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Belita, a Rainha dos Couratos

Blogue de receitas flexitarianas (carne, peixe e assim-assim)

Belita, a Rainha dos Couratos

Blogue de receitas flexitarianas (carne, peixe e assim-assim)

Qui | 30.04.15

maçã&caramelo

 

É necessário uma sobremesa rápida, fácil e vá… com coisas à mão?

Cá está ela, que não vos falte. (e não, não tem lá grande ar mas ficou muito bom!)

 

Meias luas de maçã e creme caramelo

 

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1 embalagem de massa fina para doces e salgados

2 maçãs cozidas

Creme caramelo

Leite q.b.

 

No meio de cada rodela de massa põe-se uma colher de sopa de maçã cozida esmagada e uma colher de chá de creme caramelo.

Fecha-se a rodela de massa em feitio de meia lua unindo bem as pontas e pincela-se com leite.

Levar a forno bem quente por cerca de 20 minutos, até estarem douradinhos.

 

Notas:

  • comprei a massa fina no supermercado, é da marca Buitoni e está na secção dos congelados;
  • pode-se substituir o creme caramelo por leite condensado cozido;
  • as maçãs foram cozidas com canela e açúcar amarelo e esmagadas para formar um puré grosseiro;

 

Qua | 29.04.15

perishable thoughts...

 

O tamarilho (Solanum betaceum) também conhecido como tomate-de-árvore, é uma planta originária dos Andes e do Peru. É da família dos tomates, beringelas e até dos pimentos chilli.

O fruto tem uma casca vermelha e é muito bonito à vista mas nem sempre o sabor está a condizer  se não estiverem bem madurinhos podem ser uma decepção pois tendem a ser muito amargos.

É um fruto muito rico em fibras e pobre em calorias – 100 grs de fruta têm apenas 31 calorias - o que me parece muito bem! Também é uma fonte de antioxidantes e vitaminas A, B6, C e E.

É rico em potássio, que ajuda a controlar a pressão arterial e tem também pequenas quantidades de minerais como o cobre, o magnésio, fósforo, zinco e ferro.

Na zona onde vivo vejo árvores deste fruto em muitos quintais pelo que provavelmente não é difícil de cuidar. Costumo comprá-los na praça, na senhora que me vende as cebolas, e são baratinhos, costumam ser a menos de um euro o quilo. Nunca os vi à venda em supermercados.

 

Tamarilho

 

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Normalmente como-os em salada de frutas ou assim, ao natural, retirando a polpa com uma colher (a pele é bastante amarga). Ainda não me aventurei em compotas ou outras iguarias mas em breve vou experimentar nos sumos matinais.

Já conheciam?

 

Ter | 28.04.15

negrito

 

Aqui há uns tempos comprei um pacote de esparguete negro (é feito com tinta de choco).

Como imaginei que já tivesse um certo sabor a peixe, decidi juntar-lhe camarões e só digo que ficou muito bom.

 

Esparguete Negro com Camarões

 

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250 grs de esparguete negro

200 grs de camarões descascados (usei congelados)

2 dentes de alho palitados

1 colher de chá de piripiri ou azeite picante

1 mão cheia de rúcula

1 raminho de coentros

Azeite q.b.

 

Cozer o esparguete conforme instruções na embalagem.

Numa frigideira alourar os dentes de alho no azeite. Juntar os camarões, os coentros e o piripiri e mexer, fritando até os camarões estarem rosados.

Adicionar o esparguete escorrido com um pouquinho da água de cozer e a rúcula. Envolver bem. A rúcula vai ficar amolecida com o calor mas é mesmo assim.

Servir de imediato com pão estaladiço.

 

Nota: a rúcula pode ser substituída por espinafres

 

Seg | 27.04.15

de cada dia...

 

Foi dos melhores pães que fiz e apesar de demorar um pouco entre a preparação e cozedura é bastante fácil de fazer.

A opinião foi unânime, quem estava adorou e pediu para repetir. Um dia destes 

A receita veio do Minimalist Baker.

