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Belita, a Rainha dos Couratos

Blogue de receitas flexitarianas (carne, peixe e assim-assim)

Belita, a Rainha dos Couratos

Blogue de receitas flexitarianas (carne, peixe e assim-assim)

Qua | 30.11.22

sono descansado

 

Gosto muito de cozinhar com erva-príncipe (Lemongrass em inglês). O sabor desta planta é meio adocicado e com um leve travo a limão muito agradável. Existe à venda em lojas de produtos naturais na forma de folhas secas para fazer chá, mas se puderem comprar uns pezinhos num horto atrevam-se pois dá-se muito bem em vasos. Na cozinha usam-se os talos esmagados e tem a particularidade de ir crescendo à medida que se vai cortando. 

Para além de outros benefícios, a erva-príncipe é sedativa e antidepressiva. Também ajuda a combater as dores menstruais e das articulações (mulheres, atentem nisto!) e embora não seja aconselhada a grávidas, é excelente para mães que estejam a amamentar já que ajuda a produzir leite materno e, como tem propriedades antibacterianas e antivirais, ajuda a aumentar o sistema imunitário dos bébés e afastar infecções.

De resto já sabem, antes de tudo o mais, consultem os vossos médicos.

 

Lombos de Pescada com Erva-Príncipe

 

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4 colheres de sopa de azeite

1 cebola picada em meias-luas

1 talo de erva-príncipe

4 lombos de pescada

1 colher de chá de piripiri

4 colheres de sopa de molho de peixe

4 colheres de sopa de vinho branco

4 colheres de sopa de água

Sal q.b.

Coentros picados

 

Esmagar o talo de erva-príncipe com a faca (como fazemos com os alhos) e cortar em bocados. Ao esmagar permitimos que os aromas dessa erva se misturem melhor com os restantes ingredientes.

Aquecer o azeite numa frigideira e alourar a cebola, apenas até amolecer, não é para caramelizar.

Adicionar os lombos de pescada, o piripiri, o molho de peixe, o vinho branco e a água. Deixar levantar fervura, baixar o lume e tapar a frigideira com uma tampa. Deixar cozer por cerca de doze minutos (vinte, se os lombos de pescada estiverem completamente congelados) e salpicar com os coentros. Tapar novamente, desligar o lume e deixar repousar por cinco minutos.

Servir com arroz de legumes.

 

Seg | 28.11.22

quem quer?

 

Ao preço a que está o gás e a electricidade, mais vale pensarmos bem em como podemos optimizar o forno quando preparamos um assado ou cozemos um bolo. Normalmente aproveito os cantinhos livres para assar beterrabas, abóbora, batatas-doces ou alhos. Mesmo que não precisemos dessas coisas no imediato, podemos guardar ou congelar para usar mais tarde. 

As últimas cabeças de alho que assei têm servido para barrar em tostas ou gressinos (o sabor não tem nada a ver com o do alho em cru) e assim dou descanso à manteiga.

Os benefícios do alho são sobejamente conhecidos, há muitos mais, deixo aqui apenas alguns:

  • Anti-inflamatório;
  • Antibacteriano e antiviral;
  • Ajuda a reduzir o colesterol;
  • Ajuda a normalizar a pressão sanguínea;
  • Reduz os riscos das doenças cardiovasculares;
  • Reforça a saúde dos ossos;
  • Expectorante, ajuda a tratar doenças respiratórias;
  • Baixo em calorias;

 

Alho Assado

 

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Cabeças de alhos, inteiras

Azeite

 

Embrulhar cada cabeça de alho em papel de alumínio e levar ao forno por cerca de uma hora.

Retirar do forno e apertar cada dente de alho para que a polpa saia de dentro da casca. Colocar a polpa do alho num frasco e cobrir com azeite.

Usar para barrar pão ou para acrescentar a receitas que necessitem de um pouco mais de sabor.

 

Sex | 25.11.22

insiste...

 

Sempre que vou à Galiza é impensável vir de lá sem comer uma 'Tarta de Queso' que é uma sobremesa que se encontra em praticamente todos os restaurantes. A melhor que já comi foi em Tui, num restaurante onde regresso sempre que posso e nunca fiquei desiludida, apesar daquela velha frase 'não regresses onde já foste feliz'.

