As verças, do latim vulgar virdĭa, «plantas verdes», são um prato típico da zona de Fátima/Ourém. São ervas 'daninhas', para quem não lhes conhece as propriedades que, depois de bem escolhidas se cozem e juntamente com broa e um pouco de feijão, fazem as melhores migas que já comi.

Aqui há uns tempos fui de visita a uns amigos que vivem em Fátima, não na zona dos santuários e capelas e lojas e hotéis e comércios (isso chama-se Cova da Iría, para os locais) mas na zona rural, onde há matas, terrenos, vales, medronhos, ervas, javalis e cabras (e o melhor queijo de cabra fresco que já comi). E verças.

Apanhei uma enorme sacada delas e depois, já em casa, foi um dia de trabalho para as lavar do barro que vem agarrado, e para as cozer para depois guardar, prontas para mais tarde lhes juntar broa e feijão.

As ervas que compõem as verças, pelo menos naquela zona, não sei se há noutras zonas do país, são: serralha, acelgas, papoilas, borragem, almeirão, dentes-de-leão, e outras de que não sei os nomes. E crescem pelos campos, nem preciam de ser cultivadas.

Verças

Quando o dia está 'meeeeeh' e precisamos de gratificação instantânea e não há ninguém ao pé para nos elevar a auto-estima, esta é uma opção rápida e saborosa. E rápida, já disse? E saborosa? Pronto. Que não vos falte.

Bolo Rápido de Banana

1 banana pequena bem madura, esmagada

1 colher de sopa de óleo de coco derretido (ou manteiga)

1 colher de sopa de mel (ou xarope de ácer)

1 ovo

1 colher de chá de extracto de baunilha

1/4 de copo de farinha

1/2 colher de chá de bicarbonato de sódio

1 pitada de canela

1 pitada de sal

2 quadradinhos de chocolate negro, picados

Numa taça bater a banana com o óleo de coco, o mel, o ovo e o extracto de baunilha. Adicionar a farinha, o bicarbonato, a canela e o sal e mexer bem. Juntar também o chocolate picado e deitar numa caneca untada. Levar ao microondas por cerca de um minuto e meio a dois minutos, conforme a potência do microondas. Verificar a partir do minuto e vinte. Servir quente com um fio de mel.

Nota: A receita original veio daqui.

A primavera pede bolo de cenoura. Não me perguntem porquê, é a minha onda

E quando vi esta receita que junta tâmaras e cenoura, não houve volta a dar...

Bolo de Cenoura e Tâmaras

Bolo:

1 saqueta de chá preto (usei Earl Grey)

150 grs de tâmaras cortadas

75 ml de óleo de girassol

3 ovos

175 grs de farinha de trigo

1.5 colheres de chá de fermento em pó

1.5 colheres de chá de bicarbonato de sódio

250 grs de cenouras raladas

1.5 colheres de chá de mixed spice (ver nota)

75 grs de açúcar amarelo

1 pitada de sal

30 grs de nozes, picadas

Cobertura:

150 grs de queijo-creme

75 grs de iogurte grego

2 colheres de sopa de mel

Fazer o chá com 75 ml de água a ferver. Retirar a saqueta e adicionar as tâmaras. Deixar de molho por vinte minutos.

Passado esse tempo, escorrer 1/3 das tâmaras e reservar. Triturar as restantes com o chá onde amoleceram e deitar numa taça adicionando o óleo e os ovos, mexendo bem.

Numa taça à parte mistura-se a farinha, o fermento e o bicarbonato. Adiciona-se a cenoura ralada, a mistura de especiarias, o açúcar e o sal. Mistura-se com as tâmaras trituradas e as tâmaras que tinham sido reservadas, mexendo bem para envolver. Finalmente juntam-se as nozes.

Deita-se a massa numa forma de bolo inglês untada e leva-se ao forno por cerca de uma hora. Verificar com um palito, no meu forno ficou pronto aos quarenta e cinco minutos. Retirar do forno e deixar arrefecer numa rede.

Entretanto bate-se o queijo-creme com o iogurte grego e o mel. Põe-se sobre o bolo já frio e enfeita-se com mais um firo de mel.

