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Belita, a Rainha dos Couratos

Blogue de receitas flexitarianas (carne, peixe e assim-assim)

Belita, a Rainha dos Couratos

Blogue de receitas flexitarianas (carne, peixe e assim-assim)

Seg | 31.03.25

Pão Simplório

 

Cá está mais uma versão de pães que não dão trabalho nenhum a fazer e não precisam de ingredientes esquisitos. Farinha, água, sal e fermento. Misturar, esperar, cozer, comer.

Querem mais fácil, vão à padaria.

 

 Pães sem Amassar

 

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1 kg de farinha T65

850 ml de água

1 colher de chá de sal fino

1 saqueta de fermento de padeiro seco (11 grs)

 

Reservar uma mão-cheia da farinha e misturar os restantes ingredientes numa taça. Deixar levadar por duas horas pelo menos.

Virar a massa para uma bancada enfarinhada e dobrar e voltar a dobrar várias vezes, sempre com ajuda de mais farinha para não  agarrar.

Dividir a massa em dez ou doze pães, colocar em tabuleiros forrados com papel de ir ao forno e dar um golpe na parte de cima de cada pão. Polvilhar com farinha, tapar com um pano de cozinha e deixar levedar mais uma hora.

Aquecer o forno e cozer os pães por cerca de vinte minutos, consoante o forno.

Deixar arrefecer e guardar ou congelar para usar mais tarde.

 

Qui | 27.03.25

Blood Orange

 

As laranjas sanguíneas ou laranjas de sangue são da mesma família das laranjas comuns (Citrus sinensis) e, ao contrário do que muitos (ou só dois ou três) pensam, não têm nada a ver com toranjas. São originárias do sul do Mediterrâneo e em Espanha e Itália têm mesmo denominações de origem protegidas. Os dias muito quentes e as noites frias destas zonas são o que proporciona a formação dos pigmentos das laranjas sanguíneas.

Quando as vi pela primeira vez ao vivo, há bastantes anos, fiquei logo com vontade de ter uma laranjeira dessas. Andando para a frente uma vintena de anos, cá tenho a laranjeira, ainda pequenina, mas que já vinha com duas laranjas. Considerando que NUNCA tinha provado este tipo de laranja, deixo aqui duas observações (que complementei com a ajuda do senhor google):

1 - as laranjas sanguíneas são mais pequenas do que as laranjas 'normais';

2 - as laranjas sanguíneas são doces mas com um travo ligeiramente ácido, como se fosse uma mistura de laranja com framboesa;

3 - (ninguém disse que eu sabia contar) as laranjas sanguíneas têm a sua cor 'derivado de' umas coisas chamadas antocianinas, que são um pigmento encontrado em muitos alimentos (mas não nos citrinos!) e que são responsáveis pelas cores avermelhadas, roxas e azuis de frutas, flores e folhas de inúmeras espécies.

4 - têm o mesmo teor de vitamina C das outras laranjas e são iguais em quase tudo menos na cor, que lhes confere muito mais propriedades antioxidantes, anticancerígenas, anti-inflamatórias e que ajudam a combater doenças do coração (até corações partidos).

 

Laranja Sanguínea (Blood Orange)

 

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Nota: na foto rodelas de laranjas e de laranjas sanguíneas

 

Ter | 25.03.25

Comida de domingo

 

Ovos caseiros. A sorte que tenho!

 

Bacalhau com Puré

 

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Puré:

6 batatas

1 dente de alho

200 ml de leite

Pimenta e Noz-moscada q.b.

2 postas de bacalhau

100 ml de azeite

1 cebola grande

2 dentes de alho

1 colher de sopa de vinagre

2 ovos cozidos

8 azeitonas

Salsa picada q.b.

 

Cozer o bacalhau e os ovos. Retirar peles e espinhas ao bacalhau e descascar os ovos. Reservar.

Fazer o puré: Cozer as batatas com o dente de alho, escorrer, triturar e adicionar a manteiga e o leite. Temperar a gosto com pimenta e noz-moscada. Colocar num pyrex ou assadeira, deixando um buraco no meio para o bacalhau.

Fazer uma cebolada com azeite, cebola e dentes de alho. Depois de a cebola estar loura, adicionar o vinagre e o bacalhau em lascas. Envolver e colocar no meio do puré.

Triturar bem os ovos e espalhar sobre o puré juntamente com as azeitonas. Sobre o bacalhau salpicar a salsa picada e levar ao forno por vinte minutos.

Servir com couve penca salteada.

 

Sex | 21.03.25

Ó sol...

 

Já que não há sol, brilha o bolo.

