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Belita, a Rainha dos Couratos

Blogue de receitas flexitarianas (carne, peixe e assim-assim)

Belita, a Rainha dos Couratos

Blogue de receitas flexitarianas (carne, peixe e assim-assim)

Sex | 29.01.16

das boas!

 

Esta receita estreou no Natal e já foi feita mais vezes desde então.

Também já foi dada, distribuída, comentada, agradecida.

Fica aqui no original, com a permissão da ‘dona’ e porque em equipa ganhadora não se mexe, como se costuma dizer 

E não me agradeçam, agradeçam à Mar

 

Tarte de Amêndoa e Caramelo

 

tarteamendoa.jpg

  

Para a base:

150 g de açúcar + 150 g de manteiga (tem que ser manteiga) + 2 ovos inteiros + 100 g de farinha + leite e sal q.b. 

 

Para a cobertura:

 150 g de açúcar + 1 pacote de natas + 150 g de amêndoas (costumo usar laminadas) + uma pitada de sal. 

 

Bate-se o açúcar com a manteiga e com os dois ovos durante 5 minutos. Entretanto, junta-se a farinha e continua a bater-se, reduzindo a velocidade da batedeira, para harmonizar melhor. A seguir, acrescenta-se um pouco de leite (menos de metade de um copo será o suficiente, mas é melhor avaliar-se no momento, que a quantidade pode variar consoante o tamanho dos ovos, por exemplo). Bate-se mais um pouco (cerca de três minutos) e leva-se ao forno a 180º C, durante cerca de 10 minutos (na dúvida, faz-se o teste do palito), numa forma redonda com fundo amovível.

Enquanto a base está no forno, leva-se ao lume o açúcar numa caçarola, até começar a fazer caramelo. Mexe-se continuamente, até ficar dourado-claro (não importa se houver alguns "grumos"). A seguir, acrescenta-se o pacote de natas. Ultrapassada a efervescência natural, mexe-se de imediato, para que as natas se integrem bem no caramelo. Vai formar-se uma espécie de torrão, mas não há problema. É inevitável. Basta tentar dissolver o que pudermos e retirar da caçarola o que restar desse torrão. Por fim, as amêndoas e um pouco de sal. Mantém-se ao lume durante mais dois minutos, mexendo sempre. A seguir, retira-se. Com alguma sorte, estes dois tempos vão coincidir e vai ser só cobrir a tarte com este caramelo delicioso e deixar arrefecer.

 

Notas minhas: 

  • Usei uma forma de tarte com fundo amovível mas forrei-a por fora com papel de alumínio para não passar nada para fora e queimar no forno
  • A minha base demorou cerca de 15 minutos a cozer
  • Usei amêndoas palitadas
  • O caramelo com as natas fica a parecer uma bola mas vai-se mexendo que acaba por se dissolver quase todo (o que ficar agarrado à colher de pau basta pôr de molho que sai)
Qui | 28.01.16

alimenta uns quantos...

 

Para quem ainda tem sobras das festas ou para quem quiser fazer a preceito.

Este prato não é difícil de fazer e dá para uma multidão! Sim, deu para andar três ou quatro dias a alimentar alguns por altura do fim de ano. E ainda bem, que o ânimo para andar à volta dos tachos no pós-festas não era lá muito 

 

Arroz de Peru no Forno

 

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Para a carne:

1 perna e coxa de peru

150 grs de toucinho defumado

1 chouriço de vinho, picante

1 cebola

1 raminho de salsa

6 bagas de pimenta da Jamaica

Sal q.b.

 

Levar uma panela com água ao lume e cozer a perna e coxa de peru juntamente com os restantes ingredientes. Depois de bem cozido, retirar, deixar arrefecer e desfiar a carne e reservar o toucinho e o chouriço. Levar a água ao frigorífico por umas horas para solidificar a gordura ao de cima. Descartar a gordura.

 

Para o arroz:

Azeite q.b.

1 cebola

2 chávenas de arroz estufado

4 a 5 copos de água de cozer o peru aquecida

Noz-moscada q.b.

 

Fazer um estrugido com a cebola bem picadinha e azeite num tacho largo.

Adicionar o arroz para fritar ligeiramente e de seguida a água de cozer o peru a ferver. Mexer e temperar com umas raspas de noz-moscada e deixar cozer por cerca de dez minutos, até os bagos começarem a encher.