 

Pão de Mistura

 

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1 e 1/2 copos de água morna

1 pacote de fermento granulado (ou duas colheres de chá)

1 colher de chá de mel

1 colher de chá de sal (ou um pouco menos)

1 colher de sopa de sementes de linhaça moídas

2 copos de farinha integral

1 e ¾ copos de farinha sem fermento

2 colheres de sopa de sementes de girassol

2 colheres de sopa de flocos de aveia

 

Numa bacia misturar a água morna com o fermento, o mel, o sal, as sementes de linhaça moídas e as farinhas e mexe-se com uma colher até envolver tudo ou com as mãos se necessário. Levantar a bola de massa e untar a bacia com um pouco de óleo. Voltar a pôr a massa na bacia e tapar com um pano da louça limpo. Deixar repousar por duas horas à temperatura ambiente e mais duas horas no frigorífico.

Retirar do frigorífico e fazer um buraco na massa onde se põem as sementes de girassol e a aveia. Polvilhar a bancada com farinha e pôr lá a massa que se deve amassar umas vinte vezes. Não deve estar a pegar às mãos. Molda-se um pão e põe-se num tabuleiro forrado com papel de ir ao forno. Polvilha-se com um pouco de farinha e deixa-se estar em repouso, a levedar, por mais uns 45 a 60 minutos. Com uma faca fazem-se dois ou três cortes na massa. Pôr o tabuleiro no forno na prateleira do meio.

Na prateleira de baixo deve estar uma forma onde se verte um copo de água a ferver que vai largar vapor. Fecha-se a porta do forno e deixa-se cozer o pão por cerca de 20 a 25 minutos.

Retirar do tabuleiro e pôr numa rede para arrefecer.

 

Nota: a água a ferver para criar vapor ajuda a criar uma crosta mais rija no pão

 

Qui | 23.04.15

e é isto...

 

Em tempos fiquei alojada num hotel onde, ao fazer o check-in, oferecem um biscoito de pepitas de chocolate, morno, enorme, que é das melhores coisinhas que já me deram num hotel!

Eu sei que é estranho isto que vou dizer e acreditem, tenho muitos outros interesses na vida, mas de vez em quando lembrava-me do tal biscoito e só me apetecia ir registar num hotel dessa cadeia só para me darem outro (sim, ando a tomar a medicação direitinha mas o que é que querem?).

No outro dia fez-se luz, atirei-me ao santo Google a pesquisar e pasmem: há na net a receita do biscoito! Ou uma parecida, não quero saber.

Daí a experimentar foi um tirinho e não sendo exactamente igual (a emoção de se estar em lazer, num hotel, acrescenta mais à experiência do que estar apenas na minha cozinha) está muito perto e além disso está ali, à mão, e o do hotel, não.

Dou-vos duas alternativas: ou fazem esta receita, ou vão a correr registar-se no hotel para terem direito a um bolinho morno mal entram na recepção para fazer check-in!

 

Biscoitos de Pepitas de Chocolate ‘Double Tree

 

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½ copo de flocos de aveia

2 e ¼ copos de farinha

1 e ½ colheres de chá de bicarbonato de soda

1 pitada de sal

¼ de colher de chá de canela em pó

175 grs de manteiga amolecida

¾ de copo de açúcar granulado

¾ de copo de açúcar amarelo

1 e ½ colheres de chá de extracto de baunilha

½ colher de chá de sumo de limão

2 ovos

2 copos de pepitas de chocolate

1 copo de nozes picadas

 

Triturar os flocos de aveia num moinho ou robot de cozinha. Misturar com a farinha, bicarbonato, sal e canela numa taça.

Noutra taça bater a manteiga com os dois açúcares, a baunilha e o sumo de limão. Pode ser com a batedeira ou à mão. Juntar os ovos e mexer até estarem bem incorporados. Adicionar a mistura da farinha e de seguida as pepitas de chocolate e as nozes.

(Pode-se reservar a massa no frigorífico de um dia para o outro, ao que parece fica melhor mas eu fiz os biscoitos de seguida).

Moldar os biscoitos (fazer cada um com duas colheres de sopa bem cheias da massa) e pôr em tabuleiros forrados com papel de ir ao forno. Não deve ficar muito próximos pois crescem um pedaço. Pus oito em cada tabuleiro.

Cozem por cerca de 16 a 18 minutos. Retirar do forno, deixar dois ou três minutos no tabuleiro e retirar para uma rede para acabarem de arrefecer (mas são muito bons ainda mornos!).

 

Nota: enquanto o primeiro tabuleiro estava no forno, arranjei um segundo tabuleiro com biscoitos e levei ao congelador enquanto os primeiros coziam. Fiz o mesmo para o terceiro tabuleiro.

