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Belita, a Rainha dos Couratos

Blogue de receitas flexitarianas (carne, peixe e assim-assim)

Belita, a Rainha dos Couratos

Blogue de receitas flexitarianas (carne, peixe e assim-assim)

Qua | 30.04.25

nhoqui

 

O gnocchi (lê-se nhoqui) é uma massa alimentícia italiana feita com farinha, ovo e batata. Existe desde a Roma antiga embora nessa altura apenas fosse feito com farinha e ovos, sendo até considerada a primeira massa italiana. Mais tarde, após a introdução da batata na Europa pelo século dezasseis, a receita foi alterada para incorporar esse tubérculo na sua confecção.

Comi gnocchi pela primeira vez há muitos anos num restaurante italiano na praia da Torreira e não apreciei por aí além pelo que, até agora, nunca mais tinha voltado a experimentar. No outro dia vi à venda no supermercado e decidi dar-lhe outra oportunidade.

Passou a ser o meu prato favorito? Nem por sombras, mas gostei muito mais desta versão do que da primeira, talvez porque essa era apenas servida com molho de tomate e esta tem mais por onde brilhar.

Atenção que esta receita não é de como fazer os 'nhoquis'; é de como os utilizar já prontos, como fazemos com a massa, capisce?

 

Gnocchi com Peru e Tomate Seco

 

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2 colheres de sopa de azeite

1 cebola picada

4 metades de tomate seco, picadas

1/4 de pimento vermelho e/ou amarelo, picado

1 malagueta picada

2 bifes finos de peru

1 curgete

Sal q.b.

1 embalagem de gnocchi de batata

50 ml de natas

Salsa picada para polvilhar

 

Cozer os gnocchi conforme instruções da embalagem, escorrer e reservar.

Aquecer o azeite numa frigideira larga e amolecer a cebola juntamente com o tomate seco, o pimento e a malagueta.

Com uma faca afiada cortar os bifes de peru de modo a ficarem como carne picada grosseiramente. Cortar também a curgete mais ou menos do tamanho do peru.

Adicionar o peru e curgete à frigideira, temperar com sal a gosto e deixar apurar (se necessário adicionar um pouco de água, meio copo deve bastar e pode ser usada água de cozer os gnocchi).

Juntar os gnocchi ao preparado da frigideira, envolver e misturar as natas. Deixar apurar mais um ou dois minutos e polvilhar com salsa picada. Servir de imediato.

 

Ter | 29.04.25

fica a dica

 

Mesmo sem saber que podia vir a ser necessário, no fim de semana fiz uma salada em que não foi preciso cozinhar nehum dos ingredientes porque até os ovos, que precisaram de ser cozidos, eram dos que sobraram dos folares.

Foi um instante para fazer uma salada fresca que serviu de jantar ligeiro. E que pode servir numa emergência, como foi a de ontem, em que muitas pessoas apenas tinham electrodomésticos que funcionam com energia eléctrica, com fogões e fornos e outras maquinetas a depender exclusivamente da electricidade, que ontem faltou durante a maior parte do dia.

Podia também ser feita com outros ingredientes em conserva, como grão-de-bico, feijão, milho (blheeeck), picles, bacalhau, pota, etc.

Quanto aos ovos, uma sugestão. Podemos cozer uns quantos de uma vez e depois guardar no frigorífico, sem descascar mas dentro de um recipiente fechado, que aguentam no frio à vontade por cinco dias. E, se não forem necessários para nenhuma receita, podem ser comidos assim, descascados e só com um bocadinho de pimenta, como antigamente se podia fazer em qualquer tasco mas que agora é raríssimo encontrar.

 

Salada Colorida

 

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Alface em bocados pequeninos

Tomate maduro em rodelas finas

Cebola roxa em rodelas finas

Atum em azeite, escorrido

Ovos cozidos cortados às rodelas

Azeitonas

Azeite, Vinagre, Pimenta e Sal q.b.

 

Escorrer o azeite do atum para um frasco, juntar mais um pouco de azeite, se necessário, vinagre, pimenta e sal. Tapar o frasco e chocalhar para que fique bem emulsionado.

Colocar os ingredientes da salada numa taça ou travessa e por cima verter o molho.

Servir de imediato.

 

Qua | 23.04.25

do tempo

 

Retoma-se a normalidade.

A chuva deu tréguas, o ar está mais quente e muitos, senão todos, lamentam as perdas, umas mais pessoais, outras mais de todo o mundo, num misto de fé e esperança por dias melhores.

