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Belita, a Rainha dos Couratos

Blogue de receitas flexitarianas (carne, peixe e assim-assim)

Belita, a Rainha dos Couratos

Blogue de receitas flexitarianas (carne, peixe e assim-assim)

Qua | 23.12.20

Festas Felizes

 

Este ano desejo a todos as melhores Festas possíveis, imagino muitos ‘encontros’ no ecrã dos telemóveis, dos tablets e mesmo computadores.

Vai ser um Natal diferente, sem dúvida, embora para muitos seja mais do mesmo já que por esta ou aquela razão não têm muita gente à volta da mesa.

Espero que, apesar de todas as dificuldades, consigamos fazer dos nossos dias os melhores porque se pararmos um bocadinho para pensar, afinal não estamos assim tão mal...

 

Boas Festas

 

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Nota: Receita dos biscoitos aqui.

 

Sex | 18.12.20

Gingóbé

 

Mais uma receita de biscoitos para quem andar a pensar no que há-de oferecer aos amigos e não queira andar de loja em loja a embaciar os óculos… (ou sou só eu?)

 

Biscoitos Pistachos e Cranberries

 

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70 grs de manteiga sem sal

80 grs de açúcar

20 grs de golden syrup

20 grs de leite em pó

1 colher de sopa de água

40 grs de pistachos

40 grs de arandos secos (cranberries)

170 grs de farinha

½ colher de chá de bicarbonato de sódio

1 colher de chá de fermento em pó

 

Aquecer o forno no médido (150º C)

Bater a manteiga com o açúcar e o golden syrup. De seguida adicionar o leite em pó e a água. Mexer e adicionar os pistachos e os arandos. Finalmente juntar a farinha, bicarbonato e fermento e amassar para que fique tudo bem misturado. Formar um rolo de três centímetros de largura com a massa e cortar os biscoitos com mais ou menos um centímetro de grossura. Levar ao forno em tabuleiro forrado com papel e deixar cozer cerca de vinte minutos, verificar pois depende do forno.

Deixar arrefecer e guardar num recipiente hermético.

 

Qua | 16.12.20

escolhas

 

Confesso que o meu peixe favorito é capaz de ser o carapau, mais precisamente aqueles enormes a que chamam chicharros, da nossa costa.

Não tenho muita paciência para os peixes da moda mas sensaborões, como a dourada e o robalo (de aviário, entenda-se). No entanto, se tiver que optar por um destes dois, será o robalo que me convence e como aqui na praça também se encontra do da nossa costa, às vezes lá vem um na saca.

Quanto à maneira de o fazer, normalmente é no forno mas desta vez optei por me inspirar nesta receita da Chef Noélia, de Cabanas de Tavira [onde também já fui feliz, quer em Cabanas, quer no restaurante da Noélia].

 

Arroz de Berbigão com Robalo

 

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1 robalo médio (+ ou - 400 grs)

1 cebola pequena, picada

Azeite q.b.

1 copo de arroz carolino

4 vagens de cardamomo

½ limão

100 grs de berbigão congelado

1 ramo de coentros, picado

 

Com uma faca bem afiada, retirar os lombos ao robalo.

Com a cabeça, espinha e restantes desperdícios do peixe, fazer um caldo com um pedacinho de gengibre, uma folha de alho-francês e uma pernada de salsa. Deixar a fervilhar para ganhar gosto e estar bem quente quando for necessário.

Temperar os lombos do robalo com sal e reservar.

Alourar a cebola em azeite que se veja        , juntar o arroz e o sumo do limão e mexer bem. Adicionar o caldo de peixe a ferver (cerca de três copos, depois junta-se mais se necessário) e deixar levantar fervura. Juntar as vagens de cardamomo esmagadas e uma casca de limão e deixar cozer em lume brando.

Quando o arroz estiver quase cozido, adiciona-se o berbigão e metade dos coentros picados. Juntar mais caldo se necessário para que quede um arroz bem cremoso.

Entretanto aquecer mais um pouco de azeite numa sertã e alourar os lombos de robalo, começando do lado da pele. Estarão prontos em menos de cinco minutos.

Servir com o arroz, polvilhando com mais coentros.

 

Seg | 14.12.20

está a escolha feita

 

Esta é a época das coisas celestiais e fofinhas mas como gosto de estar contra a corrente, fiz Ovos no Purgatório.

Só vos digo que se lá servem ovos destes, já me convenceram.

 

Ovos no Purgatório

 

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1 colher de sopa de azeite

1 dente de alho picado

1 malagueta picada

1 lata de tomate triturado (cerca de 400 grs)

1 tira de pimento vermelho em cubinhos (opcional)

1 colher de sopa de molho inglês

1 pitada de sal

3 ovos grandes

Salsa picada q.b.

 

Saltear o alho no azeite e juntar a malagueta, o tomate, o pimento, o molho inglês e o sal. Deixar fervilhar por uns minutos até ter um molho espesso. Rectificar os temperos se necessário.

Adicionar os ovos e tapar a frigideira de modo a que cozam rápido, cerca de 5 minutos são suficientes para que ainda fiquem moles na gema.

Servir polvilhado com salsa picada.

 

Nota: Receita adaptada desta da maravilhosa Nigella Lawson.

 

Sex | 11.12.20

Lebkuchen? Santinho!

