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Belita, a Rainha dos Couratos

Blogue de receitas flexitarianas (carne, peixe e assim-assim)

Belita, a Rainha dos Couratos

Blogue de receitas flexitarianas (carne, peixe e assim-assim)

Qua | 31.10.12

comida de outras latitudes

Esta receita é muito popular na Filipinas, é até considerada por alguns o prato oficial daquele país.

Leva pouquíssimos ingredientes e um deles é água, outro é pimenta, por isso já veem que é mesmo fácil. E é mesmo bom, vale a pena experimentar. Fiquei fã!

 

Frango em Molho (Chicken Adobo) 

 

 

1 copo de água

½ copo de molho de soja

¼ copo de vinagre de sidra

3 dentes de alho

10 grãos de pimenta

6 coxas de frango

 

Juntar todos os ingredientes excepto o frango num tacho e levar ao lume até levantar fervura. Adicionar as coxas de frango de maneira a que não fiquem sobrepostas. Baixar o lume, tapar o tacho e deixar ferver por 30 minutos. A meio do tempo pode-se virar a carne.

Retirar o frango do tacho e levantar o lume para que o molho ferva rapidamente e reduza um pouco.

Servir com arroz basmati ou outro arroz branco solto, acompanhado do molho.

 

Nota: retirei as peles às coxas de frango

 

Ter | 30.10.12

oh gengibre!

Ofereceram-me um livro com 500 receitas de biscoitos, bolachas, bolos, barrinhas, etc.

Como tinha que começar por alguma delas escolhi esta, de biscoitos de gengibre, que depois dos de aveia são os meus favoritos. Ou antes, não tenho bem a certeza… o melhor é fazer mais dos dois e tirar teimas…

 

Biscoitos de Gengibre

  

 

115 grs de manteiga

115 grs de açúcar

115 gr de Golden Syrup

275 grs de farinha

2 colheres de chá de gengibre em pó

1 colher de chá de bicarbonato de sódio

 

Numa caçarola derrete-se a manteiga com o açúcar e o golden syrup até dissolver tudo. Deixa-se arrefecer ligeiramente. Adiciona-se a farinha, gengibre e bicarbonato ao líquido e mexe-se bem.

Moldam-se biscoitos com as mãos e levam-se ao forno em tabuleiro forrado com papel vegetal. Cozem de 12 a 15 minutos num forno a 180ºC.

 

Nota: O Golden Syrup é um produto que se obtém na refinação da cana de açúcar. Embora de sabor muito distinto, pode ser substituído por mel nas receitas pois a sua textura é idêntica.

Há à venda em supermercados como o Jumbo ou o Supercor.

 

Seg | 29.10.12

reutilizar

É muito raro fazer rissóis. Acho que há mais de dez anos não me metia a uma empreitada destas.

Mas, como me deram uma sacada de ameijoas da ria de Aveiro, fiz Ameijoas à Bulhão Pato. Só que eram mesmo muitas e as que sobraram tiveram que levar destino, que foram uns belos de uns rissóis.

 

Rissóis de Ameijoas à Bulhão Pato

 

 

2 copos de água a ferver

1 colher de sopa bem cheia de manteiga

Sal

2 copos de farinha

Molho Bechamel

1 malga de miolo de ameijoas à Bulhão Pato

Ovo batido

Pão ralado

Óleo para fritar

 

Fazer a massa dos rissóis deitando a farinha na água a ferver com o sal e a manteiga. Retirar do lume e mexer rapidamente com uma colher de pau até a massa se despegar da panela e formar uma bola. Deixar arrefecer até se poder mexer na massa com as mãos. Dá-se uma amassadela na massa para ficar maleável e brilhante.

Entretanto faz-se o recheio. Faz-se um molho bechamel com duas colheres de sopa de margarina derretida num tachinho, adicione-lhe duas colheres de farinha mexendo sempre e adicione meio litro de líquido (usei leite misturado com molho das ameijoas), um bocado de cada vez. Mexa sempre até engrossar, ajuste o líquido se necessário e ajuste os temperos se necessário. Adiciona-se o miolo das ameijoas juntamente com os alhos e coentros sobrantes ao molho bechamel e mexe-se.

Com um rolo estende-se a massa para os rissóis, deita-se uma colherada de recheio em cada e dobra-se ao tamanho desejado. Passam-se por ovo batido e seguidamente por pão ralado e fritam-se em óleo bem quente.