Sempre que encontro uma receita de Tarte de Queijo, galega de preferência, tenho que a experimentar porque, sabe-se lá, pode ser ainda melhor do que as que já comi e eu não quereria perder isso. Daí a experimentar esta receita de 'La Cocina de Frabisa' foi um tirinho. E valeu, embora não seja melhor do que a de Tui (até hoje nenhuma foi).

 

Tarte de Queijo à Galega

 

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3 ovos
75 grs de açúcar
1 colher de chá de extracto de baunilha
Raspa de 1 limão
250 grs de queijo-creme
125 grs de iogurte grego
100 grs de farinha de trigo sem fermento
200 ml de leite

 

Bater os ovos com o açúcar e adicionar a baunilha e a raspa de limão. Juntar o queijo-creme e o iogurte e mexer bem.

Adicionar metade da farinha, mexer e juntar metade do leite. Repetir este passo com a restante farinha e leite, mexendo bem para que a massa não fique grumosa.

Forrar uma forma redonda (20 cms) com uma folha de papel de ir ao forno, deitar a massa na forma e levar ao forno por cerca de 50 minutos ou até estar bem dourado (verificar a partir dos 45 minutos, os fornos diferem e pode levar menos tempo a cozer).

Retirar do forno e deixar arrefecer completamente. Levar ao frigorífico até servir. Como não fica muito doce, é bom acompanhado com uma colherada de compota de mirtilos ou frutos vermelhos.

 

Qui | 24.11.22

it's a kind of magic...

 

 

Sempre gostei do universo Harry Potter, li todos os livros - alguns mais do que uma vez - e vi todos os filmes - idem. Tudo no universo de Hogwarts me é apelativo (até o Draco Malfoy) mas o que sempre me deixou de boca aberta foram aquelas mesas intermináveis, cheias de comidas estranhas e apetecíveis, elaboradas pelos elfos nas cozinhas do castelo.

Não é de estranhar que quando vi uma receita que poderia bem ter saído daquelas cozinhas, quis fazer uma parecida, com o que tinha à mão. Mesmo sem elfos a ajudar, saiu bem catita

 

Empada de Cogumelos à moda de Hogwarts

 

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2 colheres de sopa de azeite

1 cebola picada

2 dentes de alho picados

1 cenoura picada

450 grs de cogumelos variados, fatiados

1 colher de sopa de molho de soja

1/2 colher de sopa de vinagre balsâmico

1 colher de sopa de molho Inglês

6 hastes de tomilho

Sal e Pimenta preta q.b.

1 colher de sopa bem cheia de farinha

50 a 100 ml de água a ferver

1 embalagem de massa folhada, pronta a usar

 

Aquecer o azeite numa frigideira e juntar a cebola, alhos e cenoura picados. Deixar amolecer e adicionar os cogumelos. Mexer e depois de os cogumelos diminuirem de volume adicionar os temperos (molho de soja, vinagre balsâmico, molho Inglês, tomilho e sal e pimenta). Salpicar a farinha e envolver os cogumelos, de seguida adicionar um pouco de água (ou caldo de vegetais) até que fique uma mistura espessa.

Deitar a mistura de cogumelos numa tarteira grande (ou quatro pequenas) e por cima estender a massa folhada. Fazer um buraco no meio para sair o vapor durante a cozedura e levar ao forno até que a massa esteja tostadinha.

Servir com uma salada.

 

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Qua | 23.11.22

quando tem que ser

 

Nolmalmente os fritos são banidos da minha cozinha mas de vez em quando lá me apetece um daqueles pratos que, a comer, mais vale que seja feito em casa, num 'ambiente controlado'. Foi o caso destes panadinhos que, modéstia à parte, ficaram uma maravilha.

 

Bifinhos de Peru Panados

 

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2 bifes de peru fininhos

Sal q.b.

50 ml de vinho branco

1 colher de chá de piripiri

2 dentes de alho

1 raminho de salsa

1 raminho de orégãos

2 fatias de pão rijo

1 ovo batido

Óleo de girassol para fritar

 

Cortar os bifes em bocados pequenos e temperar com sal, o vinho branco e o piripiri.

