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Belita, a Rainha dos Couratos

Blogue de receitas flexitarianas (carne, peixe e assim-assim)

Belita, a Rainha dos Couratos

Blogue de receitas flexitarianas (carne, peixe e assim-assim)

Qui | 30.09.21

receitas dos outros

 

Hoje deixo aqui a receita favorita de uma das minhas sobrinhas. É vegan (a receita, não a sobrinha) e depois de experimentar acho que não fica nada mal. Foi a primeira vez que comi seitan e posso desde já afirmar que é bem melhor do que tofu. Abaixo a receita, tal e qual como a recebi. A fotografia é minha, parece broa frita mas é mesmo seitan.

 

Stroganoff de Seitan

 

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"Faço com meio seitan e dá para duas refeições.
 
1° cortas o seitan em fatias finas e deixas a temperar com molho de soja, meia horita.
Não ponho mto molho de soja, mas o suficiente para ser absorvido pelo seitan.
2° numa frigideira com alho e azeite ao teu gosto... eu ponho sempre bué. Fazes o refogado e metes o seitan com o molho de soja durante uns 20 minutos sempre a virar e a mexer... não deixes secar. 
3° Depois de ver que o seitan ganhou alguma corzinha junto as natas de soja.
E vou mexendo até que as natas ficam um bocadinho castanhas do molho de soja.
Costumo colocar pimenta, raramente coloco sal por causa do molho de soja.
 
Costumo acompanhar com esparguete e bróculos cozidos."

 

Nota: salpiquei com salsa picada e acompanhei com batata-doce 'frita' no forno e uma salada

 

Qua | 29.09.21

alternativas

 

Normalmente as solhas são fritas às postas e servidas com arroz. Cá em casa são feitas no forno, desta maneira que aqui vos deixo. É uma invenção do outro cozinheiro cá de casa embora desta vez tenha sido feito por mim. As batatas ficam divinais!

 

Solhas Assadas com Batatas à Padeira

 

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100 ml de azeite

4 batatas

1 cebola

2 dentes de alho

1colher de chá de curcuma (açafrão das Índias)

1/2 copo de vinho branco

1/2 copo de água

Sal q.b.

2 solhas

 

Cortar as batatas em rodelas muito finas com a ajuda de uma mandolina ou faca bem afiada. Cortar a cebola também em rodelas finas e picar os dentes de alho.

Num copo misturar o vinho com a água e a curcuma.

Molhar uma folha de papel de ir ao forno e espremer. Forrar o fundo do tabuleiro do forno com o papel e dispôr as rodelas de cebola seguidas das rodelas de batata e um dente de alho picado. Temperar com sal e verter a mistura de vinho, água e curcuma por cima. Regar com o azeite e levar ao forno.

Entretanto preparar as solhas que devem estar descongeladas. Retirar as escamas e temperar com sal e o restante alho picado. Quando as batatas estiverem  no forno há perto de trinta minutos, retirar o tabuleiro e pôr as solhas por cima das batatas. Levar novamente ao forno por mais trinta minutos. Se necessário acrescentar mais um pouco de água.

Servir com uma salada.

 

Seg | 27.09.21

Siga!

 

Todas as razões são boas para gastar mais algumas maçãs. Esta mistura fica tanto melhor quanto mais ácida for a maçã. Felizmente uma das variedades que tenho é assim e 'casou' mesmo bem com o sabor mais 'gordo' da alheira.

 

Folhado de Alheira e Maçã

 

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1 alheira

1 maçã

1 placa de massa folhada

1 gema de ovo

Sementes de sésamo

 

Retirar a pele à alheira e cortar em pedaços. Cortar uma maçã descascada em quadradinhos. Levar ao lume num tachinho e mexer até ficar uma papa, cerca de cinco minutos.

