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Belita, a Rainha dos Couratos

Blogue de receitas flexitarianas (carne, peixe e assim-assim)

Belita, a Rainha dos Couratos

Blogue de receitas flexitarianas (carne, peixe e assim-assim)

Qui | 31.01.13

sabores exóticos

Mais uma utilização para o limão em conserva.

Se nunca experimentaram estão a perder um sabor que é muito exótico e não tem nada a ver com o gosto do limão ao natural.

E é muito fácil de fazer, e em conta: basta pôr limões (2 ou 3) cortados ao alto ou em rodelas num frasco, salpicados com bastante sal grosso e acabar de encher o frasco com sumo de mais limão. Fechar bem e deixar repousar por duas ou três semanas no mínimo (o que estou a usar já tem meses).

É mesmo bom!

 

Frango com Limão em conserva 

 

 

1 limão em conserva

Farinha q.b.

Sal e pimenta

6 coxas de frango

Azeite q.b.

1 cebola picada

2 dentes de alho picados

½ copo de água

Sal e pimenta q.b.

Sumo de ½ limão

 

Cortar o limão em conserva em quartos e descartar toda a polpa, ficando apenas com a casca.

Passar as coxas do frango pela farinha. Sacudir o excesso.

Alourar o frango em azeite bem quente, de ambos os lados. Retirar do tacho e reservar.

No azeite que está no tacho (se necessário acrescentar mais um bocadinho) alouram-se a cebola e alhos picados. Junta-se o frango, a casca do limão e a água. Tempera-se a gosto com sal e pimenta e tapa-se o tacho.

Deixa-se cozer por 30 a 45 minutos até estar tenrinho e juntar mais água se necessário para manter o molho.

No fim junta-se o sumo de limão e serve-se.

 

Ver aqui a receita de limão em conserva.

 

Qua | 30.01.13

cool gadgets

Se pensarmos nisso, a maior parte do tempo que passamos a cozinhar estamos a utilizar facas. E há facas de todos os tamanhos e feitios, para carne, para vegetais, para pão, para queijo…

Confesso que apesar de ter várias, uso quase sempre a mesma. Já tem o feitio da mão e é a que serve para tudo, desde picar a descascar. E afiadas, têm que estar sempre afiadas (por causa disso tenho nos bolsos do avental pensos rápidos, para o que der e vier).

Para guardar as minhas facas comprei este íman numa drogaria e embora nem toda a gente goste de as ver ali expostas tão cruamente, tão à mão de semear, a mim dá-me muito jeito, sei sempre onde estão (ou ali ou para lavar) e não se perde tempo nenhum à procura delas.

 

Facas na Cozinha

 

 

Ter | 29.01.13

colour me good

As saladas coloridas servem para animar um dia de chuva, como têm sido os últimos por estes lados. Além disso, quanto mais variada for a cor dos alimentos no prato, mais saudável é a alimentação.

Nesta salada podemos encontrar alimentos roxos, cor-de-laranja, verdes e brancos.

Os alimentos roxos (couve roxa) mantêm a saúde da pele, dos nervos e dos rins;

Os alimentos cor-de-laranja (cenoura) ajudam no bom funcionamento do sistema imunológico, do coração e da visão;

Os alimentos verdes (couve lombarda) ajudam a proteger o coração, os cabelos e a pele, melhoram o sistema imunológico e são importantes para os ossos;

Os alimentos brancos (cebola) contribuem para a formação e manutenção dos ossos, ajudam a regular os batimentos cardíacos e ajudam ao bom funcionamento do sistema nervoso e dos músculos.

É o que dizem…

 

Salada de Couve e Cenoura

 

 

100 grs de couve roxa

100 grs de couve lombarda

100 grs de cenoura

50 grs de cebola

 

1 pitada de sal

1 colher de sopa de mel

1 colher de sopa de sumo de limão

2 colheres de sopa de sumo de lima

5 colheres de sopa de azeite

 

Cortar as couves, cenoura e cebola muito finamente com a ajuda do robot de cozinha ou de um ralador manual.

