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Belita, a Rainha dos Couratos

Blogue de receitas flexitarianas (carne, peixe e assim-assim)

Belita, a Rainha dos Couratos

Blogue de receitas flexitarianas (carne, peixe e assim-assim)

Sex | 28.11.14

as time goes by...

A primeira (e única) vez que fui aos Estados Unidos já foi há mais de 20 anos!

Mas foi uma viagem monumental, numa altura em que por razões várias, pude viajar à borla (há lá coisa melhor?) pela Florida, desde Miami a Orlando, passado por Key West, Fort Lauderdale, as Bahamas e por aí.

Um fartote! Sítios que não esquecem, mesmo passado tanto tempo.

Num dos hotéis onde ficámos não havia pequeno-almoço mas mesmo em frente lá estava um cafezinho ‘all you can eat’, mesmo à americana, tudo o que puder comer!

E foi aí que comi uma coisa de que gostei muito mas não sabia o nome nem vi nunca mais.

Passaram este anos todos e de vez em quando lá me lembrava daquele bolinho (é normal, isto de me lembrar de comidas?...).

No outro dia vi uma receita e pelo menos de aspecto, era o tal! Lá me meti a experimentar e confirma-se, era mesmo um Cream Cheese Danish!

 

Cream Cheese Danish

 

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1 embalagem de massa folhada

200 grs de queijo-creme

½ copo de açúcar

1 colher de chá de extracto de baunilha

2 gemas

1 clara

 

Estender a massa folhada e cortar nove quadrados.

Bater o queijo-creme com o açúcar, a baunilha e as gemas.

Rechear cada quadrado com uma colherada do creme e juntar as quatro pontas para formar uma trouxa. Repetir até esgotar os ingredientes.

Pôr as trouxas num tabuleiro forrado com o papel que normalmente vem com a massa folhada.

Bater ligeiramente a clara e pincelar as trouxas.

Levar ao forno por cerca de 20 minutos, até estar bem dourado.

 

 

Qui | 27.11.14

ao gosto do freguês

Hoje temos mais uma versão de febras, fêveras ou bifanas, ao gosto do freguês.

Estas são facílimas de fazer e ficam muito boas, para quem gosta do sabor mais ácido da mostarda.

Além de refeição, também podem ser servidas em sandes, com uma bela de uma cerveja fresca a acompanhar.

 

Bifanas com Mostarda à Antiga

 

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1 cebola cortada em meias luas

3 dentes de alho picados

1 talo de aipo em rodelas finas

½ pimento vermelho pequeno em tiras

100 ml de azeite

4 febras de porco fininhas

50 ml de vinho branco

Sumo de ½ limão

1 colher de sopa de mostarda à antiga (é uma mostarda com grãos)

Sal q.b.

 

Pôr os ingredientes num tacho na ordem indicada, dar uma abanadela e levar ao lume até estar cozido, cerca de meia hora.

Verificar se é necessário acrescentar água para manter o molho.

Servir com puré ou arroz branco.

 

Qua | 26.11.14

Cool Gadgets

 

Mais um utensílio oferecido para a minha colecção de coisas giras na cozinha.

Mas este vai direitinho para o lado dos que valem a pena, por oposição àqueles que apenas estão a ocupar espaço 

É uma tesoura com vários andares!

Serve para cortar ervas aromáticas e funciona muito bem, corta logo de uma vez uma quantidade maior das ervinhas devido às várias lâminas que tem.

Prático, prático , prático! Até a cor é linda, combina com as ervinhas.

Já sabem, uma bela opção para oferecerem, agora que o Natal está à porta, aos vossos amigos que também gostam de cool gadgets.

 

Tesoura para cortar ervas aromáticas

 

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Ter | 25.11.14

Aparências…

Até parece uma sobremesa, com esta cor tão bonita.

Mas não, são umas almondegas de peixe, cuja receita encontrei aqui e que alterei ligeiramente para ficar esta formosura.

Experimentem, principalmente se houver esquisitinhos com o peixe em casa…

 

Almondegas de Pescada

 

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Almondegas:

1 cebola pequena

400 grs de pescada

2 dentes de alho

1 fatia de pão demolhado em leite

1 ovo

Salsa e cebolinho q.b.

