perishable thoughts...
Quando sou convidada para ir a casa de alguém para passar uns dias, não gosto de ir de ‘mãos a abanar’, como se costuma dizer.
Por norma levo algum bolo já cortado numa lata, ou biscoitos, compotas, queijos, vinho, etc.
Posso também levar uns pacotes de chá (mas é por mim, que sou aficionada) e chocolates ou bombons. Não levo tudo ao mesmo tempo, atenção, mas gosto de fazer esses mimos a quem me convida.
Normalmente ofereço-me para cozinhar embora também goste de ficar apenas à espera do que vão pôr na mesa.
Quando me ofereço para cozinhar acabo por ficar em êxtase por não ter à mão os utensílios e condimentos com que estou habituada a cozinhar mas acaba por ser sempre uma maneira criativa de fazer coisas que não faríamos habitualmente.
Isto a propósito de um artigo que li no blogue do David Lebovitz onde diz que quando vai a casa de familiares ou amigos (ele vive em Paris) costuma ir carregado com coisas que vão desde a cafeteira a sal (!!!), passando por facas e frigideiras.
Obviamente houve logo comentários a dizer que isso era muito desagradável, que dava a ideia de que os anfitriões não tinham coisas em condições para receber as visitas e outros que louvavam a sua atenção e simpatia por levar as tais coisas.
Por mim, se um Chef que já escreveu uma data de livros de cozinha viesse como convidado a minha casa, ele até podia trazer a sua cozinha completa que eu não me importava nadinha!