Numa taça misturar os ingredientes do molho e deitar sobre a salada. Envolver bem e repousar no frigorífico por 30 minutos a uma hora.

 

Seg | 28.01.13

mel perfumado

Gosto de adoçar o iogurte que como, sempre iogurte natural, com mel.

O mel que uso é multiflora e é recolhido por um primo da minha Mãe, que tem muitos cortiços na zona de Sever do Vouga. É líquido e cristalino, mesmo como eu gosto.

Mas mesmo o que é bom pode ser melhorado! Foi o que fiz, depois de ler sobre o assunto.

Este mel, agora com sabor a laranja e estrela de anis, ficou delicioso, ainda mais delicioso! Até apetece ter tosse para servir de desculpa para mais uma colherada…

E novas combinações estão na calha (limão e gengibre parece-me mesmo muito bem!)

 

Mel com Laranja e Estrelas de Anis

 

 

½ laranja cortada em fatias finas

4 estrelas de anis

300 ml de mel

 

Num frasco põem-se as fatias de laranja e as estrelas de anis. Por cima deita-se o mel e mexe-se bem com uma colher para envolver.

Tapa-se o frasco e guarda-se no frigorífico. Pode ser usado ao longo de duas ou três semanas.

 

Nota: Em vez de estrela de anis podem ser usados cravinhos da Índia ou bagas de pimenta da Jamaica

 

Sex | 25.01.13

nada se estraga

Com o temporal de sábado, além de mais de metade dos citrinos terem voado das árvores, também não houve electricidade desde as 10h de sábado à 01h de domingo… castiçais com velas espalhados pela casa toda e toca a espairecer na cozinha e tentar ignorar o barulho ensurdecedor do vento e da chuva lá fora.

Tudo muito bem até que: bater as claras em castelo! Ei, não há luz!!! E agora???

Agora? Batem-se à mão, dantes também não havia e faziam-se bolos!

 

Bolo/Pudim de Limão 

 

 

1 colher de sopa de manteiga

¾ de copo de açúcar

3 colheres de sopa de farinha

¼ de colher de chá de fermento em pó

1 pitada de sal

2 ovos (separar gemas das claras)

2 limões (sumo e raspa)

1 copo de leite

Açúcar em pó para polvilhar (opcional)

 

Aquecer o forno a 170ºC. Pôr água a aquecer para o banho-maria.

Bater a manteiga com o açúcar até incorporar bem. Adicionar as duas gemas de ovo e mexer. Juntar a raspa e sumo de limão e a farinha e o fermento. Mexer bem e adicionar o leite, aos poucos.

Numa taça bater as claras em castelo.

Adicionar as claras batidas em castelo ao preparado anterior, envolvendo bem. Deitar num pyrex untado e levar ao forno num tabuleiro com água a ferver.

Cozer por cerca de 35 a 40 minutos (a receita original diz 55 minutos mas para o meu forno é excessivo).

Retirar do forno e quando frio polvilhar com açúcar em pó.

 

Qui | 24.01.13

outras geleias

Nem sempre o que aprendemos é dos livros.

Uns amigos neozelandeses a viver na Suíça trouxeram-me, aquando de uma visita, um frasco de geleia caseira. Nada de estranho, eles gostam de fazer geleias e compotas.

O que é estranho é que esta geleia era feita dos frutos da roseira! Mais especificamente de uma qualidade chamada Rosa canina (ou rosa mosqueta).

Gostei muito da geleia. E, como não tenho rosas desta espécie, pedi à minha irmã para me guardar as bagas de uma roseira muito cheirosa que ela lá tem e que dá umas rosas lindíssimas que se chamam Ofélias.

Quem não tem cão (ou Rosa canina) caça com gato!

 

Geleia de Bagas de Roseira

 

 

2 kgs de bagas de roseira sem os topos

Água

 

Açúcar (500 grs por cada 600 ml de líquido)

Sumo de um limão

 

Numa panela cozer as bagas cobertas com água por cerca de uma hora.