Servir com salada russa, arroz de tomate, arroz de legumes ou outro acompanhamento a gosto.

 

Notas:

Fiz as Ameijoas à Bolhão Pato seguindo esta receita

Se forem muitos rissóis, podem-se congelar os restantes sem fritar. Depois é só retirar do congelador quando forem necessários e fritar, ainda congelados.

 

Sex | 26.10.12

rico chuchu

Como está novamente na época dos chuchus, lá tive que ir apanhar uns baldes deles.

Há uns tempos, vi uma receita de pudim de chuchu no blogue Receitas ao Desafio e guardei-a para a fazer logo que houvesse chuchus à borla.

Cá está ela e apesar de uns problemas de logística a desenformar, ficou muito bom mesmo.

 

Pudim de Chuchu 

 

 

2 chávenas de açúcar

1 colher de sopa de manteiga

4 ovos

4 colheres de sopa de farinha Maizena

2 chávenas de leite

100 grs de coco ralado

Raspa de um limão

Noz moscada q.b.

Canela em pó q.b.

500 grs de chuchu cozido e esmagado

Caramelo líquido para a forma q.b.

 

Bater o açúcar com a manteiga. Adicionar os ovos um a um, a farinha e o leite. Adicionar o coco ralado, a raspa de limão e a noz moscada e canela. Juntar o chuchu e mexer bem.

Deitar numa forma de pudim caramelizada e levar ao forno a cozer por cerca de uma hora num tabuleiro com água a ferver (mais ou menos até 1/3 da forma).

Retirar do forno, deixar arrefecer e levar ao frigorífico. Desenformar depois de bem frio.

 

Notas:

Da próxima vez ponho apenas 2 colheres de sopa de farinha Maizena

Usei caramelo líquido de compra

 

 

Qui | 25.10.12

mais um dia mundial

 

Hoje é o Dia Mundial das Massas.

O objectivo deste dia é promover o consumo de massa que além de económica é muito versátil na cozinha, e é também um alimento transversal aos cinco continentes.

Pelo que me diz respeito, sou verdadeira fã de qualquer tipo de massas.

Existe um livro de receitas que se chama Arte de Cozinha (a primeira edição é de 1680, leram bem, 1680!) e que foi escrito por um Cozinheiro chamado Domingos Rodrigues.

Este senhor foi cozinheiro do Rei D. Pedro II de Portugal e nesse livro podem encontrar-se já receitas de massa, então denominadas Fidéus.

Os fidéus são qualquer tipo de massa fina e curta (como se fosse esparguete mas sem ser comprido). Actualmente já não se usa essa denominação mas antigamente era assim que era conhecida, por exemplo, a aletria.

Cá não existe à venda mas em Espanha podem-se encontrar fideos em qualquer supermercado (mesmo naqueles que também existem por cá, como por exemplo o Dia, o Lidl ou o Supercor).

Quem não encontrar, pode sempre partir o esparguete em pedacinhos de cerca de 3 cms.

 

Vitela com Fidéus 

 

 

400 grs de vitela em cubos

Farinha q.b.

Azeite q.b.

1 cebola picada

1 cenoura

½ cerveja

3 tomates

1 colher de café de colorau

1 malagueta

Água

100 grs de vagens

Massa

Sal q.b.

 

Passar a vitela pela farinha e sacudir o excesso.

Alourar a vitela em azeite bem quente. Adicionar a cebola picada e a cenoura em rodelas e juntar meia cerveja branca. Deixar evaporar a cerveja e adicionar o colorau, a malagueta e o tomate cortado em pedaços. Temperar com sal a gosto.

Mexer bem e deixar apurar até a vitela estar cozinhada, depois adicionar água, rectificar os temperos e logo que ferva junta-se a massa e as vagens cortadas em pedaços com dois ou três centímetros. Deixar ferver novamente e baixar o lume.

Logo que a massa esteja cozida, retira-se do lume. Deve ficar com um molho cremoso devido ao uso da farinha.

 

Nota: Se quiserem espreitar o livro Arte de Cozinha, podem ver aqui.

 

Qua | 24.10.12

cool gadgets

Este raspador de legumes (é excelente para alhos, gengibre, queijo, citrinos e muito mais) é muito parecido com um muito famoso que anda por aí e se chama Microplane.

