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Belita, a Rainha dos Couratos

Blogue de receitas flexitarianas (carne, peixe e assim-assim)

Belita, a Rainha dos Couratos

Blogue de receitas flexitarianas (carne, peixe e assim-assim)

Sex | 29.11.13

mais um...

Estão mesmo a acabar as maçãs deste ano das minhas macieiras.

As últimas já são mesmo feiosas, todas tortas e pequenas. Mas o sabor é o mesmo: maravilhoso!

Por isso, usaram-se para estes bolinhos, muito bons.

 

Bolo de Maçãs

 

 

 

3 copos de farinha com fermento

1 pitada de sal

1 colher de chá de bicarbonato de sódio

1 colher de chá de fermento em pó

3 colheres de chá de canela em pó

3 ovos

¾ de copo de óleo de girassol

2 copos de açúcar amarelo

1 colher de chá de extracto de baunilha

2 copos de maçã ralada

 

Aquecer o forno.

Untar duas formas de bolo inglês

Numa taça misturar a farinha, sal, bicarbonato, fermento e canela.

Noutra taça misturar o açúcar com os ovos, o óleo e a baunilha.

Misturar o conteúdo das duas taças e adicionar a maçã ralada. Mexer bem e deitar nas formas untadas.

Levar ao forno por cerca de 45 minutos (verificar a cozedura com um palito). Retira do forno e deixar arrefecer na forma por uns minutos e depois desenformar para uma rede para terminar de arrefecer.

 

 Nota: usei uma forma de tamanho normal e duas pequenas, das descartáveis

Qui | 28.11.13

receitas dos outros

Nas férias fui a um restaurante em São Jacinto onde, como nos outros que por lá há, o peixe é rei! Peixe fresco, a maioria pescado ali mesmo ao pé, na Ria. E peixe foi o que se comeu, grelhado ali à vista e bem acompanhado.

O que é que esta receita tem a ver com isso? É que foi a senhora do restaurante que me disse que fazia muitas vezes, em casa, fricassé de pescada. Deu-me a receita por alto, eu acrescentei mais qualquer coisita e cá está.

 

Fricassé de Pescada

 

 

4 tranches de pescada

1 cebola picada

2 dentes de alho picados

Azeite q.b.

Sal

Pimenta preta

50 ml de vinho branco

250 ml de água

1 gema de ovo

Sumo de 1 limão

1 colher de café de açafrão das Índias

Salsa picada

 

Num tacho alourar a cebola e os alhos picados em azeite. Dispor as tranches de pescada sobre a cebola e temperar com sal e pimenta. Adicionar o vinho branco e deixar refogar por uns minutos. Juntar a água, rectificar os temperos e tapar o tacho. Apurar por uns quinze minutos ou até a pescada estar cozida.

Numa taça mistura-se a gema de ovo com o sumo de limão e o açafrão das Índias. Logo que a pescada esteja cozida, retira-se do tacho e ao molho junta-se a mistura de ovo e limão. Mexe-se bem, volta a pôr-se a pescada no tacho e polvilha-se com a salsa picada.

Servir com puré de batata.

 

Qua | 27.11.13

Vamos por cores…

Para fazer sumos, nem só a fruta serve. Os melhores, mais completos e com mais nutrientes podem até levar couves! Sim, galegas!!!

Esta cesta tem uma recolha de produtos que se conjugam bem e que permitem fazer um sumo cheio de coisas boas.

Abacate, capuchinhas, quivi, feijoa, maçã, coco, pera, espinafres, gengibre, couve, aipo, lima, limão, hortelã, pistácios e sementes de abóbora.

 

Sumo Verde

 

 

O que usei para fazer o meu sumo:

ananás, banana, sumo de uma lima, abacate, espinafres, quivi, capuchinhas, coco, hortelã, sementes de linhaça e sementes de abóbora.

Liquidificador com eles e ACORDA!!!

 

 

 

Ter | 26.11.13

com os arrozes

Quando dantes me falavam em tâmaras eu costumava: blhaaaaaacccckkkkkk

Mas depois fiquei mais velha e aprendi a apreciar as coisas boas da vida, como as tâmaras {#emotions_dlg.blink}

 

Arroz de Tâmaras

 

 

1 cebola picada

2 colheres de sopa de óleo de girassol

8 tâmaras

3 vagens de cardamomo

Raspa de 1 laranja

1 copo de arroz basmati

2 copos de água a ferver

Sal q.b.

