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Belita, a Rainha dos Couratos

Blogue de receitas flexitarianas (carne, peixe e assim-assim)

Belita, a Rainha dos Couratos

Blogue de receitas flexitarianas (carne, peixe e assim-assim)

Qua | 31.01.24

Perishable Thoughts

 

Numa altura em que a palavra de ordem é reutilizar e cansada de deitar fora as cascas dos citrinos (e porque no Pinterest aprende-se de TUDO!) decidi experimentar fazer um detergente que, se não limpar muito bem, ao menos deixa a casa a cheirar que é uma maravilha. Mas como também limpa bem, ficamos a ganhar a dobrar.

Este multiusos pode ser feito com citrinos (quaisquer cascas podem ser usadas), com as pontas novas dos pinheirinhos, com alfazema, com alecrim... vocês é que escolhem. O meu é de citrinos porque estamos na época deles, mais vale aproveitar!

 

Multiusos de Citrinos

 

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Cascas de laranjas, tangerinas, toranjas, etc.

2 hastes de alfazema

Vinagre de limpeza

 

Colocar as cascas e a alfazema num frasco largo e cobrir com vinagre de limpeza.

Deixar repousar por duas a três semanas num sítio sem muita luz. Ao fim desse tempo coar o líquido num passador fino ou mesmo num bocado de tule.

Colocar o líquido numa embalagem com borrifador (uso uma das que ficaram vazias dos limpa-vidros), adicionar uma colher de chá de líquido da louça (opcional) e borrifar nas superfícies a limpar.

Nota: Este multiusos fica bastante forte, se necessário diluir com um pouco de água

 

Seg | 29.01.24

deu raia

 

Nem sempre, nem nunca. É o que penso acerca de peixe frito.

 

Raia Frita

 

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3 asas de raia (cortadas ao meio)

Sal e Pimenta q.b.

2 dentes de alho

Sumo de um limão

Farinha de milho q.b.

Óleo de girassol para fritar

 

Temperar a raia com sal e pimenta, alhos picados e sumo de limão e deixar apurar o sabor por umas horas.

Aquecer um fundo de óleo de girassol numa frigideira. Passar os bocados de raia por farinha de milho e fritar no óleo quente, de ambos os lados, até as postas estarem lourinhas.

Servir com arroz de grelos.

 

Sex | 26.01.24

Ainda há?

 

E essas abóboras que não se gastaram todas no Natal? Sem problema, há sempre um pudim à espera de  uma oportunidade.

 

Pudim de Abóbora e Coco

 

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350 gramas de abóbora cozida e escorrida

50 gramas de manteiga derretida

50 gramas de côco ralado

1 colher de sopa de farinha maizena

Raspa de uma laranja

150 gramas de açúcar

3 ovos pequenos

Caramelo q.b.

 

Forrar uma forma de pudim com caramelo.

Reduzir a abóbora a puré. Juntar os restantes ingredientes e mexer bem.

Por a massa do pudim na forma e levar a cozer em banho-maria cerca de uma hora em lume médio.

Desenformar depois de frio.

 

Qui | 25.01.24

serve na mesma

 

Digo que são à Sueca mas não posso garantir. É que nunca estive na Suécia, o mais perto que estive foi na Ikea e as de lá não me convencem. Mas que estas ficaram uma maravilha, lá isso posso confirmar. Só por isso merecem uma publicação.

 

Almondegas à Sueca

 

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Almôndegas:

350 grs de carne picada (mistura de vitela e porco)

1 ovo

1 pão (ou fatia de pão) demolhado em leite

1 pitada de colorau e coentros em pó

Sal e Pimenta q.b.

Molho:

2 colheres de sopa de azeite + 1 colher de sopa de manteiga

2 colheres de sopa de farinha

400 ml de água de cozer o esparguete

1 colher de chá de mostarda de Dijon

1 colher de chá de Molho Inglês

100 ml de leite evaporado (ou natas)

Esparguete:

200 grs de esparguete

2 litros de água a ferver

Sal q.b.

Salsa picada

 

Cozer o esparguete.

Misturar todos os ingredientes das almôndegas sem amassar, pretende-se que fiquem apenas bem misturados e moldar bolas do tamanho de bolas de golfe.

Aquecer o azeite e a manteiga e fritar as almondegas, virando para que fiquem fritas por todo o lado. Podem e devem ficar bem tostadinhas.

Retirar da frigideira e reservar.