Triturar os dentes de alho com a salsa, os orégãos e o pão rijo.

Passar os bifinhos pelo ovo batido e de seguida pelo pão ralado aromatizado com alho e ervas.

Fritar em pouco óleo, bem quente, até que fiquem dourados. Escorrer em papel de cozinha.

Servir com arroz de brócolos.

 

Ter | 22.11.22

taco tuesday

 

Desde os anos setenta do século passado que a expressão 'Taco Tuesday' faz parte do léxico da América do Norte. Taco Tuesday pretendia, e ainda pretende, associar uma determinada comida - Taco - a um determinado dia - Tuesday (terça-feira), unindo a maioria da população no consumo do mesmo tipo de comida num determinado dia.

Como dizia o outro: É hoje! É hoje!

 

Tacos de Atum

 

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1 cebola pequena,

1/2 malagueta vermelha

1/2 malagueta amarela

1 haste de cebolinha (ou várias de cebolinho)

1 lata de atum em azeite

4 tortilhas

Alface

Cebolinha

Coentros

 

Retirar duas colheres de sopa de azeite da lata de atum e colocar numa frigideira. Saltear uma cebola picada juntamente com rodelas de cebolinha e rodelas de malagueta. Adicionar o atum, mexer e reservar.

Colocar uma tortilha numa caneca do chá de modo a que acompanhe a curva da caneca. Levar ao microondas por 60 segundos. Retirar do microondas e deixar arrefecer.
Dividir a mistura de atum por quatro tortilhas e por cima colocar a alface cortada em tiras, rodelas de cebolinha e folhas de coentros.
Servir com um molho a gosto (usei uma mistura de iogurte grego/mostarda/maionese.
 

 

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Qui | 17.11.22

Perishable Thoughts

 

Certamente já ouviram falar na Escala de Scoville.

À semelhança das outras escalas (Ritcher, Mercalli), a escala Scoville também serve para medir intensidade só que em vez de medir a intensidade de um terramoto, por exemplo, mede a intensidade da ardência das malaguetas.

Estas belezuras variam tanto na intensidade do seu picante que a olhar apenas para o seu exterior ou mesmo para as sementinhas lá dentro, não conseguimos perceber se nos vão queimar a língua ou não. Foi devido a este impasse que o Sr. Scoville (farmacêutico americano) criou em 1912 um teste organoleptico para medir a quantidade de capsaicina nas malaguetas, sendo a capsaicina aquilo que lhes dá o picante.

Se medissemos essa quantidade num pimento vulgar (verde, vermelho, amarelo) o resultado seria zero. Estes pimentos comuns, que usamos na nossa alimentação, apesar de serem da mesma família das malaguetas [Capsicum L.] não têm capsaicina. Por isso não picam. Agora experimentem um pimento de Padrón, daqueles que temos a sorte de picar, e pode ir até aos 30.000 da escala em segundos na nossa boca.

Outra das caracteristicas das malaguetas é o seu picante ficar agarrado na pele das nossas mãos quando as manuseamos depois de cortar. Longe vai o tempo em que podia usar lentes de contacto já que a 'progressividade' das minhas lentes é tanta que deixou de caber em lentes de contacto mas quando as usava constantemente, quantas não foram as vezes em que depois de mexer em malaguetas ia colocar ou retirar as ditas lentes e era o cabo dos trabalhos. Se a ardência na boca é o que é, imaginem nos olhos (ou mesmo noutros sítios, para os quais há mesmo ditados populares que também falam em bebidas refrescantes...)

Sempre gostei muito de comida picante. Tanto que quando compro frango de churrasco peço sempre ao senhor que os assa que ponha extra picante no meu. Ele costuma brincar com o meu pedido perguntando se eu tenho seguro de vida já que o picante dele é tão forte que eu era capaz de quinar a comê-lo. Na primeira vez confesso que fiquei um pouco assustada e a medo lá provei o frango quando cheguei a casa. Ó amigo, isto? Disto como eu ao pequeno-almoço! Só para verem que gosto mesmo de picante.