2 colheres de sopa de vinho branco

Sal, pimenta e farinha q.b.

Azeite q.b.

 

Molho:

2 dentes de alho

1 cebola pequena

1 colher de chá de açafrão das Índias

2 colheres de sopa de farinha

50 ml de vinho branco

450 ml de caldo de peixe

Sal q.b.

 

Coze-se a pescada em água temperada com sal e reserva-se a água. Retiram-se peles e espinhas à pescada.

Numa frigideira aloura-se a cebola picada muito miudinha e os dentes de alho. Junta-se a pescada desfiada e a salsa e cebolinho bem picados e mexe-se. Escorre-se o leite do pão e adiciona-se à pescada juntamente com o ovo, o vinho branco e sal e pimenta a gosto (atenção que a pescada já cozeu com sal).

Mexe-se bem para que fique uma massa espessa, se necessário acrescentar mais um pouco de pão.

Deixar arrefecer e moldar as almôndegas que se passam por farinha e se fritam ligeiramente apenas para dourar num pouco de azeite.

Reservar enquanto se prepara o molho.

Num tachinho com um fundo de azeite alourar a cebola e os dentes de alho picados. Adicionar o açafrão das Índias e a farinha e remexer rapidamente para que não se queime.

Juntar o vinho branco e o caldo de cozer a pescada e mexer rapidamente para não ficar com grumos. Juntar as almondegas e mexer com cuidado até o molho engrossar.

 

Seg | 24.11.14

com energia

Para levar na lancheira para o trabalho e comer a meio da manhã ou da tarde, nada como coisas boas, que satisfazem e dão energia e algumas calorias, mas das boas!

 

Snack matinal

 

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1 banana pequena

6 colheres de sopa de iogurte natural

2 colheres de sopa de granola ou outros cereais

 

Cortar a banana em rodelas.

Numa tacinha, põe-se metade do iogurte, metade das rodelas de banana e metade da granola. Repete-se e guarda-se no frio.

Pronto-a-comer ou pronto-a-levar!

 

Sex | 21.11.14

¡Que pinta!

Mais um prato típico da Galiza, não sei porquê mas o Outono chega-me a essas paragens.

Para gastar mais algumas das castanhas desta época, aqui vai uma sugestão que me encantou.

Deliciosa!

 

Castanhas cozidas em leite

 

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500 grs de castanhas

½ litro de leite

Açúcar a gosto

1 pau de canela

1 ramo de erva-doce (funcho)

1 pitada de sal

 

Retirar a casca das castanhas e depois cozê-las um pouco em água com uma pitada de sal. Escorrer e retirar a pele.

Numa caçarola leva-se o leite com o açúcar, a canela e a erva-doce ao lume. Quando ferver juntam-se as castanhas e deixa-se cozer em lume brando por 30 a 40 minutos, até quase se desfazerem.

Serve-se morno ou frio.

 

Qui | 20.11.14

M&M

Há receitas tão fáceis de fazer que ficamos admirados de o resultado final ser tão bom.

Não sei porque é que temos a ideia de que para as comidas serem mesmo boas uma pessoa tem que estar na cozinha durante horas.

Com esta receita, nada disso. Fácil de preparar é só meter ao forno e deixá-la fazer a sua magia.

 

Frango com Mostarda e Mel

 

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6 coxas de frango

¼ de copo de mostarda (usei mostarda à antiga, com grãos)

¼ de copo de mel

1 colher de chá de azeite

Sal

Raminhos de alecrim

 

Aquecer o forno. Pôr as coxas de frango num tabuleiro e salpicar com sal.

Misturar a mostarda com o mel e o azeite e deitar sobre as coxas de frango. Espalhar os raminhos de alecrim.

Levar ao forno por cerca de uma hora (as minhas ficaram mais tempo, por isso estão tão escurinhas e quase sem molho…)

Servir com arroz e verduras salteadas.

 

Qua | 19.11.14

perishable thoughts...

Na minha terra há uma expressão: “comparar o mês de Agosto com a feira da Palhaça” *

Significa que são duas coisas que não têm nada a ver uma com a outra, que não são comparáveis.

Ora, é exactamente a mesma coisa que acontece entre o Açafrão e o Açafrão-das-Índias.

