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Belita, a Rainha dos Couratos

Blogue de receitas flexitarianas (carne, peixe e assim-assim)

Belita, a Rainha dos Couratos

Blogue de receitas flexitarianas (carne, peixe e assim-assim)

Ter | 31.01.23

e dura...

 

Só para que saibam, uma caixa de Weetabix traz 24 porções. E ainda só vou na quarta receita por isso aviso já que isto é para continuar...

Estou a brincar. Esta é a última (desta caixa pelo menos).

 

Weetabix com Queijo Quark

 

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1 porção de Weetabix

75 ml de bebida vegetal de amêndoa

100 grs de queijo quark

1/2 banana

1 colher de chá de xarope de ácer (maple syrup)

1 colher de chá de manteiga de amêndoa

 

Esfarelar a barra de Weetabix e misturar com a bebida de amêndoa. Deixar no frigorífico até ao dia seguinte.

Colocar rodelas de banana fininhas sobre o cereal seguidas do queijo quark, o xarope de ácer e a manteiga de amêndoa.

Podemos usar algumas rodelas de banana dar uma ar mais artístico à taça.

 

Sex | 27.01.23

Divagações

 

Janeiro parece ser aquele mês que em vez dos trinta e um dias tem trezentos e vinte e sete ou por aí perto. Nunca mais acaba, está um frio do caraças e, para muita gente, é um tal deixar para trás as resoluções de ano novo que fizeram, a maioria das quais relativas à saúde, ao peso, à ingestão de comida mais saudável, menos bebidas alcoólicas, etc. Decisões claramente destinadas a falhar porque afinal é Janeiro gente, quem quer uma saladinha se o frio é tanto que o que apetece mesmo é uma sopa da pedra? E o carnaval está aí à porta, quem é que passa por essas festas a beber copinhos de leite morno em vez de enfardar 'mines', caipirinhas e afins?

Para ajudar, bolo. Porque chocolate nunca deixou ninguém ficar mal.

 

Bolo de Cacau e Café

 

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1 copo de leite

1 colher de sopa de vinagre

1/2 copo de óleo de girassol

2 ovos

3/4 de copo de açúcar amarelo

1/2 copo de açúcar granulado

1 copo de farinha de trigo

3/4 de copo de cacau em pó (amargo)

1 colher de chá de fermento em pó

1 pitada de sal

1/2 copo de café a ferver

Açúcar em pó para polvilhar

 

Numa taça misturar o leite e o vinagre e deixar repousar por cinco minutos. De seguida adicionar o óleo, os ovos e os açúcares. Mexer bem. Peneirar a farinha e o cacau para a taça e juntar o fermento e o sal. Mexer de modo a que não fique com grumos. Adicionar o café a ferver, mexer para misturar e deitar a massa (que estará bastante líquida) para uma forma untada e forrada no fundo com papel vegetal.

Levar a forno médio (160ºC) por cinquenta minutos a uma hora. Verificar com um palito se está cozido no meio. Retirar do forno e desenformar.

Polvilhar com açúcar em pó.

 

Qui | 26.01.23

Cataplana

 

Da raia posso dizer que a melhor característica é não ter espinhas como as dos outros peixes, tem antes umas cartilagens que não incomodam e que facilmente se retiram depois de cozinhado. Não é o meu peixe favorito, longe disso, mas de vez em quando e na senda da diversificação, lá calha preparar-se uma refeição com raia. Esta foi a última e ficou bem saborosa.

Embora tenha usado Ras-el-hanout, que é uma mistura de especiarias proveniente do Norte de África, nomeadamente Marrocos, pode ser omitido ou substituido por açafrão das Índias ou mesmo por caril. Já fiz com estas substituições e funcionou muito bem.

 

Raia na Cataplana

 

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(antes de ir ao lume)

 

1 cebola em rodelas

4 batatas

1 batata-doce

4 postas de raia

Pimento vermelho/amarelo a gosto

1 malagueta

Ramos de salsa

1 dente de alho bem picado

1 colher de chá de Ras-el-hanout

1 colher de chá de colorau

Sal q.b.