 

Picar a cebola finamente e saltear no óleo com as vagens de cardamomo esmagadas. Juntar o arroz e as tâmaras também muito picadinhas e mexer. Adicionar a água a ferver e a raspa de laranja e temperar de sal. Tapar o tacho e deixar cozer até evaporar a água.

 

Nota: receita adaptada desta

 

Seg | 25.11.13

parabéns à Moira

 

A Tertúlia de Sabores, da Moira, foi um dos primeiros blogues que conheci e segui religiosamente.

Para o seu aniversário deste ano, mais um desafio. Quando vi o mote achei logo quer não ia participar, não me lembro de alguma vez ter feito uma torta porque é mesmo um dos doces que menos aprecio, talvez pelas lembranças das tortas que a minha mãe fazia recheadas com doce de tomate e a que eu não achava grande piada.

Mas depois pensei: espera lá, há tortas salgadas ou coisas que podem passar por tortas e no mesmo dia descobri esta receita que desde logo me encantou. E cá está ela. Ficou maravilhosa!

 

Rolo de carne picada e sementes de chia

 

 

600 gr. de carne picada (mistura de vaca e porco)
2 colheres de sopa de molho de soja
2 colheres de sopa de sementes de chia
3 colheres de sopa de água
1 colher de sopa de azeite
1 colher de café de mostarda
2 dentes de alho picados
1 cebola picada
Sal

Pimenta preta

8 fatias de queijo flamengo (ou gouda ou mozarela ou outro)

Fazer uma marinada com todos ingredientes com exceção carne e do queijo e deixar repousar por 15 minutos.
Juntar a carne picada e mexer bem até que fique uma massa homogénea.

Estender a carne sobre película aderente estendida na bancada da cozinha e fazer um rectângulo com a carne. Por cima dispor as fatias de queijo e com a ajuda da película enrolar a carne de modo a fazer um rolo tipo torta.

Dispor este rolo num tabuleiro de ir ao forno untado com azeite. Levar ao forno por 30 a 40 minutos, até estar tostadinho.

Servir com cuscuz com passas e pinhões e salada de beterraba

 

Sex | 22.11.13

quase... fim de semana

Sobremesa para se fazer num instantinho, com ingredientes fáceis de ter à mão.

Se não costumam ter em casa leite de coco façam o favor de passar a ter, é muito versátil, é barato [uma lata custa à volta de um euro] e além disso é saudável se usado com conta, peso e medida (como tudo o mais na vida) {#emotions_dlg.blink}

 

Quase Cheesecake de Banana 

(para dois)

 

 

100 grs de bolacha ralada

25 grs de manteiga derretida

2 colheres de sopa de coco ralado

½ requeijão

1 banana grande bem madura

4 colheres de sopa de leite de coco

1 colher de sopa de mel

1 colher de chá de baunilha

 

Misturar a bolacha ralada com o coco ralado e a manteiga.

Forrar o fundo de uma taça com este preparado.

Bater o requeijão com a banana, o leite de coco, o mel e a baunilha.

Deitar esta mistura sobre a base de bolacha e polvilhar com mais um pouquinho de bolacha ralada (ou coco ralado tostado).

Reservar no frigorífico por cerca de duas horas.

 

Nota: pode-se substituir o leite de coco por iogurte natural

 

Qui | 21.11.13

para desenjoar

Esta é uma espécie de caril vegetariano, neste caso com cogumelos.

Para mim os cogumelos são um dos ingredientes favoritos e troco sem qualquer pesar carne ou peixe por cogumelos. Neste caso, com um arroz basmati, não precisou de mais nada para ser excelente!

 

Cogumelos Makhani

 

  

1 embalagem de cogumelos brancos

1 pitada de sementes de cominhos

1 cebola grande cortada em meias luas

1 colher de sopa de gengibre ralado

1 colher de sopa de alho ralado

1 malagueta picada

1 colher de café de açafrão das Índias

1 colher de café de coentros em pó

1 colher de café de garam masala (opcional)

1 tomate sem peles e sementes picado

2 colheres de sopa de caju ralado

1 copo de água

3 colheres de sopa de óleo de girassol (separadas)

 

Aquecer duas colheres de sopa de óleo numa frigideira larga e fritar as sementes de cominhos até estalarem. Adicionar a cebola, o gengibre e o alho e deixar alourar em lume médio. Juntar a malagueta, açafrão, coentros e garam masala (se usar) bem como duas ou três colheres de sopa de água. Apurar por uns minutos e adicionar o tomate picado e o caju ralado. Retirar esta pasta da frigideira e reservar.