 

Bocadinhos crocantes de Peru (no forno)

 

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Cortar dois bifes do peito de peru em bocados pequenos, temperar com alho picado, sumo de lima ou limão, sal e piripiri e deixar tomar gosto.

Colocar farinha num prato, ovo batido noutro e pão ralado (grosseiramente) noutro prato. Passar os bocados de peru por cada um destes três ingredientes e pôr num tabuleiro forrado com papel vegetal.

Levar ao forno até estar tostado virando os bocados a meio para ficar crocante por todo.

Servir com uma salada de couve e com molhos de mostarda mel e maionese e maionese, piripiri e vinagre de arroz.

 

Linha de Montagem:

 

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Sex | 18.04.25

Boa Páscoa

 

Cheesecakes são das minhas sobremesas favoritas e se forem dos que nem levam base, melhor ainda. Além de serem super práticos e fáceis de confeccionar, podem (e devem) ser feitos de véspera o que nos liberta quando há muita coisa a fazer ao mesmo tempo, como são normalmente as épocas festivas.

Uma das minhas receitas favoritas de cheesecake é a do restaurante La Viña em San Sebastian mas de vez em quando faço variações com ingredientes menos pesados, como é o caso deste que leva queijo Quark em vez de queijo-creme.

Se estão a pensar numa sobremesa fácil (e deliciosa) para a Páscoa, não vão mais longe.

 

Cheesecake à Alemã (Käsekuchen)

 

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500 grs de Quark (queijo fresco batido - usei Milbona, 0% gordura)

200 grs crème fraîche (usei Milbona 30% gordura)

100 grs de açúcar

4 ovos pequenos

2 colheres de sopa de farinha Maizena

Sumo e raspa de meio limão (opcional)

 

Forrar uma forma redonda de 20 cms com uma folha de papel de ir ao forno molhada e amachucada.

Numa taça misturar todos os ingredientes com uma vara de arames.

Deitar na forma e levar a forno médio por cerca de quarenta minutos.

Retirar e deixar arrefecer. Levar ao friogrífico por umas horas e desenformar.

Servir com fruta fresca (morangos, mirtilos, manga, kiwi, etc).

 

Qui | 17.04.25

Folares

 

Ainda a tempo de experimentar receitas para a mesa pascal, deixo aqui duas receitas de folar, que, embora tenham praticamente os mesmos ingredientes, ficam com uma massa muito diferente.

No caso do folar alentejano, que amassei à mão, uma massa densa mas sem ser pesada, muito saborosa e com um ténue sabor a erva-doce.

No caso do folar do Fontão, Angeja, que é uma freguesia do concelho de Albergaria-a-Velha, mesmo aqui ao lado e com grande tradição de moleiros e moinhos, uma massa mais leve (mas também com muito mais quantidade de fermento e de horas a levedar). Para este usei a batedeira.

Experimentem 'ambas as duas' ou apenas a que vos parecer melhor. Ou então vão comprar, estes é que já ninguém mos tira

 

Folar Alentejano (receita daqui)

 

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200 ml de leite

25 grs de fermento de padeiro fresco (ou 1 saqueta de fermento seco)

750 grs de farinha de trigo T65

150 grs de açúcar

130 gramas de margarina amolecida (usei Becel Cozinha)

2 ovos

50 ml de aguardente (usei Vinho do Porto em substituição)

1 colher de chá de canela em pó

1 colher de chá de erva-doce em pó

1 colher de chá de sal fino

Ovos cozidos com casca de cebola para enfeitar (opcional)

 

Amornar muito ligeiramente o leite e juntar o fermento esfarelado.

Num alguidar de barro colocar todos os ingredientes secos e misturar. Fazer uma cova no meio e juntar os restantes ingredientes, incluindo o leite com fermento. Mexer bem com a mão e amassar por uns minutos, a massa acaba por se despegar das mãos sem ser necessário mais farinha.

Tapar a massa com um pano e deixar repousar por umas três horas, até duplicar de volume.

Dividir a massa em quatro bocados e colocar ovos cozidos por cima, ou não. Tapar e volatr a deixar repousar por mais uma meia hora e de seguida ligar o forno (170ºC mas no meu foi no máximo), pincelar os folares com leite ou ovo batido e levar a cozer por cerca de meia hora. Caso comecem a escurecer rapidamente, a meio devem ser tapados com uma folha de papel de alumínio.

Retirar do forno e deixar arrefecer antes de cortar.