 

Bolo de Laranja com Caramelo

 

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Manteiga para untar a forma

150 ml de caramelo líquido

2 laranjas pequenas

250 grs de iogurte grego

Raspa de 2 laranjas

Sumo de 1 laranja

1 colher de chá de água de flor de laranjeira (opcional)

3 ovos

150 grs de açúcar

150 ml de azeite extra virgem

300 grs de farinha super fina com fermento

 

Untar uma forma de bolo com manteiga e deitar o caramelo líquido na base.

Retirar os topos às laranjas, cortá-las em rodelas finas e colocar sobre o caramelo líquido.

Numa taça misturar o iogurte, raspa e sumo de laranja, água de flor de laranjeira, ovos e açúcar. Mexer bem e adicionar o azeite em fio, batendo sempre para incorporar. Aos poucos adicionar a farinha envolvendo bem.

Colocar a massa na forma, sobre as rodelas de laranja e levar a forno médio por cerca de quarenta minutos. Verificar a partir dos trinta pois depende dos fornos.

Depois de pronto desenformar e deixar arrefecer.

 

Qua | 19.03.25

Levas uma solha...

 

Sempre que compro solha num supermercado local, tenho que dizer rapidamente que não é para cortar em postas, se não, 'já foste!'. E é sempre uma admiração quando digo que a solha é para assar, inteira. Pelos vistos não é muito vulgar. Mas é muito bom.

Não sei como é que ainda nunca deixei aqui esta receita, considerando que este é um dos pratos que roda várias vezes pela minha cozinha. Mas pronto, foi reposta a normalidade.

 

Solha Assada com Batatas à Padeira

 

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2 solhas inteiras, descongeladas e sem escamas

Sal, sumo de limão e dente de alho picado para temperar as solhas

4 batatas

1 cebola

1 dente de alho

100 ml de vinho branco

100 ml de água

50 ml de azeite

1 colher de chá açafrão das Índias

1 colher de chá de piripiri

1 colher de chá de orégãos

1 colher de chá de salsa picada

Sal q.b.

 

Temperar as solhas com sal, sumo de limão e alho picado.

Descascar e cortar as batatas, cebola e alho na mandolina ou com uma fraca em fatias muito finas.

Numa taça misturar vinho, água, azeite, açafrão das Índias, piripiri, orégãos e salsa picada.

Misturar batatas, cebola e alho e colocar no fundo do tabuleiro. Deitar a mistura de água e azeite por cima, temperar de sal e levar ao forno, tapado com papel alumínio, por meia hora.

Passado esse tempo retirar o tabuleiro do forno e verificar se é necessário acrescentar mais líquido. Colocar as solhas por cima das batatas e deixar assar por mais meia hora, desta vez já sem o papel de alumínio.

Servir com uma salada.

 

Seg | 17.03.25

St. Paddy's

 

Em vários países celebra-se hoje o dia de S. Patrício (St. Patrick's Day), santo padroeiro da Irlanda. Estas celebrações costumam ser muito efusivas e em Chicago o rio que atravessa a cidade é tingido de verde para assinalar a data. A comida servida neste dia nas comunidades irlandesas por esse mundo fora é quase toda verde e até a cerveja é verde.

Por aqui fica apenas a sugestão de uma pão de soda irlandês, que também é vastamente consumido neste dia. Este pão tem a particularidade de não necessitar de ser amassado nem de esperar para levedar já que não leva fermento de padeiro mas sim bicarbonato de sódio.

 

Pão de Soda Irlandês (Irish Soda Bread)

 

 

150 grs de farinha de espelta

100 grs de farinha de trigo integral

3 colheres de sopa de sementes de linhaça moídas

1 pitada de sal

1 colher de chá de bicarbonato de sódio

1 copo de leite

1 colher de chá de mel

2 colheres de sopa de azeite

1 colher de chá de sumo de limão

Sementes para polvilhar (opcional)

 

Aquecer o forno a 180ºC.

Numa taça misturam-se as farinhas com a linhaça, sal e bicarbonato de sódio.

Noutra taça mistura-se o leite com o mel, o azeite e o sumo de limão.

Deitar esta mistura sobre as farinhas e mexer até não se ver farinha.

Retirar esta massa da taça e moldar uma bola (se necessário enfarinhar as mãos).

Colocar num tabuleiro enfarinhado e com uma faca fazer uma cruz na massa. Pincelar com leite e polvilhar com sementes (de sésamo, girassol, etc).

Levar ao forno por 25 minutos, depois baixar o lume para 160ºC e cozer por mais uns dez minutos.

Deixar arrefecer e servir. Pode ser torrado no dia seguinte.

 

Qui | 13.03.25

Go veggie

 

Isto é uma espécie de Jardineira mas feito com soja em bocadinhos mais pequenos do que o costume. Normalmente gosto de ter soja em bocados grandes para fazer como a carne de porco à portuguesa (que é o mesmo que carne de porco à alentejana mas sem as ameijoas) mas agora também há uma mais pequena, que não é a soja granulada.