Estender a massa folhada num rectângulo e cortar tiras até um terço da largura, de cada lado. Pôr a mistura de alheira e maçã no meio da massa folhada e dobrar as tiras por cima de modo a parecer entrançado. Pincelar com a gema de ovo e salpicar com sementes de sésamo (usei das pretas).

Levar ao forno até alourar e servir com uma salada.

 

Nota: com a massa que sobrou fiz uns torcidinhos

 

Sex | 24.09.21

receitas vintage...

 

Tenho cartõezinhos com receitas que escrevi ou que me deram há imenso tempo. No outro dia estava a fazer uma arrumações e descobri um desses cartões com uma receita que me foi dada há quase vinte anos por uma colega que tinha vivido no Brasil. Nunca tinha experimentado fazer essa receita porque de um modo geral não sou muito entusiasta do sabor do abacaxi ou ananás em doces. Gosto de o comer ao natural mas se for daquele em calda já não aprecio.

Mas havia meio abacaxi para gastar e infelizmente não era daqueles docinhos, quase só tinha cheiro. Por isso ainda bem que uns dias antes tinha visto esta receita. Transcrevi tal e qual.

 

Delícia de Abacaxi

 

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Cortar 300 grs de abacaxi em pedacinhos. Levar ao fogo com meia xícara de açúcar e uma xícara de água. Deixar cozinhar bem, mexendo sempre para não pegar. Coar o xarope formado para um prato e reservar até estar frio.

Bater no liquidificador: 1 lata de leite condensado, 3 latas de leite, 1 colher de sopa de Maizena, 4 gemas de ovo, 1 colher de manteiga e 10 gotas de essência de baunilha [bati tudo à mão]. Levar ao fogo e após ferver continuar em fogo baixo por 7 minutos mexendo bem. Deixar arrefecer.

Na batedeira bater 4 claras de ovo em ponto de suspiro, acrescentar 4 colheres de sopa de açúcar e continuar batendo até prender bem.

Num pyrex:

1ª camada - creme de leite condensado

2ª camada - bolachas torradas passadas no xarope do abacaxi.

3ª camada - abacaxi

4ª camada - creme de leite condensado

5ª camada - claras em suspiro

Levar ao frigorífico.

 

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Qui | 23.09.21

toca a experimentar

 

Um prato que se faz num repente e fica muito saboroso. Neste caso todos os ingredientes são caseiros (embora nem todos cultivados por mim), à excepção do choco que veio do supermercado. E do vinho

Se não tiverem uma cataplana, deve ficar bom na mesma num tacho. É uma questão de experimentar.

 

Choco na Cataplana

 

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300 grs de Choco

Sal q.b.

1 colher de chá de curcuma (açafrãos das Índias)

1 cebola

1 dente de alho

Tiras de pimentos

1 malagueta

2 tomates

4 batatas

1 molhinho de coentros

1/2 copo de vinho branco

1/2 copo de água

Azeite q.b.

 

Cortar o choco em cubos e temperar com o sal e a curcuma. Preparar os restantes ingredientes. Cortar a cebola, as batatas e os tomates em rodelas, picar os dentes de alho e a malagueta.

Colocar no fundo da cataplana um pouco de azeite e em camadas dispôr as cebolas, o alho, o tomate, o pimento, a malagueta, o choco e as batatas. Pôr o vinho e a água, temperar com mais um pouco de sal e finalizar com um fio de azeite e os coentros. Tapar e levar a lume forte até levantar fervura. Depois baixar o lume e deixar cozinhar durante meia-hora. Abanar a cataplana de vez em quando.

 

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Ter | 21.09.21

a propósito

 

Gosto muito de ler receitas, gosto de as coleccionar sabendo de antemão que provavelmente nunca irei experimentar a maioria delas. Gosto de as ler de fio a pavio embora saiba que vou pensar: isto é muito complicado; ou: não vou perder este tempo todo. E muitas vezes, quando vou confirmar as receitas que utilizei como base para fazer aquelas que aqui vêm parar, constato que as alterei tanto que já não têm nada a ver com o original.

