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Belita, a Rainha dos Couratos

Blogue de receitas flexitarianas (carne, peixe e assim-assim)

Belita, a Rainha dos Couratos

Blogue de receitas flexitarianas (carne, peixe e assim-assim)

Qui | 29.02.24

à minha maneira

 

Ninguém morre à fome por não saber fazer sandes. É abrir um pão e meter qualquer coisa lá dentro e há milhentas maneiras de tornar uma ‘sande’ num petisco. O que a maioria não sabe é que a palavra sandes deriva de saduíche (em inglês sandwich) que era o nome de John Montagu, 4º Conde de Sandwich (1718 — 1792) que, segundo consta, era um jogador inveterado, a tal ponto que nem queria sair da mesa de jogo para jantar e por isso pediu ao seu criado que lhe trouxesse fatias de carne entre fatias de pão. O resultado prático fez furor entre os convidados e o nome do conde ficou associado, até hoje, a este tipo de refeição.

Eu sou fã de comer coisas entre duas fatias de pão e agradeço desde já ao senhor conde que inventou a moda (embora o conceito existisse muito antes do seu momento Eureka!) pois veio facilitar muitas indecisões na hora de pôr a comida na mesa.

 

Prego no Pão (à minha maneira)

 

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Bife grosso de carne de vitela

Sal grosso q.b.

Mostarda e Maionese

Folhas de Alface

Coentros

Rabanetes

Pão rústico

 

Temperar o bife com sal grosso e grelhar de ambos os lados por uns minutos (o tempo depende se gostamos mais ou menos passado) e cortar em tiras enviesadas.

Abrir o pão, pôr mostarda e maionese a gosto, os bifes, folhas de alface e de coentros e rodelas finas de rabanetes. Finalizar com mais um pouco de mostarda e maionese e a outra metade do pão.

 

 

Ter | 27.02.24

Dahl(e)

 

Depois do grão-de-bico, as lentilhas devem ser a leguminosa que prefiro. Gosto das verdes mas sou ainda mais fã das cor-de-laranja, quer pela cor que dão a um prato, quer pela rapidez com que cozem (e nem umas nem outras precisam de ser demolhadas, ao contrário das outras leguminosas).

Este prato, chamado Dahl, é típico da Índia e do Paquistão e pode ser confeccionado com lentilhas, ervilhas secas ou  grão-de-bico que são alimentos baratos e aportam muitos nutrientes, além das especiarias que não podem faltar nos pratos daqueles países.

Esta versão é muito fácil de fazer e não se acanhem se não tiverem garam masala; embora faça parte desta receita, já vi outras que não levam. O garam masala é uma mistura de especiarias que já se encontra à venda em vários supermercados.

Se andam curiosos para experimentar as lentilhas, comecem com esta receita. É uma maravilha e excelente para os dias de frio que têm estado.

 

Dahl de lentilhas cor-de-laranja

 

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1 colher de sopa de azeite

1 cebola picada

3 dentes de alho picados

1 pedaço de gengibre picado

1 colher de chá de açafrão das Índias (curcuma)

1/2 colher de chá de coentros em pó

1 colher de chá de caril

1 colher de chá de garam masala

2 tomates (usei congelados, pode ser enlatados)

1 copo de lentilhas cor-de-laranja

2 copos de água ou caldo vegetal

Sal q.b.

200 ml de leite de coco

Coentros ou salsa picados (opcional)

 

Lavar as lentilhas e escorrer num coador.

Aquecer o azeite num tacho e saltear a cebola, alho e gengibre até amolecer. Adicionar as especiarias (curcuma, coentros em pó, caril e garam masala) e deixar apurar por uns trinta segundos. De seguida juntar o tomate picado (de preferência sem pele), as lentilhas, a água ou caldo e metade do leite de coco. Deixar levantar fervura, verificar os temperos e adicionar sal caso seja necessário.