Adicionar a farinha à frigideira e mexer de imediato, adicionar a água, a mostarda e o molho inglês e mexer sempre para não ficar com grumos. Logo que esteja um creme liso e não muito grosso voltamos a colocar as almôndegas na frigideira, tapamos e deixamos acabar de cozer por mais uns dez minutos. Finalmente adicionamos o leite evaporado (ou as natas), mexemos e servimos com o esparguete cozido e a salsa picada (de que me esqueci).

 

Nota: receita adaptada daqui

 

Ter | 23.01.24

Ao castelo

 

Há mais de 500 anos que as Fogaças são uma tradição em Santa Maria da Feira. O dia delas é celebrado a 20 de Janeiro embora se possam encontrar Fogaças à venda ao longo de todo o ano. Sempre fui muito apreciadora de Pão Doce (regueifas, carreiras, fogaças, folares, etc.) e prefiro-o aos doces conventuais que acho exageradamente doces.

Esta receita de Fogaça é a que a minha irmã faz e que lhe foi dada por uma colega de trabalho que era de Santa Maria da Feira. Não sei se é a receita original mas é a que fazem em casa dessa senhora e é muito boa. Esta foi a minha primeira experiência a fazer fogaças (já a comê-las, sou uma expert!)

 

Fogaça

 

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40 grs de fermento de padeiro fresco

5 dl de leite morno

1 colher de sopa de margarina

300 grs de açúcar

1 colher de chá de sal fino

1 Kg de farinha

Erva-doce q.b.

1 gema de ovo

 

Dissolver o fermento e a margarina no leite morno e juntar o açúcar e o sal e mexer. Adicionar a farinha e a erva-doce e amassar até que a massa se despegue das mãos. Colocar a massa numa bacia untada com óleo e, se quisermos seguir a tradição, benzer com a frase "Deus te aumente, Deus te acrescente".

Deixar levedar até duplicar de volume. Cortar a massa em dois ou três bocados e moldar cada um num rolo comprido mas que é mais fino num dos lados. Espalmar este rolo ligeiramente e começar a enrolar pelo lado mais largo como se estivéssemos a fazer uma pirâmide.

Repetir o processo com a restante massa e colocar num tabuleiro forrado com papel vegetal polvilhado com farinha. Deixar levadar novamente por cerca de meia hora. Antes de ir ao forno dar quatro golpes no topo da massa com uma tesoura para imitar as torres do castelo da Feira e pincelar com a gema batida.

Levar a forno quente por quarenta minutos. Depois de cozidas retirar do forno e deixar arrefecer. Segundo a tradição local, as fogaças não devem ser cortadas com facas, antes devem ser separadas com as mãos.

 

 

Seg | 22.01.24

é pau, é pedra

 

“Na terra [Brasil] não há pão, supre-se este defeito com a farinha de pau que é o pó de uma raiz sativa, a que chamam de mandioca” - segundo o registo de Fran­cisco da Fonseca Henriques, médico de D. João V, no seu livro de 1721 'Âncora Medicinal para Conservar a Vida com Saúde'.

A farinha de pau, feita pelos índios, era assim chamada para a diferenciar da farinha de trigo que os colonizadores levavam de Portugal. De um modo geral acompanhava todos os alimentos: carne, peixe e fruta. Com a farinha os índios faziam pirão (que é uma espécie de papa - como na receita abaixo) e farofa.

A farinha de pau é rica em hidratos de carbono, fibra, vitaminas do complexo B e minerais como o manganês, magnésio, ferro, cálcio, zinco e potássio e não tem gordura nem glúten.

Quando era pequena era costume a minha mãe fazer um prato de farinha de pau com pescada. Há décadas que não comia disto e noutro dia em conversa com as minhas irmãs lembrámos a receita de antigamente e que elas continuam a fazer. Eu nunca a tinha experimentado mas as orientações foram muito fáceis de seguir. Recomendo!

 

Pescada com Farinha de Pau

 

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1 cebola picada

2 colheres de sopa de azeite

1 colher de chá de molho picante (opcional)

1 tomate grande maduro (usei congelado)

1/2 copo de vinho branco

2 postas de pescada

500 ml de água ou caldo de peixe

Farinha de Pau q.b.

Salsa picada

 

Num tacho alourar a cebola no azeite e molho picante, adicionar o tomate sem pele bem picado, o vinho e as postas de pescada. Temperar com sal e deixar refogar até que a pescada esteja cozinhada. Retirar a pescada do tacho e desfiar, descartando as peles e as espinhas.