Na mesma frigideira saltear os cogumelos numa colher de sopa de óleo. Adicionar a pasta feita anteriormente e água, cerca de um copo. Deixar ferver e cozinhar por cerca de dez minutos, verificando se o molho se mantém. Se necessário, adicionar mais água.

Servir com arroz basmati.

 

Nota: Receita inspirada nesta

 

Qua | 20.11.13

perishable thoughts...

Muitas vezes estamos tão focados numa maneira de preparar alguns ingredientes que nem nos lembramos de que podem ser preparados de forma diferente.

Foi o que me aconteceu quando aqui há uns tempos reparei que tinha alguns produtos bem outonais para gastar e em vez de ir a correr fazer uma sopa ou lá o que fosse, que é o habitual, achei que devia aproveitar que tinha o forno ligado e metê-los lá todos num tabuleiro.

Foi o que fiz e o resultado final não podia ser melhor!

É só uma ideia, para que de vez em quando pensem em fazer algo diferente daquilo que é o habitual (para quem o habitual é assar os legumes, o melhor é experimentar uma sopa, para variar… {#emotions_dlg.blink})

 

Legumes Assados

 

 

Abóbora

Batata Doce

Cenoura

Beterraba

Alho

Sal

Pimenta

Azeite

 

Levar ao forno até estarem assados.

 

Ter | 19.11.13

ao forno

Nas bancas do mercado o que mais se vê agora são batatas-doces. No outro dia trouxe algumas para experimentar uma receita que tinha guardada há muito mas que por uma ou outra razão, nunca tinha experimentado.

 

Batatas Alouradas

 

 

3 batatas brancas

1 batata doce

1 cebola

Azeite q.b.

Sal e pimenta preta

 

Cortar as batatas em rodelas muito finas com o robot de cozinha ou à mão.

Saltear a cebola picada num bocadinho de azeite apenas até amolecer.

Num tabuleiro forrado com papel vegetal dispõem-se rodelas de batata branca, salpicam-se de sal e põe-se uma rodada de rodelas de batata doce. Por cima metade da cebola salteada. Sobre a cebola, novamente rodelas de batata branca e de batata doce. A restante cebola e mais umas camadas de batatas brancas e doces. Por cima um pouco de azeite e sal e pimenta.

Leva-se ao forno por cerca de uma hora, até estar bem cozido.

 

Seg | 18.11.13

com os vinagres...

Há anos que faço o meu vinagre de vinho tinto.

É facílimo, basta ter vinho azedo ou menos bom e deixá-lo ficar ainda mais azedo!

 

Vinagre Caseiro

 

 

Vinho tinto

 

Pôr o vinho tinto numa garrafa ou garrafão e tapar com um papel de modo a que respire sem entrar pó.

Depois de uns seis meses, pode-se começar a usar o vinagre.

Vai-se acrescentando ao garrafão vinho sempre que necessário (ou sempre que um vinho pura e simplesmente não nos agrada ou já está azedo).

 

Nota: Pode-se fazer o mesmo para vinagre de vinho branco

 

 

Sex | 15.11.13

bolo da época

Eles ‘andem’ aí, os diospiros e antes que acabe a sua curta época, aqui está uma receita a experimentar.

 

Bolo de Diospiro

  

 

 

2 copos de farinha com fermento

1 colher de chá de bicarbonato de sódio

1 pitada de sal

1 pitada de noz moscada

1 copo de açúcar amarelo

½ copo de óleo de girassol

2 ovos

¼ de copo de rum ou whiskey

1 copo de puré de diospiro (2 ou três diospiros)

½ copo de nozes (opconal)

½ copo de passas (opcional)

 

Untar uma forma de bolo inglês. Ligar o forno.

Numa taça Misturar a farinha, o bicarbonato de sódio, o sal, a noz moscada e o açúcar amarelo.

Noutra taça misturar o óleo com os ovos, o rum e o puré de diospiro.

Juntar as duas misturas e adicionar as nozes e passas se usar.

Deitar na forma e levar ao forno por 40 a 50 minutos. Verificar com um palito se está cozido.