Esta, que tenho encontrado no Mercadona tem um tamanho entre essas duas, a grande e a granulada. É optima para pratos onde não queremos aqueles pedaços grandes mas também não queremos aqueles pequeninos. De maneiras que é isto.

 

Picadinho de Soja

 

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100 grs de soja em bocados

Sumo de 1 limão pequeno

1 colher de sopa de molho de soja

Água a ferver para cobrir a soja

Colocar todos estes ingredientes numa taça e deixar por uma hora, de modo a que a soja absorba bem o líquido.

********************************************

2 colheres de sopa de azeite

1 cebola picada

2 dentes de alho picados

1 haste de aipo nem rodelas (opcional)

1 raminho de salsa picada

1 cenoura

1 batata-doce

2 batatas

1/4 de couve coração

Sal q.b.

1 colher de sopa de molho inglês

1 colher de chá de paprica

1 colher de chá de coentros em pó

1 colher de chá de orégãos

Salsa picada q.b. para polvilhar

 

Aquecer o azeite e amolecer a cebola, alho, aipo e salsa. Adicionar a soja (sem espremer) e a cenoura, batata-doce, batata e couve coração, cortadas em tamanho equivalente aos bocados de soja. Juntar água a ferver até cobrir os ingredientes no tacho e temperar com sal, molho inglês, paprica, coentros em pó e orégãos.

Deixar levantar fervura em lume forte, depois baixar para lume brando e deixar cozer por vinte minutos. Rectificar temperos se necessário e servir, polvilhado com salsa picada.

 

Ter | 11.03.25

o melhor arroz

 

Esta receita é uma daquelas em que o arroz carolino brilha, gomoso, redondo, a criar um molho em que os bagos se envolvem no líquido, ao contrário de outros arrozes em que parece que o bago se zangou com o caldo e, apesar de esterm ali os dois, é como se não fizessem parte da mesma receita.

Há alguns anos que deixei de usar arroz carolino de supermercado e passei a usar arroz carolino produzido localmente no Baixo Vouga Lagunar, nomeadamente em Canelas.

Esta publicação não é patrocinada mas como não quero ser gananciosa posso dizer que o melhor arroz de todos os que já experimentei é o D'Jardim. Seja em pratos salgados ou doces, não há igual. O arroz de cabidela ou o arroz doce ficam uma maravilha de cremosos com este arroz carolino e até já fiz alguns risotos a usar este arroz (no risoto o segredo é mexer, mexer, mexer).

Quem quiser encomendar é só contactar os produtores directamente na página do Arroz D'Jardim.

 

Arroz caldoso com Entrecosto

 

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1 cebola

1 tira de pimento vermelho

3 colheres de sopa de tomate triturado

1/2 copo de vinho branco

230g de arroz carolino

1 litro de caldo de carne ou água (ou metade de cada)

1 pitada de açafrão (do verdadeiro, não é açafrão das Índias)

Sal e pimienta a gosto

Azeite q.b.

 

Marinada:

500g de entrecosto de porco (cortado em bocados pequenos)

3 dentes de alho picados

1 colher de sopa de orégãos

2 colheres de chá de pimentão

1 colher de chá de mostarda de Dijon

30ml de azeite 

Sal e pimenta preta a gosto

Salsa picada (opcional)

 

Numa taça misturamos a carne com os ingredientes da marinada. Deixamos repousar por umas horas ou de um dia para o outro no frigorífico.

Num tacho com azeite alouramos o entrecosto até perder a cor crua. Removemos a carne do tacho e reservamos. No mesmo tacho amolecemos a cebola e o pimento em lume brando, juntamos o tomate triturado e deixamos apurar por uns minutos, sempre em lume baixo. Adicionamos o entrecosto e o vinho branco e deixamos evaporar um pouco. Juntamos metade do caldo, tapamos e deixamos cozinhar por uma meia hora ou mais um pouco se a carne for rija.

Quando a carne estiver tenra, adicionamos o açafrão (em estames ou em pó), o arroz e o restante caldo. Rectificamos o tempero de sal e pimenta se necessário e deixamos cozer, tapado, em lume baixo por uns vinte minutos (ou menos se gostarmos dele meio cru - eu não) mexendo de vez em quando.

Servir de imediato polvilhado de salsa picada.

 

Nota: a receita foi encontrada aqui

 

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Sex | 07.03.25

das tripas coração

 

Um bolo com sabor cítrico ajudou a gastar um resto de lemon curd que andava a pedir para ser comido à colherada e não se falava mais nisso.