 

Folar do Fontão [receita da Clara de Sousa]

 

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500 grs de farinha T65

50 grs de fermento de padeiro, fresco (ou 15 gramas de seco)

60 ml de água morna

3 ovos

100 grs de manteiga derretida

150 grs de açúcar

Raspa de 1 limão pequeno

1 colher de sopa de aguardente

1 colher de chá de canela em pó

1 colher de chá de sal

Ovo para pincelar

Ovos cozidos com casca de cebola para enfeitar

 

Numa taça desfazer o fermento na água morna e adicionar uma colher de sopa de açúcar. Deixar 'arrebitar' por dez minutos.

Na taça da batedeira colocar a farinha, a canela e o sal e juntar o fermento. Bater em velocidade baixa com a pá misturadora e adicionar os restantes ingredientes, sempre em velocidade baixa.

Retirar a pá misturadora e colocar a pá de amassar  (que parece um gancho). Juntar a raspa de limão e bater a massa por seis minutos até que se apresente bastante elástica e sem se pegar aos dedos.

Transferir a massa para uma taça grande untada (untei com azeite), tapar e deixar levedar por muitas horas (acho que foram vinte).

Depois de levedada, deitar a massa na bancada ligeiramente untada com azeite, e dar-lhe duas ou três voltas. Dividir em dois ou três bocados e moldar os folares, com ou sem acréscimo de ovos cozidos com tiras de massa por cima e deixar repousar mais uma meia hora.

Aquecer o forno (180ºC mas no meu foi no máximo), pincelar os folares com ovo batido e levar ao forno por vinte e cinco a trinta minutos.

Depois de cozidos, retirar do forno e deixar arrefecer antes de partir.

 

Ter | 15.04.25

Tesourinhos

 

Os Hot Cross Buns são bolos tradicionais da Páscoa em Inglaterra e outros países da Commonwealth, são normalmente comidos na Sexta-feira Santa, a cruz significa a crucificação de Cristo e as especiarias referem-se às especiarias usadas para embalsamar os corpos, como era hábito à época.

Segundo o folclore associado a estes bolinhos, se pendurarmos um na cozinha na Sexta-feira Santa, ele dura sem apodrecer ou ganhar bolor por um ano e ajuda a proteger de maus olhados e também a cimentar as amizades. Mal não fará 

 

Bolinhos de Canela (Hot Cross Buns)

 

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150 ml de leite

50 ml de água

50 grs de manteiga

450 grs de farinha de trigo

1 pacote de fermento de padeiro liofilizado (7 gramas)

2 colheres de sopa de canela

1 colher de sopa de mixed spice*

50 grs de açúcar

1 ovo batido

Raspa de uma laranja

100 grs de sultanas

 

4 colheres de sopa de farinha

1 dl de água

 

2 colheres de sopa de açúcar

Sumo de uma laranja

 

Numa taça juntar o leite, a água e a manteiga e aquecer até derreter a manteiga. Deixara amornar.

Numa bacia pôr a farinha, o fermento liofilizado, as especiarias, o açúcar, o ovo, a raspa de laranja e as sultanas. Fazer um buraco no meio e deitar aí o leite amornado com a manteiga.

Bater bem na batedeira ou com uma colher de pau. Se estiver muito líquido, juntar um pouco mais de farinha, se estiver muito seco, adicionar um pouco de água.

Amassar durante uns minutos (na batedeira foi apenas três minutos). Deitar a massa numa bacia untada com óleo e deixar repousar por uma ou duas horas ou até duplicar o volume, coberto com um pano da louça limpo.

Quando estiver levedado, retirar da bacia para a bancada polvilhada com farinha. Fazer um rolo com a massa e cortar 12 pedaços iguais (cortar ao meio e depois cortar cada bocado ao meio e depois cada bocado em três).

Com as mãos formar os bolinhos e pôr num tabuleiro forrado com papel vegetal. Cortar uma cruz em cada bolinho com uma faca afiada. Tapar novamente com o pano da louça e deixar repousar mais uns 30 minutos ou até ficarem quase o dobro.

Entretanto misturar as quatro colheres de sopa de farinha com água até ficar uma massa lisa não muito grossa nem muito líquida. Pôr num saquinho de plástico limpo e cortar um niquinho na ponta. Apertar o saco e deitar um fio dessa massa na cruz dos bolinhos de modo a ficar uma cruz de massa branca.

Levar a forno quente por cerca de 20 minutos ou até os bolinhos estarem dourados e ao bater em cima deles soar a oco.

Retirar do forno e pincelar com o sumo de laranja misturado com o açúcar. Arrefecer numa rede.

 

*Alternativa à mixed spice:

1 pitada de noz-moscada em pó

1 pitada de cravinho em pó

1 pitada de gengibre em pó

1 pitada de coentros em pó

1 pitada de pimenta-da-jamaica em pó

 

Seg | 14.04.25

Está na altura

 

Esta semana vou deixar aqui receitas que normalmente são associadas à Páscoa. Algumas são novas, como a de hoje, outras são mais antigas, autênticos tesourinhos do blogue.