Nota: A 'mixed spice' é uma mistura de especiarias que tem: pimenta-da-jamaica, canela, noz-moscada, cravinho, coentros e gengibre. Neste bolo pode ser substituída simplesmente por canela.

Puré não é a minha maneira favorita de comer batatas (hello fritas!). No entanto, há quem goste, e muito. Por isso bastantes vezes me vejo a cozer e passar batatas juntando muita pimenta moída na hora e muita, mesmo muita, noz-moscada. É o que funciona para mim. E quando o puré é para fazer empadão, melhor ainda.

Empadão de Pescada

3 rabos de pescada

3 colheres de sopa de azeite

1 colher de chá de piripiri

2 dentes de alho

1 cebola

1 haste de aipo

6 estames de açafrão *

1 tomate (usei congelado)

1 raminho de coentros

1 colher de sopa de molho de peixe (opcional)

Sal e Pimenta preta q.b.

1 colher de sopa bem cheia de farinha

100 ml de leite

100 ml de água de cozer o peixe

1 gema de ovo

Cozer os rabos de pescada e reservar a água. Retirar peles e espinhas ao peixe e reservar.

Aquecer o azeite com o piripiri num tacho e amolecer os dentes de alho, a cebola e o aipo picados. Adicionar os estames de açafrão e juntar o tomate pelado e os coentros picados. Mexer e misturar também o peixe limpo e o molho de peixe, se usar.Temperar de sal e pimenta e refogar por uns cinco minutos.

Polvilhar com a farinha e adicionar o leite e a água de cozer a pescada. Deixar engrossar e rectificar os temperos se necessário.

Entretanto preparar um puré de batata. Colocar metade do puré num pyrex, por cima o creme de peixe e novamente o puré. Pincelar com uma gema de ovo e levar ao forno por uns vinte minutos.

Servir com uma salada.

* Usar açafrão, não açafrão-das-Índias

Por vezes faço uma receita mais ou menos inventada, ou seja, já devo ter visto alguma parecida mas não a sei de cor pelo que vou juntando ingredientes e método à minha maneira. Quando isso acontece, escrevo nas notas do telemóvel ou no meu caderno de receitas porque o espaço do meu processador interno já não é suficiente para tudo (e mesmo assim lembro-me de números de telefone que não me interessam para nada, de empresas com quem trabalhei há milhentos anos [se alguém precisar do nº da Durit ou da Revigrés, sei de cor...]). Outras vezes, e porque não tenho sequer tempo de escrevinhar seja o que for, tiro fotos dos ingredientes e dos passos, assim não me falta nada... ou isso.

Caril de Grão-de-Bico e Batata Doce

1 cebola

2 dentes de alho

2 colheres de sopa de azeite

1 malagueta

Pimento vermelho e verde, q.b.

1 tomate maduro (usei congelado)

1 ramo de coentros

1/2 colher de chá de açafrão das Índias

1/2 colher de chá de coentros em pó

1/2 colher de chá de gengibre em pó

1 pitada de canela em pó

200 grs de grão-de-bico

2 cenouras

1 batata doce

2 alperces secos

Água a ferver

Aquecer o azeite num tacho e amolecer a cebola e dentes de alho picados. Adicionar o pimento em quadradinhos e os talos dos coentros (reservar as folhas para mais tarde). Mexer e juntar todas as especiarias e a malagueta em rodelas.

De seguida adicionar o tomate picado e refogar enquanto cortamos as cenouras e a batata doce em bocados mais ou menos do mesmo tamanho e os alperces em quadradinhos pequeninos. Juntar ao refogado juntamente com o grão-de-bico, adicionar 200 ml de água a ferver, temperar com sal a gosto e deixar refogar em lume brando até cozer a batata e cenoura. Adicionar os coentros picados, mexer e servir com arroz basmati.

A couve Pak-choi, também conhecida por Bok-choi ou mesmo couve chinesa é originária da China e é muito saborosa. Excelente para saltear, num instante se põe na mesa e é um acompanhamento muito apreciado.