Eu queria muito ter um e não parei enquanto não consegui (sim, sou assim de perseverante!!!)

Mas o melhor é que o muito famoso (e que penso que não há cá à venda) custa perto de 15 dólares nos Estados Unidos e este, made in Portugal e tão funcional, custou-me apenas, tchanan…. 3,5€ (isso, três euros e meio!)

 

Ora aqui está uma boa razão para dizer: compro Português, compro o que é nosso

 

Se quiserem ver o catálogo da Grilo Kitchenware, o raspador está na página 46.

 

Raspador 

 

 

Ah, e vem com uma capinha para não cortarmos as pontas dos dedos, é muito afiadinho…

 

Ter | 23.10.12

assados

Para mim a maneira mais fácil e rápida de preparar uma refeição é meter ingredientes num tabuleiro, levar ao forno e ir à minha vida até estar pronto. Ainda por cima aquece a casa e deixa no ar um aroma bem agradável. 

 

Solha Assada no Forno

 

 

1 cebola

3 tomates

4  batatas

2 solhas cortadas em postas

2 pimentos doces

1 colher de café de coentros em pó

1 colher de café de colorau em pó

½ copo de vinho rosé

½ copo de água

½ copo de azeite

Sal q.b.

 

Cortam-se a cebola, os tomates e as batatas em rodelas finas e colocam-se no fundo de um tabuleiro de ir ao forno.

Por cima dispõem-se as postas das solhas e tempera-se tudo com coentros em pó, colorau e sal.

Mistura-se o vinho (pode ser do branco) com a água e deita-se no tabuleiro. Por cima verte-se o azeite e leva-se ao forno por 40 minutos ou até as batatas estarem cozidas.

 

Nota: Quanto mais finas forem as rodelas das batatas mais rápido cozem

 

Seg | 22.10.12

e agora na versão mexidos!

 

Esta é uma sopa para os que gostam muito de tomate maduro. Fica muito boa, com o seu sabor forte e, em vez dos ovos escalfados leva ovos mexidos na própria sopa.

Uma receita antiga, que só agora descobri, e que traz muito boas memórias a quem dela me falou, como a boa comida deve fazer.

 

Sopa de Tomate e Ovos Mexidos

 

 

1 cebola média

2 dentes de alho

3 tomates maduros

4 colheres de sopa de azeite

4 colheres de sopa de vinho branco (ou água)

Sal

2 ovos

Orégãos

 

Num tachinho aloura-se a cebola bem picadinha no azeite, junta-se o alho e deixa-se estalar. Por cima põem-se os tomates pelados e cortados em bocadinhos. Salpica-se de sal e rega-se com o vinho. Deixa-se ferver, baixa-se o fogo e refoga por cerca de 15 minutos mexendo de vez em quando, até o molho engrossar.

Partem-se os ovos para um recipiente e mexem-se. Deitam-se no molho de tomate e mistura-se bem.

Servir com pão (para aproveitar o molho todo!)

 

Sex | 19.10.12

ena, outro!

Agora que as maçãs estão a cair da árvore com mais intensidade, é preciso novas receitas para as usar.

Para mim, uma receita de bolo de maçã é sempre uma receita a experimentar. O problema é que nunca consigo decidir qual é a melhor mas esta anda lá perto…

 

Bolo Vintage de Maçã

 

 

315 grs de farinha

3 colheres de chá de fermento em pó

90 grs de açúcar

2 ovos

125 ml de leite

125 ml de iogurte natural

60 grs de manteiga derretida

Canela em pó

2 ou 3 maçãs

2 colheres de sopa de açúcar amarelo

 

Numa taça misturar a farinha com o fermento, o açúcar e a canela.

Noutra taça bater os ovos até estarem esbranquiçados, adicionar o leite e o iogurte e a manteiga derretida. Juntar esta mistura de ingredientes à farinha e reservar.

Descascar as maçãs e cortar em meias luas finas. Deitar a massa numa forma untada e por cima dispor as fatias de maçã. Polvilhar com o açúcar amarelo (ou demerara).

Levar ao forno por 40 minutos a 180ºC.

Deixar arrefecer ligeiramente na forma e depois desenformar.

 

Nota: O meu forno não tem medidor de temperatura e esteve cerca de 45 minutos a cozer em forno médio até estar perfeito.