Gosto muito de amêndoas de um modo geral mas as torradas são as minhas favoritas. Daí a experimentar estas foi um instantinho, só tive que pedir a receita a uma amiga que costuma fazer por esta altura, alterar a receita porque nem a festa se fazia se eu seguisse uma receita a preceito, empacotar algumas para oferecer e comer as restantes.

 

Amêndoas Crocantes com Canela

 

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2 copos de amêndoas com a pele

1 colher de sopa de xarope de ácer (maple syrup)

1 colher de sopa de manteiga derretida

3 colheres de sopa de açúcar amarelo

1 colher de sopa de canela em pó

 

Colocar todos os ingredientes numa taça e misturar bem.

Deitar num tabuleiro forrado com papel de ir ao forno e levar a forno quente por cerca de quinze minutos, mexendo a meio do tempo para tostar por igual.

Ao fim de dez minutos convém estar atento, um ou dois minutos a mais pode ser a morte do artista... e em vez de caramelizadas passam a cremadas

 

Sex | 11.04.25

Enquanto houver laranjas...

 

Doces luminosos para combater dias sombrios.

 

Rolo de Laranja e Canela

 

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200 grs de açúcar

25 grs de farinha de trigo

1 colher de chá de fermento em pó

6 ovos

Raspa e sumo de 2 laranjas

25 grs de manteiga derretida

2 colheres de sopa de açúcar

Canela em pó q.b.

 

Untamos um tabuleiro com manteiga e forramos o fundo com papel de ir ao forno, que voltamos a untar.

Numa taça misturamos o açúcar com a farinha e o fermento e mexemos. Juntamos os ovos e o sumo e raspa de laranja, bem como a manteiga derretida e batemos com a batedeira por três ou quatro minutos.

Deitamos a massa no tabuleiro preparado e levamos ao forno por dezoito a vinte minutos.

Estendemos um pano da louça (limpo!) na bancada e polvilhamos com 2 colheres de sopa de açúcar e canela a gosto.

Depois de cozida, viramos a torta para cima do pano previamente polvilhado com açúcar e canela. Enrolamos, colocamos num prato de servir e voltamos a polvilhar o rolo com canela.

 

Qua | 09.04.25

Betadine dos pobres

 

*Apenas para uso externo*

 

A Celidónia (Chelidonium majus), também conhecida como betadine dos pobres, erva-leiteira ou erva-das-verrugas, é uma planta da família das papoilas (e tão invasiva como elas). Conhecida por produzir uma espécie de latex amarelo nos caules quando cortados, é uma erva comum em Portugal, nomeadamente Norte e Centro, e é tão resistente que até cresce em muros, rachas e locais sombrios.

Cá em casa passo muito tempo a arrancar as plantas novas que teimam em nascer por todo o lado, embora goste sempre de ter uma ou duas porque, sempre que faço pequenas feridas ou arranhadelas, basta cortar um caule desta planta e passar aquela seiva amarela sobre as feridas que tendem a secar muito rapidamente, um bocado como acontece quando usamos o verdadeiro Betadine. Antigamente também era usada para secar verrugas, calos e herpes.

 

"É conhecida também como erva-andorinha pois floresce no tempo da migração das andorinhas. Também o nome do seu género científico “Chelidonium” deriva do grego “chelidón“, que significa andorinha"

 

'Betadine dos Pobres'

 

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Seg | 07.04.25

contra-corrente

 

Nem sempre se encontram filetes que não sejam de pescada ou paloco (e este acho-o muito seco) mas de vez em quando lá aparecem outras variedades que merecem a pena. Para não seguir a corrente que normalmente associa filetes a fritos, optei por esta versão. E que bem ficaram.

 

Filetes de Garoupa no Forno

 

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4 filetes de garoupa (ou outro peixe)

Sumo de meio limão

1 cebola picada

1 dente de alho picado

1 raminho de salsa picada

1 talo de aipo picado

1 fatia de pão seco

meio copo de vinho branco

meio copo de água

sal e pimenta q.b.

Azeite q.b.

 

Colocam-se os filetes de garoupa num pyrex e temperam-se com uns grãozinhos de sal, pouco e com o sumo de limão.

Numa taça misturam-se a cebola, alho, salsa, aipo e o pão triturado. Tempera-se esta mistura com sal e pimenta e coloca-se por cima dos filetes. À volta deita-se a mistura de vinho e água e finaliza-se com umas boas goladas de azeite.