Não têm nada a ver um com o outro, no entanto aparecem por aí carradas de receitas que não os diferenciam e podem induzir em erro.

 

Açafrão / Açafrão-das-Índias

 

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Açafrão (Crocus sativus)

  • Pertence à família das Iridáceas;
  • Originário do Sudoeste Asiático tem a sua maior produção no Mediterrâneo;
  • É a especiaria mais cara do mundo, os preços variam até aos 30.000€ o quilo
  • Para se juntar um quilo de açafrão, são necessários os estames de mais de 150.000 flores (cada flor têm 3 estames);
  • É utilizado desde a antiguidade, quer na culinária quer na medicina;
  • Os maiores produtores são: Irão, Grécia, Marrocos e também Espanha (deve ser por essa razão que em Espanha é bastante mais barato do que cá);
  • Usado na paella, por exemplo.

 Açafrão-das-Índias (Curcuma longa)

  • Pertence à família do gengibre;
  • Como o nome indica, é originário da Índia;
  • Também conhecido como cúrcuma, turmérico e açafroa;
  • A parte que é utilizada é a raiz, depois de seca e moída num pó;
  • Utilizado quer na culinária quer na medicina, tem propriedades anti-inflamatórias
  • Usado no caril por exemplo.

Tudo isto para dizer que, se uma receita pede uma colher de chá de açafrão, meus amigos, estamos a falar de açafrão-das-Índias sem dúvida.

Muito cara ficava a receita se fosse açafrão já que uma colher de chá tem mais ou menos cinco gramas e por isso, ora vejamos, a grama anda à volta do 3€… é fazer as contas!

 

 

*Há uma outra versão, mas não tem lugar aqui 

 

Ter | 18.11.14

cá está!

Depois de ter encontrado no Porto a mistura para sopa, tive mesmo que a experimentar.

Como não sabia nenhuma receita, andei por aí a pesquisar e encontrei esta.

Não é do Porto, é da Toscânia, mas os ingredientes da mistura são parecidos.

Porque será?

 

Sopa de ‘mistura para sopa’

 

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1 cebola

1 colher de chá de caril em pó

250 grs de ‘mistura para sopa’

1 batata aos cubinhos (opcional)

750 ml de água a ferver

Azeite q.b.

Sal q.b.

 

Na véspera põe-se a mistura de molho em água abundante. No dia escorre-se e reserva-se.

Salteia-se a cebola picada no azeite e junta-se o caril. De seguida adiciona-se a mistura de leguminosas e a batata, mexe-se, junta-se a água e tempera-se com sal.

Deixa-se levantar fervura e baixa-se o lume ficando a cozinhar por 30 a 40 minutos.

Se a água evaporar, adiciona-se mais alguma mas esta sopa quer-se grossa por isso atenção à quantidade.

 

Seg | 17.11.14

pan quê?

Esta mistura para panquecas serve para que não haja desculpas de tempo se as ditas apetecerem.

É só juntar mais uma coisa ou duas, ligar o fogão e em dez minutinhos lá está um prato delas a pedir: comam-me!!!

 

Mistura para Panquecas

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6 copos de farinha de trigo

1 e ½ copos de leite em pó

2 colheres de sopa de fermento em pó

1 colher de chá de bicarbonato de sódio

1 colher de chá de sal

½ copo de açúcar

 

Numa taça juntam-se todos os ingredientes e guardam-se em frasco com tampa.

 

Para fazer as panquecas, é seguir a receita:

1 copo de mistura para panquecas

1 ovo

½ copo de água

1 colher de sopa de óleo

 

Misturar tudo muito bem.

Aquecer uma frigideira pequena e com uma concha mal cheia de massa fazer as panquecas. Deixar dourar de um lado, virar para acabar de cozer e servir com mel ou molho de chocolate ou da maneira preferida.     

 

Nota: receita encontrada aqui

 

Sex | 14.11.14

boa sexta!

Estes muffins, ou queques, saíram melhor do que a encomenda! Um mimo!

Enquanto ainda há diospiros experimentem que não se arrependem.