 

Qui | 18.10.12

escolher peixe

Eu sei que há peixes maravilhosos por aí. Chamem-me simples mas a Pescada é um dos meus favoritos e não a troco por Douradas, Robalos, Tamboris, etc.

É boa de imensas maneiras, desde cozida (a minha favorita) a frita, assada, estufada. De qualquer maneira é boa só não se deve abusar nos temperos porque tem um sabor muito suave e perde-se no meio de receitas muito complicadas.

Esta é super fácil e não demora nada a fazer.

 

Pescada Estufada

 

 

1 cebola

Salsa

2 alhos

3 postas de pescada

1 colher de chá de colorau

1 colher de chá de coentros em pó

Sal

Azeite q.b.

Vinho q.b.

 

Num tachinho põe-se a cebola cortada em meias luas ou picada, os alhos em rodelas e a salsa. Por cima dispõem-se as postas de pescada e temperam-se com o sal, o colorau e os coentros. Deita-se um pouco de vinho (cerca de 50 ml) e o azeite e leva-se a fogo lento a estufar até estar cozinhado.

Servir com um puré de batata e verduras.

 

Nota: A pescada que usei era congelada

 

Qua | 17.10.12

Beringelas

Este ano tive algumas beringelas na horta e muito poucas ideias em como as usar.

Apesar de serem um vegetal que é mesmo bonito de aspecto enquanto não é usado, depois de cozinhado fica meio castanho e perde toda a graça visual.

No entanto, a beringela é super saborosa e com esta receita ficou mesmo boa.

 

Beringelas com macarrão

 

 

1 beringela

1 cebola

Azeite q.b.

½ colher de café de cominhos em pó

3 tomates bem maduros

1 mão-cheia de uvas passas

1 mão-cheia de amêndoas laminadas

1 raminho de salsa

Macarrão q.b.

Sal

 

Cozer o macarrão em água abundante temperada com sal.

Cortar a beringela em cubinhos (com a casca) e salpicar de sal. Deixar assim por uns 30 minutos.

Passar os cubinhos por água, escorrer e secar bem.

Num tacho aloura-se a cebola picada em azeite e junta-se os cubinhos de beringela. Polvilha-se com os cominhos e adiciona-se o tomate sem peles. Deixar refogar por dez minutos e juntar as uvas passas e a amêndoa em lascas.

Juntar o macarrão escorrido ao molho e se necessário acrescentar um pouco da água de cozer o macarrão.

Polvilhar com a salsa picada e servir.

 

Nota: Esqueci-me da salsa picada para a foto...

Ter | 16.10.12

perishable thoughts

Hoje é o dia mundial da alimentação e também o dia mundial do pão. A data, 16 de Outubro, celebra também o aparecimento da FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação).

Continuo a achar que um dos alimentos mais importantes é o pão e por isso, hoje, não vos deixo uma receita mas venho falar de pão.

Este pão que aqui vos deixo na fotografia é um pão doce e na minha terra chamamos regueifa ao redondo e ao outro que se vê ao lado chamamos carreirinhas.

Este é vendido na praça e vem de Pinheiro da Bemposta. Há muito anos era feito à mão por uma senhora que, com o avançar da idade, passou a receita e o negócio aos filhos. Agora é feito numa pequena panificação pertença da família e já são as netas que fazem a venda na praça.

A minha homenagem hoje vai para aqueles que, mesmo em tempos difícieis e a ganhar muito pouco com isso, não deixam de fazer bem aquilo que sabem. Neste caso este pão doce maravilhoso. 

 

World Bread Day/Dia Mundial do Pão

 

 

Seg | 15.10.12

espargos brancos

Ao contrário do que diz muita gente que conheço, acho que a comida em Espanha é bastante boa. Ou tenho tido sorte e os outros azar, o que é certo é que é um país que visito com alguma frequência e apesar de preferir a comida da Galiza, a do resto do país não me desagrada.

Numa visita recente, uma entrada que serviram (fazia parte do menu fixo) foram uns espargos com maionese. Eu adoro espargos verdes frescos mas nunca tinha comido dos brancos e ainda por cima de conserva!

Não troco os frescos por estes mas para desenrascar (e porque são muito mais baratos) estes servem.

 

Espargos com Maionese

 

 

Ingredientes (por pessoa)

2 espargos

1 colher de sopa de maionese caseira

 

Servir bem fresco.