Esmagar os frutos entretanto cozidos com uma colher de pau ou com um esmagador de batatas. Deixar arrefecer dentro da água e quando frio coar numa musseline por umas horas ou de um dia para o outro.

Medir o líquido da geleia. Por cada 600 ml juntar 500 grs de açúcar e levar ao lume, deixando ferver. Juntar o sumo de limão. Baixar o lume e deixar fervilhar até ganhar ponto.

Deitar em frascos previamente esterilizados e fechar os frascos imediatamente para criar vácuo.

 

Nota: para 2,2 litros de líquido usei 1 kg de açúcar e ferveu por hora e meia até fazer ponto

 

Qua | 23.01.13

perishable thoughts...

Podia dizer-se que o fruto da roseira são as rosas, mas parece que o fruto é mesmo aquilo que fica depois das rosas perderem as pétalas, aquelas bagas avermelhadas que normalmente sobressaem das roseiras quando estas já estão despidas de flores e folhas, lá para o outono.

Descobri que estes frutos são comestíveis! E que pode ser usado para fazer xaropes, doces ou mesmo comido assim, como outro fruto qualquer.

Este fruto da roseira é rico em caroteno, pectina e muita vitamina C. Dizem que um frutinho destes tem mais vitamina C do que uma laranja. Vá-se lá saber.

Ao que parece, em Inglaterra, na altura da II Grande Guerra, as pessoas eram aconselhadas a comer destas bagas (rosehip) exactamente por serem muito ricos em vitamina C, e como por lá havia muitas roseiras silvestres, não faltavam bagas para apanhar.

 

O Fruto da Roseira

 

 

Estas estão preparadas para fazer qualquer coisinha. Amanhã conto!

 

Ter | 22.01.13

la bella napoli

Um prato com poucos ingredientes mas pleno de sabor. E com massa, o que se pode pedir mais?

 

Esparguete à Napolitana

 

 

Esparguete q.b.

¼ de copo de azeite

4 dentes de alho picados

6 filetes de anchova (enlatados)

Sal e pimenta q.b.

30 grs de nozes picadas

Salsa picada

 

Cozer o esparguete em água com sal. Usei esparguete integral que é o meu favorito mas pode ser com esparguete normal.

Tostar as nozes numa frigideira sem gordura. Reservar.

Na mesma frigideira, saltear o alho picado em azeite apenas até estalar e juntar os filetes de anchova. Com a colher de pau, esmagar os filetes até ficarem desfeitos.

Escorrer o esparguete e reservar alguma água da cozedura. Juntar o esparguete aos alhos e anchovas e envolver. Adicionar as nozes tostadas e alguma água da cozedura do esparguete para não pegar.

Polvilhar com a salsa picada e servir.

 

Nota: Atenção ao sal porque os filetes de anchova são bastante salgados.

 

Seg | 21.01.13

ao forno

 

Cogumelos, mas desta vez numa estreia: assados no forno.

Ma.ra.vi.lha!

 

Cogumelos Assados

 

 

1 embalagem de cogumelos pleurotus

2 colheres de sopa de azeite

Tempero a gosto

 

Num tabuleiro põem-se os cogumelos cortados em pedaços grandes. Salpicam-se com um fio de azeite e com sal e pimenta ou outro tempero. Usei Adobo, uma mistura de sal com especiarias à venda nos supermercados.

Levar ao forno por cerca de 25 minutos, até os cogumelos estarem com um ar douradinho.

Serve de acompanhamento a carnes grelhadas.

 

Sex | 18.01.13

das tradições dos outos

Esta receita foi publicada em 22 de Julho de 1970 no “The Evening Bulletin”, um jornal de Filadélfia e foi-me passada por uma amiga americana, professora, que sempre que a neve impedia as escolas de funcionarem, ficava em casa e fazia muffins de mirtilos para a família.

