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Belita, a Rainha dos Couratos

Blogue de receitas flexitarianas (carne, peixe e assim-assim)

Belita, a Rainha dos Couratos

Blogue de receitas flexitarianas (carne, peixe e assim-assim)

Qui | 29.06.23

Desafio

 

Antes e depois.

Agora adivinhem as quantidades.

 

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Estava a brincar, tomem lá a receita.

 

Brownies de Curgete

2 copos de curgete ralada

1 ovo

1/2 copo de óleo de coco

1/2 copo de xarope de ácer (ou mel)

1 colher de chá de extracto de baunilha

1/2 copo de cacau em pó

1 colher de chá de fermento em pó

1 pitada de sal

1 copo de farinha integral de espelta

 

Numa taça misturar o ovo com o óleo de coco, o xarope de ácer e o extracto de baunilha. Mexer bem.

Incorporar o cacau em pó, o fermento e o sal. Juntar a curgete ralada e ligeiramente escorrida e mexer bem.

Envolver a farinha sem mexer demais e deitar a massa num pyrex untado.

Levar a forno médio por cerca de meia-hora, retirando antes de estar completamente seco. Vai acabar de cozer enquanto arrefece e os brownies querem-se um pouco consistentes, ao contrário dos bolos.

 

Nota: A receita veio daqui

 

Ter | 27.06.23

Toma, embrulhos

 

Quando queremos gastar uns cogumelos salteados mas a ideia de esparguete ou outra massa para acompanhar não é lá muito apelativa e queremos mesmo é uma coisa boa, rapidinha e invulgar (pelo menos na apresentação). Chegam os embrulhos. Toma!

 

Embrulhos de Cogumelos

 

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Cogumelos salteados temperados a gosto

Queijo Feta q.b.

Queijo Mozarela ralado q.b.

1 tortilha grande (próprias para Fajitas)

1 tortilha pequena (próprias para Tacos)

 

Colocar a tortilha grande numa base e no meio espalhar os cogumelos salteados e salpicar com o queijo Feta esfarelado e o queijo Mozarela ralado. Tapar com a tortilha mais pequena e dobrar as pontas da maior de modo a formar uma espécie de embrulho.

Levar uma frigideira antiaderente ao lume e colocar o 'embrulho' com a parte das dobras para baixo. Deixar por uns três ou quatro minutos em lume brando, voltar e deixar mais dois minutos do outro lado. Servir.

 

Nota: o recheio pode ser outro qualquer, já estou a imaginar um embrulho de atum!

 

 

Seg | 26.06.23

hidratemo-nos

 

É que desta vez o verão veio em força, com temperaturas e secura que nos obrigam a ingerir líquidos o mais possível. Como beber água não é o meu forte (e beber gin tónico, enfim, não me parece que seja o que o médico recomenda), tenho feito 'mocktails' que são vistosos, não levam álcool e podem ser feitos de milhentas coisas. Este é de chá de Hibisco.

 

'Mocktail' de Chá de Hibisco

 

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200 ml de chá de Hibisco

1 colher de chá de açúcar amarelo

Sumo de lima

Hortelã

Gelo

Água gaseificada

 

Mexer bem o açúcar com a lima e a hortelã. Adicionar o chá frio, o gelo e a água gaseificada.

 

Nota: um mocktail é um cocktail falso 

 

Sex | 23.06.23

Damascos ou Alperces?

 

Tantos anos de blogue e tantas mas tantas tartes que são das minhas sobremesas favoritas e nunca, nunquinha até agora, fiz uma de damascos (ou qualquer outra sobremesa que os levasse, à excepção de secos).

O damasco - Prunus armeniaca - é um fruto da família dos pêssegos e nectarinas originário da China, também conhecido por alperce ou albricoque. É mais pequeno do que os 'primos' e um pouco mais ácido mas quando é doce é uma maravilha. Para mim tem um ponto extra relativamente aos pêssegos: é que a sua casca quase não tem pelo que é uma das coisas que só de pensar em senti-lo na minha pele me dá arrepios (e não são arrepios dos bons!).