 

Qui | 14.11.13

uma salva de palmas para este prato

A salva (Salvia officinalis) deve ser aquela erva à qual não ligo absolutamente nenhuma e no entanto lá está no seu cantinho da horta, viçosa, a ocupar cada vez mais espaço e a que os caracóis ligam tanto como eu…

E também não é a minha favorita, em termos de sabor, porque acho que é bastante forte e se não houver cuidado, acaba por se sobrepor a qualquer outro ingrediente.

O segredo é usar com parcimónia… coisa pouca.

 

Peitos de Frango com Salva

 

 

 

2 peitos de frango

4 tiras de bacon

8 folhas de salva

2 dentes de alho

Azeite q.b.

Sal

Pimenta preta

 

Cortar cada peito de frango em dois. Enrolar cada metade numa tira de bacon e pôr duas folhas de salva entre o frango e o bacon. Temperar com sal e pimenta preta moída na altura.

Fritar em lume baixo num pouco de azeite com o alho cortado. Virar para fritar do outro lado e quando estiver bem tostadinho retirar.

Servir com arroz solto e esparregado ou salada.

 

Qua | 13.11.13

perishable thoughts

Já ouviram falar de óleo de Argão? Talvez associado à cosmética, em produtos para a pele, cabelo ou unhas.

Mas o óleo de Argão também é usado na culinária marroquina e é um bem muito precioso. É uma industria centenária gerida por mulheres berberes que se juntam em cooperativas e fazem a apanha do fruto da árvore Argania spinosa e extracção manual deste poderoso óleo, conseguindo assim oportunidade de trabalhar e de ter alguma independência monetária. A árvore, copnsiderada espécie protegida pela UNESCO, faz parte da Reserva Internacional da Biosfera desde 1999.

Estas mulheres que fazem a apanha das sementes de argão têm que as partilhar com as cabras que normalmente sobem às árvores e comem estas pequenas ‘nozes’, que são riquíssimas em vitamina E, antioxidantes e ácidos gordos, nomeadamente o ácido linoleico (ou Omega 6).

O óleo que é usado na culinária é feito a partir das sementes torradas (ao contrário do que é usado em cosmética, que é cru) e tem uma aparência sedosa, um cheiro leve a frutos secos e um sabor maravilhoso. Perde as suas qualidades a altas temperaturas pelo que é melhor usado sem cozinhar, para temperar saladas, sopas ou saltear legumes rapidamente. Em Marrocos também é comido ao pequeno almoço com pão, uma taça de óleo de argão e pão para molhar e comer… *suspiro*

Pode-se encontrar em lojas da especialidade (atenção que os ingredientes devem ser 100% óleo de argão), é caro, daí o epíteto de ‘Ouro de Marrocos’ e a minha garrafinha, que muito estimo, comprei-a este ano na Viagem Medieval de Santa Maria da Feira, a uns vendedores marroquinos que, apesar de se fazerem difíceis lá me venderam o óleo com um belo desconto… é o bom das feiras {#emotions_dlg.sarcastic}

 

Já sabem, com o Natal à porta, podem bem pôr esta preciosidade na vossa lista para o menino Jesus…

 

Ouro de Marrocos

 

 

Ter | 12.11.13

aquecimento central

Uma sopa quente, picante e excelente para aquecer o corpo e a alma nos dias frios.

Adaptada de uma receita do livro Soup for all Seasons .

 

Sopa picante de lentilhas e nabo

 

 

 

2 colheres de sopa de óleo

1 cebola

2 dentes de alho

½ colher de chá de açafrão das índias

½ colher de chá de chilli (ou piripiri)

½ colher de chá de gengibre em pó

½ colher de chá de Garam masala (opcional)

1 mão-cheia de lentilhas vermelhas

1 litro de água (ou caldo de legumes)

1 nabo

1 cenoura

1 batata

Sal q.b.

 

Alourar a cebola e os dentes de alho no óleo. Juntar o açafrão, chilli, gengibre e garam masala se usar. Adicionar as lentilhas lavadas e escorridas, o nabo, a cenoura e a batata. Temperar com sal e juntar a água. Deixar cozer por uns 25 minutos e passar tudo com a varinha mágica.

Servir com coentros.