100 ml de vinho branco

100 ml de polpa de tomate

100 ml de água

50 ml de azeite

 

Colocamos mais de metade da cebola em rodelas no fundo da cataplana. Por cima pomos rodelas de batata e batata-doce. De seguida dispomos a raia, o pimento e a malagueta em rodelas. Picamos o alho muito fininho e espalhamos sobre a raia bem como as restantes rodelas de cebola e a salsa. Polvilhamos com o ras-el-hanout e o colorau e temperamos com sal.

Numa caneca misturamos o vinho, a polpa de tomate e a água. Deitamos na cataplana e por cima de tudo um fio generoso de azeite.

Tapamos a cataplana e levamos a lume forte até levantar fervura, depois baixamos o lume e deixamos cozer por cerca de trinta minutos. De vez em quando podemos abanar a cataplana para assentar os ingredientes.

 

Seg | 23.01.23

cada macaco no seu galho e isso...

 

Sempre achei que sopa apenas com batata-doce seria intragável de doce. Não sendo uma sobremesa, que essas sim querem-se doces, nunca fui muito à pala de coisas doces na comida que se pretende salgada. Ananás em pizas de camarão? Corta! Porco agridoce do chinês? Corta!

Mas, com imensas batatas-doces para gastar e já sem grande imaginação quanto à maneira de as usar, saiu esta sopa. Deliciosa e não, não ficou doce, ficou a saber ligeiramente a vinagre de cidra.

 

Sopa de Batata-Doce

 

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1 cebola picada grosseiramente

2 dentes de alho

3 colheres de sopa de azeite

3 batatas-doces (usei da branca)

1 maçã reineta

1 colher de chá de coentros em pó

1 colher de chá de paprika

1 colher de sopa de vinagre de cidra

750 ml de água a ferver ou caldo de legumes

Sal q.b.

 

Amolecer a cebola e alhos no azeite, adicionar os restantes ingredientes e mexer. Deixar levantar fervura e cozer por cerca de vinte minutos. De seguida triturar com a varinha mágica e servir com um fiozinho de azeite de orégãos.

 

Nota: A receita original é esta

 

Sex | 20.01.23

finalmente

 

Já aqui disse várias vezes que um dos meus cozinheiros favoritos é o Yottam Ottolenghi, apesar de não fazer muitas receitas dele e só ter dois livros dos que já lançou (Jerusalem e Plenty More). Mas tenho imensas receitas marcadas e de vez em quando algo me faz recordar alguma que marquei logo que recebi os livros (há anos!).

Na semana passada, quando andava aqui no blogue à procura da receita de um bolo de tangerinas que fiz em 2014, li no texto da introdução [é só comigo ou também detestam que as receitas apareçam de chofre, sem nada que identifique a sua história ou mesmo o nosso estado de espírito quando as fizemos ou criámos?] que tinha na calha fazer o do Ottolenghi, do livro Jerusalem. Nove anos depois, cá está ele, maravilhoso!

 

Bolo de Clementinas e Amêndoa com Calda

 

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200 grs de manteiga

380 grs de açúcar (usei apenas 250 grs)

Raspa e sumo de 4 clementinas

Raspa e sumo de 1 limão

280 grs de farinha de amêndoa (usei apenas 250 grs)

5 ovos, caseiros de preferência

100 grs de farinha de trigo, peneirada

1 pitada de sal

 

Ligar o forno a 160ºC. Untar uma forma redonda ou com buraco (a que usei).

Numa taça bater a manteiga com 200 grs de açúcar e a raspa de três clementinas e do limão até ficar uma massa homogénea mas sem bater demais. Adicionar metade da farinha de amêndoa seguida dos ovos, um a um. Adicionar a restante farinha de amêndoa e a farinha com o sal.

Deitar a massa na forma e levar ao forno por cerca de uma hora (verificar com um palito, pode demorar mais ou menos, consoante o forno).

Entretanto colocar num tachinho os restantes 50 grs de açúcar com o sumo dos citrinos e as tiras da casca de uma clementina. Deixar levantar fervura e retirar do lume. Quando o bolo estiver cozido, pincelar com o xarope e deixar arrefecer, desenformando de seguida.