Normalmente é caro mesmo durante a sua época e se calhar essa é uma das razões que me levou a nunca os utilizar em sobremesas mas agora, em que tudo custa um olho ou uma hipoteca, até me parecem mais baratos do que a restante fruta por isso aqui fica a prova de que fazem uma sobremesa bem catita. E com tomilho, nem mais, que normalmente associamos a comida salgada. Mas tenho TANTO no jardim que olhem, deu-me para isto...

 

Tarte de Damascos e Tomilho

 

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1 embalagem de massa folhada

100 grs de maçapão

5 ou 6 damascos

1 ovo

1 colher de sopa de açúcar amarelo

100 ml de natas

50 ml de leite

1 colher de chá de folhas de tomilho fresco

 

Estender a massa folhada na tarteira aproveitando o papel que vem a embrulhar para servir de base.

Ralar o maçapão com um ralador de vegetais e espalhar sobre a massa folhada. Cortar os damascos em fatias grossas e espalhar sobre o maçapão.

Numa taça bater o ovo, o açúcar, as natas e o leite e deitar sobre os damascos. Salpicar as folhas de tomilho sobre a tarte e levar ao forno por meia hora. Deixar arrefecer e servir.

 

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Qui | 22.06.23

de longe

 

O Kimchi é um condimento fermentado, original da Coreia (antes de ser separada em Norte e Sul) e existe há centenas de anos embora a versão actual, picante, apenas tenha aparecido após os Descobrimentos, quando os portugueses levaram para a Ásia pimentos e malaguetas, originários da Américas.

Este condimento, que actualmente é refrigerado, era guardado em potes de barro enterrados no solo para manter a temperatura baixa e atrasar a fermentação. O da foto, cuja receita deixo abaixo, esteve três dias à temperatura ambiente e agora repousa no frigorífico, pronto a ser consumido quando apetecer.

Atenção aos incautos: esta mistura tem um sabor bastante forte, conferido pelo uso de alho e gengibre. Além disso é picante, muito picante (mesmo como eu gosto). No entanto, o picante pode ser omitido, até porque originalmente nem sequer havia picante nesta receita.

Nunca estive na Ásia mas pelo que sei o Kimchi não se fica apenas pelas Coreias (embora seja Património Cultural Imaterial da Humanidade da Unesco de ambas), também é muito comum nas cozinhas da Tailândia, Singapura, Vietname, Japão, Malásia e China. É muito rico em vitaminas C, B e betacaroteno, é pobre em calorias (apenas 18 em cada 100 grs). As comidas fermentadas são excelentes para a saúde pois têm lactobacilos, bactérias próbioticas que ajudam quer o problema seja ter pele gordurosa ou depressão. Dito assim parece muito redutor e é porque os benefícios para a saúde e a riqueza do kimchi vão muito além do que aqui explico.

 

Kimchi

 

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1 couve chinesa

1/4 de copo de sal grosso

1 cenoura grande

5 rabanetes

1 maçã

1 cebolinha (ou ramo de cebolinho)

3 dentes de alho

1 pedaço de gengibre (cerca de 50 grs)

2 colheres de sopa de piripiri

2 colheres de sopa de molho de peixe

 

Cortar a couve em tiras largas e separar numa taça larga. Derreter o sal em água quente e adicionar alguma água fria para ficar com cerca de meio litro. Deitar esta água sobre a couve e misturar bem. Deixar repousar por umas horas.

Cortar a cenoura, os rabanetes e a maçã em palitos, a cebolinha em rodelas e ralar os alhos e o gengibre. Escorrer a água da couve e eadicionar os restantes ingredientes misturando muito bem para que todos os bocados de couve fiquem impregnados.

Deitar esta mistura num frasco de boca larga que leve um litro, carregar bem para baixo para que o líquido formado fique a tapar a couve e restantes ingredientes. Fechar o frasco e colocar sobre um prato fundo para recolher algum líquido que saia com a fermentação. Abrir a tampa ao frasco pelo menos duas vezes por dia já que vai fermentar bastante. Calcar novamente a couve para que fique sempre submersa. Ao fim de dois dias passar o frasco para o frigorífico, deixar no mínimo 48 horas antes de começar a consumir. Aguenta dois meses refrigerado.

 

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Ter | 20.06.23

quando foi a última vez...