Adicionar água ou caldo de peixe ao refogado e deixar levantar fervura. Rectificar os temperos se necessário e deixar cair a farinha de pau em chuva sobre o refogado, mexendo sempre para não criar grumos. Começa a engrossar de imediato por isso temos que estar atentos à quantidade de farinha (confesso que foi a ''olhómetro' mas devo ter usado umas 50 grs).

Adicionar a pescada desfiada, polvilhar com salsa picada e servir.

 

Sex | 19.01.24

Perspectivas

 

A vida pode parecer-nos boa ou má dependendo da perspectiva pela qual a olhamos. Por exemplo podemos achar injusto trabalharmos muito e ter a casa ainda por pagar ao banco e um carro já velhote ao passo que outros não mexem uma palha e têm uma rica vidinha mas se olharmos por outra perspectiva, temos mais do que a maioria das pessoas no mundo que não têm casa, carro ou mesmo comida.

Podemos detestar a chuva e não gostar de apanhar uma molha e chegar a casa encharcados e termos que ir tomar um banho quente para aquecer  mas se virmos por outra perspectiva, podemos tomar um banho quente, o que nem toda a gente pode, e com sorte já não temos que sair mais de casa e até podemos acalmar ao ouvir a chuva a cair sabendo que estamos bem no nosso casulo, já com o pijama vestido e uma caneca com uma bebida quente nas mãos.

Não gosto de toranjas. Acho que sabem mal e cheiram a xixi de gato. Mas decidi olhá-las sob outra perspectiva e posso garantir que se vierem no feitio deste bolo, adoro toranjas!

Estão a ver? Perspectivas!

 

Bolo de Toranja

 

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Bolo:

200 grs de farinha

2 colheres de chá de fermento em pó

1 pitada de sal

230 grs de iogurte natural (usei tipo grego)

180 grs de açúcar

3 ovos

Raspa de uma toranja

1/2 colher de chá de extracto de baunilha (opcional)

120 ml de óleo de girassol

Xarope:

80 ml de sumo de toranja

1 colher de sopa de açúcar

 

Aquecer o forno e untar uma forma de bolo inglês.

Numa taça misturar a farinha, o fermento e o sal.

Numa taça maior bater o iogurte, o açúcar, os ovos, a raspa da toranja e o extracto de baunilha. Adicionar a mistura de farinha e mexer para incorporar. Por último misturar o óleo na massa envolvendo bem.

Deitar a massa na forma e levar ao forno por cerca de 45 minutos. Verificar com um palito a partir dos 40 pois difere de forno para forno.

Enquanto o bolo coze levar um tachinho ao lume com o sumo de toranja e a colher de açúcar e deixar fervilhar até dissolver o açúcar.

Quando o bolo estiver cozido, retirar do forno, desenformar para uma rede e pincelar o sumo de toranja por todo o bolo, até absorver a totalidade do sumo.

 

Nota: receita daqui

 

Qui | 18.01.24

Janeiro a seco

 

Dry January (que numa tradução livre significa 'Janeiro a seco') é uma campanha que advoga um mês de Janeiro, o primeiro do ano, sem bebidas alcoólicas.

Ou para combater os excessos das festas de natal e fim de ano ou apenas para criar hábitos mais saudáveis nas pessoas, este movimento, que iniciou em 2013 no Reino Unido, pretende passar uma mensagem de moderação no consumo do álcool, o que conduz a um estilo de vida mais saudável.

Normalmente apenas bebo ao fim de semana (e quando digo bebo refiro-me a vinho ou cerveja a acompanhar a refeição e a um Gin Tónico, nada de folestrias que a idade também já não permite ). E confesso que não 'abracei' este conceito, talvez porque a quantidade de álcool que consumo seja mesmo baixa. Mas deixo aqui esta sugestão, que fiz para substituir um Gin Tónico que na altura não me estava a apetecer (tenho que ir ao médico ver o que se passa, deve ser grave!), e para mostrar que as bebidas não têm que ter álcool para serem uma delícia.

Já agora, e para quem não sabe, Mocktail é a versão de um Cocktail mas sem álcool, permitindo a quem não ingere bebidas alcoólicas ter na mesma o prazer de uma bebida bonita e saborosa.