Pôr metade do arroz num tabuleiro, por cima espalhar a  carne desfiada e o toucinho defumado cortado em tiras. Tapar com o restante arroz, pôr o chouriço em rodelas por cima e levar ao forno até estar dourado e ter finalizado a cozedura.

 

Qua | 27.01.16

cool gadgets

 

Lá está, as coisas que nos oferecem, seja porque é época de presentes ou apenas porque apetece dar alguma coisa a alguém.

No dia-a-dia, ou melhor, ao pequeno almoço o meu chá é feito com saquetas. Sim, de manhã é o mais prático e o que me convém. Mas à noite, quando faço chá, aproveito para fazer o de folha solta e também para utilizar alguns ‘cool gadgets’ que tenho ao serviço do chá. Este tubinho é um deles.

Enche-se com chá e põe-se dentro de uma caneca com água fervida. Tanto serve para libertar o aroma do chá como para mexer.

É mesmo giro, não o conhecia e agora está lá junto dos outros acessórios que quem me conhece me tem vindo a oferecer 

 

Tubinho para Chá

 

tea.png

 

 

Ter | 26.01.16

hoje há bacalhau

 

Agora que já está tudo mais ou menos desenfastiado do bacalhau das festas, está na hora de voltar a pôr o dito na mesa.

Esta receita é fácil de fazer e fica muito boa. Embora também possa ser feita com broa, acho que fica melhor com pão de centeio pois é mais macio. Em vez das nabiças podem ser usados grelos mas nabiças é o que tenho agora na horta. E urtigas (que já deram um belo esparregado!) 

 

Bacalhau com Nabiças

 

bacalhau.png

 

2 postas de bacalhau alto demolhado

5 batatas

1 molho médio de nabiças

1 cebola

2 dentes de alho

3 fatias de pão de centeio da véspera, esfarelado

Azeite q.b.

 

Cozer o bacalhau e as batatas às rodelas grossas.

Cozer as nabiças em vapor.

Separar o bacalhau em lascas retirando peles e espinhas.

Fazer uma cebolada com a cebola cortada em meias-luas, os dentes de alho picados e o azeite.

No fundo de um tabuleiro põe-se as rodelas da batata, por cima as lascas do bacalhau e por cima as nabiças cortadas grosseiramente.

Pôr a cebola sobre as nabiças e por cima espalhar o pão esfarelado. Regar com o azeite da cebolada e levar a forno quente por cerca de 20 minutos, até tostar o pão.

 

Seg | 25.01.16

nas calmas

 

Mexer, mexer, mexer. E quando já estivermos fartos de mexer, continuamos a mexer. É assim com o risotto.

Bem, para falar a verdade, este não é bem um risotto porque lhe falta o queijo mas sinceramente, embora eu adore quase todos os tipos de queijo, acho que no risotto acaba por estragar o aroma e sabor subtil dos cogumelos. Prefiro não usar o queijo (parmesão, neste caso).

E por acaso, tenho um frasquinho mínimo de óleo de trufas que me ofereceram e nem sabia onde o gastar (ou seja, gastar três gotas dele…) e acabei por usar algum aqui. Muito bom!

 

Risotto de Cogumelos

 

download (1).png

 

3 colheres de sopa de azeite

1 cebola picada

1 copo de arroz arborio

¼ de copo de vinho branco

1 embalagem de cogumelos (cerca de 200 grs)

1 colher de sopa de vinagre balsâmico

Salsa picada q.b.

Azeite aromatizado com trufas q.b.

Sal q.b.

1 litro de água a ferver (ou caldo de carne, de legumes, de frango)

 

Saltear os cogumelos fatiados numa colher de sopa de azeite. Temperar com um pouco de sal e deixar evaporar o líquido que formam. Quando estiverem sequinhos, adicionar uma colher de sopa de vinagre balsâmico, deixar evaporar por um minuto e reservar.

Alourar a cebola picada nas restantes duas colheres de azeite. Quando estiver amolecida, adiciona-se o arroz e mexe-se deixando absorver o refogado por um ou dois minutos. Deita-se o vinho sobre o arroz e mexe-se, até o vinho ser absorbido pelo arroz. A partir daqui vai-se adicionando a água a ferver (ou caldo de carne, de legumes, etc), cerca de uma concha de cada vez, tendo o cuidado de manter o líquido sempre perto da fervura para não encruar o arroz e estando a mexer continuamente.