 

Foi a primeira vez na vida que fiz pastéis de massa tenra. Lembro-me de haver de vez em quando na cantina do Liceu mas toda a gente sabia que o recheio deviam ser as sobras de carnes das últimas semanas (que já quando eram prato do dia não eram grande coisa, imagine-se depois) pelo que costumava passar ao largo desses pastéis ou mesmo de outras comidas como o 'red fish' que abomino e que era uma constante na ementa.

Quando vivi em Lisboa era costume haver quer no refeitório da empresa onde trabalhava (bastantes furos acima da cantina da escola) quer em restaurantes que apregoavam uma comida mais caseira.

Apesar de sempre ter gostado imenso de rissóis, os pasteis de massa tenra nunca me entusiasmaram por aí além. Então porque é que me dei ao trabalho de os fazer, perguntam vocês. E perguntam muito bem e eu respondo: olhem, apeteceu-me!

 

Pastéis de Massa Tenra

 

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Massa:

250 grs de farinha de trigo

1 colher de sopa de pingue

2 colheres de sopa de azeite

150 ml de água morna

1 pitada de sal

Recheio:

1 cebola picada

2 colheres de sopa de azeite

Carne assada moída

Salsa picada

Óleo de girassol para fritar q.b.

 

Massa:

Colocar a farinha numa taça, abrir um buraco no meio e colocar os restantes ingredientes da massa. Mexer bem com as mãos ou batedeira. Amassar sobre a bancada por uns cinco minutos até que a massa não se pegue às mãos e quando esticada tenha bastante elasticidade. Deixar repousar enquanto se prepara o recheio.

Recheio:

Alourar a cebola no azeite, misturar a carne triturada e a salsa e mexer para envolver bem. Provavelmente não precisa de ajuste aos temperos mas adicionar conforme a preferência, caso seja necessário.

Montagem:

Estender a massa com o rolo de modo a que fique muito fina, rechear com a mistura da carne picada e dobrar a massa como se fosse para fazer rissóis. Cortar com um cortador ou uma carreteira e fritar em óleo quente, até que a massa fique com bolhas e lourinha.

 

Nota: com a massa e recheio sobrantes fiz uns dias mais tarde uma espécie de pães espalmados recheados que cozinhei numa frigideira antiaderente tapada, virando o 'pão' ao fim de uns dois minutos e deixando outro tanto do outro lado.

 

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Seg | 19.06.23

Segundas sem Carne

 

Para quando precisamos mesmo de gastar aquela embalagem de salmão fumado que dura menos tempo do que uma avé-maria...

 

Esparguete com Salmão Fumado e Alcaparras

 

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200 grs de esparguete

Sal q.b.

2 colheres de sopa de azeite

1 cebola picada

150 grs de salmão fumado

2 colheres de sopa de alcaparras

1raminho de aneto

75 grs de natas frescas

 

Cozer o esparguete, escorrer e reservar um pouco da água.

Saltear a cebola no azeite até amolecer, adicionar as alcaparras inteiras ou picadas, o salmão fumado em pedaços e o aneto picado. Juntar um pouco da água de cozer a massa e as natas. Mexer e envolver o esparguete.

Servir de imediato.

 

Qui | 15.06.23

pois...

 

Esta é uma espécie de versão de bacalhau com natas mas em vez das batatas fritas do costume (ou mesmo das batatas cozidas que é como costumo fazer mais vezes) usa batata palha. Daquela que se compra nos supermercados.

Para dar a impressão de que este não é uma prato calórico (não, que ideia...) passo a batata palha por um banho de água a ferver; assim o pior de sal e gordura acaba por ir cano abaixo que sempre é melhor do que se instalar nas ancas sem pagar renda, sujeito a usocapião.

 

Bacalhau com Batata Palha

 

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2 lombos de bacalhau

750 ml de leite

50 ml de azeite

1 cebola grande

2 dentes de alho

2 colheres de sopa de vinagre

2 cenouras raladas

2 colheres de sopa bem cheias de farinha de trigo

Sal, Pimenta e noz-moscada q.b.

300 grs de batata palha

100 ml de natas

Pão ralado para polvilhar

 

Aquecer o leite e quando estiver prestes a ferver, colocar o bacalhau e deixar cozer em lume brando por dez minutos. Retirar e reservar o leite.