 

Seg | 11.11.13

outros lanches

Estas foram as panquecas mais fofas e altas que já comi. São uma maravilha e super fáceis de fazer. Os lanches de domingo nunca mais vão voltar a ser os mesmos…

 

Panquecas

 

 

 

1 copo de farinha com fermento

2 colheres de sopa de açúcar em pó

½ colher de chá de fermento em pó

½ colher de chá de bicarbonato de sódio

1 pitada de sal

1 ovo

½ colher de chá de extracto de baunilha

1 colher de sopa de óleo de girassol

1 copo de leite

1 colher de sopa de vinagre de sidra

 

Numa taça juntar o leite e o vinagre de sidra. Reservar por cinco minutos.

Peneirar para uma taça a farinha, o açúcar em pó, o fermento, o bicarbonato e o sal.

Bater o ovo com a baunilha, o óleo e o leite misturado com o vinagre. Adicionar à mistura da farinha mexendo com um garfo. Não mexer demais, a massa fica com um aspecto grumoso mas é mesmo assim.

Levar uma frigideira anti aderente a lume médio e deitar uma concha mal cheia de massa. Quando começar a borbulhar, virar a panqueca para o outro lado para acabar de cozer. Deve ficar bem dourada.

Retirar da frigideira e repetir o processo até terminar a massa. Se necessário, baixar ligeiramente o lume para não queimar as panquecas.

Servir com maple syrup (xarope de ácer), mel, açúcar e canela, manteiga, compota ou sem nada.

 

Nota: receita encontrada aqui e ligeiramente alterada

 

Sex | 08.11.13

bikkies

Uma colega desafiou-me no outro dia a fazer uns biscoitos como os que ela tinha comprado numa grande superfície comercial e que eram de aveia e pepitas de chocolate.

Como eu não provei os biscoitos e como a embalagem (que ela me enviou, vazia!!!) apenas tinha a foto e não os ingredientes, andei à procura de alguma coisa que fosse parecida com a descrição dela. E encontrei uma receita que me pareceu muito bem.

Ao que parece acertei ao lado, mas ficaram muito bons!!!

 

Biscoitos de Granola

 

 

½ copo de tâmaras picadas

½ copo de sultanas

Rum para cobrir as frutas

½ copo de nozes picadas

½ copo de amêndoas picadas ou laminadas

1 copo e ½ de farinha de trigo

1 colher de chá de bicarbonato de sódio

1 pitada de sal

2 copo de flocos de aveia

150 grs de manteiga amolecida

1 copo de açúcar amarelo

2 ovos

1 colher de chá de extracto de baunilha

100 grs de chocolate negro cortado em pedacinhos

 

Cobrir as tâmaras e sultanas com o rum e reservar.

Numa taça misturar a farinha com o bicarbonato de sódio, o sal e a aveia.

Na taça da batedeira bate-se o açúcar amarelo com a manteiga por uns dois minutos (bati à mão). Adicionar os ovos, um a um e a baunilha e mexer.

Adicionar a mistura de farinha e aveia e envolver bem. Juntar ao preparado as frutas escorridas do rum e as nozes e amêndoas. Juntar também os pedacinhos de chocolate e envolver muito bem.

Moldar bolinhas ou deitar colheradas da massa num tabuleiro forrado com papel de ir ao forno e levar a forno médio por cerca de 15 minutos. Retirar e deixar no tabuleiro um ou dois minutos e depois passar os biscoitos para uma rede para arrefecer.

 

Nota: adaptada da receita original com algumas substituições

 

 

Qui | 07.11.13

que fresca!

Não aprecio nada as salsichas frescas que se vendem por aí em talhos e supermercados. Acho-as extremamente gordurosas e nem consigo definir qual o seu sabor.

Posto isto, decidi experimentar fazer eu as salsichas quando vi e adaptei esta receita (tão linda!!!).

Para começar, fui ao talho do costume ver se havia tripas para encher. O senhor disse que sim, que tinha e para que as queria eu? Disse que era para fazer salsichas frescas e ele: Ó menina, mas eu tenho aí salsichas frescas, para quê essa trabalheira??? Pancas, disse eu {#emotions_dlg.sarcastic}

Lá vieram as tripas, lavadinhas e ao pagar disse ele: dê-me lá um euro que isto nem tem preço…

Pode não valer o trabalho mas deu-me imenso prazer fazer estas salsichas frescas.