 

Notas:

Usei farinha de amêndoa com a casca;

Se não tiverem um aparelho de retirar tirinhas da casca dos citrinos (eu sei, que snobice!), podem cortar tiras largas da casca, sem a parte branca, e depois cortar fininho como palitos;

 

Qui | 19.01.23

Nhack!

 

Aqui está uma versão de almôndegas onde o molho é o rei da festa. Isto porque são almôndegas de peru e, convenhamos, não é a carne mais saborosa à face da terra. Por isso Queijo Feta. Melhora tudo!

 

Almôndegas de Peru com molho de Queijo Feta

 

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350 grs de peito de peru picado

1 cebolinha ou ramo de cebolinho

1 raminho de salsa

1 ovo batido

1 colher de sopa de Mostarda de Dijon

1 colher de sopa de Molho Worcestershire (molho inglês para os amigos)

1 pão pequeno demolhado em leite

Sal q.b.

Piripiri q.b.

2 colheres de sopa de azeite

100 ml de leite

1 colher de chá de farinha Maizena

50 grs de Queijo Feta

 

Misturar a carne com a cebolinha e salsa picadas, o ovo batido, a mostarda e o molho inglês, o pão demolhado, o sal e o piripiri.

Moldar almôndegas do tamanho desejado e fritar no azeite quente de modo a que fiquem bem tostadinhas. Retirar as almôndegas para um prato e reservar.

Na mesma frigideira, sem limpar, adicionar 100 ml de leite com a farinha maizena dissolvida, mexendo para envolver todos os bocadinhos que pegaram ao fundo ao fritar as almôndegas. Quando começar a engrossar adicionar o queijo Feta esfarelado e mexer. Colocar novamente as almôndegas na frigideira e mexer para envolver no molho.

Servir com massa ou arroz branco.

 

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Ter | 17.01.23

assim? ou assado?

 

Dilemas de jantares de fim-de-semana. Nada de complicado porque afinal é fim-de-semana e não queremos andar a arrastar os tachos por mais leves que sejam (isto porque tenho um que vazio deve pesar uns dez quilos... ainda não o usei, foi presente de natal). Por outro lado queremos algo saboroso e fácil de fazer e de preferência que suje pouca louça porque afinal é fim-de-semana e não queremos andar a lavar e a secar louça ou a arrumar da máquina.

 

Folhado de Cogumelos e Queijo

 

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1 embalagem de massa folhada rectangular

300 grs de cogumelos

3 dentes de alho

2 colheres de sopa de azeite

Sal e Pimenta q.b.

6 fatias finas de paio do lombo

100 grs de queijo mozarela ralado

 

Limpar e cortar os cogumelos em tiras grossas. Saltear no azeite com os alhos esmagados e temperar a gosto com sal e pimenta. Reservar.

Estender a massa e colocar as fatias de paio, por cima os cogumelos salteados e por cima espalhar o queijo ralado. Enrolar a massa e colocar num tabuleiro para levar ao forno (sobre o papel que vem a enrolar a massa). Deixar cozer por cerca de trinta minutos ou até a massa estar tufada e dourada.

Servir com uma salada.

 

Nota: pode se feito para o jantar de qualquer dia...

 

Seg | 16.01.23

Tesourinhos #28

 

Hoje é Dia Internacional da Comida Picante

Para comemorar deixo aqui esta receita que mostra que até a sopa pode ser picante que não lhe fica nada mal.

A publicação original pode ser encontrada aqui.

 

Sopa de Lentilhas Vermelhas

 

 

 

1 cebola roxa

3 colheres de sopa de óleo de girassol

2 tomates maduros

1 malagueta

1 colher de chá de garam masala

1 colher de chá de curcuma (açafrão das Índias)

¼ de colher de chá de cominhos em pó

1 salpico de vinho branco

1 copo de lentilhas

1 cenoura

1 curgete

Água q.b.