 

Qua | 22.04.15

perishable thoughts...

 

Tenho um limoeiro que dá mais do que a conta… Do estilo quando entro no trabalho, com um saco na mão, os meus colegas escondem-se debaixo das secretárias a pensar: espero que ela não traga MAIS limões!!! Do estilo podia gastar limões todos os dias que mesmo assim teria sempre limões para gastar. Estão a ver o estilo?

Pronto, para não martirizar mais as pessoas com ofertas de limões, comecei mesmo a gastar limões todos os dias. Uma amiga disse-me que bebia sempre um copo de água morna com sumo de limão em jejum e que isso era muito bom e fazia bem ao corpo em geral. Fui pesquisar e parece que sim, que é uma excelente maneira de começar o dia: em jejum, beber um copo com água morna e sumo de meio limão. Os benefícios são muitos mas podemos apontar os mais importantes, que são os seguintes:

  • Estimula o funcionamento do fígado, fazendo com que deite fora as toxinas que por lá andam;
  • Ajuda a remover o ácido úrico das articulações, evitando assim o aparecimento de inflamações;
  • Ajuda à digestão devido ao ácido cítrico;
  • Devido às propriedades anti-inflamatórias do limão, ajuda a combater infecções ao nível do aparelho respiratório;
  • Ajuda ao funcionamento dos intestinos;
  • Devido à grande quantidade de potássio, ajuda a combater estados de depressão e ansiedade;
  • O seu consumo diário pode ajudar a baixar a pressão sanguínea (óptimo para quem tem tensão alta);
  • A vitamina C do limão ajuda a melhorar o estado da pele, rejuvenescendo-a, quando consumido regularmente;
  • O limão tem bastante fibra, o que dá uma sensação de saciedade pelo que pode também ajudar a perder peso.

 

Água morna com sumo de limão

 

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Por isso, se tiverem limões, experimentem por uma ou duas semanas a ver se notam alguma diferença.

Um copo com água morna, sumo de meio limão, beber em jejum uns 15 a 20 minutos antes de tomar o pequeno-almoço.

 

Nota: os limões sem pesticidas são os melhores

 

Ter | 21.04.15

Uau!

 

Esta salada bem podia chamar-se salada de ‘o que é que há no frigorífico?’.

Porque pode ser feita com sobras (usei sobras de arroz, sobras de grão-de-bico), com quaisquer verduras (usei folhas de beterraba e rúcula da horta mas pode ser com alface, espinafres, etc). Até pode ser com sobras de frango, uma lata de atum e por aí fora. É mesmo ao gosto do freguês.

E num frasco, só porque fica mais bonitinha (e porque o Pinterest é uma grande fonte de inspiração ).

 

Salada em Frasco

 

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Arroz 

Rabanetes

Folhas de beterraba

Rúcula

Coentros

Aipo

Queijo Feta

Grão-de-bico

Sementes de girassol tostadas

Ovo cozido

Sal e pimenta

Molho vinagrete

 

Pôr em camadas num frasco largo.

Temperar com sal e pimenta e o molho vinagrete (fiz com azeite e vinagre e molho de soja).

 

Nota: usei arroz com açafrão das Índias

Sex | 17.04.15

bolinho!

 

Já fiz vários Bolos de Cenoura. Mas este até agora foi sem dúvida o melhor.

Pronto... é um bolo... mas além disso leva cenoura, tem vitaminas, faz bem aos olhos, só coisas a favor de experimentarem.

 

Bolo de Cenoura

 

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Para o bolo:

1 e 1/3 de copos de farinha

1 colher de chá de bicarbonato de soda

1 e ½ colheres de canela em pó

1 pitada de noz-moscada

1 pitada de sal

¾ de copo de açúcar granulado

¼ de copo de açúcar amarelo

½ copo de óleo

½ copo de buttermilk (leite com uma colher de chá de vinagre)

2 ovos

1 colher de chá de extracto de baunilha

1 copo de cenouras raladas

½ copo de ananás em calda, escorrido e cortado em pedacinhos

½ copo de coco ralado

½ copo de nozes picadas

½ copo de uvas passas

 

Para a cobertura:

250 grs de queijo-creme

50 grs de manteiga

2 copos de açúcar em pó, peneirado

¼ de copo de buttermilk (leite com uma colher de café de vinagre)

1 colher de chá de extracto de baunilha

 

Aquecer o forno a 180ºC.