À medida que a água no arroz tacho vai desaparecendo, vai-se acrescentando mais uma concha, até o arroz estar no ponto desejado e cremoso. Adicionam-se os cogumelos, mexe-se e serve-se com umas gotas de azeite de trufas (ou salpica-se com salsa picada).

 

Notas:

o arroz arborio é um arroz próprio para risotto, há à venda em todos os supermercados, até de marca própria;

o azeite aromatizado com trufas é usado em muito pequenas quantidades, umas gotas apenas;

a receita original veio daqui.

 

Qui | 21.01.16

báláber...

 

Há que tempos que andava para fazer rolo de carne. Parece um daqueles pratos que entrou em desuso mas de vez em quando sabe bem, além de que as sobras acabam por dar muito jeito se as congelarmos, dão para mais tarde experimentar umas sandes grandiosas 

Neste caso não foi bem rolo porque achei mais prático meter a massa numa forma de bolo inglês (estas formas são muito versáteis, dão para tudo, acho que a única coisa que nunca lá fiz foi… bolo inglês  )

 

Rolo de Carne

 

rolo.png

 

500 grs de carne picada (usei mistura de vitela, porco e peru)

1 ovo

2 fatias de pão

½ copo de leite morno

1 colher de chá de orégãos

1 colher de sopa de salsa picada

2 colheres de sopa de molho Inglês

Sal q.b.

1 cebola

2 colheres de sopa de azeite + + 1 para untar a forma + 1 para pôr por cima

 

Picar a cebola e fritar no azeite, apenas para amolecer. Deixar arrefecer.

Pôr o pão esfarelado numa tigela com o leite e esmigalhar com um garfo.

Misturar todos os ingredientes numa taça grande, de preferência com as mãos mas sem mexer demais, apenas para misturar.

Untar uma forma de bolo Inglês com azeite e deitar a mistura da carne dentro da forma. Alisar e deitar um fio de azeite por cima (cerca de uma colher de sopa).

Levar a forno bem quente por cerca de 45 minutos (o melhor é colocar a forma num tabuleiro porque se salpicar ou deitar molho fora, não suja o fogão).

Retirar do forno quando cozido e se tiver algum molho vertê-lo para uma tacinha.

Servir com arroz e legumes salteados. O molho pode servir para pôr sobre as fatias do rolo.

 

Nota: a carne picada que usei comprei no talho e pedi para picarem, em separado, depois fiz eu a mistura

 

Qua | 20.01.16

cool gadgets

 

A época do Natal é useira e vezeira em presentes e lembranças nas quais normalmente não pensaríamos em gastar dinheiro. Mas de vez em quando lá aparecem umas belas surpresas. É o caso destes marcadores de copos.

Quem já foi a alguma festa em casa de alguém, daquelas onde o pessoal vai deambulando pela sala, cozinha, etc. sabe da dificuldade em reconhecer o seu copo depois de o pousar sobre uma cristaleira, na mesa, ou por cima da lareira.

Já todos perguntámos: este é o meu copo? E já ouvimos por resposta: o meu é o que está mais cheio (aproveitadores  ).

Ora com este presente que me deram nas últimas festas, isso não volta a acontecer. E já foi posto à prova e resultou. Cada um escolhe uma cor, põe no seu copinho e, desde que se lembre qual foi a cor escolhida (ao fim da festa já se torna mais complicado eheheh) não perde mais o seu copo.

Claro que antes de ter estes marcadores já tínhamos engendrado uma solução que também resultou: elásticos do cabelo, daqueles que vêm numa sequência de cores. Pode não ser tão elegante mas cumpriu a sua função.

Agora já sabem, ou com uns marcadores destes todos catitas (não sei onde há à venda) ou então elásticos do cabelo coloridos (novos, se faz favor!), a festa está garantida!

 

Marcadores de copos

 

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Ter | 19.01.16

de outro modo

 

Estes filetes ficaram uma maravilha. Se não tiverem sementes de linhaça não faz mal, o pão de sementes já tem bastantes. E se não houver avelãs à mão, podem usar nozes, amêndoas ou outro fruto seco. Não é essencial mas dá um toque extra ao prato. E assim, uns *míseros* filetes de pescada transformam-se num prato cinco estrelas!

 

Filetes de Pescada panados no forno

 

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2 filetes de pescada grandes (cortar ao meio)

1 limão pequeno

1 dente de alho

1 colher de chá de orégãos

Sal q.b.