Sal

Coentros

 

Picar a cebola e alourar no óleo com a malagueta e as especiarias.

Juntar os tomates pelados e sem sementes e salpicar com o vinho branco.

Adicionar a cenoura e a curgete descascadas e a água (cerca de 1 litro).

Temperar de sal e deixar cozer. Retirar a malagueta e passar com a varinha mágica.

Servir com os coentros picados.

 

Sex | 13.01.23

receitas antigas

 

A primeira receita de sobremesa do ano e claro, tinha que ser de maçã!

Nada complicada de fazer apesar do aparente aparato (e da minha falta de jeito para fazer tranças bonitas a não ser as do cabelo).

O Strudel é uma receita de origem austríaca e o mais conhecido é feito com maçã mas há imensas variantes doces e salgadas. A primeira receita escrita desta iguaria data de 1696 e é de nabo (blheeeck).

O formato não tem que ser entrançado, a maioria das vezes é um rolo feito com a massa. Existem receitas para fazer a massa tradicional mas normalmente faço esta receita seja para gastar maçãs ou para gastar massa folhada a chegar à data de limite por isso nunca experimentei a receita original. Além disso esta fica mesmo boa.

 

Strudel de Maçã

 

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4 ou 5 maçãs descascadas e cortadas em meias-luas finas

1 colher de chá de sumo de limão

2 colheres de chá de canela em pó

1/2 copo de açúcar amarelo

3 colheres de sopa de farinha de trigo

2 colheres de sopa de sultanas

1 embalagem de massa folhada rectanglar

1 ovo batido para pincelar

 

Numa taça misturar as maçãs com o sumo de limão, o açúcar, a farinha e as sultanas.

Estender a massa e recortar tiras laterais ao viés de modo a poder fazer uma espécie de trança, deixando uma base larga. Colocar a mistura das maçãs sobre essa base e sobrepôr as tiras de modo a que o recheio fique aconchegado.

Pincelar a massa olhada com o ovo batido e levar ao forno por cerca de meia hora ou até a massa ficar bem dourada.

Servir morno ou frio com uma bola de gelado ou uma colherada de iogurte grego.

 

Qui | 12.01.23

maravilha!

 

Nunca tinha bebido chá de hibisco, não por falta de curiosidade mas por falta de oportunidade. É que chás de todo o tipo (ou tisanas) não me faltam e acaba por ser muita coisa para fazer, tão pouco tempo...

Sempre que via uma fotografia do chá já feito, achava que aquilo era muito photoshop porque aquela cor, senhores, aquela cor não me parecia natural só porque sim. Mas é e acreditem quando vos digo que mesmo que eu quisesse tratar a fotografia com photoshop, não era capaz.

O chá de hibisco, de uma planta que não é da família dos chás, existe desde o tempo dos faraós e parece que tem mais benefícios para a saúde do que a sua simplicidade implica.

 

  • Ajuda a baixar a tensão e os níveis de açúcar no sangue;
  • Ajuda a baixar o colesterol;
  • Ajuda a manter os rins e o fígado saudáveis devido a enzimas que os desintoxicam;
  • Ajuda no combate à retenção de líquidos e é diurético;
  • É rico em vitaminas C e K, e em ferro, potássio e cobre, tudo para ajudar o sistema imunitário a manter-se são;
  • É anti-bacteriano;
  • É anti-inflamatório;
  • Desde tempos imemoriais que é considerado um contraceptivo natural, mas não vão já deitar as pílulas e os preservativos fora porque isto requer mais estudos (e não sou eu que os vou fazer...). Por outro lado não deve ser tomado por casais que esperam engravidar, exactamente pela mesma razão;
  • Está carregadinho de antioxidantes, ainda mais do que o chá verde, antioxidantes estes que não dão tréguas aos radicais-livres fazendo-nos ficar cheios de energia;
  • Ajuda a diminuir os sintomas da menopausa já que tem um composto que imita os efeitos do estrogénio (e toda a gente sabe que as 'menopauseantes' têm falta de estrogénio, o que acaba por causar todo o desconforto associado a esta fase);

 

Resumindo, só coisas boas e ainda por cima numa cor que fica bem a quase toda a gente.