Já tentei cultivá-las na minha horta e embora seja facílimo e cresçam rapidamente, tenho tido azar porque os caracóis devem cheirá-las à légua e ‘derretem-nas’ da noite para o dia. Existem à venda já em quase todos os supermercados e são a um preço jeitoso por isso acabo por preferir comprar do que andar a alimentar aqueles caracóis lazeirentos.

Pak-choi salteada

2 couves pak-choi

2 colheres de sopa de azeite

Tempero a gosto (uso Adobo ou Sal e Pimenta)

Separar as folhas da couve. Aquecer o azeite numa frigideira e juntar as folhas. Temperar a gosto, mexer e tapar a frigideira com uma tampa de modo a não deixar o vapor escapar.

Mexer de quando em quando e quando estiver amolecida (demora cerca de dez minutos no total) retirar e servir.

Este bolo não é 'o melhor bolo de chocolate do mundo' mas é um bolo de chocolate muito bom, faz-se num instante, com poucos ingredientes e pouca mão-de-obra. É tipo um 'penso rápido' para quando precisamos de mimo e coisas doces.

Bolo de Chocolate com Cobertura
(a toda a prova)

Bolo:

1.5 copos de farinha com fermento

1 copo de açúcar (usei amarelo)

1/4 de copo de cacau em pó

1 colher de chá de bicarbonato de sódio

1 pitada de sal

1 copo de água morna

75 ml de óleo de coco ou girassol

1 colher de sopa de sumo de limão ou vinagre

1 colher de chá de extracto de baunilha

Cobertura:

2 colheres de sopa de óleo de coco

2 colheres de sopa de leite

1 copo de açúcar em pó

3 colheres de sopa de cacau em pó

Aquecer o forno a 180ºC.

Numa taça misturar todos os ingredientes secos do bolo. Noutra taça misturar os ingredientes molhados. Juntar os dois e mexer até não haver grumos. Deitar a massa num pyrex ou forma pequena untada. Levar ao forno por 30 minutos. Retirar do forno e deixar arrefecer na forma enquanto se faz a cobertura.

Aquecer o óleo e o leite numa caçarola. Juntar o açúcar em pó e o cacau e mexer até ficar liso e brilhante. Verter sobre o bolo e deixar arrefecer completamente.

As papas de aveia são um dos pequenos-almoços que mais aprecio. Não me canso de experimentar novas receitas mas há algumas que acabam por rodar sem quase dar por ela. Esta é uma delas, principalmente se há alguma banana já com muitas pintas castanhas na casca, madura demais para comer assim mas com imenso potencial para ser transformada.

Papas de Aveia com Banana Caramelizada e Canela

3 colheres de sopa de flocos de aveia

1 colher de sopa de açúcar amarelo

100 ml de água

50 ml de leite

1 pitada de sal

1 banana

1 pitada de canela em pó

Numa frigideira antiaderente dispõem-se rodelas grossas de banana e levam-se a lume brando até ficarem bem douradas, viram-se para o outro lado e deixa-se caramelizar também desse lado. Não é necessário adicionar qualquer açúcar que os açúcares que as bananas têm são suficientes para formar caramelo. Salpica-se com canela e reserva-se (isto até pode ser feito na véspera enquanto preparamos o jantar).

Colocam-se os flocos de aveia e açúcar num tachinho, cobrem-se com água e levam-se ao lume, mexendo uma vez por outra para não pegar. Basta que estejam ao lume por três ou quatro minutos. Retiram-se e adiciona-se leite mexendo bem para envolver. Deitam-se as papas numa taça e cobrem-se com a banana caramelizada.

Sempre que vejo maçaricos de cozinha à venda nos supermercados acho sempre que não vale a pena comprar um porque tralha já tenho que chegue e além disso seria para usar muito poucas vezes. No outro dia, quando fiz esta tarte, pensei que era uma boa altura para ter um desses maçaricos já que era capaz de fazer um efeito bonito no merengue.