1 fatia grande de pão de sementes

1 colher de sopa de sementes de linhaça raladas

1 colher de sopa de avelãs raladas

1 ovo batido

2 colheres de sopa de azeite

 

Temperar os filetes com o dente de alho em rodelas, sal, orégãos e sumo de limão e deixar por uma hora.

Ralar a fatia de pão e misturar com a linhaça e as avelãs também raladas.

Passar os filetes pelo ovo e de seguida passar pela mistura de pão.

No fundo do tabuleiro espalhar o azeite e pôr os filetes panados.

Levar ao forno por cerca de 20 minutos, até estar tostado.

Servir com couve portuguesa salteada e batatas no forno.

 

Seg | 18.01.16

em modo compota #10

 

Agora que está mesmo na época dos citrinos, esta é uma boa maneira de guardar um pouco da bela cor que têm.

Esta compota é muito fácil de fazer, não tem que estar horas ao lume para criar ponto, é rápida e faz-se em pouca quantidade para se gastar depressa e não se encher de bolor. Nem comer à exagerada!

A receita veio daqui.

 

Compota de Clementinas

 

jam.jpg

 

1 kg de clementinas (ou marroquinos ou tangerinas)

1 copo de açúcar

Sumo de 2 limões

 

Descascar as clementinas e cortar ao meio para retirar algumas pevides que possam ter. Triturar num robot de cozinha e pôr a polpa num tacho juntamente com o açúcar e o sumo de limão.

Levar ao lume até levantar fervura. Mexer e baixar o lume, deixando fervilhar por cerca de 40 minutos até engrossar. Não tapar o tacho.

Deve-se mexer de vez em quando para não pegar e quando perder quase todo o líquido deita-se em frascos.

 

Nota: esta compota deve ser guardada no frigorífico

 

Sex | 15.01.16

lá vem ela...

 

Consegui chegar ao décimo quinto dia de um novo ano sem vos aterrorizar com mais uma receita de biscoitos…

sintam-se agradecidos, foram quinze dias abençoados 

 

Biscoitos de Chinese Five-Spice

 

IMG_4880.JPG

 

175 grs de manteiga ou margarina

½ copo de açúcar granulado

1 copo de açúcar amarelo

2 ovos

2 copos de flocos de aveia

1 e ½ copos de farinha de trigo

1 copo de farinha de amêndoa

1 e ½ colheres de chá de ‘cinco especiarias chinesas

1 colher de chá de canela em pó

1 colher de chá de fermento em pó

1 pitada de sal

 

Numa taça bater a manteiga com os açúcares. Adicionar os ovos e bater bem. Juntar a aveia, farinha, farinha de amêndoa, especiarias, canela, fermento e sal e amassar bem para que fique tudo bem misturado.

Forrar um tabuleiro com papel de ir ao forno. Deitar colheradas de massa no tabuleiro ou fazer bolas com as mãos e pôr no tabuleiro (quanto mais redondinhas forem, mais perfeitos ficam os biscoitos). Levar ao forno bem quente de 12 a 15 minutos, conforme se prefere mais mole ou mais tostado. Retirar do forno e deixar arrefecer.

 

Nota: esta mistura de especiarias compra-se em lojas de especialidade (ou pedem-se a amigos ou familiares que vão ao estrangeiro). Também se podem fazer em casa: misturar em partes iguais pimenta-de-Sichuan, sementes de funcho, canela, anis-estrelado e cravinho, todos moídos.

 

Qua | 13.01.16

não é do chinoca

 

Embora seja feito com massa este prato é bastante leve.

Além disso dá para gastar aquelas miudezas que andam lá pelo frigorífico ou pela arca, um bocadito de pimento vermelho, um restito de brócolos, três ou quatro cogumelos e por aí fora.

Eu sei que leva ingredientes pouco comuns como o molho de ostras, o molho de peixe ou mesmo o óleo de sésamo. Mas se querem a minha opinião, vale a pena comprar um frasco de cada um destes molhos, não são caros e como se usa só um bocadinho de cada vez, duram um ano ou mais. É um investimento que vale a pena fazer e sempre ajuda a variar o sabor da comida que fazemos. E estão à venda nos supermercados ou lojas de produtos naturais.