 

Chá de Hibisco

 

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1 colher de sopa de flores de hibisco secas

1 litro de água a ferver

 

Deitar a água sobre as flores de hibisco e deixar repousar por dez minutos. Beber até quatro chávenas por dia. Pode ser consumido quente ou frio e é bom das duas maneiras.

Quem precisar pode juntar açúcar ou mel mas, sinceramente, sabe tão bem assim que é estragar se juntar qualquer adoçante.

 

Nota: Nenhum dos benefícios mencionados acima se aplica a mulheres grávidas ou lactantes, pessoas a tomar contraceptivos, pessoas com a tensão baixa ou com outras condições que possam ser agravadas pela ingestão deste chá.

 

 

Qua | 11.01.23

já chateia

 

Os meus brócolos estavam a melar devido ao excesso de água na terra por causa da chuva que tem caído. Não há muito a fazer a não ser gastá-los todos enquanto ainda estão bons e por isso temos feito algumas receitas com brócolos. Esta foi um recurso de última hora e acabou por dar para gastar uns lombos de pescada que andavam já a meter fastio no congelador.

 

Arroz de Pescada e Brócolos

 

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1 cebola picada
1 dente de alho picado
1 ramo de salsa picado

1 malagueta (opcional)
2 colheres de sopa de azeite
1 tomate
100 ml de vinho
4 lombos de pescada
sal
6 rodelas de chouriço de carne
1 copo de arroz carolino
1 cabeça de brócolos em floretes

3,5 copos de água a ferver

Alourar a cebola, alho e salsa picados em azeite (e a malagueta picada, se usar).
Adicionar o tomate sem pele e deixar amolecer. Juntar os lombos de pescada, o chouriço picadinho, o vinho e sal e deixar apurar por uns dez minutos.
Retirar os lombos de pescada do refogado e reservar.
Adicionar o arroz carolino e os brócolos ao refogado, mexer e juntar a água a ferver. Rectificar os temperos, se necessário.
Deixar cozer por cerca de 15 minutos, adicionar a pescada esfarelada e deixar acabar de cozer. Servir de imediato.

 

Seg | 09.01.23

acabou a greve?

 

Parece que as galinhas já deixaram de fazer greve e mal o ano novo começou acabou a falta de ovos que se fazia sentir por todo o lado desde antes do Natal, fossem caseiros, no mercado, em supermercados, parecia que quando mais necessários eram, mais faltavam... preparemo-nos para a Páscoa pois acho que vai acontecer o mesmo.

Enquanto os há (e eu tenho a sorte de conseguir dos caseiros) aproveitemos receitas onde eles possam brilhar. Como não sou fã de pão-de-ló nem de ovos moles, prefiro-os assim, numa cama de verduras.

 

"Ovos-moles"

 

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4 ovos

1 cebola picada

1 dente de alho picado

1 raminho de salsa picado

2 colheres de sopa de azeite

300 grs de brócolos cozidos

1 colher de sopa de farinha de trigo

250 ml de leite

Sal, pimenta e noz-moscada q.b.

 

Cozer quatro ovos contando cinco minutos mal a água levantar fervura. Retirar ao fim desse tempo para uma taça com água fria. Descascar quando possível com cuidado pois estão moles na gema. Cortar ao meio e reservar.

Alourar a mistura de cebola, alho e salsa num tacho e quanto estiver amolecido adicionar os brócolos cozidos cortados em bocados. Mexer e temperar a gosto com sal e pimenta ou outro tempero a gosto. Salpicar uma colher bem cheia de farinha sobre a mistura de brócolos e mexer bem para não agarrar. Adicionar o leite (ou a água de cozer os brócolos) e temperar com noz-moscada a gosto. Mexer até engrossar e retirar do lume.

Deitar esta mistura numa assadeira ou pyrex pequenos e por cima colocar as metades dos ovos com a gema voltada para cima. Salpicar com pimenta preta e levar ao forno por cerca de quinze minutos.

Servir com pão ligeiramente tostado.