Untar a base de duas formas redondas com 20 cms de largura. No fundo untado pôr uma rodela de papel vegetal e untar também.

Numa taça misturar a farinha, bicarbonato, canela, noz-moscada e sal.

Numa taça grande bater o açúcar, o açúcar amarelo, o óleo, o buttermilk e os ovos até ficar um creme liso. Adicionar a mistura da farinha, um pouco de cada vez. A seguir adicionar a cenoura ralada, o ananás, o coco, as nozes e as passas e envolver bem sem mexer demais.

Dividir a massa pelas duas formas e levar ao forno por 25 a 30 minutos (verificar com um palito). Retirar do forno e deixar arrefecer por uns minutos nas formas. Depois virar os bolos para uma rede para arrefecerem completamente.

Na taça da batedeira bater o queijo-creme com a manteiga e o açúcar até ficar liso. Adicionar o buttermilk e o extracto de baunilha e voltar a bater até ficar um creme brilhante.

Pôr um dos bolos num prato de servir. Por cima espalhar metade do creme. Pôr o outro bolo por cima e novamente o restante creme.

Enfeitar com uma cenoura de maçapão (a da foto é mesmo uma cenoura e a rama foi feita com salsa – quem não tem cão…)

 

Nota: a receita veio daqui.

Qui | 16.04.15

... lá a ver...

 

Esta receita pareceu-me bem por ser feita com cerveja.

E por ser com coelho, por mais politicamente incorrecto que seja, adoro coelho, fui criada a comer coelho, frango, pato, porco e ainda não consegui dar o salto e olhar para eles como animais fofinhos, que também são.

Por isso de vez em quando cozinho coelho, caseiro. Nunca comprei coelho no talho ou no supermercado.

A receita foi adaptada nas quantidades e procedimentos, acho que ficou mais simples.

 

Coelho em Cerveja

 

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½ coelho cortado em pedaços

½ copo de farinha

2 colheres de sopa de azeite

1 cebola grande cortada em meias luas

2 dentes de alho

3 raminhos de tomilho

1 cerveja mini

½ copo de água

1 pitada de sal

Pimenta preta moída q.b.

1 colher de chá de mostarda (daquela que tem grãos)

1 colher de sopa de salsa picada

 

Temperar o coelho com sal e passar por farinha, sacudindo o excesso.

Num tacho largo, alourar o coelho no azeite bem quente até estar dourado e retirar para um prato. No mesmo tacho fritar a cebola (se necessário juntar mais uma colher de sopa de azeite) mexendo para soltar do fundo do tacho pedacinhos que tenham ficado da fritura do coelho. Juntar os dentes de alho e o tomilho e deixar cozinhar até a cebola ter amolecido.

Juntar a cerveja, deixar levantar fervura e adicionar a água. Temperar com sal e pimenta e repôr os pedaços de coelho no tacho, sem sobrepor. Cozinhar por 45 minutos ou mais, até a carne estar tenra. Quando estiver, adicionar a mostarda e mexer. Servir salpicado de salsa com arroz branco ou um puré de batata.

 

Qua | 15.04.15

perishable thoughts...

 

Quando era miúda a minha mãe criava patos e galinhas (às vezes também perus). Eu adorava os ovos de pata. Correcção: Eu adoro todos os ovos e como os de pata eram ainda maiores do que os de galinha, gostava mais.

Mas sim, adorava e há muito tempo que não os comia.

Na praça onde faço compras há uma senhora que me vende as sementes para a minha horta e aqui há uns tempos, em conversa, disse-me que tinha uma pata. Foi a deixa ideal para lhe pedir que me trouxesse ovos.

A pata apareceu em casa dela num dia de natal há 3 anos. Não sabe de onde veio nem porque se decidiu a ficar em casa dela mas mal apareceu, juntou-se às galinhas e por lá ficou. Chama-se Natalina. E põe ovos 

 

Agora os ovos:

  • São maiores do que os de galinha;
  • Têm perto do dobro do valor nutricional dos ovos de galinha (e também do colesterol… está mal!);
  • Têm mais gorduras Omega 3 do que os ovos de galinha;
  • Têm mais quantidade de vitaminas (A, B12, D e E {têm 6 vezes mais vitamina D});
  • São ricos em selénio e em ferro e outros minerais;
  • Deixam o ph do sangue mais alcalino do que ácido (as células cancerígenas não prosperam em ambientes alcalinos);
  • A sua casca é mais dura e por isso conservam-se mais tempo;
  • Têm uma gema maior (Yey!!!!);
  • Têm mais calorias (Oh não!!!!);
  • São melhores para utilizar em pastelaria (os bolos crescem mais);
  • Sabem bem!