 

Salsicha Fresca

 

  

400 grs de carne de porco entremeada

1 febra de porco com cerca de 100 grs

1 colher de sopa de sementes de erva-doce

1 colher de sopa de vinagre balsâmico

1 colher de sopa de molho inglês

1 colher de chá de mostarda em pó

1 maçã ralada

1 mão-cheia de salsa picada

Sal q.b.

Pimenta preta fresca q.b.

Tripa de porco para encher

 

Colocar a tripa em água com sumo de limão.

Passa-se a carne na picadora (manual ou eléctrica). Adicionam-se os restantes ingredientes e mexe-se bem com as mãos.

Atar uma ponta da tripa escorrida e com a ajuda de um funil de enchidos, enche-se a com a mistura picada. Ata-se a outra ponta e enrola-se ou então vai-se atando salsichas mais pequenas.

Para cozinhar, piquei a salsicha com um palito em vários sítios e meti numa sertã com azeite. Tapei e deixei fritar de um lado e de outro, ao todo por cerca de meia hora.

Estava divinal!!!

 

Nota: podem-se congelar e cozinhar mais tarde

 

Qua | 06.11.13

perishable thoughts

Já todos devem ter ouvido falar nelas. De repente é como tudo o mais que está na moda, não se ouve falar de outra coisa, até parece que acabaram de chegar de Marte! Mas não, já há mais de 2000 anos que são consumidas na China.

Para os mais distraídos, as bagas Goji são umas bagas vermelhas muito pequenas, e são, para uma coisinha tão pequenina, riquíssimas em antioxidantes, vitaminas, minerais, aminoácidos e ómegas.

Tudo de bom, portanto! E tão lindinhas!!!

Por cá existem secas e vendem-se em todos os supermercados, ou quase.

Podem ser comidas assim, a seco ou então em saladas, em bolos, biscoitos, salteadas com verduras, com o iogurte, em batidos, um sem fim de maneiras. Criatividade é o mote.

Quem quiser pode mesmo comprar um pé desta planta em mercados ou hortos (aviso desde já que os caracóis gostam muito e não dão tréguas! Tenho uma que me foi oferecida por uma leitora do blogue há uns anos e apesar de dar flor, ainda não consegui colher nenhuma baga…)

 

Bagas Goji

 

 

Ter | 05.11.13

sanduba

Quando sobra pouco de uma coisa, há sempre a possibilidade de lhe dar nova cara e de se tornar, por direito próprio, o prato principal.

É que ninguém quer ouvir falar de comer sobras de carapau frito à posta…

 

Sandes de Sobras

  

 

2 postas de carapau frito

1 talo de aipo em rodelas

1 malagueta picada

1 tâmara picada

2 colheres de sopa de mostarda

1 colher de sopa de maionese

 

Rúcula

Capuchinhas ou alface

 

Retirar a pele e as espinhas às postas de carapau e esmagar com um garfo. Adicionar os restantes ingredientes para formar uma pasta. Barrar esta pasta em padas e completar com folhas de rúcula e capuchinhas ou alface.

 

Nota: Pode-se usar qualquer peixe frito

 

Seg | 04.11.13

xaropada boa

Gosto de ler as deambulações do David Lebovitz por Paris. E gosto ainda mais de algumas das suas receitas, simples e eficazes.

Esta é uma delas e vem mesmo a calhar nesta fase de pré constipações, gripes, resfriados e afins. O gengibre é, como se sabe (ou não, mas fica-se a saber) um poderoso anti-inflamatório pelo que podem usar e abusar dele em qualquer forma quando o pingo chega ao nariz…

 

Xarope de Gengibre

 

 

100 grs de gengibre fresco

2 copos de água

1 copo de açúcar

 

Cortar o gengibre em rodelas e novamente em bocados mais pequenos.

Misturar numa caçarola com a água e o açúcar e levar ao lume até ferver. Baixar o lume para o mínimo e deixar cozer por 45 minutos.

Coar a mistura e guardar no frigorífico.

 

Para usar pode-se adicionar a qualquer chá (duas ou três colheradas), juntar com água tónica, fazer cocktails, pôr sobre uma salada de frutas, juntar a um batido, etc.

O gengibre escorrido pode ser comido assim ou picado e adicionado a bolos, biscoitos e compotas.

 

Nota: o gengibre também é conhecido por ser excelente na diminuição de dores musculares, náuseas, dores de barriga, flatulência e por ser afrodisíaco.

 

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