Deixar fervilhar em lume brando por meia hora adicionando mais água se começar a ficar sem molho. Ao fim deste tempo adicionar o restante leite de coco, deixar ferver mais uns cinco minutos e servir polvilhado com os coentros ou salsa picados, acompanhado de arroz basmati e pão Naan.

 

Sex | 23.02.24

lost in translation

 

Tenho esta receita num cartãozinho que trouxe dos Estados Unidos há montes de tempo (trinta e um anos!!!) e é a receita de um bolo que a mãe da minha cunhada nos serviu num Brunch (o meu primeiro, nem sabia o que era...) quando a visitámos em Melbourne, perto de Orlando. Gostei tanto do bolo que lhe pedi a receita que traduzi o melhor que pude.

Quando mais tarde quis fazer este bolo, notei que no título dizia 'bolo café e natas' mas que nos ingredientes o café não aparecia. Achei que me tinha falhado a quantidade de café e onde entrava no bolo mas já tinham passado muitos anos e havia tantas receitas para experimentar que não me importei e passei para outra receita, ficando esta por experimentar.

Aqui há uns tempos apareceu-me no Pinterest uma receita cujo nome era 'Coffee Cake' e lembrei-me desta. Talvez fosse a mesma. Quando a li reparei que também que não tinha café nos ingredientes pelo que pesquisei no Sr. Google o significado de Coffee Cake. Foi quando percebi que o nome não quer dizer que é um bolo de café, ou que leve café; é antes um bolo que serve para acompanhar um café.

Já podiam ter dito há mais tempo!

 

Cinnamon Cream Coffee Cake

 

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Bolo:

2 copos de farinha

1 colher de chá de fermento em pó

1 colher de chá de bicarbonato de sódio

1 copo de açúcar

1 pitada de sal

1/4 de copo de óleo de girassol

2 ovos

1/2 copo de natas firmes

1 colher de chá de extracto de baunilha

 

Recheio (misturar):

1/2 copo de nozes trituradas

1 colher de sopa de canela

1/3 de copo de açúcar amarelo

 

Misturar todos os ingredientes do bolo numa taça e mexer bem até ficar sem grumos.

Deitar metade da massa numa forma, espalhar o recheio e por cima a restante massa.

Levar ao forno por 45 minutos ou até estar cozido no meio (testar com um palito).

Desenformar e acompanhar com uma caneca de café.

 

Qui | 22.02.24

salada

 

Quando asso bacalhau acabo por pôr mais uma posta/lombo para poder fazer outras refeições com o bacalhau previamente assado. Esta foi uma delas e embora seja uma salada vai muito bem mesmo no inverno. Ora vejam.

 

Salada de Bacalhau e Couscous

 

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Couscous

Bacalhau assado, em lascas

Azeitonas descaroçadas em rodelas

Dióspiro maçã em cubinhos

Abacate em cubinhos

Tomates cherry em metades

Ovos em quartos

Cebolinha, coentros (ou salsa) picados

Molho:

Azeite + vinagre + pimenta

 

Preparar os couscous conforme instruções da embalagem.

Quando estiverem prontos, juntar os restantes ingredientes e temperar com o molho.

 

Seg | 19.02.24

Cócórócó

 

Apenas algumas raças de galinha põem ovos azuis (ou uma cor entre o azul e o verde) sendo a mais conhecida a Araucana que é originária do Chile. Todos os ovos de aves são comestíveis independentemente da cor que têm e as diferenças entre branco, castanho e azul são apenas devidas a pigmentos que as várias raças possuem. Seja como for, todos os ovos são brancos 'à nascença', apenas ganhado a sua cor final à medida que se vão desenvolvendo.

Já comi ovos de galinha, codorniz, pata, gansa e perua e gosto de todos sem excepção. Mas se estivermos a falar do aspecto, prefiro os azuis de galinha, são mesmo bonitos. Quanto ao sabor, para mim todos são bons embora ache que os de pata e perua tenham um gosto mais acentuado que aprecio bastante, ou não sejam ovos um dos meus alimentos favoritos!