Tradições, cada um tem as suas…

 

Muffins de Mirtilos 

 

 

1 e ¾ de copo de farinha de trigo

1/3 de copo de gérmen de trigo

1/3 de copo de açúcar

3 colheres de chá de fermento em pó

½ colher de chá de sal

1 copo de leite

¼ de copo de óleo de girassol

1 ovo

1 copo de mirtilos (frescos ou congelados)

 

Cobertura:

2 colheres de sopa de açúcar

2 colheres de sopa de raspa de limão

 

Numa taça misturam-se a farinha, gérmen de trigo, açúcar, fermento e sal.

Noutra taça batem-se o leite com o óleo e o ovo. Mistura-se este líquido à farinha e envolve-se sem mexer muito.

Adicionam-se os mirtilos e deita-se a massa em forminhas de queque untadas (encher até 2/3 da capacidade  das formas).

Por cima polvilhar com a mistura de açúcar e raspa de limão e levar a cozer em forno quente por 20 a 25 minutos, até estrem dourados.

 

Qui | 17.01.13

hamburguer de mistura

Quando na arca congeladora estão, meio desirmanados, um peito de frango e uma febra de porco, o que é que se faz?

 

Hambúrguer de Frango e Porco  

 

 

1 peito de frango

1 febra de porco

1 batata pequena

1 cebola pequena

1 fatia de pão

Raspa de limão

1 colher de chá de ervas da Provença

Sal e pimenta q.b.

1 ovo

 

Azeite e óleo de girassol para fritar

 

No robot de cozinha ou picadora picar o frango, a febra, a batata, a cebola e a fatia de pão.

Depois de bem picados, juntam-se os restantes ingredientes e moldam-se pequenos hambúrgueres. Esta quantidade deu para cinco hambúrgueres, quatro médios e um pequeno.

Fritam-se numa mistura de azeite e óleo bem quente, até ficarem dourados, em lume baixo.

Acompanhar com arroz e salada de funcho.

 

Qua | 16.01.13

perishable thoughts...

 

Deve ser, a par com os panos da louça, um elemento comum a todas as cozinhas do nosso país.

Eu confesso que não sou capaz de cozinhar sem ter o avental posto. Por outro lado, não sou capaz de me sentar à mesa com o avental.

Sim, que enquanto ando por ali a cirandar estou em versão cozinheira mas quando é para me sentar à mesa aí já estou em versão comensal…

Há aventais de todos os tipos. Curtos, com peitilho, sem peitilho, com ou sem bolsos, há de tudo.

E o avental por vezes acaba por ter mais do que uma função. Não serve apenas para resguardar dos salpicos enquanto se cozinha ou lava a louça.

Quem tem horta certamente se revê nesta situação: fazer um regaço unindo as pontas do avental lá vem ele carregado com batatas, folhas de couve, cebolas e por aí fora.

E quem nunca o usou para servir de pega para retirar tachos quentes do fogão? Ou para limpar as mãos, à laia de pano da louça? E até para embrulhar nos braços quando está frio?

Só eu? A sério???

 

Aventais

 

 

(alguns modelitos que me acompanham)

 

Ter | 15.01.13

funcho ou erva-doce?

Esta salada foi toda feita com ingredientes lá da horta!

Pronto, excepto o azeite, o vinagre e o sal...

 

Salada de funcho e rabanetes 

 

 

1 bolbo de funcho

1 cebola roxa pequena

6 rabanetes

 

Cortar o funcho, a cebola e os rabanetes em rodelas muito fininhas.

Temperar com azeite, vinagre de sidra e uma pitada de sal.

 

Seg | 14.01.13

tarte salgada

Agora que conheço estas abóboras pequeninas e que se encontram à venda por todo o lado, não há desculpas para não as usar vezes sem conta. Apesar de meio adocicadas, com os ingredientes certos para contrabalançar fazem uns belos petiscos.

 

Tarte de abóbora assada

 

 

1 embalagem de massa folhada

50 grs de bacon

25 grs de queijo da ilha

25 grs de queijo parmesão

2 colheres de sopa de caju em pedaços

1 abóbora assada, pequena

2 ovos

1 dl de natas de soja

Sal e pimenta q.b.