De repente lembrei-me que cá em casa existe um maçarico, daqueles maiores e que é usado de vez em quando em alguma 'obra' tipo faça-você-mesmo. Ora um maçarico é um maçarico, serve apenas um propósito que é lançar uma chama por isso lá fui eu buscá-lo aos arrumos e cá está o merengue tostadinho que vem confirmar que não é preciso ter um aparelhómetro específico para a cozinha se já tivermos um para outras tarefas.

Tarte de Limão Merengada

150 grs de bolachas Maria Fibra

25 grs de nozes

75 grs de manteiga amolecida

4 ovos (separar gemas das claras)

1 lata de leite condensado

½ copo de sumo de limão

50 grs de açúcar

Triturar as bolachas com as nozes e juntar a manteiga. Deitar esta mistura na base de uma tarteira e levar ao forno por dez minutos.

Entretanto batem-se as gemas com o leite condensado e o sumo de limão. Deita-se este creme sobre a base da tarte e vai novamente ao forno por mais dez minutos. Retirar do forno e deixar arrefecer.

Colocam-se as claras e o açúcar numa taça que se leva ao microondas por dez segundos. Retira-se e bate-se com a batedeira até ficar um merengue liso e brilhante com as claras bem firmes. Pôr sobre a tarte já fria e 'chamuscar' o merengue com um maçarico.

Servir a tarte bem fresca.

Aqui está uma versão de salmão, facílima de fazer e com ingredientes mais ou menos correntes mas que no entanto fica com um sabor extraordinário.

Se ainda não cozinharam com mostarda à antiga ou mostarda de Dijon experimentem já que têm um sabor bem distinto da mostarda tradicional. E além de não serem caras, as mostradas aguentam imenso tempo sem se estragar, mesmo fora do frigorífico.

Salmão com Mostardas e Aneto

2 lombos de salmão

1 limão pequeno em rodelas finas

Sumo de 1/2 limão

1 colher de sopa de mostarda à antiga (com grãos)

1 colher de sopa de mostrada de Dijon

1 raminho de aneto

Sal e pimenta preta moída na hora

Temperar o salmão com sal e pimenta. Misturar as mostardas com o aneto e o sumo de meio limão.

Colocar as rodelas de limão na base do tabuleiro e por cima dispôr o salmão. Barrar com colheradas da mistura das mostardas e levar ao forno por cerca de doze minutos.

Acompanhar com batatas e vagens cozidas.

Nota: a receita original foi encontrada aqui.

Uma receita de scones tão simples que quase demoramos mais tempo a dizer o nome do que a fazer!

Com apenas quatro ingredientes, esta é daquelas receitas que não se conseguem arruinar nem que tenhamos duas mãos esquerdas. E nem sequer precisa de rolo da massa. Vá lá, experimentem!

Scones Super Simples

8 colheres de sopa bem cheias de farinha com fermento

150 ml de leite

60 grs de manteiga

1 pitada de sal

(farinha para polvilhar)

Colocar a farinha numa taça e cortar a manteiga em bocadinhos. Esfarelar com a ponta dos dedos, com duas facas ou com um utensílio próprio até ficar uma espécie de migalhas. Adicionar o leite e o sal e misturar com a ponta de uma faca apenas até que toda a massa fique húmida.

Polvilhar farinha na bancada e estender a massa com a ajuda das mãos, ficando com cerca de dois centímetros de altura. Cortar os scones com um cortador próprio ou com um copo até terminar a massa e pôr num tabuleiro forrado com papel vegetal. Levar ao forno por dez a quinze minutos, dependendo do forno.

Quando cozidos retirar do forno e servir com compota e manteiga ou queijo Quark.

Ainda a gastar os citrinos que por esta altura estão no seu melhor. Nada como um bolo para fazer brilhar estes sabores, neste caso de laranja juntamente com um azeite muito leve e com pouca acidez, que foi a gordura utilizada em vez de óleo ou manteiga.