Mas também não quero que pensem que inventei tudo isto sozinha (já ninguém inventa nada, para que saibam) e deixo aqui a informação das receitas que me inspiraram. Neste caso específico, foi esta.

 

Supremas de Salmão com Espinafres

 

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6 supremas de salmão fresco

2 dentes de alho ralados

Sal e pimenta q.b.

1 cebola picada

2 colheres de sopa de azeite

1 mão-cheia de folhas de espinafre

1/2 copo de água ou caldo de peixe

100 ml de leite de coco

Coentros picados para polvilhar

 

Temperar o salmão com sal, pimenta e o alho ralado.

Numa frigideira aquecer uma colher de sopa de azeite e alourar as supremas de salmão de um lado e do outro. Retirar da frigideira e reservar.

Na mesma frigideira aquecer o restante azeite e alourar a cebola picada. Adicionar os espinafres e deixar amolecer. Juntar a água ou caldo de peixe e deixar levantar fervura. De seguida adicionar o leite de coco e verificar os temperos, ajustando se necessário. Dispôr novamente o salmão na frigideira e polvilhar com os coentros picados.

Servir com espargos salteados e couscous.

 

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Seg | 20.09.21

ervas aromáticas

 

Sou um pouco ambivalente em relação ao molho Pesto. Não aprecio o sabor daquele que existe à venda em frascos mas gosto de o fazer em casa quando a produção de manjericão dá para isso. E até agora já experimentei várias receitas que não têm saído mal.

Normalmente nunca acrescento o queijo parmesão (ou outro) porque acho que acrescenta um sabor meio azedado e na minha opinião fica muito melhor sem o acrescentar. Mas foi quando experimentei esta receita que vi que agora sim, estou fã de molho Pesto.

 

Pesto de Pistacho

 

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2 copos de folhas de manjericão

1 copo de queijo parmesão ralado (não utilizei)

1 copo de azeite

Sumo de um limão

1 copo de pistachos

1 dente de alho

1 colher de sopa de vinagre de cidra

1/2 copo de água

sal e pimenta q.b.

 

Juntar todos os ingredientes no copo da varinha mágica (ou num liquidificador) e triturar até ficar um molho suave.

Servir com esparguete cozido.

 

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Nota: Fiz apenas metade da receita.

 

Sex | 17.09.21

mais um

 

Este coisinho da foto é uma 'ladra', usada para apanhar a fruta mais lá no alto. Muito jeito me tem dado e foram os melhores quinze euros que já gastei porque encavalitar-me num escadote já não está muito nas coisas que me agradam fazer.

Ora, maçãs apanhadas, há que as gastar e nada como um bolo de maçã, deve ser dos doces que prefiro, os que levam maçã. Esta é uma receita grega mas os ingredientes são os de todos os dias por isso experimentem, é facílimo de fazer e mexe-se à mão. Usei as maçãs mais pequeninas e devo ter precisado aí de umas vinte e ajustei os restantes ingredientes ao meu gosto.

É um bolo denso devido à quantidade de maçãs mas é muito saboroso.

 

Bolo de Maçã

 

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10 maçãs médias

2 copos de farinha

4 ovos

1 copo de açúcar amarelo

3/4 de copo de óleo de girassol

2 colheres de chá de fermento em pó

1 colher de sopa de canela em pó

1 copo de nozes picadas

 

Aquecer o forno a 180ºC. Untar uma forma redonda sem buraco (usei uma com 28 cms) ou um tabuleiro.

Descascar as maçãs e cortá-las muito miudinhas (fiz isto no robot de cozinha) de modo a dar cerca de seis copos cheios. Pôr numa taça grande e adicionar os restantes ingredientes. Mexer com uma mão enquanto se segura a taça com a outra. Depois de tudo misturado põe-se na forma e leva-se ao forno por cerca de uma hora e vinte minutos. Experimentar com um palito ao fim de cinquenta minutos e se estiver a ficar escuro deve-se tapar com papel de alumínio até estar completamente cozido (no meu forno apenas precisei de uma hora e cinco minutos até estar pronto).

