.06.25

memórias gustativas

 

Quando era miúda e havia festa, tipo batizados, aniversários e casamentos, casamentos que na época eram celebrados numas tendas instaladas no quintal e feitas de tecidos desirmanados, pratos e talheres que por vezes também não diziam lé com cré, tudo trazido por quem vinha cozinhar, havia quase sempre uma montanha de bolinhos de coco, doces até enjoar, que faziam o regalo de um dos meus irmãos, que era capaz de despachar uma pratada sem deixar vestígio (apenas os papelinhos amachucados debaixo da mesa, numa vã tentativa de esconder o que só ele achava que ninguém percebia - oh santa inocência!).

Não sei se para as outras pessoas é assim mas estes coquinhos transportam as minhas memórias, gustativas e emocionais, para uma época em que tínhamos muito menos do que fomos conseguindo ao longo da vida, mas éramos felizes, mesmo assim.

 

Coquinhos

 

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220 grs de coco ralado

150 grs de açúcar

1 colher de sopa bem cheia de farinha de trigo

4 ovos grandes (ou 5 pequenos)

 

Misturar todos os ingredientes numa taça e mexer bem. Deitar colheradas da massa em forminhas de papel plissado (rendeu 24 coquinhos) e levar a forno médio por quinze a vinte minutos.

Retirar do forno e deixar arrefecer.

 

Qua | 11.06.25

Dias de preguiça

 

Para fazer este entrecosto gastei umas batatinhas que nasceram sem eu as ter semeado, num cantinho da horta, provavelmente alguma batata podre que para lá atirei e que acabou por germinar e dar descendência. Eram minúsculas, a maior parte delas menores do que nozes, mas acabaram por ser muito saborosas.

 

Entrecosto Assado

 

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1 tira de entrecosto cortada ao meio

Sumo de 1 limão

100 ml de vinho branco

1 colher de sopa de massa de pimentão

1 colher de chá de piripiri

1 colher de sopa de orégãos 

2 dentes de alho ralados

1 cebola grande cortada em meias luas

Batatas pequenas q.b. com a pele

Azeite q.b.

 

Fazer uma marinada com o sumo de limão, vinho branco, massa de pimentão, piripiri, orégãos, alhos ralados e sal. Deixar a tomar gosto de um dia para o outro no frigorífico.

Colocar batatinhas com a pele numa assadeira e a cebola cortada. Por cima dispôr a carne e o restante da marinada, ajudando a limpar o recipiente onde estava a carne com alguma água que também vai para a assadeira. E para finalizar umas goladas de azeite. 

Cobrir a assadeira com folha de papel de alumínioe levar ao forno por uma hora; retirar o papel de alumínio e deixar assar mais meia hora.

Servir com uma salada.

 

Seg | 09.06.25

Parabéns!

 

Dezanove! São estes os anos que já passaram desde que escrevi neste blogue pela primeira vez. Se não houvesse mais nada a dizer, 'dizer que' ao menos o dia calha sempre numa véspera de feriado e só por isso já é um bom dia. 

Um brinde a todos aqueles que têm datas a festejar e mais ainda àqueles que fazem por ter sempre datas a festejar.

 

Parabéns!

 

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Sex | 06.06.25

clickbait

 

clickbait é uma ferramenta usada na em revistas, jornais e internetxi, onde uma imagem ou um título sensacionalistas fisgam o público para ler ou ver uma história que na realidade não é nada sensacionalista, apenas pretende prender a atenção do utilizador para entrar naquela página ou ler aquele artigo.

É muito usado nas capas das revistas cor-de-rosa, com um título do género 'morreram todos!' (ah, espera, isto foi no telejornal...) ou em publicações online onde aparece um título chocante e depois dizem que a história toda está no primeiro comentário (que é um link), obrigando os incautos a abrirem o link e, depois de lerem, perceberem que afinal aquilo já tinha sido há anos ou não era nada do que parecia no título, fazendo o utilizador sentir-se frustrado e enganado.

Isto para dizer que podia usar de clickbait para esta receita e dizer "Não Leva Açúcar!!!" - que hoje em dia parece o demónio. Porque não leva. São apenas três ingredientes, nenhum deles é açúcar e fica uma verdadeira maravilha.

Agora vão ler, o meu trabalho aqui está feito 

 

Iogurte Assado

 

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500 grs de iogurte grego, natural

1 lata de leite condensado magro

200 grs de crème fraîche (natas frescas)

 

Misturar bem os ingredientes numa taça e deitar em ramequins ou tacinhas que possam ir ao forno. 

Colocar as tacinhas num tabuleiro e pôr água a ferver mais ou menos até meio das tacinhas para cozerem em banho-maria. Levar ao forno por trinta minutos. Retirar e deixar arrefecer e depois levar ao frigorífico até servir, bem fresco.

Servir com uma colherada de compota (usei compota de morango e ruibarbo) ou fruta fresca.

 

Qua | 04.06.25

outra vez arroz

 

O Biryani é um prato de arroz, carne e especiarias, típico da Índia e do Paquistão. Mesmo nesses países existem variadíssimas maneiras de o fazer, umas em que tudo é cozinhado ao mesmo tempo, outras em que o prato é feito em camadas, como é o cado deste que aqui vos deixo onde a carne é refogada, o arroz cozido à parte e depois são juntos na mesma frigideira.

É fácil de fazer, muito versátil já que pode ser feito com carne, peixe ou vegetais (embora eu tenha feito sempre com frango, peru ou porco) e é super saboroso, já que leva várias especiarias.

Experimentem esta versão simplista (mas não simplória). Vão ver que vos vai agradar.

 

Arroz Biryani 

 

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Começamos por temperar duas febras de frango ou porco cortadas em tirinhas com duas colheres de sopa de iogurte, um bocadinho de gengibre ralado, uma colher de chá de curcuma, uma colher de chá de garam masala (ou caril), sumo de meio limão e um pouco de sal. Reservamos.

Cozemos arroz basmati em água e uma pitada de sal, escorremos e reservamos.

Numa frigideira aquecemos uma colher de sopa de óleo de girassol e outra de óleo de sésamo, juntamos um pau de canela partido ao meio, seis cardamomos esmagados, uma folha de louro e uma colher de chá de sementes de cominhos. Deixamos fritar e adicionamos uma cebola cortada em meias luas.

Refogamos até alourar bem a cebola, juntamos dois tomates picados e deixamos refogar um pouquinho até que o tomate fique desfeito. Juntamos a carne que está a marinar no iogurte e mexemos, deixando cozinhar por uns cinco minutos.

Entretanto pegamos numa saqueta de açafrão (do verdadeiro!) e pomos numa tacinha com água a ferver para 'abrir'.

Quando a carne estiver pronta, colocamos o arroz basmati por cima, picamos coentros e espalhamos sobre o arroz e deitamos os estames de açafrão e o líquido sobre o arroz. Tapamos e deixamos em lume brando por mais dez minutos. Retiramos do lume e servimos de imediato. 

 

Seg | 02.06.25

está na época

 

Só para lembrar que as beldroegas já começam a aparecer em força (quer queiramos quer não!) e, assim sendo, mais vale aproveitar a borla que a terra nos dá, já que são muito saborosas, podem ser comidas cruas ou cozinhadas e são ricas em potássio e em ómega-3, vitaminas C e B, magnésio, ferro e cálcio.

 

Salada de Ventresca de Atum com Abacate e Beldroegas

 

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Tomate

Abacate

Beldroegas

Azeitonas

Ovos cozidos

Ventresca de atum

Cebolinho

Sal & Pimenta

Azeite & Vinagre

 

Dispôr a gosto no prato ou travessa.