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Belita, a Rainha dos Couratos

Blogue de receitas flexitarianas (carne, peixe e assim-assim)

Belita, a Rainha dos Couratos

Blogue de receitas flexitarianas (carne, peixe e assim-assim)

Qui | 29.10.20

Espécie de Ginger Ale

 

Sou fã (embora não fanática) de aproveitar o que normalmente são desperdícios.

Neste caso, com as cascas das feijoas (de que já vos falei várias vezes) fiz uma bebida com gás.

Quem me conhece sabe que não sou nada adepta de refrigerantes e bebidas que se compram em pacotes. À excepção do ginger ale e da água tónica (esta para fazer uma das minhas bebidas de eleição – gin tónico) não bebo colas ou refrescos comprados.

E ao fazer esta bebida de aproveitamento de cascas percebo porquê. Fica a anos-luz de qualquer refrigerante de compra.

 

Bebida Fermentada de Cascas de Feijoa

 

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Cascas de feijoas q.b.

Água

1 colher de sopa de açúcar branco

1 colher de sopa de açúcar amarelo

 

Num jarro pôr as cascas a marinar na água com o açúcar branco por dois dias em lugar fresco (sem ser no frigorífico).

Ao fim de dois dias côa-se o líquido e põe-se numa garrafa de plástico com uma colher de sopa de açúcar amarelo (ou mais se pretenderem uma bebida mais doce).

Deixa-se repousar novamente mais um dia e depois muda-se para o frigorífico e pode-se beber.

 

Nota: Receita original daqui.

Sex | 23.10.20

alguém ajuda?

 

Antes de ir ao que aqui me traz, informo os meus atentos leitores e seguidores que desde o dia 12 de Outubro me encontro impossibilitada de entrar na página de facebook aqui da minha Belita.

Alguém terá conseguido aceder e agora, sempre que o tento fazer, dá-me a indicação de que tenho sessão aberta em “Madrid/Spain” e não me deixa fazer absolutamente nada, nem postar receitas, nem imagens nem responder a comentários.

Já informei os senhores do facebook mas até agora não obtive nenhuma resposta.

Espero que os que leem o blogue continuem a fazê-lo e em breve decidirei se abro nova página no FB ou sei lá o quê… e se algum de vocês tiver uma boa sugestão sobre o que fazer, agradeço desde já.

 

Aqui fica a última receita da trilogia de receitas com dióspiros.

Espero que vos agrade e não achem que é demais sobre o tema mas se não gastarmos as coisas na sua época quando é que as vamos gastar?

 

Bolo de dióspiro

 

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1 e ¼ copos de farinha com fermento

1 pitada de sal

1 e ½ colheres de chá de bicarbonado de sódio

1 colher de chá de canela em pó

1 pitada de noz-moscada

100 grs de manteiga à temperatura ambiente

¾ de copo de açúcar

2 ovos

½ colher de chá de extracto de baunilha

1 copo de polpa de dióspiros moles

4 fatias de dióspiro de roer

 

Untar uma forma de bolo inglês. Aquecer o forno.

Numa taça misturar a farinha, o sal, o bicarbonato e as especiarias. Reservar

Noutra taça bater bem a manteiga com o açúcar, adicionar os ovos um a um, o extracto de baunilha e a polpa dos dióspiros. Mexer bem e adicionar a mistura da farinha em três vezes até ficar uma massa homogénea. Deitar a massa na forma untada e por cima dispôr as fatias de dióspiro rijo.

Levar ao forno por 45 minutos ou até testar com um palito a ver se já está cozido.

Deixar arrefecer na forma por cinco minutos e virar para um prato deixando arrefecer completamente.

 

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Nota: a receita foi encontrada aqui.

 

P.S. Participei num desafio de escrita do blogue Desabafos da Mula acerca da palavra "Almofada", se quiserem ler podem fazê-lo aqui.

 

Qua | 21.10.20

semana do dióspiro #2

 

Como dizem que promessa é dívida e vocês se portaram bem, aqui deixo mais uma receita de dióspiros, desta vez para usar daqueles de roer, Fuyu ou Kaki como lhes chamam.

 

Galette de dióspiro

 

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1 base de tarte de massa quebrada

5 dióspiros de roer

1 colher de sopa de sumo de limão

2 colheres de sopa de açúcar amarelo

1 colher de sopa de farinha Maizena

1 colher de sopa de canela

25 grs de manteiga

 

Descascar os dióspiros e cortar em fatias finas. Salpicar com o sumo de limão.

Misturar o açúcar com a farinha Maizena e a canela e envolver na fruta.

Deitar sobre a base da tarte deixando à volta cerca de três centímetros livres. Por cima da fruta espalhar a manteiga em bocadinhos e dobrar o excesso de massa sobre os dióspiros. Pincelar a toda a volta com o ovo batido e polvilhar sobre o ovo com mais açúcar amarelo.

Levar ao forno por cerca de meia hora até estar dourado e a borbulhar.

Servir morno com uma bola de gelado de baunilha.

 

Seg | 19.10.20

semana do dióspiro #1

 

Este fim de semana tive que me desenvencilhar com uma carrada de dióspiros que me deram, duas carradas, aliás.