Ficou da cor do sol

Bolo de Laranja com Calda

Bolo:

250 grs de iogurte grego

Raspa de 2 laranjas

Sumo de 1 laranja

1 colher de chá de extracto de baunilha

3 ovos

150 grs de açúcar

150 ml de azeite extra virgem

300 grs de farinha super fina com fermento

Calda:

150 ml de sumo de laranja

2 colheres de sopa de açúcar

Numa taça misturar o iogurte, raspa e sumo de laranja, extracto de baunilha, os ovos e o açúcar. Mexer bem e adicionar o azeite em fio, batendo sempre para incorporar. Aos poucos adicionar a farinha envolvendo bem.

Colocar a massa numa forma untada e levar a forno médio por cerca de quarenta minutos. Verificar a partir dos trinta pois depende dos fornos.

Entretanto fazer a calda aquecendo o sumo de laranja e o açúcar num tachinho até dissolver o açúcar.

Retirar o bolo do forno e furar várias vezes  com um palito. Verter a calda ainda quente no bolo e deixar arrefecer na forma.

Desenformar e servir.

Há uma pequena história atribuída ao rei D. João V, conhecido pelo “Magnânimo” mas também conhecido pelo “Freirático” por causa da sua apetência pelas freiras do Convento de Odivelas, nomeadamente a Madre Paula, com quem teve vários filhos.

A rainha queixou-se ao seu confessor, o franciscano Frei Tomé de Jesus, que admoestou o rei com uma penitência. Este, não achando piada ao castigo, tratou de ordenar que a partir desse dia não fosse dado a Frei Tomé mais nada a não ser galinha cozida.

Ao fim de algum tempo o franciscano queixou-se ao rei que já não aguentava comer mais galinha e que se a sua dieta não fosse mudada era capaz de morrer. O rei, escondendo um sorrizinho travesso, declarou:

"É para que perceba, caro Frei Tomé: Nem sempre galinha, nem sempre rainha."

Esta pequena história é apenas para demonstrar que sempre do mesmo é capaz de se tornar maçador por isso de vez em quando devemos variar. Na comida, note-se. Na comida.

Soja Estufada

100 grs de cubos de soja desidratada

1/2 litro de água

Sumo de 1 limão

2 colheres de sopa de azeite

1 cebola

1 colher de chá de molho de piripiri

2 tomates maduros (usei congelados)

1 colher de sopa de pasta de tomate

2 colheres de sopa de molho de soja

1 colher de sopa de molho Inglês

1 colher de sopa de vinagre balsâmico

1 colher de café de mel

1 colher de chá de orégãos

Água a ferver q.b.

Colocar a soja numa taça e cobrir com a água e o sumo de limão. Mexer e deixar de molho por cerca de uma hora.

Aquecer o azeite num tacho e adicionar a cebola picada. Deixar amolecer e juntar o tomate picado e a pasta de tomate. Apurar uns minutos e adicionar a soja escorrida, o molho de soja, molho Inglês, o vinagre balsâmico e o mel. Juntar também os orégãos e água de modo a que a soja fique quase coberta e mexer bem. Tapar o tacho e deixar fervilhar em lume brando por cerca de meia-hora. Verificar os temperos e ajustar se necessário.

Servir com arroz cozido.

Mais uma sugestão para fazer uma refeição utilizando sobras que sozinhas não têm piada nenhuma. Assim, bem disfarçadas (afinal hoje até é dia de Entrudo!), ficam mesmo bem.

Experimentem.

Salteado de Arroz e Frango

1 cebola picada

1/4 de pimento vermelho

2 colheres de sopa de azeite

1 peito de frango (de churrasco)

Sal e Pimenta q.b.

1 copo de macedónia de legumes congelados

2 copos de arroz cozido

1 haste de cebolinha (ou cebolinho, ou salsa)

Aquecer o azeite numa frigideira e amolecer a cebola e o pimento bem picadinhos, sem deixar a cebola ganhar côr. Adicionar o peito de frango cortado em bocadinhos e temperar com sal e pimenta moída na hora. De seguida juntamos à frigideira a macedónia de legumes (cenoura, milho, ervilhas e vagens) e deixamos cozinhar por uns cinco minutos mexendo de vez em quando. Finalmente adicionamos o arroz e mexemos para misturar bem.

Deixa-se apurar e salpica-se com a cebolinha cortada em rodelas. Servir de imediato.