 

Sex | 12.10.12

biscoitos

Uma amiga trouxe-me do Brasil uns pacotes de caju.

Excelente! O problema é que antes de chegarem às minhas mãos andaram por: Itália, França, Alemanha, Espanha e finalmente Portugal.

Quando os recebi estavam mais pó de caju do que caju por isso arranjei maneira de gastar caju em pó {#emotions_dlg.sarcastic}

 

Biscoitos de Caju

 

 

 

1 e ½ copos de farinha

2/3 de copo de açúcar

½ colher de chá de bicarbonato de sodio

100 grs de cajus tostados ralados

1 colher de chá de extracto de baunilha (opcional)

1/3 de copo de óleo de girassol

 

Numa taça misturam-se a farinha, o açúcar, o bicarbonato de sodio e os cajus ralados. Adicionam-se a baunilha e o óleo e mexe-se com as mãos até estar uma bola de massa.

Formam-se biscoitos (a massa é um pouco seca e esfarela mas com paciência vai lá) e levam-se ao forno num tabuleiro forrado com papel vegetal por cerca de 15 minutos.

 

Nota: A receita original diz que os biscoitos devem ser pincelados com ovo mas eu não fiz isso.

 

Qui | 11.10.12

pó de caril

Gosto muito de caril e tenho a sorte de ter pó de caril que me trouxeram de Inglaterra, de uma loja num bairro indiano.

É potente!

Para o ‘estrear’ escolhi esta receita do Nigel Slater (do livro Real Fast Food), que é fácil e fica mesmo, mesmo boa.

Só lhe acrescentei a maçã ralada porque tinha visto essa sugestão numa outra receita de caril e achei que era uma excelente maneira de gastar mais uma maçã das minhas {#emotions_dlg.blink}

 

Caril Rápido de Frango 

 

 

4 partes de frango, coxas ou peitos ou mistura

Sal q.b.

3 colheres de sopa de óleo de girassol

2 cebolas médias, picadas

3 dentes de alho picados

1 maçã ralada

2 colheres de sopa de caril em pó

½ colher de chá de canela em pó

4 tomates médios, picados

1 copo de caldo de galinha

½ copo de natas

Sumo de ½ limão

 

Aquecer o óleo e adicionar o frango cortado e já temperado com sal, alourar e juntar a cebola e o alho, deixar refogar até amolecer.

Polvilhar com o caril e a canela e mexer, deixar apurar mais dois ou três minutos. Adicionar os tomates, a maçã ralada e o caldo de galinha (ou água) e deixar fervilhar até cozer o frango.

Juntar as natas e rectificar os temperos se necessário. Adicionar o sumo de limão, deixar ferver e servir com arroz basmati cozido e curgetes salteadas.

 

Nota: Pode-se usar qualquer maçã embora as mais ácidas sejam melhores

 

Ter | 09.10.12

à minha moda

Eu acho que não sou esquisita com as comidas mas há algumas de que não gosto mesmo. Ou não gostava.

Arroz de bacalhau é uma delas, sempre que me falavam disso eu pensava blhackkkk, detesto (e bacalhau à espanhola também)!

Mas, não sei por que motivo, no outro dia decidi experimentar arroz de bacalhau. E adorei! O que vem confirmar que apuramos o gosto à medida que… crescemos…

 

Arroz de Bacalhau

 

 

1 cebola picada

1 dente de alho picado

2 colheres de sopa de azeite

1 malagueta

1 fatia de presunto picado

2 tomates

½ copo de vinho branco

Sal q.b.

1 copo de arroz carolino

1 posta grande de bacalhau

Coentros picados

 

Desfiar a posta de bacalhau e com a pele e espinhas fazer um caldo. Reservar.

Refogar a cebola, alho, malagueta e presunto no azeite. Quando a cebola estiver estalada, juntar o vinho e deixar evaporar.

Adicionar o  tomate aos bocados e o arroz e mexer bem. Ajustar os temperos e ir adicionando água (de cozer a pele e as espinhas).

Quando o arroz estiver quase cozido (cinco minutos antes de finalizar) adicionam-se as lascas do bacalhau cru, mais água a ferver se necessário para o arroz ficar cremoso e malandrinho e deixa-se acabar de cozer.

Servir salpicado com coentros picados.