 

Muffins de Chocolate e Dióspiros

 

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1 copo de farinha de espelta

1 e ½ copos de farinha de trigo

4 colheres de sopa de cacau em pó

2 colheres de chá de fermento em pó

1 colher de chá de bicarbonato de sódio

½ copo de açúcar amarelo

1 pitada de sal

2 ovos

1 iogurte natural

½ copo de óleo de girassol

1 colher de chá de extracto de baunilha

4 dióspiros bem maduros

100 grs de  chocolate negro

 

Para uma taça grande peneirar as farinhas, fermento e bicarbonato e misturar o açúcar e sal.

Noutra taça bater os ovos com o iogurte, o óleo e a baunilha. Adicionar a polpa dos dióspiros (cortar com uma tesoura aqueles gomos maiores).

Juntar esta mistura nos ingredientes secos, sem mexer demais e adicionar o chocolate cortado em bocadinhos bem pequenos.

Deitar em formas de muffins ou queques e levar ao forno por 25 a 30 minutos ou até estar bem cozido no meio.

 

Notas:

Receita adaptada desta.

Rendeu 12 queques e um bolinho pequeno (naquelas formas de alumínio de usar e deitar fora)

Encontrei estas formas de cartão numa loja chinesa. Não é necessário untar.

 

Qui | 13.11.14

salva-se quem puder...

É raro usar salva, que tenho aos montes na horta.

Primeiro, porque quase nunca me lembro dela quando faço mentalmente a lista das ervas que podia usar numa certa receita;

Segundo, porque acho que tem um sabor um bocado forte demais e que, se não temos cuidado, pode arruinar uma receita.

É um bocado como o louro. Para mim, meia folhinha já é mais do que suficiente das poucas vezes que uso mas vejo receitas com três e quatro folhas de louro! Impensável, para mim.

 

Lombinho com Natas e Salva

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1 lombinho de porco

2 dentes de alho

1 lima

Sal e pimenta preta q.b.

3 colheres de sopa de azeite

1 colher de sopa de manteiga

1 colher de chá de chili em pó ou piripiri

6 folhas de salva

150 grs de cogumelos

1 colher de sopa de farinha

½ copo de vinho Moscatel

½ copo de caldo de carne ou água

1 dl de natas

 

Cortar a carne em medalhões e temperar com sal, chili, alho picado e sumo de lima ou limão.

Numa frigideira aquecer o azeite e manteiga e fritar os medalhões, de um lado e de outro, com as folhas de salva. Retirar a carne da sertã e na gordura que ficou fritar os cogumelos fatiados. Polvilhar com a farinha e adicionar o vinho Moscatel (pode ser do Porto ou branco). Mexer bem e adicionar a água para ficar um molho menos espesso.

Voltar a pôr os medalhões na sertã juntamente com algum líquido que se tenha formado. Rectificar os temperos e deixar acabar de cozinhar a carne. Adicionar as natas, mexer e deixar engrossar.

Servir com arroz solto.

 

Nota: pode ser feito com peitos de frango

 

Qua | 12.11.14

Perishable thoughts…

Quem passa pela baixa do Porto não pode deixar de reparar em algumas mercearias daquelas à antiga, que vendem avulso quase todos os produtos que têm expostos, desde os frutos secos aos biscoitos, legumes, cafés e chás, entre outros.

Em quase todas elas há umas montras que têm taças com os ingredientes e uns cartões com os nomes e os preços. São mesmo bonitas!

De todas as vezes tenho reparado numa taça com uma mistura de legumes secos com lentilhas, ervilhas secas, feijão vermelho pequenino, cevada e talvez mais algum ingrediente.

Não sei de onde veio essa ideia, o que é certo é que essa mistura, que no cartão tem escrito ‘mistura para sopa’ chama mesmo a atenção e ao fim de algumas vezes a resistir (venho sempre carregada) acabei por trazer um cartucho com meio quilo.

Conhecem?

 

Mistura para sopa

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Ter | 11.11.14

de outras bandas

Gosto mesmo de polvo e a maneira que mais aprecio é cozido. Deve ser a minha costela galega já que ao que parece um dos meus bisavôs era da Galiza e polvo como eles, poucos sabem fazer.

Daí a encontrar esta receita no blogue O Garfelo foi um instantinho.

Fica deliciosa apesar de simples como poucas.