 

Saltear o bacon cortado em cubinhos numa frigideira até ficar estaladiço e largar a gordura.

Estender a massa na tarteira e no fundo colocar metade do queijo, o bacon, a abóbora cortada em cubinhos, o caju e o restante queijo.

Numa taça bater os ovos com as natas e temperar a gosto com sal e pimenta. Deitar esta mistura na tarteira e levar a forno quente até estar dourada e a massa folhada bem cozida.

 

Sex | 11.01.13

uma barra!

Para repor as energias, agora que as comidas se querem leves para desenjoar dos excessos das festas (eu não enjoei, mas enfim, pode haver quem tenha enjoado com a fartura…)

Esta receita veio daqui. De notar que o post inicial data de fevereiro de 2010 e tem até agora mais de 700 comentários, quase todos a dizerem o quão maravilhosa é a receita!

Vou já a correr meter lá a minha colherada também.

 

Barrinhas de Granola

  

 

1 e 2/3 de copos de aveia

½ copo de açúcar amarelo

1/3 de copo de farinha de aveia

1 pitada de sal

½ colher de chá de canela em pó

3 copos de mistura de frutas e sementes*

2 colheres de sopa de manteiga de amendoim

4 colheres de sopa de manteiga derretida

¼ de copo de mel

1 colher de sopa de água

 

* usei:

½ copo de amêndoa em lascas

½ copo de bagas goji

½ copo de coco ralado

½ copo de gérmen de trigo

¼ de copo de sementes de girassol

¼ de copo de sementes de abóbora

¼ de copo de sementes de sésamo

¼ de copo de sementes de linhaça moídas

 

Aquecer o forno a 180ºC e forrar um tabuleiro (20 x 20 cms) com papel de ir ao forno.

Amolecer a manteiga, a manteiga de amendoim e o mel no micro-ondas ou no fogão. Juntar a água e deitar sobre todos os restantes ingredientes numa taça grande. Mexer muito bem.

Deita-se a mistura no tabuleiro, espalma-se e pressiona-se com a mão para ficar uniforme (se embrulharmos a mão em película aderente, é muito mais fácil espalmar a mistura no tabuleiro).

Leva-se ao forno por 30 a 40 minutos ou até os cantos começarem a tostar.

Retirar do forno e deixar arrefecer completamente antes de cortar as barras (deu para cortar 20 barras).

 

Nota: A receita é muito versátil, se não temos mel, podemos usar melaço, se não querem usar manteiga, usem óleo, ou então uma banana esmagada. Não gostam de amêndoas? Usam nozes, avelãs, amendoins, etc. Não há sementes de girassol? Não faz mal, usam só de abóbora ou não usam sequer. Bagas goji? O que é isso??? Usam uvas passas! Entendido?

Pssst: até podem usar pepitas de chocolate!!!

 

Qui | 10.01.13

reinventar receitas

Desde que experimentei esta receita, pensei logo que tinha muito potencial e que podia ser experimentada de outras formas.

E assim nasceu este prato, com as batatas cortadas em rodelas bem fininhas para assarem rápido e depois com os filetes por cima, mais um bocado no forno e uma refeição maravilhosa.

A repetir, sem dúvida!

 

Montinhos de Batata e Filetes

 

 

6 batatas

2 colheres de sopa de azeite

Sal e pimenta q.b.

4 filetes (pescada, solha, palmeta, etc.)

1 colher de sopa de orégãos

Raspa de limão

2 colheres de sopa de azeite

1 colher de sopa de manteiga

 

Cortar as batatas em rodelas muito finas, temperar com sal e pimenta e envolvê-las em duas colheres de sopa de azeite.

Colocar em oito montinhos mais ou menos rectangulares num tabuleiro forrado com papel de ir ao forno e levar a forno bem quente por meia-hora.

Misturar duas colheres de sopa de azeite com uma de manteiga, a raspa de limão e os orégãos.