É certo que nunca comi uma malagueta Carolina Reaper Pepper, que é considerada a malagueta mais picante do mundo, inscrita no Guinness e tudo. Esta malagueta pode ir acima dos dois milhões na escala de Scoville! (Medooooo) Mas já comi Jalapeño e Habanero e costumo comer pimentos de Padrón como se se tratasse de uma roleta russa. Por isso, pode pôr picante no frango à vontade, Sr da churrasqueira. À minha responsabilidade.

 

Malaguetas

 

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(imagem retirada da net)

 

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(imagem retirada da net)

 

Qua | 16.11.22

se não sou eu...

 

Hoje deixo aqui uma dica daquelas que podem mudar vidas.

(as coisas que faço por vocês, só eu é que sei os sacrifícios...)

Pronto, não se excitem. Também não é o segredo de comer à fartazana e não engordar, nem como manter o colesterol em níveis que os nossos médicos de família nos dão palmadinhas nas costas por conseguirmos, mesmo depois de enfardar umas farinheiras e umas morcelas, acompanhadas de um queijo da serra daqueles que deixam lastro. Não. Hoje vou explicar como fazemos com que as tortilhas fiquem com o formato ideal para fazer Tacos e, melhor, que fiquem estaladiças.

Ah, e não é tacos do chão, é Tacos à mexicana, baby!

Quem é amiga, quem é?

 

Tortilhas para Tacos

 

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Colocar uma tortilha numa caneca do chá de modo a que acompanhe a curva da caneca.

Levar ao microondas por 60 segundos.

Retirar do microondas e deixar arrefecer.

Utilizar com o recheio escolhido (em breve Tacos de Atum aqui num blogue perto de si).

 

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Ter | 15.11.22

toda a gente sabe...

 

Existem tantas tendências no mundo da alimentação que por vezes ficamos como o tolo no meio da ponte, sem saber para que lado avançar.

A maioria das pessoas se calhar nem sequer pensa nestas coisas. Come e pronto. Para algumas pessoas ser vegetariano é uma afirmação ética mas para outras é apenas a sua cultura, como na Índia, e não comer produtos animais faz parte da sua essência embora a sua motivação não seja apenas o bem-estar dos bichos.

E porque hoje a população mundial atinge os oito mil milhões e nos dez alimentos mais consumidos no mundo a carne [de porco] aparece em nono (e o peixe nem sequer faz parte dessa lista...), aqui fica uma receita vegetariana que serve de prato principal ou como acompanhamento.

Para mim com um ovo escalfado, por favor.

 

Estufado de Vegetais


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2 colheres de sopa de azeite

1 cebola

1 tira larga de pimento vermelho

1 tira larga de pimento amarelo

1 malagueta

1/2 colher de chá de coentros em pó

1/2 colher de chá de colorau em pó

1/2 colher de chá de açafrão das Índias

1 raminho de salsa

1 tomate

50 ml de vinho branco

1 batata-doce laranja

2 batatas-doces brancas

1 chuchu

1 cenoura

2 ovos (opcional)

1 raminho de coentros

Bagos de romã

 

Aquecer o azeite num tacho e alourar a cebola, os pimentos e a malagueta picados. Adicionar as especiarias (coentros em pó, colorau e açafrão das Índias) e mexer. Juntar a salsa e o tomate picado e deixar refogar dois ou três minutos. Acrescentar o vinho e deixar evaporar.

De seguida adicionar a batata-doce, chuchu e cenoura cortadas em bocados grandes. Temperar com sal a gosto e acrescentar água a ferver quase até cobrir as batatas. Tapar o tacho e deixar cozinhar por cerca de meia hora até que tudo esteja tenro.

Verter dois ovos no tacho para escalfar caso estejam para aí virados (como não???), deixar por quatro minutos e servir, salpicado com coentros e bagos de romã.

 

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Seg | 14.11.22

é o que temos

 

Para quem esteja a estranhar a minha fixação com os cereais Weetabix, informo que cada embalagem traz 24 porções de cereal e, a gastar uma de cada vez, são muitos pequenos-almoços. Ora, eu sou pela diversidade e por isso ando sempre à cata de novas maneiras de preparar as mesmas coisas, é essa a razão porque ultimamente aqui têm aparecido mais receitas destas. Também continuo a fazer papas de aveia, de chia e essas coisas boas, afinal cada semana tem sete pequenos-almoços e é preciso variar. Mas agora deu-me para isto.