 

Ao que parece estes biscoitos existem desde a idade média e são típicos de países com invernos agrestes, cheios de neve, nomeadamente a Alemanha, Áustria, Bélgica e outros por aí. São muito fáceis de fazer e não podiam ser mais saborosos.

Experimentem, afinal este ano não vai ser possível passar horas atrás de horas às compras dadas as limitações, porque não oferecer coisas que nos adocem a alma? Bem precisada anda…

 

Lebkuchen

 

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200 ml de mel

85 grs de manteiga

1 e ½ copos de farinha

1 copo de farinha de amêndoa

1 colher de chá de fermento em pó

½ colher de chá de bicarbonato de sódio

2 colheres de chá de gengibre em pó

½ colher de chá de noz-moscada

½ colher de chá de canela em pó

½ colher de chá de cravinho em pó

Raspa de uma laranja (opcional)

Lascas de amêndoa para enfeitar

 

Aquecer o forno. Num tachinho derreter a manteiga com o mel.

Numa taça misturar os restantes ingredientes (excepto as lascas de amêndoa) e deitar o mel e manteiga derretidos sobre os ingredientes secos. Mexer com a colher de pau até ficar uma bola de massa. Deixar arrefecer uma hora (ou de um dia para outro) e de seguida moldar bolinhas do tamanho de uma noz, espalmar ligeiramente e por cima espalhar algumas lascas de amêndoa.

Levar ao forno em tabuleiro forrado com papel de ir ao forno e deixar cozer por cerca de 20 minutos. Retirar do forno, deixar por cinco minutos no tabuleiro e depois passar para uma rede para arrefecerem.

Podem ser guardados numa lata hermética até um mês, o sabor a mel e especiarias vai ficando mais forte à medida que o tempo passa.

 

Qui | 10.12.20

dos nomes

 

Não sei de onde vem o nome Divani para este prato mas as várias receitas que vi e que levavam frango e brócolos parecem chamar-se, na América pelo menos, Chicken Divani Casserole.

A que segui mais ou menos foi esta mas alterei bastante por isso serve apenas para quem quiser saber de onde veio a inspiração.

Experimentem, é muito bom! (mesmo para quem não aprecia brócolos por aí além, como aqui yours truly).

 

Caçarola de Frango Divani

 

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1 cabeça de brócolos (cerca de 400 grs)

250 grs de peito de frango em tirinhas

1 dente de alho

1 malagueta

Sal qb.

Azeite q.b.

2 colheres de sopa de farinha

500 ml de caldo de galinha ou leite (ou mistura)

1 colher de sopa de caril em pó

Noz-moscada q.b.

100 grs de queijo ralado (mozarela ou mistura)

100 grs de natas ácidas

Pão ralado para polvilhar.

 

Cozer os brócolos divididos me raminhos. Pôr no fundo de uma caçarola de barro. Aproveitar a água para o molho bechamel.

Numa frigideira saltear o frango no azeite com o alho e a malagueta. Depois de cozido retirar o frango para uma taça. Reservar.

Na mesma frigideira, sem limpar, pôr mais uma ou duas colheres de azeite e quando quente adicionar a farinha. Mexer, temperar com a noz-moscada e juntar o líquido (usei metade leite, metade da água de cozer os brócolos) e o caril.

Mexer sempre até ficar um molho não muito espesso e adicionar o queijo e as natas. De seguida juntar o frango e envolver bem. Pôr esta mistura sobre os brócolos e levar ao forno depois de polvilhar com pão ralado.

Deixar alourar e servir de imediato com uma salada.

 

Sex | 04.12.20

já não falta muito

 

Assim de repente faltam vinte dias para a consoada.

Este ano será de certeza diferente para muitas pessoas, para outras será mais do mesmo já que nos outros anos também passam as Festas sozinhos.

O que interessa é que estejamos bem connosco e com os nossos e para os que estão habituados a passar em família, para o ano se tudo correr bem comemoramos a dobrar. É só o que podemos esperar.

Vou deixar aqui algumas receitas de biscoitos que costumo fazer pelo Natal e que até costumam fazer parte dos meus presentes feitos em casa.

Para quem achar que é muita coisa, podem sempre fazer a receita e congelar uma parte, já no formato de biscoitos para ir ao forno e depois é só cozer quando quiserem.

Mas confesso que não acho muito 

 

Biscoitos Chocolate, Tâmaras e Gengibre

 

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125 grs de manteiga

150 grs de açúcar amarelo

1 ovo

2 colheres de chá de gengibre em pó

½ colher de chá de canela

2 colheres de sopa de cacau em pó (ou farinha de alfarroba)

200 grs de farinha

1 colher de chá de bicarbonato de sódio

100 grs de chocolate negro

100 grs de gengibre cristalizado

100 grs de tâmaras

 

Aquecer o forno. Picar o chocolate, gengibre e tâmaras em pedacinhos uniformes com cerca de um centímetro.

Levar um tachinho ao lume com a manteiga e o açúcar até derreter. Deitar numa taça e deixar arrefecer um pouco.

Juntar o ovo e bater com a batedeira ou à mão e de seguida juntar os restantes ingredientes, envolvendo bem.

Retirar colheradas de massa e rolar nas mãos espalmando um pouco. Deitar num tabuleiro forrado com papel de ir ao forno e assar por cerca de 15 a 20 minutos dependendo que queremos mais estaladiço ou não (Sim, queremos!).

Retirar do forno e deixar arrefecer numa rede.

 

Nota: A receita original é do Dan Lepard e encontrei-a aqui.