Quanto aos nutrientes dos ovos, no caso dos de galinha que são os mais comuns é indiferente a cor da casca, lá dentro são todos iguais no que se refere a vitaminas, minerais, calorias, colesterol, etc.

 

Ovo de gansa e ovos de galinha

 

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Qua | 14.02.24

Quaresma

 

Não sei se a maioria das pessoas observa algum tipo de jejum na Quaresma ou se, como eu, apenas o faz na Sexta-feira Santa (e mais por tradição do que por convicção). No entanto, se para expiar os meus pecados tivesse que escolher um alimento cuja falta fosse um grande sacrifício, esse alimento seria o pão.

Como isso não me é exigido nem me auto-imponho esse tipo de abstinências (prefiro tentar ser uma melhor pessoa em acções e não em sacrifícios), faço este pão.

 

Pão de Cerveja (sem amassar)

 

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3 copos de farinha de trigo

2 colheres de chá rasas de fermento de padeiro

1 colher de chá de sal

1 colher de chá de alecrim picado (opcional)

1 lata de cerveja (33 cl)

 

Misturar todos os ingredientes numa taça e deixar levedar por 12 horas (pode ser até 24 horas).

Quando começar os preparativos para cozer o pão, aquecer o forno com um tacho de ferro, alumínio ou barro lá dentro, juntamente com a tampa.

Retirar a massa da taça para a bancada bem polvilhada com a farinha de trigo. Com as mãos enfarinhadas dobrar a massa duas ou três vezes, dando-lhe finalmente o formato de uma bola e colocando-a num papel de ir ao forno.

Ao fim de meia hora retirar o tacho do forno e colocar o papel com o pão lá dentro. Tapar e levar ao forno por trinta minutos. Ao fim desse tempo retirar a tampa ao tacho e deixar a cozer por mais quinze ou vinte minutos, dependendo se queremos a crosta mais ou menos tostada.

Retirar o pão do forno e deixar arrefecer sobre uma rede.

 

 

Sex | 09.02.24

sem álcool

 

A pensar naquelas pessoas que por algum motivo não podem beber, seja porque estão a tomar medicação e o álcool pode interagir, seja porque estão a fazer algum tipo de dieta, seja porque estão grávidas, seja porque estão a fazer jejum, religioso ou não, seja porque não gostam de bebidas alcoólicas (um bocado incompreensível mas, ei, há gente capaz de tudo!) mas que no entanto até gostam de uma bebida saborosa e vistosa e que não seja apenas um sumo despejado de um pacote. Aqui está ela!

 

Mocktail de Romã

 

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2 colheres de sopa de bagos de romã por copo

1 colher de sopa rasa de açúcar

Folhas de hortelã q.b.

200 ml de água tónica/ginger ale

 

No fundo de um copo triturar os bagos de romã, o açúcar e as folhas de hortelã com a ajuda de um pilão ou as costas de uma colher.

Adicionar gelo e água tónica ou ginger ale e servir (ou coar previamente se preferirem sem os baguinhos a boiar).

 

 

Qui | 08.02.24

talheres

 

Embora costume apresentar as receitas de cariz asiático com pauzinhos a enfeitar o prato para as fotos que aqui coloco, a verdade é que NUNCA consegui aprender a comer com pauzinhos embora tenha uma coleção deles bem engraçada, vindos de vários pontos do globo, que me deram ou que comprei por achar que um dia iria saber usar aquelas alfaias.

Aqui há uns tempos fui com uma sobrinha a um restaurante de comida asiática em Aveiro e os pauzinhos que lá tinham eram acompanhados de um elástico que os obrigava a estar naquela posição em que podemos comer com eles sem um se atirar para o olho de um vizinho de mesa (ou pior, de outra mesa!). Foi o meu dia de glória

 

Salmão Caramelizado

 

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Marinada:

2 tranches de salmão sem pele

2 dentes de alho ralados

1 pedaço de gengibre ralado

1 colher de sopa de mel

2 colheres de sopa de soja

Sumo de meia lima

1 colher de sopa de molho de peixe

1 colher de sopa de óleo de sésamo

Para fritar:

2 colheres de sopa de óleo de girassol

Para finalizar:

Cebolinha ou cebolinho em rodelas

 

Cortar as tranches de salmão em cubos. Misturar numa taça os ingredientes da marinada e juntar o salmão. Deixar repousar por uma hora.