 

Mocktail Mojito de Amoras


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6 amoras (usei congeladas)

Folhas de hortelã-pimenta

1 colher de sopa de açúcar amarelo

Sumo de meia lima/limão

Gelo

Água tónica fresca


Pisar as amoras com a hortelã, o açúcar e o sumo no fundo de um copo. Juntar os cubos de gelo e a água tónica e servir.

 

Qui | 18.01.24

jantares ligeiros

 

Para quando a imaginação não dá para mais (mas mesmo assim queremos comer bem!)

 

Espinafres com ovos

 

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3 dentes de alho

2 colheres de sopa de azeite

250 grs de espinafres (usei congelados, que deixei descongelar)

Sal e Pimenta q.b.

Ovos

 

Picar bem os alhos e alourar no azeite. Adicionar os espinafres e temperar com sal e pimenta. Deixar cozinhar por cinco minutos e abrir espaço para colocar os ovos, um a um. Tapar a frigideira e deixar por uns minutos até as gemas estarem com a consistência desejada. Salpicar com pimenta e servir com pão.

 

 

Ter | 16.01.24

reinterpretação

 

Quando fazes um arroz de pescada, que é suposto ficar malandrinho - especialmente feito com arroz Carolino das terras de Canelas e Fermelã - mas ele sai assim mais a modos que espapaçado e meeeeh (não por culpa do arroz mas por desatenção ao mesmo), não o deitamos fora. Aproveitamos a mestria dos italianos para gastar as sobras de risotto e fazemos Arancini. Se eles o fazem desde o século X, é porque deve ser bom.

E o que são Arancini, perguntam vocês. Arancini são bolinhas de risotto que sobrou mas é bom demais para se deitar fora (como o meu arroz de pescada!). São recheadas com carnes ou queijo e fritas mas neste caso não recheei porque o arroz já tinha bocados de pescada. E não fritei, que o ano ainda está no começo, não queremos gastar todos os cartuchos já. Foi ao forno e ficou De.Li.Ci.O.So!

 

Arancini de Arroz de Pescada

 

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Sobras de arroz de pescada

Ovo batido

Pão Ralado

Azeite para pincelar

 

Mexer bem o arroz frio para espapaçar ainda mais e moldar bolinhas do tamanho de bolas de golfe. Passar por ovo batido e pão ralado e colocar num tabuleiro. Pincelar com azeite e levar ao forno por cerca de meia hora. A meio do tempo voltar as bolinhas para tostarem por todo.

Servir com uma salada.

 

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Seg | 15.01.24

Inverno

 

Resfriados, constipações, Covid, Gripe A, faringites, amigdalites. É um sem fim de ataques que nem sabemos de que lado aparecem e mesmo a ter bastante cuidado acabamos por ser afectados por um destes problemas (ei, eu tive Covid pela primeira vez em Novembro quando já não era nada 'fashion' ter essa doença!)

Para darmos uma ajudinha ao nosso sistema imunitário que por estas alturas não sabe para onde se deve virar, há pequenas coisas que podemos fazer e neste caso específico, beber.

Como todos sabemos o gengibre é uma arma boa para usarmos porque nos pode ajudar a combater diversos problemas de saúde como o mau colesterol, as náuseas (sejam da ressaca, da gravidez ou de tratamentos médicos), infecções sejam bacterianas ou provocadas por fungos, ajuda a equilibrar os níveis de açúcar no sangue, ajuda nas inflamações das articulações e pode ajudar em problemas como Alzheimer, Parkinson e declínio cognitivo, entre outros.

 

ATENÇÃO: Não deve ser usado por quem toma medicação para tornar o sangue menos espesso ou por quem tem alergia ao gengibre. E consultem os vossos médicos, eles é que sabem o que vos faz bem, aqui apenas damos dicas bem intencionadas.

 

Shot 'Imunitário' de Gengibre

 

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50 gramas de gengibre

1 limão

1 laranja

1 colher de chá de açafrão das Índias (curcuma)

1 colher de sopa de mel (opcional)

300 ml de água

 

Lavar bem o gengibre (não descascar) e retirar a casca ao limão e à laranja. Cortar tudo em pedaços e colocar no liquidificador juntamente com os restantes ingredientes. Triturar, triturar, triturar. E triturar mais um bocado.

Coar o líquido para um frasco ou, se quisermos ser mesmo metódicos e organizados, enchemos garrafinhas minúsculas (cerca de 50 ml cada) e guardamos no frigorífico. Beber tipo penalti (acreditem, só se forem meeeeeeesmo fãs de gengibre é que podem estar ali a degustar) em jejum ou não.