 

Weetabix estilo 'Banoffee Pie'

 

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1 porção de Weetabix

50 ml de leite (ou bebida vegetal para um resultado vegan)

1/2 banana em rodelas

2 colheres de sopa de iogurte grego

1 colher de chá de manteiga de caju (ou amendoim)

1 colher de chá de mel (ou xarope de ácer)

 

Na véspera esfarelamos a porção de cereal e misturamos com o leite. Mexemos bem e deixamos no frigorífico até ao dia seguinte.

Quando for para preparar o pequeno-almoço, colocamos a mistura de Weetabix num copo, colamos rodelas de banana à volta do copo (ou pomos sobre os cereais se não estivermos armados em 'foodies'), preenchemos o espaço com o iogurte, por cima espalhamos a manteiga de caju e um fio de mel.

 

Sex | 11.11.22

já agora...

 

Não costumo fazer bolos para os aniversários cá de casa [nem comprar]. Nunca foi muito a minha praia fazer bolos por calendário, só porque é dia x, y ou z. Posto isto, adoro bolos, e todas as ocasiões são boas para os fazer e comer (de maçã, então...).

Mesmo que pelo aspecto até merecessem um dia de festa, a vida é muito curta para se esperar pelo dia certo para apreciar um bom bolo. E por isso este foi feito a um dia de semana, só porque me apeteceu. Alguma coisa contra?

 

Bolo de Maçã com Cobertura de Caramelo

 

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Bolo:

2 copos de farinha

1 copo de açúcar amarelo

1 colher de chá de fermento em pó

1 colher de chá de bicarbonato de sódio

2 colheres de chá de canela em pó

1 pitada de sal

2 ovos

1/2 copo de óleo de girassol

1 colher de chá de extracto de baunilha

2 copos de maçã cozida esmagada

 

Ligar o forno. Untar duas formas redondas com 20 cms.

Numa taça grande misturar a farinha, o açúcar, o fermento, o bicarbonato, a canela e o sal.

Noutra taça bater os ovos com o óleo de girassol e o extracto de baunilha. Juntar este líquido à taça grande e mexer até já não se ver farinha. Adicionar a maçã cozida e mexer para misturar bem.

Dividir a massa pelas duas formas e levar ao forno por cerca de vinte e cinco minutos (mais ou menos, depende do forno) e retirar quando ao testar com um palito este saia seco. Deixar os bolos arrefecer um pouco na forma e depois virar para redes para que arrefeçam completamente.

Entretanto preparar a cobertura e o caramelo (receitas mais abaixo).

Quando os bolos estiverem completamente frios colocar metade do queijo-creme batido sobre um deles, cobrir com o outro bolo e espalhar o restante queijo-creme. Por cima espalhar o caramelo deixando que caia pela lateral do bolo.

 

Cobertura:

400 grs de queijo-creme

 50 grs de açúcar amarelo

Bater com a vara de arames até ter um creme liso.

 

Caramelo:

150 grs de açúcar

50 grs de manteiga

100 ml de natas

Derreter o açúcar até formar um caramelo claro. Adicionar a manteiga com cuidado e mexer até derreter. De seguida juntar as natas com muito cuidado para não espirrar e mexer até ficar um creme liso e sedoso. Retirar do lume e deixar arrefecer.

 

 

Ter | 08.11.22

Keep it simple

 

Quando sobra caldeirada, ninguém a vai aquecer para uma refeição de desenrasque. Normalmente as sobras de caldeirada vão para o lixo, quem é que quer peixe e batatas aquecidos? Eu não!

Mas depois há aquele pequeno senão de eu não gostar de deitar nada fora. Não é ser forreta, é ser consciente de que tenho muita sorte por ter o que comer enquanto para outros, até a caldeirada aquecida seria um manjar.

Por isso, quando o que sobra são mais batatas e calda do que peixe e não dá para fazer uns pastelinhos como estes, passamos à solução mais óbvia, uma sopa de peixe.