Além de distribuir ainda fiquei com muitos. Quanto aos duros, aqueles que se comem como uma maçã, aguentam mais tempo e são excelentes para desidratar. Polvilhados com canela ou com uma mistura de especiarias, não há melhor. Também deram uma galette maravilhosa. Se se portarem bem até deixo aqui a receita.

Com os de polpa mole, que mal rompem a pele se estragam num instante, optei por fazer estas panquecas e um bolo e também congelei polpa para usar mais tarde quando apetecer repetir uma pratada destas belezas. 

 

Panquecas de Dióspiro

 

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½ copo de farinha com fermento

1 colher de sopa de açúcar amarelo

1 ovo pequeno

½ copo de leite

½ copo de polpa de dióspiro

Canela e noz-moscada a gosto

1 pitada de sal

1 colher de sopa de óleo para untar a frigideira

 

Juntar os ingredientes para as panquecas numa taça e mexer bem.

Aquecer uma frigideira com o óleo e com um papel absorvente remover o excesso de gordura.

Deitar 2 colheres de sopa da massa na frigideira (uso uma das pequenas de estrelar ovos) e deixar até começarem a aparecer umas bolhinhas, virar do outro lado e retirar para um prato ao fim de um minuto.

Passar na frigideira o papel molhado de óleo e voltar a repetir todo o processo até acabar a massa. Servir com xarope de ácer ou com fruta para um pequeno-almoço mais robusto.

 

Nota: Esta quantidade deu cinco panquecas, mais do que suficiente para um pequeno-almoço de domingo quando mais ninguém gosta das ditas. Quem perde não sou eu 

 

Seg | 12.10.20

diz quando

 

Quando foi a última vez que fizeste uma coisa pela primeira vez?

Na semana passada vi pela primeira vez na vida uma flor de açafrão. Foi uma emoção quando descobri o que era. E sim, sei que a maioria das pessoas tem essa emoção quando vê o carro que gostaria de ter, a carteira de marca, o modelito e por aí fora.

A mim bastou-me ver uma flor de açafrão e no meio do nada tê-la reconhecido para ficar em êxtase! Sou muito fácil de contentar, é o que é.

 

Açafrão (Crocus sativus)

 

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Pertence à família das Iridáceas;

Originário do Sudoeste Asiático tem a sua maior produção no Mediterrâneo;

É a especiaria mais cara do mundo, os preços variam até aos 30.000€ (trinta mil euros) o quilo

Para se juntar um quilo de açafrão, são necessários os estames de mais de 150.000 flores (cada flor têm três estames);

É utilizado desde a antiguidade, quer na culinária quer na medicina;

Os maiores produtores são: Irão, Grécia, Marrocos e também Espanha (deve ser por essa razão que em Espanha é bastante mais barato do que cá). *

Usado na paella, por exemplo.

 

A maioria das pessoas confunde-o com o Açafrão das Índias (Curcuma) mas tirando a cor, não podiam ser mais diferentes, seja porque a curcuma que se vê nos supermercados é um pó que vem de uma raiz, seja porque o próprio cheiro e sabores – e preço! - estão longe do produto real. Que até é conhecido por Ouro Vermelho.

 

* Actualmente também é produzido em Portugal, perto do Fundão

Sex | 02.10.20

quando a vida te dá...

 

Maçãs.

É uma alegria. São o meu fruto favorito e não encontro outro que dê para tantas preparações.

Já repararam que as receitas são menos assíduas (ou não repararam mas eu lembro-vos) por isso se me quiserem acompanhar sem ser só no blogue vejam as páginas da minha Belita quer no Instagram quer no Facebook. Neste último especialmente costuma haver coisas para rir.

Vão ali ao lado direito e confirmem.

 

Maçãs Assadas

 

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Maçãs

Açúcar Amarelo

Canela

Vinho do Porto

 

Retirar o caroço às maçãs. Misturar o açúcar amarelo com a canela e pôr no espaço que antes era o caroço. De seguida pôr o vinho do Porto.

Levar ao forno por 45 minutos.

Apreciar.

 

Qui | 01.10.20

mal-amados

 

O eterno peito de frango. Há quem goste dele no imediato. Outros apenas o conseguem deglutir se em preparados que o disfarcem.

Aqui está um desses.

 

Tarte de Frango e Cogumelos

 

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1 peito de frango assado

1 cebola cortada em meias-luas

¼ de pimento vermelho, em tirinhas

1 embalagem de cogumelos fatiados

1 mão-cheia de uvas passas

4 ovos

100 ml de natas

100 ml de leite

Sal e pimenta ou outro tempero a gosto

1 colher de sopa de azeite

1 placa de massa quebrada.

 

Saltear a cebola e o pimento no azeite, adicionar os cogumelos e deixar amolecer, juntar também o frango desfiado (cerca de 200 grs.) e as passas e mexer.

Bater

Estender a massa numa tarteira e deitar a mistura de frango. Por cima verter a mistura dos ovos.

Levar ao forno por cerca de 30 minutos ou até estar bem alourado.

Servir com uma salada a acompanhar.