Aquecer o óleo de girassol numa frigideira e saltear os cubos de salmão escorridos, apenas uns minutos porque não queremos que fique seco. De seguida adicionar a marinada que sobrar, deixar levantar fervura apurar mais um ou dois minutos.

Servir com arroz branco, vegetais salteados e guacamole.

 

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Ter | 06.02.24

ligeiro

 

Quando apetece um jantar rápido, fácil de fazer e bom, não precisamos de mais nada. Esta é a receita ideal (se adorarmos ovos).

 

Oeufs en Cocotte

 

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Ingredientes (por ramequim)

1 dente de alho

1 colher de sopa de natas

1 colher de sopa de leite

1 ovo

Sal e Noz-moscada q.b.

Cebolinho picado (ou salsa)

 

Esfregar o alho no fundo e paredes do ramequim (um dente de alho dá para vários).

Misturar as natas e o leite e colocar no ramequim. Por cima abrir o ovo e temperar com sal e noz-moscada a gosto.

Levar ao forno por cerca de quinze minutos até que a clara fique cozida mas a gema se mantenha mole.

Servir com palitos grossos de torrada e uma versão aldrabada de batatas Rösti.

 

Seg | 05.02.24

Pequeno-almoço

 

Das propriedades da romã sabemos que são tantas que é conhecida como 'antibiótico natural'. Tem muita vitamina C, é antioxidante, ajuda a prevenir o cancro da próstata, evita a criação de gordura no sangue (adeus 'castrol'!), ajuda no tratamento das inflamações da garganta como as amigdalites, faringites, etc. e é mesmo muito saborosa.

 

Iogurte com Romã e Pevides de Abóbora


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150 gramas de iogurte grego natural

1 colher de chá de mel

2 colheres de sopa de bagos de romã

1 colher de sopa de pevides de abóbora trituradas

 

Colocar o iogurte numa taça e por cima o mel em fio.

Esmagar os bagos de romã com as costas de uma colher de modo a aproveitar o sumo, deitar sobre o iogurte e por cima as sementes de abóbora em pó.

 

 

Sex | 02.02.24

Bolo d'Amor

 

Andava para fazer este bolo há mais de um ano mas acabava por achar que era muito trabalhoso (não é!) e com ingredientes que nem sempre tenho à mão.

Juntos os ingredientes, mãos à obra! O bolo ficou uma maravilha embora com uma textura diferente já que a sêmola e a amêndoa lhe dão um toque meio granulado. O cheiro e o sabor são exóticos, talvez tenha a ver com a utilização do cardamomo e da água de rosas, bastante utilizados na cozinha do Medio Oriente, que é onde fica a Pérsia (actualmente Irão).

Achei o nome do bolo tão bonito que decidi pesquisar porque é que se chamava assim. E qual não foi o meu espanto quando todas as pesquisas apontaram para uma receita de um bolo português que existia no século XV e se chamava Bolo d'Amor. Segundo reza a história, era um bolo que aguentava bastante tempo sem se estragar e por isso era levado pelos navegadores que andavam por esse mundo fora à descoberta de outros mundos.

Embora este bolo se chame 'Persian Love Cake', a verdade é que chegou à Pérsia através do Ceilão, actualmente Sri Lanka e anteriormente conhecido por Taprobana, de que todos os que leram os Lusíadas já ouviram falar.