Retirar do forno e deixar arrefecer.

 

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Qua | 15.09.21

Perishable Thoughts

 

Aqui há uns anos comentei que me tinham dado uns ramos com umas bagas que não conhecia mas que eram muito saborosas. Espetei os ramos na terra a ver se aquilo pegava de estaca. Pegou e embora já tenha dado noutros anos, este é o ano em que deu mais bagas. Gosto muito do sabor mas temos que esperar que estejam bem vermelhinhas e não ceder à tentação de as provar quando estão apenas a parecer vermelhas porque apesar de muito pequenas, apenas uma é capaz de fazer tanto estrago na boca como um dióspiro verde. A sério, as sacaninhas conseguem fazer uma pessoa ficar com a boca encortiçada até à garganta.  se não estiverem bem madurinhas. Mas são tão saborosas que acabo por tentar a sorte bem antes do tempo.

Nos Estados Unidos, onde é muito prolífera, chamam-lhe 'azeitonas de Outono' e em Portugal é conhecida por Acerola-japonesa, Alegria-dos-pássaros ou Groselha-dos-Açores.

Além da vez em que mas deram a conhecer, nunca mais vi em lado nenhum. Curiosamente hoje ao dar a minha caminhada matinal passei num muro que tinha uma mistura de vinha e maracujás e reparei que no meio dessa sebe se viam umas bagas vermelhas. Cheguei mais perto e vi que eram iguais às que eu tinha e que estavam bem maduras. Comi umas quantas e no outro lado da rua estava um senhor num andaime a lixar uma parede; viu-me a comer as bagas e ficou a olhar espantado a pensar (imagino eu): a mulher vai morrer a comer bagas desconhecidas. Tenho que passar lá na próxima caminhada para que o senhor veja que não me aconteceu nada de mal

 

Elaeagnus umbellata

 

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Seg | 13.09.21

Petiscar

 

Os italianos têm uns bolinhos fritos de arroz a que chamam Arancini. Esta palavra significa laranjinha, ou pequena laranja. Talvez porque depois de fritos ficam dourados e a parecer uma laranjinha lhe tenham dado este nome; ou porque inicialmente eram feitos para aproveitar as sobras de risoto alla milanese e este prato leva açafrão, ficando com uma cor alaranjada. Não sei a verdadeira razão, apenas sei que é uma receita excelente para gastar sobras de arroz que ficou tipo betume (massa de vidraceiro, para quem gosta de complicar).

Isto não é bem uma receita, foi apenas uma maneira de aproveitar sobras.

 

Bolinhos de Arroz

 

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Arroz cozido

Bacon

Queijo Mozarela

Ovo batido

Pão ralado

Óleo de girassol para fritar

 

Cortar o bacon em tiras e depois em quadradinhos removendo as gorduras (usei três fatias). Misturar com o arroz e com o queijo mozarela ralado e moldar em bolinhas.

Passar estas bolinhas de arroz por ovo e por pão ralado e fritar numa frigideira com um pouco de óleo no fundo. Não é preciso ficarem submersos, a ideia é apenas alourar o exterior já que não é necessário cozer nada que esteja no interior.

Escorrer sobre papel absorvente e servir.

 

Sex | 10.09.21

a aproveitar

 

Arranquei da terra os tomateiros porque já não estavam a produzir grande coisa. Acabei com uma caixa de tomates cherry em várias fases de amadurecimento pelo que resolvi assá-los em forno baixo. Ficaram excelentes e já os comi em tostas e misturados com esparguete cozido e ainda tenho para outras 'invenções'.

 

Tomates Cherry Confitados

 

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1 kg de tomates cherry

3 dentes de alho esmagados

Ervas aromáticas a gosto

Sal q.b.