Limpar o bacalhau de peles e espinhas e desfiar em lascas.

Aquecer o azeite e fritar a cebola cortada em meias-luas e os dentes de alho em palitos finos. Quando estiver bem louro borrifar com o vinagre. Adicionar o bacalhau e as cenouras raladas, mexer e polvilhar com a farinha. Acrescentar o leite e mexer sempre para não pegar enquanto engrossa (em alternativa pode-se fazer o molho bechamel à parte). Temperar a gosto com sal, pimenta e noz-moscada. Deve ficar um creme solto.

Entretanto coloca-se a batata palha num escorredor e deita-se água a ferver por cima para retirar o excesso de sal e gordura (uso cerca de um litro de água). De seguida adicionam-se as batatas ao preparado de bacalhau, envolvem-se bem e deitam-se num pyrex ou assadeira. Por cima põem-se as natas espalhando com uma colher e polvilha-se com pão ralado. Vai a forno quente até alourar.

Servir com uma salada ou vegetais cozidos.

 

Ter | 13.06.23

Quá Quá

 

Gosto bastante de pato seja assado ou com arroz. É raríssimo comprar já que mais de metade é gordura e acaba por sobrar pouca carne (acho que é por isso que é mais usual fazer arroz de pato já que se aproveita melhor a carne que desfiada 'estica' um pouco mais).

Desde que existe uma cadeia de supermercados espanhola aqui perto, compro coxas de pato congeladas que são vendidas individualmente e que acabam por servir quer para assar quer para fazer arroz do dito. Acho que desperdiço menos usando apenas as coxas do que faria se comprasse um pato inteiro.

A última vez que trouxe umas coxinhas, aproveitei para as assar seguindo à letra uma receita da Nigella Lawson. Ficou uma maravilha, facílimo de fazer e ainda por cima apenas com cinco ingredientes sendo que um deles é tomilho e não me falta disso na horta. Querem melhor? Paguem!

 

Coxas de Pato com Tomilho

 

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4 coxas de pato

12 batatinhas pequenas (tipo batatas Primor)

Tomilho, Sal e Pimenta preta a gosto

 

Retirar o excesso de gordura das coxas de pato sem lhes retirar a pele. Aquecer uma assadeira que vá ao fogão e ao forno (ou uma frigideira antiaderente) e selar as coxas de pato, o lado da pele primeiro, até estarem alouradas.

Colocar as batatinhas bem lavadas e sem descascar à volta das coxas do pato e temperar com os raminhos de tomilho, o sal e a pimenta preta. Tapar a assadeira com a tampa ou papel de alumínio e levar a forno médio por cerca de duas horas. Virar as coxas de pato a meio da assadura. Quando pronto, a gordura fica no fundo e a carne apresenta-se sequinha.

Servir com uma salada ou vegetais salteados.

 

Nota: pode-se guardar a gordura sobrante para usar [moderadamente] em cozinhados futuros já que funciona como banha quando solidifica.

 

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Sex | 09.06.23

quase maior...

 

Este blogue faz hoje dezassete anos e está mais do que na altura de explicar como ganhou este nome.

No dia 9 de Junho de 2006, estava em Lisboa numa daquelas acções de 'team building' organizadas pela empresa onde trabalhava para 'fortalecer o espírito de equipa entre os colaboradores' (como se as coisas que corressem menos bem se devessem à falta de dedicação dos trabalhadores e não ao excesso de burocracia que tornava uma simples actividade básica numa autêntica tarefa de Sísifo).

A acção decorreu num espaço do estádio da Luz chamado Catedral da Cerveja (e não, infelizmente não era Super Bock, já nem falo do local...) e vários de nós, armados de aventais, chapéus e outros artigos de 'merchandising' associados ao clube em questão tivemos uma acção de 'role play' onde cada um de nós tinha que encarnar um personagem cujo nome nos foi atribuído num sorteio [não liguem ao excesso de estrangeirismos, era prática corrente na empresa, como todos pudemos confirmar ao assistir a uma célebre comissão de Inquérito onde Zeinal Bava (posteriormente denominado Genial Baza), para além de muitas palavras e termos técnicos em inglês nos disse, em relação aos 900 milhões que voaram, “Não tenho memória” ] .