Vai ao forno bem quente cerca de 20 minutos, até a parte de cima estar bem tostadinha.

Acompanhar com puré, uma boa salada de alface e coentros, e beterraba cozida.

 

Sex | 04.04.25

Tesourinhos

 

O tempo está mesmo a jeito para um tesourinho (e uma fornada de biscoitos).

Que não nos falte. A publicação original pode ser encontrada aqui.

 

Biscoitos da Joanna Gaines

 

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2 e ½ copos de farinha com fermento

1 colher de chá de bicarbonato de sódio

½ colher de chá de sal (usei menos)

120 grs de manteiga (usei Becel Cozinha)

2 copos mal cheios de açúcar amarelo

2 ovos grandes

1 e ½ colheres de extracto de baunilha

1 e ½ copos de pepitas de chocolate (usei 150 grs de chocolate negro)

 

Numa taça misturar a farinha, o bicarbonato e o sal. Reservar.

No copo da batedeira juntar a manteiga e o açúcar e bater até ficar um creme esbranquiçado. Juntar os ovos e a baunilha e bater até estar bem misturado. Adicionar a mistura da farinha e bater de modo a ficar uma massa grossa. Juntar as pepitas de chocolate e dar mais uma batedela para as incorporar bem na massa.

Deitar colheradas da massa num tabuleiro forrado com papel de ir ao forno e levar a forno quente por cerca de 12 a 15 minutos (depende do forno).

Retirar e deixar repousar cinco minutos no tabuleiro e depois passar os biscoitos para uma rede para acabarem de arrefecer.

Guardar num recipiente que feche hermeticamente (esta parte não consegui...).

 

Qui | 03.04.25

hoje não há receita

 

Aqui há uns tempos, a 'navegar' no Pinterest, apareceu-me um filminho que mostrava como transformar postas de salmão em medalhões parecidos com tournedós (que são uma fatia grossa de lombinho de vaca com uma tira de toucinho amarrada à volta).

Claro que o que mostrava na imagem tinha um aspecto maravilhoso, até se deram ao trabalho de envolver o medalhão de salmão com um fio de cozinha, tudo muito perfeito.

Entro eu e as minhas mãos-de-fada-canhota a mail'a minha faca romba e é isto que temos. Uns medalhões de salmão rústicos e artesanais que na realidade era o que eu pretendia. Enganar quem?

Pegamos em postas de salmão selvagem congeladas, daquelas que têm a abertura, e deixamos descongelar. De seguida, retiramos a espinha central e as espinhas da badana. Quem tiver paciência, pega numa pinça e tira também umas espinhas que estão a meio e mal se veem, mas eu e preciosismos não andamos de mãos dadas por isso contornei esse passo ao largo.

De seguida, e com a ponta da faca, descolamos a pele do salmão até metade da posta, de um lado e do outro, e depois enrolamos as pontas do salmão para dentro e fechamos com a pele do mesmo, fazendo uma rodela mais ou menos bem feita (no meu caso, menos) e já temos os nossos medalhões.

E porquê dar-me a esse trabalho todo, perguntam vocês?

Porque o salmão selvagem é bem mais saboroso do que o de 'aviário', embora seja também muito mais caro. E porque gosto de cozinhar o salmão com a pele, acho que lhe confere mais sabor, e também porque gosto de me desafiar. Uns sobem o Everest ou fazem circum-navegação, eu tiro espinhas a peixe e fico feliz.

Pronto, com isto fica concluída a aula de despinhar postas de salmão. Atrevam-se.

 

Medalhões de Salmão

 

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Nota: as espinhas e desperdício podem, e devem, ser utilizadas para fazer uma caldo de peixe

 

Ter | 01.04.25

Tacolândia

 

Não há jantar de fim-de-semana que saiba tão bem

 

Taquitos crocantes

 

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Molho:
Iogurte natural

Coentros picados

Sumo de lima

Sal e Pimenta q.b.

 

Tacos:

Tortilhas pequenas

Frango desfiado

Tomate picado

Cebolinha em rodelas

Malagueta em rodelas

Queijo ralado (usei mistura para gratinar de 4 queijos)

 

Para o molho:

Misturar todos os ingredientes numa taça. Reservar.

 

Para os taquitos:

Rechear as tortilhas com frango, tomate, cobolinha e malagueta. Por cima espalhar queijo ralado a gosto e fechar cada taquito com a ajuda de um palito.

Levar ao forno num tabuleiro forrado com papel de ir ao forno e deixar por vinte minutos.

Servir com o molho entretanto preparado.