 

Massa chinesa com vegetais

 

chines.JPG

 

Quanto baste de:

Cebola, cenoura, pimento vermelho, brócolos, couve portuguesa, cogumelos e curgete

Molho:

3 colheres de sopa de molho de soja

1 colher de sopa de molho de peixe

2 colheres de sopa de molho de ostras

1 colher de chá de vinagre chinês (ou de cidra)

1 colher de chá de manteiga de amendoim

2 colheres de sopa de óleo de girassol

1 colher de sopa de óleo de sésamo

1 colher de chá de azeite picante (ou uma malagueta)

150 grs de massa chinesa

Folhas de coentros

 

Cortar a cebola em meias-luas. Cortar a cenoura em lâminas com o descascador de vegetais. Cortar o pimento vermelho em tiras finas, os cogumelos e curgete em fatias e os brócolos em raminhos pequeninos. A couve (usei apenas as folhas pequenas de dentro) não precisa de ser cortada, apenas se corta o talo ao alto para cozer mais rápido.

Cozer a massa (coze muito rápido).

Numa taça misturar a soja, molho de peixe, molho de ostras, vinagre e manteiga de amendoim. Adicionar um pouco da água de cozer a massa, bem quente, para amolecer a manteiga de amendoim.

Num wok ou frigideira larga, aquece-se o óleo de sésamo com o de girassol e o azeite picante. Salteia-se a cebola e adicionam-se os restantes vegetais. Vai-se mexendo e ao fim de uns minutos adiciona-se o molho. Mexe-se novamente e deixa-se apurar, adiciona-se a massa cozida e escorrida e mistura-se mais um pouco da água de cozer a massa, se necessário. Apura por mais um minuto e serve-se de imediato, salpicado com folhas de coentros.

Serve-se com mais molho de soja para quem desejar.

 

Nota: estes vegetais querem-se crocantes e não demasiado cozidos, por isso este é um prato rápido de fazer a partir do momento que vai ao lume.

 

Seg | 11.01.16

outras bolas

 

Podia escrever um tratado de 25 linhas a dizer quão maravilhosa é esta bola de queijo para barrar. Podia, mas não o vou fazer.

Quem provou, sabe do que falo. Quem não provou, o melhor é fazer . E aviso já: se levarem esta bola de queijo para um encontro/jantar/convívio, todos vão querer ser vossos amigos. Prometo.

 

Bola de Queijo para barrar

 

bola.png

 

150 grs de queijo Feta

200 grs de quijo-creme (tipo Philadelphia)

6 tâmaras

Avelãs q.b.

 

Demolhar as tâmaras sem caroços por dez minutos em água quente. Escorrer e cortar em quadradinhos.

Pôr o queijo Feta, o queijo–creme e as tâmaras na picadora ou robot de cozinha e triturar até ficar um creme homogéneo.

Pôr esta mistura num bocado de película aderente e formar uma bola que se leva ao frigorífico por umas horas ou mesmo dias.

Quando for para servir, retirar da película e rolar em avelãs tostadas finamente picadas.

Servir com uma selecção de bolachas de água e sal, gressinos e tostinhas

 

Nota: em vez das avelãs, pode-se enrolar em nozes, sementes de sésamo ou mesmo em ervas picadas

 

Sex | 08.01.16

das resoluções

 

Já está na hora de dar uma dentada nas resoluções do ano novo: detox, dietas, correr, ginásio, deixar de fumar e essas coisas cheias de significado e boa vontade…

Se conseguiram chegar até hoje a manter essas resoluções, e já lá vai uma semana de um ano novinho a estrear, merecem um mimo. Se não conseguiram, mal por mal, mais vale uma coisa boa. Como este salame.

 

Salame de Chocolate

 

salame.png

 

150 grs de chocolate de leite

200 grs de chocolate negro (70% cacau)

100 grs de manteiga

1 colher de chá de café granulado

1 pitada de sal

1 lata de leite condensado

50 grs de avelãs tostadas

300 grs de bolachas Digestive

Açúcar em pó q.b.

 

Partir as bolachas em pedaços, esmigalhando alguns.

Numa caçarola põe-se a manteiga, os chocolates em pedaços e o sal. Leva-se a lume baixo e mexe-se até derreter.

Retira-se do lume e adiciona-se o leite condensado e o café. Mexe-se bem até ficar liso.