 

 

Sex | 12.01.24

no brainer!

 

Sei que ainda anda tudo a queixar-se que ainda é cedo para doces mas, minha gente, só fazem este bolo se quiserem. E se tiverem bananas maduras, muito maduras, e não as quiserem deitar fora. Assim sendo, vocês é que decidem. Eu sei o que faria...

 

Bolo de banana e pedacinhos de chocolate

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2 bananas bem maduras esmagadas
1/2 copo de açucar amarelo
1 colher de sopa de melaço
meio copo de óleo de girassol
1/2 copo de iogurte
2 ovos
1 1/2 copos de farinha com fermento
1 colher de chá de bicarbonato de sódio
50 grs de chocolate negro picado
 
Numa tigela grande deitar o puré das bananas, o açucar, o melaço, o óleo, o iogurte e os ovos. Mexer tudo e juntar a farinha, bicarbonato e pedacinhos de chocolate.
Deitar numa forma de bolo inglês untada e levar ao forno por cerca 40 minutos (depende do forno). Se alourar muito rápido cobrir com papel de alumínio. Verificar a cozedura com um palito. Retirar do forno e deixar arrefecer por uns minutos antes de colocar num prato.

 

Qui | 11.01.24

ligeirinha

 

Sim, está frio. Mas mesmo com frio pode apetecer uma comida mais ligeira e esta é uma delas. Normalmente come-se fria no tempo quente acompanhada de maionese. Mas por agora serve-se quentinha e com um molho mais ligeiro.

 

Espécie de Salada Russa

 

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4 batatas médias

2 cenouras médias

2 ovos

10 azeitonas

4 rabanetes

1 talo de aipo

3 colheres de sopa de picles

1 lata de atum

 

Descascar e cortar as batatas e as cenouras em cubinhos. Cozer em água temperada com sal juntamente com os ovos. Escorrer, descascar os ovos e reservar.

Cortar os rabanetes em rodelas bem como as azeitonas, depois de descaroçadas. Picar os picles miudinhos. Escorrer o atum.

Colocar numa taça, em camadas, metade das batatas e cenouras, rabanetes, azeitonas, aipo, picles, ovo e atum. Voltar a repetir e servir, quente ou morno, acompanhado de azeite e vinagre (ou outro molho a gosto).

 

Ter | 09.01.24

Vamos à Ópera

 

Em tempos idos existiu uma cantora de ópera chamada Luisa Tetrazzini. Era italiana e muito afamada à época, até lhe chamavam o Rouxinol de Florença. Em em 1905, quando se estreou no Tivoli de São Francisco com o papel de Gilda na ópera Rigoletto, viveu num hotel e o Chef do dito hotel preparou um prato em sua homenagem que actualmente é conhecido por toda a América do Norte e que se chama ChickenTetrazzini.

É facílimo de fazer e presta-se a imensas variações. Nesta usei umas coxas de frango estufado que tinha feito a mais propositadamente noutra altura para poder fazer este prato. O resto são quantidades a gosto.

É o que se pode chamar 'Comida de Conforto'.

 

Frango Tetrazzini

 

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Frango estufado desfiado (usei três coxas)

Cebola e salsa picadas

2 colheres de sopa de azeite

Pimento vermelho picado

Alcaparras, azeitonas e cogumelos picados

Tempero (colorau, curcuma, coentros em pó e sal)

1 colher de sopa bem cheia de farinha

Água de cozer a massa

Massa (usei fideos - massa curta - mas pode ser esparguete)

Noz-moscada e Pimenta preta q.b.

 

Alourar a cebola e a salsa picadas no azeite. Adicionar o pimento picado, as alcaparras, azeitonas e cogumelos picados. Temperar a gosto (usei colorau, curcuma, coentros em pó e sal)  e deixar apurar. Polvilhar com uma colher de sopa de farinha, mexer e adicionar água de cozer a massa, um copo ou um pouco mais se necessário, deve ficar cremoso mas solto. Juntar a massa, mexer e deitar a mistura numa assadeira. Polvilhar com noz-moscada e pimenta preta.

Levar ao forno até alourar, cerca de vinte minutos. Servir com uma salada de beterraba.

 

Nota: este tipo de receita adapta-se a variadíssimos ingredientes, experimentem

 

 

Seg | 08.01.24

decisões, decisões

 

Segundo estudos efectuados pela Universidade de Cornell (Estados Unidos), um adulto toma em média 35.000 decisões por dia, consciente ou inconscientemente. É muita decisão e destas apenas cerca de 250 giram à volta da comida.