200 ml de azeite

 

Pôr todos os ingredientes num pyrex e levar ao forno durante cerca de uma hora, em lume baixo (no mínimo, no caso do meu forno que não tem medidores de temperatura). Usei orégãos e basílico mas podem usar quaisquer ervas aromáticas que tenham à mão.

Depois de retirar do forno, colocar num frasco ou recipiente com tampa. Guardar no frigorífico até dez dias.

 

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(antes de ir ao forno)

 

Nota: como estes tomates não são muito ácidos não usei açúcar mas pode-se polvilhar com uma colher de chá de açúcar antes de levar ao forno caso os tomates sejam ácidos

 

Qua | 08.09.21

A suar

 

Gosto muito, mesmo muito, de comida Indiana. Curiosamente é raro ir a restaurantes indianos, não há por aqui perto e quase só quando vou a Lisboa me posso banquetear nos verdadeiros sabores de comida daquela parte do mundo. Por isso vou experimentando em casa.

Não me faltam especiarias, cortesia de uma parte da minha família que vive em Inglaterra e que me fornece pós de caril e de outras misturas que eu nem sabia que existiam mas que dão grande colorido e sabor aos pratos. E gosto de picante, muito. Até começar a suar só por meter uma garfada de comida à boca.

 

Biryani de Febras

 

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2 febras de porco cortadas em tiras

2 colheres de sopa de óleo de girassol

1 cebola picada

2 tomates sem pele

1 malagueta verde

2 dentes de alho

1 pedaço de gengibre com cerca de dois centimetros

1 colher de chá de curcuma (açafrão das Índias)

1 colher de chá de garam masala

sal q.b.

1 molhinho de coentros

1 copo de arroz basmati

 

Começamos por lavar o arroz e pô-lo numa taça com os dois copos de água. Reservamos.

Numa frigideira larga ou tacho de paelha, aquecemos o óleo e deixamos a cebola amolecer sem ganhar cor. Juntamos a malagueta em tiras e o tomate picado e deixamos refogar. Adicionamos a carne, uma pasta feita com os dentes de alho e o gengibre, a curcuma, o pó de garam masala e sal. Mexemos e deixamos refogar por uns minutos. De seguida juntamos o arroz com a água e os coentros picados. Mexemos e tapamos o tacho. Deixamos cozer até evaporar a água e de seguida desligamos o fogão, deixando o arroz repousar por mais uns minutos. Os bagos ficam longos e bem separados.

 

Nota: Se não quisermos que fique tão picante, omitimos a malagueta

 

Seg | 06.09.21

fazendo coisas

 

Não sou a maior entusiasta de beringelas mas se por algum motivo me vejo com necessidade de gastar uma ou duas, há algumas receitas a que recorro para que a experiência não seja traumática. Desta vez tinha duas beringelas para gastar e encontrei esta receita, que me pareceu agradável, e que alterei para gastar os ingredientes que tinha em casa (nenhum deles era queijo parmesão, por isso até o nome do prato tive que alterar).

 

Beringelas no forno com Mozarela

 

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2 beringelas

Azeite q.b.

200 grs de queijo mozarela ralado

sal e pimenta q.b.

400 ml de molho de tomate

 

Cortar as beringelas ao alto em fatias de cerca de um centímetro de grossura. Salpicar com sal e deixar repousar por uns vinte minutos. Depois passar por água e enxugar bem com papel de cozinha. Pincelar com azeite de ambos os lados e grelhar numa frigideira por cerca de dois minutos de cada lado. Reservar.

Pôr algum molho de tomate no fundo de um pyrex, por cima fatias de beringela grelhadas e noutra camada queijo ralado. Repetir as camadas e finalizar com molho de tomate e queijo ralado.

Levar ao forno por cerca de quarenta minutos ou até o queijo estar derretido e douradinho.

 

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Sex | 03.09.21

está naquela altura...