 

Polvo à Galega 

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1 polvo com cerca de 1 kg, descongelado

4 batatas

Azeite q.b.

Pimentão Doce

Sal grosso

1 cebola pequena cortada em meias luas

 

Pôr água a ferver num tacho. Quando ferver pegar na cabeça do polvo, já limpo, e mergulhar por três vezes na água, por uns segundos de cada vez. Fica logo todo encorrilhado!

Depois põe-se dentro do tacho e deixa-se cozer até estar tenro, este demorou cerca de 40 minutos.

Retira-se da água e corta-se em rodelas.

Entretanto cozem-se também as batatas em rodelas grossas, pode ser na água do polvo ou à parte, com uma pitada de sal.

Corta-se a cebola em rodelas finas.

Numa travessa ou prato de servir põem-se as batatas em rodelas, por cima o polvo, salpica-se com sal grosso, sobre o polvo as rodelas de cebola e por cima o pimentão doce e o azeite, abundante.

Servir com pão para aproveitar o azeite no fim 

 

Seg | 10.11.14

deixem passar!

 

Arrumem-se saladas, deem lugar às sopas!

 

Creme de Favas

 

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1 cebola

1 chuchu

1 nabo

1 batata doce

3 batatas

200 grs de favas

1 colher de chá de garam masala

Azeite q.b.

Sal q.b.

1 litro de água

 

Alourar a cebola em quartos no azeite, adicionar o garam masala e mexer. Juntar os restantes ingredientes e água a ferver. Deixar cozer por cerca de 20 minutos e passar com a varinha mágica.

Servir com torradas com azeite e polvilhadas com orégãos ou za’atar*.

 

Notas:

Usei favas congeladas a que tirei a camisa

 

* Za’atar caseiro

4 colheres de sopa de sementes de sésamo

1 colher de sopa de tomilho seco

Sal fino aromatizado com raspa de limão

Tostar as sementes de sésamo numa frigideira, com cuidado para não queimarem. Depois de frias misturam-se num almofariz com as folhas secas de tomilho e o sal aromatizado com raspa de limão. Esmaga-se com o pilão de modo a ficar um pó solto mas com algumas sementes de sésamo visíveis.

 

Sex | 07.11.14

Ti Jay (até já)

Poucos ingredientes, um mundo de sabor.

Ainda a gastar as maçãs feias que este ano me saíram na rifa, mas que ficam excelentes em bolos, crumbles, assadas ou em geleia. É só escolher de acordo com a disposição do momento.

E de momento, prefiro um crumble. É como uma tarte mas numa atitude ‘não-te-rales’, na loucura mesmo 

E claro, nunca se perde ao recorrer às receitas da ‘tia’ Nigella!

 

Crumble de Maçã da Nigella

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3 maçãs grandes

1 mão-cheia de mirtilos (opcional)

100 grs de farinha

50 grs de manteiga

50 grs de nozes picadas

45 grs de açúcar amarelo

 

Misturar a farinha com a manteiga com as mãos até estar parecido com migalhas e juntar o açúcar e as nozes. Reservar.

Descascar as maçãs e cortar em fatias finas. Pôr no fundo de um pyrex e por cima a mão-cheia de mirtilos, se usar (usei congelados). Por cima espalhar a mistura da farinha e levar ao forno por cerca de meia hora até estar dourado.

Servir com creme de custarda ou gelado ou mesmo iogurte natural.

 

Qui | 06.11.14

olha a febra!

Uma receita muito fácil de fazer e muito, muito boa. Esta foi-me dada por uma colega e já andava há muito para ser testada. Agora que foi, vai ser repetente na minha cozinha.

É uma maravilha, seja para o petisco seja para uma refeição.

 

Febras no Tacho (ou à moda do Porto)

 

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500 grs de febras de porco cortadas muito fininhas

Sal q.b.

1 dl de azeite

1 colher de chá de azeite picante ou piripiri

5 dentes de alho

1 colher de sopa de colorau

Pimenta moída na altura

1 folha de louro

2 dl de vinho branco

1 cerveja mini branca

4 colheres de sopa de whiskey

2 colheres de sopa de vinho do Porto

2 colheres de sopa de Molho Inglês

1 limão pequeno

 

Temperar as febras com sal.