Os portugueses estiveram em Ceilão cerca de cento e cinquenta anos [de 1505 a 1556] e durante esse tempo houve muitos casamentos entre homens portugueses e mulheres cingalesas cujas mães, para adoçar a boca dos prováveis genros, começaram a fazer o Bolo d'Amor português, juntando-lhes ingredientes da zona e que originalmente não faziam parte da receita, como a água de rosas, o cardamomo e o açafrão.

Não sei se a história é verdadeira ou se é apenas folclore mas a verdade é que no mês do Amor, um bolo destes vai direitinho ao coração.

 

'Persian Love Cake'

 

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Bolo:

90 grs de manteiga amolecida (usei Becel Cozinha)

6 colheres de sopa de azeite extra virgem

1 copo de açúcar

5 ovos

1 copo de iogurte grego

2 colheres de sopa de água de rosas

2 colheres de chá de cardamomo em pó

1 copo de farinha de amêndoa

3/4 de copo de farinha sem fermento

1/2 copo de sêmola de milho

2 colheres de chá de fermento em pó

1 pitada de sal

3 colheres de sopa de amêndoas em lascas

Xarope:

1/2 copo de mel

1/2 copo de sumo de laranja

2 colheres de sopa de água de rosas

1/2 colher de chá de estames de açafrão

2 colheres de sopa de pistachos laminados

Pétalas de rosa secas (opcional)

 

Numa taça grande bater a manteiga juntamente com o azeite e o açúcar. Adicionar os ovos um a um, o iogurte, a água de rosas e o cardamomo. Juntar a farinha de amêndoa, a farinha e a sêmola envolvendo bem. Finalmente adicionar o fermento e o sal.

Verter a massa para uma forma redonda untada (usei uma com 20 cms de diâmetro) e por cima espalhar as lascas de amêndoa. Levar ao forno por cerca de 40 minutos (testar com um palito no meio para verificar a cozedura).

Enquanto o bolo coze, fazer o xarope misturando o mel e o sumo de laranja numa caçarola. Levar ao lume e deixar levantar fervura. Baixar o lume e deixar fervilhar por cinco minutos. Apagar o fogo e adicionar a água de rosas, os estames de açafrão previamente esmigalhados e os pistachos.

Retirar o bolo do forno, fazer alguns furos com um palito e por cima espalhar o xarope. Decorar com pétalas de rosa secas.

 

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Notas:

Receita daqui

Pesquisas daqui e daqui

 

 

Qui | 01.02.24

está na hora

 

Tenho notado um decréscimo da qualidade do pão que se vende quer em supermercados quer em padarias. Quando o compramos parece agradável (embora na minha opinião tenha sempre excesso de sal) mas depois de umas horas parece um bocado de borracha.

Considerando que a par de uma quebra de qualidade tem havido um aumento de preço, estão reunidas as condições para recomeçar a fazer pão em casa com mais frequência.

 

Pão de Espelta (sem amassar)

 

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2 copos de farinha de trigo sem fermento

1 copo de farinha integral de espelta

1/2 saqueta de fermento de padeiro (usei Fermipan)

1 pitada de sal

1 e 1/2 copos de água

Farinha de milho para polvilhar

 

Misturar todos os ingredientes secos numa taça e juntar a água mexendo com uma colher de pau ou espátula até não se ver farinha seca. Tapar a taça com um pano e deixar repousar por algumas horas (deixei por cinco horas, pode ser até doze).

Aquecer o forno com um tacho de ferro, alumínio ou barro lá dentro, juntamente com a tampa.

Retirar a massa da taça para a bancada bem polvilhada com a farinha de milho. Com as mãos enfarinhadas dobrar a massa duas ou três vezes, dando-lhe finalmente o formato de uma bola e colocando-a num papel de ir ao forno.

Ao fim de meia hora retirar o tacho do forno e colocar o papel com o pão lá dentro. Tapar e levar ao forno por trinta minutos. Ao fim desse tempo retirar a tampa ao tacho e deixar a cozer por mais quinze ou vinte minutos, dependendo se queremos a crosta mais ou menos tostada.

Retirar o pão do forno e deixar arrefecer sobre uma rede.