Juntam-se as bolachas e as avelãs ao creme de chocolate e mexe-se para envolver bem. Deita-se a mistura em colheradas numa folha de papel vegetal de modo a formar um rolo e leva-se ao frigorífico por umas horas ou até ao dia seguinte.

Quando for para servir, retirar o papel que envolve o rolo e polvilhar com açúcar em pó.

Servir em fatias finas porque é muito guloso!!!   

 

Qui | 07.01.16

da época... ou não

 

Gosto de usar os produtos da época. Não é época de tomates-cereja (nem dos outros) embora se vejam por todos os supermercados. Quando é época, congelo tudo aquilo que posso, desde vagens a curgetes, amoras, etc. Depois vou usando ao longo do ano.

Para esta receita, usei uns tomatitos que tinha congelado. Em alternativa, podem ser usados frescos já que não são difíceis de encontrar.

 

Bifinhos de peru com tomates-cereja

 

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2 bifes de peru

2 dentes de alho esmagados

1 malagueta

Sal q.b.

2 colheres de sopa de azeite

1 mão cheia de tomates-cereja

1 raminho de tomilho

100 ml de natas

 

Cortar os bifes de peru em tiras fininhas. Alourar numa frigideira com azeite e alho. Temperar com sal e juntar a malagueta e o tomilho. Mexer e deixar fritar. Juntar os tomates cherry cortados ao meio e deixar fritar mais uns dois ou três minutos. Adicionar as natas e mexer.

Servir com arroz branco.

 

Ter | 05.01.16

em modo compota #9

 

Para aquele bocado de abóbora cozida que ainda anda por ali depois de já terem sido feitos todos os bilharacos da época, aqui está uma sugestão, ligeiramente adaptada desta receita.

É rápida, faz apenas dois frascos e além disso não leva muito açúcar. Convém ser gasta com brevidade (por isso o melhor é darem um frasco a alguém, até vos fica bem e podem logo riscar uma das resoluções do ano novo: ser mais generoso ).

Ah, e é boa, experimentem lá.

 

Compota de Abóbora

 

compota.JPG

 

600 grs de abóbora em puré

100 grs de açúcar amarelo

100 ml de maple syrup (xarope de ácer)

1 colher de chá de canela em pó

1 colher de chá de extracto de baunilha

1 pitada de sal

2 colheres de chá de sumo de limão

 

Pôr o puré de abóbora (abóbora cozida, bem escorrida e triturada com a varinha mágica) num tacho juntamente com os restantes ingredientes. Mexer e levar a lume médio mexendo ocasionalmente. Quando começar a ferver e a fazer bolhas, tapar o tacho com o testo e baixar o lume para o mínimo. Deixar apurar por cerca de meia-hora mexendo de vez em quando. O creme vai ficando mais escuro e engrossa também um pouco. Quando estiver com a cor desejada (parece caramelo) retirar do lume e pôr em frascos esterilizados. Deixar arrefecer e guardar no frio.

 

Nota: esta compota, como leva pouco açúcar não cria o ponto que normalmente permite que as compotas fiquem a  aguardar bem fechadas em frascos esterilizados por cerca de um ano. Esta é de consumo mais rápido, o que não é difícil já que é pouca quantidade.

 

Seg | 04.01.16

Bom Ano!

 

Nada como começar de mansinho, sem grandes reviravoltas ou dietas, que isto foram umas semanas de excessos e não se pode passar do oito ao oitenta.

Na minha humilde opinião, que não percebo nada disto, o que se quer é regra. Ou seja, comer de tudo, mas com parcimónia.

E nada como começar com uma sopa que ajuda a aconchegar e preenche deixando assim menos espaço para folestrias ou exageros.

Vão por mim 

 

Sopa de Agriões

 

sopa.jpg

 

1 cebola

1 cenoura

1 batata-doce

1 nabo

1 xuxu

2 batatas

1 litro de água a ferver

1 molhinho de agriões

Azeite q.b.

Sal q.b.

 

Descascar e cortar a cebola, cenoura, batata-doce, nabo, xuxu (ou curgete) e batatas e pôr numa panela com o azeite no fundo. Levar ao lume e deixar estalar por uma ou dois minutos, mexendo. Deitar a água a ferver na panela e temperar com sal. Deixar e cozer por 20 minutos e triturar com a varinha mágica. Levar novamente ao lume e adicionar os agriões escolhidos. Deixar levantar fervura e cozer por cerca de cinco minutos.

Servir bem quente com broa de milho.