 

Creme de 'Caldeirada'

 

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Retirar as espinhas e salsa ou outras ervas usadas na caldeirada e adicionar água. Levar ao lume e deixar levantar fervura. Triturar com a varinha mágica (o resultado é tão bom que parece que foi usada uma varinha de condão!), rectificar os temperos se necessário e servir polvilhado com coentros picados.

 

Seg | 07.11.22

escolhas fáceis

 

Nunca comprei granola. Desde que soube o que era (a primeira receita de granola que publiquei no blogue foi em 2012) sempre fiz a granola que consumo. Não sei se é melhor ou pior do que a de compra, não tenho termo de comparação.

Podia comprar, afinal não é assim tão cara como isso e actualmente existe em todos os supermercados, já não é novidade nenhuma. Mesmo assim, prefiro fazer a minha. Tenho experimentado dezenas de combinações desde os flocos aos extras, com azeite, com mel, versões vegan, outras nem por isso. Sai sempre bem.

Como em equipa ganhadora não se mexe, vou continuar a fazer. Os supermercados lá terão que sobreviver sem mim...

 

Granola com Noz-Pecã

 

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2 copos de flocos de aveia

1/2 copo de noz-pecã

1/2 copo de amêndoas

3 colheres de sopa de pevides de abóbora

3 colheres de sopa de sementes de sésamo

1 pitada de sal

1 colher de sopa de sementes de linhaça

2 colheres de sopa de xarope de ácer

2 colheres de sopa de óleo de coco

1/2 colher de chá de extracto de baunilha

1/2 copo de coco ralado

1/2 copo de arandos secos (cranberries)

 

Numa taça misturar os flocos de aveia com as nozes e amêndoas cortadas em bocados pequenos e com as restantes sementes e o sal.

Numa tacinha misturar o óleo de coco com o xarope de ácer e a baunilha e derreter no microondas por 30 segundos.

Juntar o líquido aos flocos e misturar bem com um garfo. Deitar num tabuleiro forrado com papel vegetal e levar ao forno por cerca de meia hora, remexendo a cada dez minutos para tostar uniformemente. Na última mexedela adicionar o coco ralado (não vai ao mesmo tempo que os restantes ingredientes porque queima com mais facilidade).

Depois de retirar do forno adicionar os arandos secos cortados em bocadinhos.

Deixar arrefecer e guardar num frasco com fecho hermético.

 

Qua | 02.11.22

atum assim e assado

 

Gosto muito de atum seja em conserva ou do fresco. Obviamente as duas versões deste peixe não dão para fazer o mesmo tipo de receitas mas cada versão tem a sua atractividade e uma das minhas receitas favoritas de sempre (atum com massa) é feita com conserva de atum que além do mais fica bastante mais barato.

Mas sempre que posso experimento também o fresco e no outro dia encontrei num supermercado atum fresco (congelado) cortado em cubinhos, pronto para fazer, adivinhem lá, atum com massa. As duas receitas apenas têm em comum o nome e estão a anos luz uma da outra quer em aspecto quer em sabor mas são ambas uma maravilha (continuo, mesmo assim, a preferir a outra).

 

Atum com Massa Chinesa


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Marinada:

1 colher de sopa de óleo de sésamo

1 colher de sopa de molho de peixe

1 colher de sopa de mirin (ou vinagre de cidra)

2 colheres de sopa de molho de soja

350 grs de atum cortado em cubinhos

 

2 colheres de sopa de óleo de girassol

1 colher de chá de sementes de sésamo (usei mistura de brancas e pretas)

Coentros q.b.

Massa chinesa

 

Misturar os ingredientes da marinada e envolver no atum.

Cozer a massa chinesa de acordo com as instruções da embalagem. Reservar.

Aquecer as duas colheres de sopa de óleo de girassol num wok e saltear os cubos de atum escorridos da marinada por dois ou três minutos. Retirar do wok e reservar.

Acrescentar o resto da marinada e um pouco de água quente ao wok e adicionar a massa cozida (usei água de cozer a massa). Envolver bem e de seguida transferir para um prato. Colocar os cubos de atum por cima da massa e salpicar com as sementes de sésamo e os coentros picados.

Servir de imediato.

 

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