Ovos de Pata e de Galinha

 

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 O ovo de pata é o maior.

 

Nota: Atenção a cozinhar (fritar ou cozer) pois se estiverem muito tempo ao lume a sua clara fica a parecer borracha.

Ter | 14.04.15

das revistas

 

Esta receita estava na revista Good Food de março. Estava numa página de publicidade a uma espécie de mistura de manteiga e azeite que nem existe cá à venda (já agora a marca é a Lurpak, para quem quiser saber). Mas parecia mesmo boa e acabei por fazer, substituindo essa mistura por azeite que, diga-se, é o que faço quase sempre que uma receita que não seja doce pede por manteiga. Manias…

Mas gosto tanto de azeite (e o que uso até conheço quem o faz) que prefiro sem dúvida usá-lo na vez de outras gorduras.

Mas não se percam nestes considerandos. Experimentem esta receita porque vale mesmo a pena, é fácil de fazer e é cinco estrelas. Com azeite 

 

Rosti de batata com salmão defumado

 

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2 batatas grandes

40 ml de azeite

1 colher de sopa cheia de farinha

½ colher de chá de sementes de erva-doce (funcho)

Sal e pimenta q.b.

1 colher de chá de vinagre

2 ovos

4 cornichons fatiados

½ cebola roxa cortada em fatias finas

4 colheres de sopa de beterraba cozida, em cubinhos

2 fatias de salmão defumado

Cebolinho picado q.b.

2 colheres de sopa de iogurte grego

Raspa de meio limão

 

Ralar a batata e espremer o excesso de líquido.

Misturar com a farinha, sementes de funco, azeite e temperar com sal e pimenta.

Fritar esta mistura espalmada numa frigideira antiaderente em lume brando por 5 ou 6 minutos, depois vira-se para um prato e volta-se a pôr na frigideira para fritar do outro lado. Deve ficar bem tostado, entre o dourado e o castanho. Reserva-se.

Pôr um tachinho ao lume com água e o vinagre. Quando ferver escalfam-se os ovos por 3 ou 4 minutos. Retiram-se com uma escumadeira e reservam-se.

Dividir o rosti de batata por dois pratos. Por cima pôr uma fatia de salmão. Por cima do salmão, o ovo escalfado. À volta espalham-se as fatias de cornichon, as rodelas de cebola roxa e o cebolinho picado.

Põe-se a beterraba e uma colherada de iogurte grego na beira do prato. Salpica-se tudo com sal e pimenta e raspa de limão.

Serve-se.

 

Notas: pode-se substituir os cornichons por outros picles, a cebola roxa por cebola branca (foi o que fiz) e a beterraba por outra salada. Fica bom na mesma.

  

Seg | 13.04.15

pela fresca...

 

Gosto de variar os pequenos almoços. São a minha refeição favorita e esforço-me para que seja diferente, diversificada, apelativa e saudável.

Uma taça desta mistura deixa-nos bem ‘cheios’ durante umas horas.

Experimentem e verão que não estou errada.

 

Flocos de aveia amolecidos

 

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½ banana bem madura

3 colheres de sopa de flocos de aveia

1 pitada de canela

½ copo de leite

1 colher de chá de mel (opcional)

½ colher de chá de sementes de chia

1 colher de sopa de nozes picadas

1 colher de sopa de arandos (cranberries) picados

 

Esmagar a banana e misturar com os flocos de aveia, a canela e o mel. Juntar o leite e envolver bem. Polvilhar com as sementes de chia e levar ao frigorífico por umas horas (de preferência até à manhã seguinte).

Na hora de servir polvilhar com as nozes e os arandos picados.

 

Nota: pode ser feito com qualquer tipo de leite - de vaca, soja, amêndoas, aveia, arroz, etc

 

Sex | 10.04.15

ai que buns...

 

Estes bolinhos foram um sucesso!