 

Seg | 08.10.12

espetadinhas

Atenção! Isto nem é uma receita!!! Mas que é bom… lá isso…

 

Espetadas de tomates cereja com mozarela

 

 

 

Em pauzinhos de espetada põem-se tomates cereja intercalados com bolinhas de queijo mozarela.

Temperam-se com sal e pimenta e com um molho feito com azeite e vinagre balsâmico.

Serve-se fresquinho.

 

Nota: As bolinhas de mozarela compram-se nos supermercados, chamam-se Bocconcini e podem ser substituidas por pedaços de mozarela fresco.

 

Qui | 04.10.12

é mais um sff...

Este foi um dos últimos bolos feitos com as curgetes da horta.

Desta vez com coco e embora já tenha o meu preferido, esta receita também saiu muito boa e está na lista dos ‘a repetir’.

 

Bolo de Curgete e Coco

 

 

¾ de copo de farinha de trigo

¾ de copo de farinha de trigo integral

½ colher de chá de bicarbonato de sódio

½ colher de chá de fermento em pó

½ colher de chá de canela

¼ colher de chá de noz-moscada

Sal (opcional)

1 e ½ copos de curgete ralada com a casca

½ copo de açúcar amarelo

¼ de copo de açúcar branco

¼ de copo de óleo de coco (usei de girassol)

½ copo de iogurte grego natural

1 ovo grande

1 colher de chá de extracto de baunilha (opcional)

1 copo de coco ralado

 

Aquecer o forno e untar uma forma de bolo inglês.

Numa taça grande misturar as farinhas, o bicarbonato, o fermento, a canela, a noz moscada e o sal (se usar).

Noutra taça misturam-se a curgete, os açúcares, o óleo, o iogurte, o ovo e a baunilha.

Juntar os ingredientes das duas taças sem bater muito e adicionar o coco ralado.

Deitar a massa na forma e levar ao forno por cerca de 40 a 50 minutos, verificar com um palito, depende do forno.

Deixar arrefecer um pouco na forma e desenformar.

 

Qua | 03.10.12

doçuras outonais

Todos os anos os tomates cereja nascem espontaneamente na minha horta e dão, dão, dão que se fartam, sendo neste momento a única planta que ainda produz alguma coisa.

Todas as outras, desde as curgetes aos feijões, já há bastante desistiram e foram arrancadas da terra.

Para gastar algumas destas pérolas vermelhas optei por fazer um doce.

 

Doce de Tomate Cereja com Gengibre

 

 

800 grs de tomates cereja

1 dl de água

1 pedacinho de gengibre

400 grs de açúcar (para 550 ml de líquido)

 

Levar estes ingredientes ao lume e deixar ferver, esmigalhando os tomatinhos. Cozer por cerca de 10 minutos.

Escorrer num passador para descartar peles e sementes.

Medir o líquido. No meu caso deu 550 ml de líquido e juntei 400 grs de açúcar e sumo de meio limão.

Levar ao lume novamente com o pedacinho de gengibre e deixar fervilhar até ganhar a consistência desejada, cerca de uma hora.

Deitar bem quente em frascos esterilizados, colocar as tampas e guardar.

 

Ter | 02.10.12

outras paragens

Nas férias, para além do descanso, aprendem-se novas coisas, lugares, histórias e gentes.

Quando temos a sorte de visitar outro país, nem que seja a Espanha aqui ao lado, podemos provar iguarias diferentes. Se forem como eu, depois tentam reproduzi-las em casa.

É o caso desta salada, que comi algures em Santiago de Compostela e que me soube tão bem que depois quis experimentar. A de lá tinha também arroz selvagem (que eu não tinha) e em vez das passas eram pedaços de ananás.

 

Salada tépida de Arroz com Cogumelos

 

 

2 copos de arroz Basmati cozido

1 embalagem de cogumelos pleutotus

4 dentes de alho em palitos

Azeite q.b.

Tempero a gosto

2 colheres de sopa de uvas passas

 

Saltear os cogumelos com os dentes de alho em azeite. Temperar a gosto, com sal e pimenta ou com alguma mistura de sal aromatizado. Quando estiverem prontos (cerca de 8 minutos é suficiente) junta-se o arroz cozido e as passas e envolve-se bem até aquecer um pouco.

 

Nota: Pode ser usado outro arroz de grão longo

 

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