Mas fui forte e fiz antes o bolo

 

Bolo de Lemon Curd

 

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3/4 de copo de açúcar

2 colheres de sopa de raspa de limão

1/2 de copo de natas ácidas

3 colheres de sopa de sumo de limão

2 ovos

1/2 copo de óleo de girassol

2 copos de farinha de trigo peneirada

1 e 1/2 colheres de chá de fermento em pó

1/4 de colher de chá de bicarbonato de sódio

1 pitada de sal

200 grs de lemon curd

Açúcar em pó

 

Numa taça misturar o açúcar com a raspa de limão e esfregar com as pontas dos dedos. Adicionar as natas ácidas, o sumo de limão, os ovos e o óleo de girassol e mexer bem. Juntar a farinha previamente peneirada com o fermento em pó, o bicarbonato de sódio e o sal e envolver sem mexer em demasia.

Deitar metade da massa numa forma de bolo inglês previamente untada, espalhar metade do lemon curd por cima, novamente a restante massa do bolo e por fim o lemon curd que resta.

Levar ao forno por 35 a 40 minutos. Verificar para o fim para não queimar o topo, se necessário cobrir com papel de alumínio.

Retirar do forno e polvilhar com açúcar em pó.

 

Qua | 05.03.25

come e cala

 

Não sei se, como eu, são picuinhas acerca da origem do que comem. Vejamos o robalo de 'aviário', por exemplo, que apesar de não ser da minha preferência, sempre serve para variar. 

No supermercado costuma haver robalo a dois preços diferentes, apesar de terem o mesmo calibre (sim, porque aqui d'el rei que o peixe e a fruta e as verduras e mais não sei o quê não sejam calibrados; tamanhos aleatórios podem ferir as nossas susceptibilidades...). 

Voltando aos robalos, a diferença de preço é porque uns vêm da Turquia, ou da Grécia, e os outros, mais caros, são de aquacultura na mesma mas praticada em Portugal.

Na minha modesta opinião, estes deviam ser os mais em conta já que não têm que viajar de avião para chegarem cá, mas quem sou eu para reclamar. Como o 'made in Portugal' e calo-me.

 

Robalo Assado

 

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4 batatas cozidas

1 robalo médio escalado

200 ml de vinho branco

200 ml de água

1 colher de chá de piripiri

1 colher de chá de coentros em pó

1 colher de chá de colorau em pó

1 colher de chá de ras-el-hanout (mistura de especiarias marroquina)

1 dente de alho picado

1 cebolinha fatiada

Sal q.b.

100 ml de azeite

 

Pôr as batatas num tabuleiro e por cima o robalo com a pele para baixo. Numa taça misturar os restantes ingredientes e deitar sobre o peixe. Levar ao forno por cerca de vinte minutos, até estar assado.

 

Seg | 03.03.25

Ai a sério!

 

Não me deixem começar a reclamar do pão, do preço do pão, do sabor do pão, da textura do pão, 'andsoion andsoion', que temos assunto para dias. É uma das minhas raivinhas de estimação.

O pão está caríssimo. O pão não vale um tusto. O pão tem uma textura que parece borracha ou então tem mais buracos do que um queijo suíço e mesmo o pão de sítios que dizem ser cozido em forno a lenha já teve melhores dias (e melhor preço). 

E o pão anda doce. Se eu quisesse pão doce, comprava uma regueifa, uma carreirinha, uma fogaça ou uma arrufada. Mas não, juntam açúcar ao pão normal para disfarçar o excesso de sal.

E pronto, depois deste momento mimimi, vamos à receita do meu pão mais recente, iniciado na máquina de fazer pão e finalizado à mão. Ficou mesmo bom e é perfeito para cortar em fatias, mesmo finas, sem se esfarelar todo.

 

Pão de Forma

 

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1 e 1/4 copos de leite

1 colher de sopa de vinagre

1 colher de sopa de margarina

1 colher de chá de sal

3 e 1/4 copos de farinha de trigo

2 colheres de chá de fermento de padeiro granulado

 

Juntar o vinagre e o leite e deixar repousar por 5 minutos.

Colocar os ingredientes todos na máquina pela ordem indicada (começar com a mistura de leite e vinagre).

Escolher o programa de amassar,  que na minha máquina demora cerca de uma hora e amassa e leveda.

Retirar a massa para uma superfície enfarinhada, estender com as mãos e enrolar de modo a que caiba numa forma de bolo inglês, previamente pincelada com azeite ou óleo. Deixar por mais algum tempo até duplicar de volume num sítio sem correntes de ar (o microondas é um excelente sítio).

Aquecer o forno e cozer o pão por cerca de trinta a quarenta minutos. Para ver se está bem, basta bater com os nós dos dedos na crosta que deve fazer um som oco.

Retirar do forno, deixar arrefecer por uns minutos e desenformar.