Claramente não me incluiram nesse estudo porque tenho a certeza que tomo muitas mais decisões relacionadas com o 'chop chop' por hora, quanto mais por dia. Como a decisão de fazer estas barrinhas de aveia, muito práticas e excelentes para combater os tremores da privação de açúcar a rodos consumido nas festas que agora acabaram.

 

Barrinhas de Aveia e Nozes

 

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1 copo de flocos de aveia

1/2 copo de manteiga de amendoim

1/4 de copo de xarope de ácer (ou mel)

1/4 de copo de nozes

50 grs de chocolate negro (para derreter)

 

Triturar os flocos de aveia juntamente com a manteiga de amendoim, o xarope de ácer e as nozes até formar uma massa homogénea.

Forrar uma forma de bolo inglês com película aderente. Calcar bem a massa com as costas da mão ou com o fundo de um copo de modo a que não fique solta.

Derreter o chocolate em pedaços numa taça e deitar sobre a massa das barrinhas. Levar ao frigorífico por umas horas, retirar e cortar no tamanho desejado.

Guardar no frio num recipiente com fecho. Dura até um mês.

 

Sex | 05.01.24

Para acabar com as sobras

 

Para quem já não pode ver os restos do panetone à frente - que mesmo quando se começa a comer é seco, imaginem uma semana depois - não desesperem! Fica aqui uma sugestão.

Se não estamos fartos de doces? Não, além disso dizem que entre o dia 24 de Dezembro e 6 de Janeiro as calorias não contam (temos o resto do ano novo para perceber que afinal isso era uma grande treta...)

 

Espécie de Tiramissu de Panetone

 

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Fatias de Panetone (ou palitos de champanhe)

150 ml de licor de Crema Catalana (ou Baileys, ou de Natas, ou outro qualquer cremoso)

150 ml de café forte

200 ml de natas para bater

250 ml de queijo Mascarpone

2 colheres de sopa de açúcar em pó

30 grs de nozes tostadas picadas

30 grs de chocolate negro ralado

 

Pôr as fatias de panetone na base de um pyrex.

Deitar o licor e o café às colheradas sobre as fatias até gastar tudo. Mesmo que fique algum líquido na base, acaba por ser absorvido pelo panetone.

Bater as natas até ficarem firmes. Bater o queijo mascarpone com o açúcar em pó e misturar com as natas.

Deitar esta mistura sobre as fatias de panetone e por cima espalhar nozes torradas picadas muito finamente e chocolate ralado.

Pôr no frigorífico por umas horas.

 

Qua | 03.01.24

Ideias peregrinas

 

Aquele queijo Brie ou Camembert que anda ali de lado para lado sem sabermos o que lhe fazer?

Isto, fazemos isto. Só com três ingredientes e uma explosão de sabor!

Não precisam de agradecer.

 

Queijo Camembert no Forno

 

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1 queijo Camembert

2 colheres de sopa de compota (usei de framboesa, pode ser de frutos vermelhos ou morangos ou mesmo mel)

2 colheres de sopa de nozes picadas

 

Colocar o queijo num recipiente de ir ao forno, fazer quatro cortes ao alto sem chegar ao fundo, voltamos o queijo a 90 graus e fazemos mais quatro cortes. Deitamos a compota sobre o queijo e de seguida as nozes picadas. Vai ao forno médio até alourar e derreter o queijo por dentro, cerca de vinte minutos.

Servir de imediato com tostinhas.

 

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Ter | 02.01.24

ainda a festa...

 

Sei que a maioria já está em modo dieta mas ainda há muita gente que ao longo desta semana mantém o espírito de festa e, qual espanholito, quer continuar a comer do bom e do melhor pelo menos até aos Reis.

Não vão mais longe, esta receita cumpre todas as expectativas e mesmo para quem não gosta de mexilhões (eu!) foi uma revelação.

 

Paté de Mexilhões em Escabeche

 

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1 lata de mexilhões em escabeche

100 grs de queijo-creme

1 colher de chá de orégãos

1 colher de chá de pasta de tomate

 

Retirar os mexilhões da lata, reservando uma colher de sopa de líquido para finalizar (o restante pode ser descartado).

Triturar os mexilhões com o queijo-creme, os orégãos e a pasta de tomate (daquela que vem em bisbagas).

Colocar numa tacinha e finalizar com um pouquinho do líquido dos mexilhões.