O meu personagem era o de uma mulher que tinha um império de rulotes daquelas que vendiam sandes e bebidas à porta dos estádios sempre que havia jogo. Chamava-se "Belita, a Rainha dos Couratos".

Uns tempos antes eu tinha andado a nutrir a ideia de criar um blogue de receitas. Aquele nome foi a razão para começar, sem pensar duas vezes. Há dezassete anos.

 

Martini Clássico

 

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1 colher de sopa de vermute branco seco

5 colheres de sopa de gin

1 casquinha de limão

Gelo

 

Colocar uma taça de martini no congelador.

Encher um copo misturador com pedras de gelo e adicionar o vermute e o gin e mexer com uma colher por cerca de vinte segundos.

Coar a mistura para a taça de martini, espremer a casca do limão para libertar alguns óleos e adicionar uma tira da casca ao cocktail.

Servir (ou sorver).

 

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Qui | 08.06.23

ó p'ra elas...

 

Tenho uma predielcção por curgetes redondas. Uma vez comprei um pacotinho de sementes e tentei a minha sorte na horta. Nasceram umas quantas, das verdes escuras como as que se encontram à venda nos supermercados. Deixei crescer uma que ficou com quase dois quilos para poder guardar as sementes para o ano seguinte. Assim fiz e já há alguns anos que o ciclo se repete, guardando sempre uma bem criada para lhe roubar as sementes, desde aquela primeira vez, há uns anos.

Este ano, usando as sementes que guardei no ano passado (todas da mesma curgete), consegui algumas plantas que têm dado boas curgetes só que em vez de todas terem a casca verde escura como as originais, a maioria tem esta cor clarinha e uma delas nasceu mesmo branca, deve ter saído albina.

Quanto aos benefícios das curgetes, sejam elas compridas, redondas, brancas,verdes, etc., eles são tantos que não admira que muita gente tenha passado a usar este vegetal em substituição ou complemento de outros. Não esquecer de comer as cascas já que têm grande parte dos nutrientes presentes na curgete.

Uma curgete média com 200 grs tem apenas cerca de 33 calorias (só não percebo porque é que o chocolate não pode ser assim...); tem 2 grs de proteina, 7 grs de hidratos de carbono, 31 mg de calcio, 51 mg de potassio e 35 mg de magnesio, além de outros como zinco, fósforo e ferro. As curgetes também são ricas em vitamina C e betacaroteno e segundo estudos podem ajudar a evitar o aparecimento da degeneração macular óptica relacionada com a idade por isso, rapazes e raparigas acima dos 'entas', é começar a consumir curgetes que além de todos os outros benefícios, (e são imensos!) também são excelentes para ajudar a emagrecer (mais uma vez, tanta ida à lua e ninguém consegue fazer com que o chocolate faça o mesmo...)

 

Curgetes na Horta

 

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Nota: se estiverem com dúvidas quanto ao que fazer com curgetes, independentemente do seu feitio, podem experimentar estas receitas menos usuais:

Panadas no forno

Recheadas à Grega

Pataniscas

Brownies

Bolo

Flan Salgado

Tarte de Flores de Curgete

 

Ter | 06.06.23

"Quem quer festa, sua-lhe a testa"

 

De repente três feriados à porta (ou dois, para quem não festeja o Santo António). Em menos de uma semana três dias para ir à festa ou fazer a festa.

Como o tempo não promete (embora até caia mal dizer isso porque estamos tão desejosos de chuva mas quando ela ameaça parece que andamos debaixo de água há meses...) deixo aqui uma sugestão para o forno; assim podemos preparar tudo, pôr a cozinhar e aproveitar para não fazer nadinha ou papar séries ou livros como se fosse feriado. Porque até vai ser.

 

Cachaço Assado com Cerveja

 

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1 Kg de cachaço de porco

1 colher de sopa de paprica (ou colorau)

1 colher de chá de Açafrão das Índias

1 raminho de salva

Raspa e sumo de uma laranja

Sal q.b.