 

Como é sabido, sou de marés. Sou aquela pessoa que faz o possível por utilizar os ingredientes da época e assim tentar minimizar a pegada ecológica (alguém ainda se preocupa com isso ou já que estamos a viver numa pandemia e não sabemos como vai ser o dia de amanhã não vale a pena fazer sacrificios?).

E a maré agora é de maçãs. Maçãs, a minha fruta favorita mas que em determinada altura (agora) são tantas que é provável que comece a ficar um niquinho farta delas. Seja como for, há maneira de as poder guardar para mais tarde, para quando não estiverem a cair das árvores e tivermos que as comprar, sabendo de antemão que apesar de mais bonitas e perfeitas e sem bichinhos lá dentro não serão nunca tão saborosas. 

E como a maré é de maçãs, as receitas também. Encontrei esta que me saiu tão bem que decidi fazer a parte do recheio e congelar para mais tarde, para quando já apetecer com saudades. Mas antes tive que experimentar e foi uma revelação.

 

'Bolo' de Maçã

 

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Base:

6 a 8 maçãs (dependendo do tamanho)

1 colher de sumo de limão

1 colher de manteiga

1/2 copo de açúcar amarelo

1/2 copo de açúcar granulado

1 e 1/4 copos de água

Canela e noz-moscada a gosto

2 colheres de sopa de farinha Maizena

 

Topo:

1 e 1/4 copos de farinha

3/4 de copo de açúcar granulado

1 colher de chá de fermento em pó

1/2 colher de chá de bicarbonato de sódio

1 pitada de sal

1/2 copo de manteiga

 

Base:

Descascar e cortar as maçâs em cubos e salpicar com o sumo de limão.

Numa frigideira derreter a manteiga e juntar os açúcares, as especiarias e a água com a farinha Maizena dissolvida. Adicionar as maçãs em cubos e deixar cozinhar, mexendo de vez em quando, até as maçãs estarem macias, cerca de quinze a vinte minutos. Reservar.

Topo:

Aquecer o forno.

Misturar os ingredientes secos numa taça e adicionar a manteiga em cubos. Esfarelar com a ponta dos dedos até que a manteiga esteja completamente misturada e o resultado se pareça com migalhas grosseiras.

Pôr a mistura das maçãs no fundo de uma tarteira ou pyrex e por cima espalhar a mistura esfarelada. Levar ao forno por cerca de quarenta minutos ou até estar borbulhante a toda a volta. Servir morno ou frio, de preferência com uma bola de gelado.

O paraíso aguarda-vos.

 

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Notas:

A palavra Bolo está entre pelicas porque este não é o bolo tradicional em que mexemos e misturamos todos os ingredientes;

A mistura das maçãs pode ser congelada depois de fria e usada mais tarde. É necessário deixar descongelar primeiro.

 

Qua | 01.09.21

unfollow the rules *

 

De vez em quando compro carne de porco e peço no talho para cortarem como se fosse para carne de porco à alentejana já que as facas deles cortam melhor

Depois, a maioria das vezes, nunca é esse prato que faço mas alguma invenção do momento. Como esta.

 

Carne de Porco na Cataplana

 

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1 cebola picada

2 dentes de alho picados

300 grs de pá de porco em cubos

1/4 de pimento vermelho em tiras

1 malagueta em rodelas

1 pedaço de gengibre em rodelas

1 colher de chá de colorau

1 colher de chá de paprica defumada

1 colher de chá de curcuma (açafrãos das Índias)

200 ml de cerveja

200 ml de água

Sal q.b.

Azeite q.b.

 

Pôr o azeite no fundo da cataplana e alourar a cebola e o alho. Adicionar a carne e deixar perder a cor de cru. Juntar os restantes ingredientes e mexer. Tapar a cataplana e deixar cozinhar por cerca de quarenta minutos sem mexer mas abanando a cataplana de vez em quando.

Servir com arroz basmati.

 

* Unfollw the Rules é uma canção do Rufus Wainwright, um dos meus artistas favoritos