São doces tradicionais de Páscoa no Reino Unido e, logo que vi a receita vi logo que era de valor! E era 

Dão trabalho a fazer, se calhar devem ser feitos por quem já alguma vez fez ou amassou pão, mas sinceramente, valeram todo o esforço que lhes dediquei.

Resolvi colocar os ingredientes do modo como vão ser usados e não como vêm na receita original pois acho que assim é mais fácil para quem está a fazer (sim, que eu tenho a mania que sei melhor do que os senhores da revista Good Food da BBC!!!).

Experimentem porque acaba por ser calmante, amassar pão é mais terapêutico do que ir ao senhor doutor 

E claro, ler a receita TODA uma ou duas vezes antes de meter mãos na massa (como diria São Tomás…)

 

Hot Cross Buns

 

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para os bolinhos:
225 ml de leite
50 grs de manteiga

1 ovo grande
450 grs de farinha de trigo (e mais um pouco para polvilhar)
2 colheres chá de fermento de padeiro (usei do granulado)
50 grs de açúcar amarelo

raspa de meia laranja

1 pitada de sal

 

1 colher de sopa de óleo de girassol para untar a taça

 

para o recheio:
85 grs de uvas passas

sumo de meia laranja

 

100 grs  de chocolate negro (70% cacau)

1 colher de chá de canela moída

2 colheres de sopa de açúcar amarelo

raspa de meia laranja

 

para as cruzes:

100 grs de farinha de trigo

6 colheres de sopa de água

 

para a cobertura:

sumo de meia laranja

2 colheres de sopa de açúcar amarelo

 

Amorna-se o leite, junta-se a manteiga previamente amolecida e quando já não estiver quente adiciona-se o ovo e mexe-se.

Numa taça mistura-se a farinha, o fermento, a raspa de meia laranja, uma pitada de sal e o açúcar.
Adicionam-se os ingredientes líquidos (leite, manteiga e ovo) e mexe-se tudo muito bem.
Deita-se a massa sobre a bancada enfarinhada e amassa-se por cerca de 5 a 10 minutos, ou até obter uma massa bem maleável e que não se agarre às mãos (pode ser feito na batedeira mas sovar a massa à mão dá um alívio nas raivinhas ).
Coloca-se a massa numa taça untada com o óleo e cobre-se com película aderente. Deixa-se repousar em local aquecido, por cerca de uma hora, ou até que a massa tenha duplicado de tamanho.

Colocam-se as uvas passas num tachinho com metade do sumo da laranja e ferve-se por uns minutos. Reserva-se esta mistura até estar fria.
Coloca-se o chocolate, a canela e duas colheres sopa de açúcar no copo do robot de cozinha e tritura-se até o chocolate estar muito bem picadinho (pode ser cortado à mão na falta de robot de cozinha). Junta-se o resto da raspa da laranja ao chocolate.
Coloca-se a massa sobre a bancada enfarinhada e estende-se até ter forma de rectângulo, um bocadinho maior que uma folha de papel A4.
Polvilha-se a massa com a mistura do chocolate e com as passas que entretanto devem ter absorvido todo o líquido.
Enrola-se a massa sobre o recheio e amassa-se de modo a que todos os ingredientes fiquem bem distribuídos na massa. Se ‘fugirem’ algumas passas ou bocadinhos de chocolate, voltam-se a meter na massa.
Forra-se um tabuleiro com papel vegetal.
Divide-se a massa em 12 bocados e formam-se bolinhas com cada um dos bocados.
Colocam-se as bolas de massa, achatando-as ligeiramente, no tabuleiro de modo a terem espaço para crescerem um pouco mais.

Cobrem-se com película aderente (ou um pano de cozinha limpo) e deixam-se repousar em local aquecido, por cerca de 30 a 45 minutos, ou até que a massa tenha duplicado de tamanho.
Aquecer o forno a 190ºC.

 

Para fazer a mistura para as cruzes, misturam-se seis ou sete colheres sopa de água com a farinha de trigo, até obter uma pasta macia e espessa. Coloca-se esta pasta num saco de plástico (pode ser dos das sandes) e corta-se a pontinha do saco, aperta-se para sair um fio fino de massa e desenham-se as cruzes sobre os bolinhos.
Levam-se ao forno por cerca de 25 minutos ou até os bolinhos crescerem e estarem bem douradinhos.
Entretanto, mistura-se o restante sumo da laranja com as restantes 2 colheres sopa do açúcar e mexe-se para dissolver o açúcar.
Pincelam-se os bolinhos à saída do forno com este xarope de laranja e depois deixam-se arrefecer.
Comem-se frescos no próprio dia, ou torrados nos dias seguintes. Ficam duros mas super saborosos!