100 ml de Azeite

330 ml de cerveja

Batatas inteiras com a pele

 

Misturar a paprica, o açafrão das Índias, a salva, o sal e a raspa e sumo de laranja e barrar na carne. Deixar repousar por uma hora ou até ao dia seguinte.

Colocar juntamente com as batatas numa assadeira com tampa, regar com o azeite e com a cerveja e levar ao forno por duas horas.

Servir com verduras salteadas ou uma salada.

 

 

 

 

Seg | 05.06.23

olhó pastelão

 

Antigamente, quando havia algumas sobras de carne que não chegavam para todos, a minha mãe costumava fazer pastelões, já que com a adição dos ovos a carne parecia 'esticar' e chegar para mais alguns (e se somos uma carrada!)

Sempre gostei imenso deste petisco que para mim nunca foi sinónimo de aproveitamentos já que gostava mais de pastelão do que da carne da receita inicial. Hoje em dia raramente ouço chamar-lhe pastelão, é mais tortilha ou, como agora é de moda, 'frittata'. A diferença, para mim, é que no pastelão os ovos usam-se mais para unir do que para fazer volume, como é o das frittatas ou das tortilhas.

Alguém mais habituado a pastelões? (sem ser daqueles que vão à nossa frente na rua e não se despacham?)

 

Pastelão de Vegetais

 

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1 dl de azeite

1 alho francês

1 cebola roxa

5 couves de bruxelas cortadas em rodelas

2 talos de acelgas

Sal e pimenta q.b.

3 ovos + 3 colheres de sopa de leite

30 grs de queijo Feta

 

Cortar o alho francês, a cebola, as couves de bruxelas e as acelgas em rodelas finas. Saltear no azeite até amolecer.

Numa taça batem-se os ovos com o leite e o queijo Feta esfarelado. Adicionam-se à frigideira e deixam-se cozinhar por 2 minutos. Vira-se o pastelão para que frite também do outro lado mais 2 minutos.

Servir com picles de beterraba.

 

Sex | 02.06.23

está quase...

 

Os mirtilos, considerados 'Reis dos antioxidantes', são bagas ricas em flavonoides e taninos e são igualmente excelentes fontes de fibra, vitaminas C e K, o que lhes confere um enorme potencial anti-envelhecimento.

Ajudam a neutralizar os radicais livres (essas pestes!); ajudam a reduzir a gordura abdominal (eh lá, isto interessa-me!!!); são excelentes para manter a boa visão por causa das antocianinas (que lhes conferem a tonalidade azulada) e são um verdadeiro ‘alimento para o cérebro’ pois mantêm os neurónios felizes da vida já que são são anti depressivos, entre outras coisas mesmo boas e benéficas.

Por essas razões todos os anos compro alguns quilos de mirtilos que congelo para ir gastando ao longo do ano. Os do ano passado estão mesmo no fim e nada melhor do que este bolo para os gastar já que os deste ano estão quase a precisar do lugar vago.

Não esqueçam que a 15ª edição da Feira Nacional do Mirtilo decorre entre os dias 23 e 25 de junho, em Sever do Vouga. Quem gosta de mirtilos nas suas mais variadas formas o melhor é ir visitar aquele certame que de certeza não virá de lá de mãos a abanar.

 

Bolo de Iogurte e Mirtilos

 

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300 grs de mirtilos (usei congelados) + 1 colher de sopa de farinha

1 copo de açúcar

1/2 copo de óleo de girassol

2 ovos

Sumo de 1 limão

1 copo de iogurte natural (usei grego)

2 copos de farinha de trigo

2 colheres de chá de fermento em pó

1 pitada de sal

 

Aquecer o forno. Untar ou forrar uma forma de bolo inglês e reservar.

Numa taça misturar o açúcar, o óleo, os ovos e o sumo de limão. Adicionar a farinha, o fermento e o sal e mexer apenas até estar tudo misturado.

Salpicar os mirtilos com uma colher de farinha, reservando alguns para finalizar e adicionar os mirtilos à massa do bolo. Deitar na forma em colheradas. Por cima colocar alguns mirtilos e levar ao forno por cerca de uma hora (verificar a partir dos 45 minutos, depende dos fornos).

Retirar do forno, deixar arrefecer ligeiramente e remover da forma deixando arrefecer completamente.