Num tacho põe-se o azeite, o piripiri, o alho picado, o colorau, a pimenta e o louro. Leva-se ao lume a fritar ligeiramente para libertar o sabor do alho. Junta-se o vinho, a cerveja, o whiskey, o vinho do Porto e o Molho Inglês e deixa-se levantar fervura. Põem-se as febras no tacho e envolvem-se no molho. Espreme-se meio limão sobre a carne e a outra metade vai para dentro do tacho.

Deixa-se cozinhar por cerca de uma hora, até as febras estarem bem tenrinhas. Verificar o molho, em princípio não é preciso acrescentar mas se for que seja vinho ou cerveja para que o molho fique apurado!

Se for para servir à moda do Porto, é dentro de pão e com molho. Se for para uma refeição, pode servir-se com puré de batata, ou arroz, ou batatas fritas. E uma salada a acompanhar.

 

Nota: as febras podem ser cortadas em tiras fininhas

 

Qua | 05.11.14

perishable thoughts...

Gosto muito de castanhas. Gosto do cheiro que deitam ao assar, gosto delas cozidas com erva-doce e também em doces ou pratos salgados. Até cruas como!

Embora pesem um bocado no estômago (até dizem que ‘castanha é pau’) são excelentes mesmo para fazer em assados de carne de porco, com o que combinam muito bem.

Além disso, são muito pouco calóricas e têm também pouca gordura pelo que é de aproveitar, até porque a época delas não é muito longa.

Para quem tem problemas cardíacos ou de hipertensão, as castanhas podem ser recomendadas pois são muito pobres em sódio mas bastante ricas em potássio, além de terem vitaminas A, B e E, cálcio, fósforo e ferro.

Devem ser cortadas na pele para que não ‘expludam’ ao cozinhar. Lembro-me de quando era pequena e a minha Mãe as assava em caruma na lareira da cozinha e no meio das castanhas cortadas deixávamos seguir sem ela reparar algumas sem corte. Era uma risota com os estouros, os gatos fugiam a sete pés!

Estas fui eu que apanhei. Sem luvas!

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Há muitos ditados populares no que se refere a castanhas, mas este é o meu favorito:

 

Castanhas? O burro larga-as tamanhas!

 

Estamos conversados 

 

 

 

Ter | 04.11.14

estrangeirices

Quem consegue dizer Molho Worcestershire? Difícil, não é?

Ainda bem que também há uma maneira fácil de dizer: Molho Inglês! Facílimo!

Nesta receita misturam-se dois ingredientes improváveis, o tal molho inglês, de Inglaterra, e o arroz carolino da zona de Salreu.

A receita fui buscá-la aqui onde costumo encontrar excelentes sugestões, quer para o estômago quer para a alma.

 

Arroz de Molho Inglês

 

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3 colheres de sopa de azeite

3 dentes de alho

3 colheres de sopa de molho Inglês

1 copo de arroz carolino

2 copos de água

Sal a gosto

 

Fritar ligeiramente os alhos no azeite, sem deixar alourar e juntar o molho Inglês. Mexer e adicionar o arroz carolino envolvendo bem. Adicionar a água a ferver e temperar com sal. Deixar cozer até a água desaparecer. Com um garfo soltar os bagos de modo a ficar soltinho.

 

Seg | 03.11.14

'bora lá!

O grão-de-bico e o atum são sempre salva vidas numa hora de aperto, falta de tempo para cozinhar ou mesmo frigorífico ‘às moscas’.

Para enriquecer a salada, podem-se usar inúmeros ingredientes, eu escolhi estes, que estavam à mão.

 

Salada de Grão e Atum 

 

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1 lata de atum

1 lata pequena de grão-de-bico

1 cebola roxa pequena

1 tira de pimento vermelho

1 talo de aipo

1 raminho de salsa

4 hastes de cebolinho

1 ovo cozido

Sal, pimenta q.b.

Azeite e vinagre q.b.

 

Picar finamente a cebola, o pimento, o aipo, a salsa, o cebolinho e o ovo.

Misturar com o atum e o grão e temperar com sal e pimenta (atenção que o atum já tem sal).

Deitar um esguicho de vinagre e azeite a gosto e misturar tudo muito bem.