 

Receita da revista de março Good Food Magazine

 

Qui | 09.04.15

ai ele... o tempo

 

Estava tudo a pensar que tinha aberto a época de caça aos grelhados e vem a chuva e tungas!

Mas pronto, pode-se sempre fazer numa sertã, só com um fiozinho de azeite, que também vai muito bem.

 

Entremeada Grelhada

 

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Tiras de carne de porco entremeada

Dentes de alho

Massa de pimentão

Sal

Vinho branco

 

Ralar os dentes de alho e misturar com o sal e a massa de pimentão. Barrar esta pasta na carne entremeada e pôr num prato com o vinho branco. Deixar marinar pelo menos por uma hora.

Aquecer um grelhador e grelhar a carne até estar tostada.

Servir com arroz de grelos ou com arroz e uma salada.

Ou só com uma salada!

 E limão.

Qua | 08.04.15

Cool Gadgets

 

Eish!!! Há que tempos que não aparecia por aqui um objecto de desejo!

Já ouviram falar em ‘espiralizadores’?

Não, não são aspiradores nem daquelas coisas que se metem no nariz para ajudar a desentupir 

São umas maquinetas que estão a tomar conta do mundo de quem optou por comer mais vegetais do que hidratos de carbono.

E com menos conversa já explicava o que são os espiralizadores…

Ora bem, pega-se numa curgete, ou numa cenoura, numa batata doce, numa beterraba ou noutra coisa do género e mete-se na maquineta, dá-se à manivela e aquilo cria umas tirinhas que parecem esparguete e que lá por fora se chamam ou courgetti ou zoodles, dependendo se estamos no Reino Unido ou nos Estados Unidos.

Depois come-se cru ou cozinhado como se fosse esparguete.

Eu não tenho essa máquina mas tenho um apetrecho de ‘trazer por casa’, que custou menos de 3€ e que, para o que eu quero serve lindamente, que é fazer de vez em quando um salteado de curgete ou uma salada com tiras de cenoura ou beterraba.

Não tem comparação com as verdadeiras mas também não é para ter. E também se pode usar o descascador de vegetais para fazer umas tiras mais largas, ao estilo talharim.

 

espiral.BMP

 

Ficam aqui os links de algumas máquinas de espiralizar vendidas em Portugal. O site da Amazon tem carradas!

Acho que valem a pena para quem optar por fazer uma alimentação baseada em vegetais, não deixando de ser mais uma máquina que ocupa o seu espaço (e custa mais do que 3€).

 

Ter | 07.04.15

Não é para meninos…

 

A rúcula nasce de modo arbitrário na minha horta. Ela é que manda, eu já desisti.

Entretanto, aproveito-a das maneiras que posso, normalmente em saladas. Mas desta vez, e porque o manjericão ainda está muito pequenino, decidi fazer um molho Pesto já que tenho visto por aí umas receitas alternativas de molho Pesto, até com agriões!

Este, com rúcula, é mesmo para quem gosta de rúcula, ou, posto de outra maneira, não é para meninos!

 

Pesto de Rúcula e Nozes

 

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1 mão cheia de rúcula

1 dente de alho

2 colheres de sopa de nozes

1 colher de sopa de queijo parmesão ralado

Sumo de ½ limão

Azeite q.b.

 

No almofariz pisam-se as folhas de rúcula até estarem esmagadas. Junta-se o dente de alho e as nozes e esmaga-se novamente com o pilão.

Adiciona-se o sumo de limão, o queijo ralado e azeite até estar um molho com a consistência desejada. Se quiserem mais líquido adiciona-se mais azeite.

 

Nota: pode-se fazer no robot de cozinha, basta juntar todos os ingredientes e triturar.

Seg | 06.04.15

fim de festa...

Embora ainda em modo Pascal (se bem que a trabalhar, ao contrário de muito boa gente neste dia…),nesta segunda-feira já não há muito espaço para grandes comezainas.