 

Sex | 06.01.23

Ainda não acabou?

 

Como hoje é dia de Reis e ainda estamos naquela realidade paralela em que achamos que as calorias entre o Natal e os Reis não contam, ou porque gostamos muito dos espanhóis e queremos comemorar um dos dias mais importantes destas festas  para eles, ou porque ainda temos uma data de comida congelada e chamamos os parceiros/compadres/amigos para acabar de uma vez com o raio do leitão, deixo aqui uma sugestão de entrada, tão, mas tão fácil de fazer que até quem tem duas mãos esquerdas consegue.

 

Rolo de Cabra com Cranberries

 

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1 rolo de queijo de cabra

1 mão-cheia de cranberries picados grosseiramente

 

Com o descascador das batatas retira-se a 'casca' ao queijo (é aquela parte que parece que tem bolor). De seguida rola-se o rolo de queijo nos cranberries.

Servir à temperatura ambiente com tostas.

 

Nota: Os cranberries (arandos secos) encontram-se em todos os supermercados

 

Qui | 05.01.23

Eish...

 

Guatemalteco é uma palavra a que acho imensa piada mas que é raro ter oportunidade de usar numa frase. Na verdade, acho que nunca a digo. Mas ontem, quando procurava receitas de guacamole (outra que adoro, a palavra e a comida) sem tomate já que o tomate que há actualmente é criado em hidroponia, ou seja, em água, e é a isso que sabe, a água; dizia eu, estava à procura de uma receita de guacamole sem tomate porque me deram abacates e tenho que os gastar, encontrei várias receitas que segundo a informação são de guacamole à guatemalteco. E é tão bom quanto o verdadeiro, sendo que para os guatemaltecos este é o verdadeiro guacamole. Pronto, ide lá em paz que eu vou pôr os pingos...

 

Guacamole à Guatemalteco

 

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1 abacate pequeno, bem maduro

1/2 cebola picada finamente

1 malagueta picada sem as sementes

Sumo de 1 lima pequena

1 raminho de coentros picados

Sal q.b.

 

Misturar todos os ingredientes num almofariz e pisar com o pilão de modo a que fique uma mistura não completamente lisa.

Servir com tostas ou gressinos.

 

Ter | 03.01.23

'bora lá

 

Ao terceiro dia do ano e ainda há vontade de fazer aquelas tarefas que parecem hercúleas mas que se não fizermos agora, de repente vemos que estamos em novembro e não fizemos nada daquilo a que nos propusemos. Por isso, por este ano, os croquetes já estão.

Dá trabalho? Dá claro, ninguém disse que isto ia ser fácil. Mas por outro lado é retemperador fazer um trabalho que tem vários passos mas que não é ciência de foguetões por isso podemos, ao mesmo tempo, estar a pensar na morte da bezerra (mas não daquela que serviu para os croquetes...)

 

 

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1 cebola picada

2 dentes de alho picados

1 dl de azeite

500 grs de sobras de carnes e enchidos, picadas*

1 colher de sopa bem cheia de farinha

250 ml de leite

Sal q.b.

Noz moscada e pimenta q.b.

Azeite q.b. para pincelar

 

Alourar a cebola no azeite e juntar os dentes de alho. Mexer e adicionar a carne picada e deixar apurar. Juntar uma colher de sopa bem cheia de farinha e mexer. De seguida juntar leite e envolver bem de modo a ficar um creme não muito líquido. Temperar a gosto com noz-moscada e pimenta e verificar o sal.

Deitar num tabuleiro e levar ao frio para arrefecer e ficar uma massa mais moldável.

Formar os croquetes (molhar as mãos com água para não se agarrarem) e passar por farinha, ovo e pão ralado. Pôr num tabuleiro forrado com papel de ir ao forno, pincelar com azeite e levar a forno quente por cerca de meia hora, virando os croquetes a meio do tempo para que fiquem dourados por todo.

*usei sobras de carne assada de vaca, frango, borrego e também rojões 

 

Nota: congelo os croquetes e quando preciso vão directamente para o forno, apenas pincelo com azeite