Cortar os filetes em metades, salpicar de sal e pimenta e barrar com a pasta formada com o azeite e manteiga.  Colocar os filetes sobre os montinhos de batatas já meio cozidos e levar ao forno até acabar de assar, mais ou menos 20 minutos.

Retirar do forno e servir com esparregado ou uma salada.

 

Qua | 09.01.13

perishable thoughts

Há alimentos que podem durar uma vida inteira sem se estragar. E quando digo vida, não me refiro à média de anos de vida que vivemos, nós os humanos, mas sim uma verdadeira eternidade.

Têm é que ser guardados convenientemente.

 

Longa vida aos alimentos

 

É o caso do mel. Este deve ser dos poucos alimentos que nunca se estragam. Pode até cristalizar e mudar de cor mas mantém-se apto para consumo se guardado bem fechado num local fresco.

 

O arroz, outro dos casos, desde que não seja atacado pelo gorgulho ou outras bichezas, mantém-se indefenidamente. Deve ser guardado em local seco e a embalagem deve estar bem fechada.

 

Sal, desde que bem guardado em local seco, não se estraga. Para usar sem medos, no que se refere à longevidade (já que no que refere à quantidade a usar devemos ser parcimoniosos).

 

Açúcar. Outro que tem que ser guardado em local seco e fresco. Pode ficar duro que nem uma rocha mas isso não significa que deve ir para o lixo. Está bom na mesma para usar, apenas vai dar mais trabalho a retirar uma colherada.

 

Bebidas alcoólicas destiladas! É sempre bom saber que não se estragam e que duram indefinidamente (quer dizer, se não as gastarmos, claro...). Devem ser guardadas numa zona fresca e escura (para não perderem a cor que algumas têm) e bem guardadas podem até ser deixadas em herança...

 

Infelizmente não se conseguiu ainda provar que o chocolate é um destes alimentos que nunca se estraga. Mas também, quem é que quer chocolate que dure para sempre???

 

 

 

Ter | 08.01.13

caril

Não cozinho muito com leite de coco por isso quando se abre uma embalagem, há que encontrar duas ou três receitas que precisem deste ingrediente para que não acabe por se estragar.

Se há coisa que abomino é desperdiçar, comida principalmente, por isso enquanto houver um bocado de leite de coco para gastar lá se vão inventando maneiras…

 

Caril de Cogumelos

 

 

1 cebola picada

3 colheres de sopa de óleo de girassol

1 colher de sopa de caril em pó

2 colheres de sopa de molho de peixe (nam pla)

250 grs de cogumelos Portobello frescos

Sal q.b.

100 ml de leite de coco

200 grs de macarrão colorido

Água de cozer a massa q.b.

 

Cozer o macarrão em água abundante temperada de sal.

Saltear a cebola picada no óleo e quando começar a alourar juntar o caril em pó e o molho de peixe.

Adicionar os cogumelos cortados em quartos e temperar com sal se necessário.

Deixar amolecer os cogumelos por dois ou três minutos mexendo bem e juntar o leite de coco. Adicionar um pouco de água de cozer a massa para que o molho não fique muito grosso e rectificar os temperos.

Servir com a massa cozida.

 

 

Seg | 07.01.13

o conforto das sopas

As lentilhas são um legume que coze muito rápido e normalmente não necessitam de mais do que meia hora de molho em água.

Estas, cor de laranja, ainda são mais rápidas a cozinhar porque não têm a pele, são descascadas e além de excelentes em sopas também ficam muito bem quando acrescentadas num arroz.

E nem precisam de ser demolhadas!

 

Creme de Lentilhas

 

 

1 alho francês pequeno

2 colheres de sopa de azeite

1 batata grande

2 cenouras

1 e ½ copos de lentilhas laranja

Água ou caldo de galinha (cerca de litro e meio)

 

Lavar as lentilhas.

Saltear o alho francês cortado em rodelas no azeite. Juntar a batata e as cenouras cortadas em bocados. Mexer e adicionar  as lentilhas e a água. Deixar levantar fervura, baixar para o mínimo e deixar cozer por 25 minutos. Triturar com a varinha mágica até ficar em creme.