Mas no caso de ainda haver muitos ovos dos que vinham a enfeitar os folares, podem bem ser usados para um petisco rápido.

Nem se lhe pode chamar receita, é mais uma sugestão, ou duas.

 

Ovos Recheados

 

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Cortar ovos cozidos ao meio e retirar as gemas para uma taça. Esmigalhar as gemas e misturar:

Opção um: uma colher de sopa de maionese, uma colher de café de caril, salsa ou aneto muito picadinhos, sal e pimenta q.b.

Opção dois: uma colher de sopa bem cheia de queijo creme ou queijo quark, uma colher de sopa de iogurte natural, cebolinho picado, sal e pimenta q.b.

Mexer bem os cremes e rechear as metades dos ovos.

O creme que sobrar pode ser servido com tostas.

 

Qui | 02.04.15

e vai disto!

Antigamente os morangos apareciam lá mais para fins de Abril, início de Maio. Agora mal desponta Janeiro já se começam a ver morangos enooooormes e muito cheirosos por todo o lado, embora deixem muito a desejar ao sabor.

Não sou a maior fã de morangos (muito menos fora da época) embora goste muito do seu cheiro. Mas de vez em quando lá se faz qualquer coisinha onde brilhem e cheesecake, convenhamos que não é nada de deitar fora.

E em frasquinhos assim ficam mesmo lindinhos. Se não gostarem, comam antes amêndoas 

Boa Páscoa!

 

Cheesecake de Morango e Mascarpone

 

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½ pacote de bolacha Maria ou Torrada

1 colher de sopa de manteiga

1 embalagem de queijo Mascarpone

50 grs de açúcar

1 colher de chá de extracto de baunilha

1 folha de gelatina

400 grs de morangos

2 colheres de sopa de açúcar

 

Pôr a folha de gelatina de molho em água fria.

Levar os morangos cortados em pedaços ao lume num tachinho com duas colheres de sopa de açúcar.

Deixar fervilhar por uns dez minutos até ficar uma espécie de compota.

Escorrer a folha de gelatina e derreter na compota de morangos. Deixar arrefecer.

Triturar as bolachas com o rolo da massa ou num robot de cozinha. Misturar uma colher de sopa de manteiga amolecida e mexer bem.

Deitar esta mistura no fundo de quatro taças, copos largos ou frascos.

Bater o queijo Mascarpone com o açúcar e o extracto de baunilha. Dividir pelas taças, sobre a mistura de bolachas.

Por cima deitar a compota de morango, depois de fria.

Levar ao frigorífico até estar bem fresquinho.

 

Qua | 01.04.15

perishable thoughts...

 

Mesmo a calhar para a época festiva que se avizinha!

A amêndoa (Prunus dulcis), que consideramos um fruto seco, é na realidade a semente do fruto da amendoeira, uma árvore que por esta altura faz com que o Douro e Trás-os-Montes se encham gente para ver as amendoeiras em flor.

Existem amêndoas doces e amêndoas amargas, estas últimas são utilizadas para o fabrico de óleos e do licor de amêndoa, comummente conhecido por Amarguinha (excelente com gelo e sumo de limão!).

O consumo regular de amêndoas pode ajudar a diminuir o colesterol e o risco de doenças cardíacas já que a sua gordura, equivalente à do azeite, tem propriedades antioxidantes e além disso são bastante ricas em magnésio e potássio.

Ficam já informados de que, se forem comidas com a pele são ainda melhores pois têm mais de 20 flavonoides (os flavonoides são uns ‘bichinhos’ antioxidantes, ou isso  )

Nem só em receitas doces podem ser usadas amêndoas, também podem ser incluídas em saladas, em pratos de carne, vegetarianos e até sopas. Moída pode ser usada para substituir a farinha em várias receitas de bolos o que é excelente para pessoas alérgicas ao glúten. Também está muito em voga usar manteiga de amêndoa que é mais saudável do que a de amendoim.

 

Amêndoas

 

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Embora para nós as amêndoas cobertas de açúcar sejam triviais e associadas à Páscoa, o que é certo é que há muitos países (Itália, Grécia e alguns do Médio Oriente) onde elas são associadas às bodas de casamentos e baptizados.

Aí são oferecidas aos convidados com o significado de serem o equilíbrio entre o amargo da vida (as amêndoas) e a doçura do amor (o açúcar).