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Belita, a Rainha dos Couratos

Blogue de receitas flexitarianas (carne, peixe e assim-assim)

Belita, a Rainha dos Couratos

Blogue de receitas flexitarianas (carne, peixe e assim-assim)

Sex | 26.02.10

somos sopeiros

É como quem diz, comedores de sopa. E com este inverno que não dá ares de acabar, aliás, dá vento e saraiva e chuva e frio e mais vento e ainda mais chuva, apetece sopa, quentinha, a dar ânimo à alma.

 

Embora tenhamos o hábito de chamar legumes às hortaliças, na realidade, tecnicamente, legumes são apenas leguminosas, ou seja: feijão, grão de bico, tremoço, ervilha, fava, etc. De um modo geral, aqueles frutos que nascem numa vagem. Mas, habituámonos a dizer legumes em relação a todas as verduras.

 

Sopa de Legumes

 

 

 

4 batatas médias

1 cenoura

1 nabo

12 talos de espargos (opcional)

100 grs de carne da aba (vaca)

1 mão cheia de folhas de couve portuguesa

1 mão cheia de macarronete riscado

água q.b. (cerca de 1,5 lt)

sal 

 

Numa panela juntam-se todos os ingredientes excepto as couves e o macarronete. Deixa-se cozer bem por 30 minutos e passa-se com a varinha mágica (retirar primeiro a carne).

Devolver a carne à panela e deixar levantar fervura. Juntar as couves cortadas em bocados pequenos aproveitando também os talos. Adicionar o macarronete e mexer. Deixa-se ferver em lume muito brando por mais meia hora.

Serve de refeição principal, ao jantar, acompanhada de pão tostadinho.

Quem quiser pode cortar a carne em bocadinhos pequeninos e distribuir pelos pratos.

 

Os talos de espargos foram um aproveitamento dos espargos utilizados noutra receita. A parte mais dura, que normalmente se deita fora, pode ser usada em sopas se tivermos o cuidado de descascar e retirar a parte mais fibrosa. 

 

 

 

 

Qua | 24.02.10

guloseimas

Não compro cremes ou pudins instantâneos. Com alguns ingredientes que normalmente temos nas nossas despensas, podem-se fazer coisas muito melhores e mais saudáveis do que os instantâneos ou mesmo as sobremesas de compra. E rápido, também.

Este creme de cacau é uma delas.

 

Creme de Cacau

 

 

 

3/4 de copos de açúcar amarelo

1/4 de copo de cacau

1 colher de sopa de café solúvel

3 colheres de sopa de farinha maizena

1 litro de leite

menta (opcional)

 

Numa panela pequena misturam-se o açúcar, o cacau, o café e a farinha maizena.

Adiciona-se o leite e mexe-se de forma a não ter grumos. Leva-se ao lume e deixa-se engrossar, mexendo sempre para não pegar ao fundo, mais ou menos por 15 minutos.

Deita-se m tacinhas e deixa-se arrefecer.

Nesta receita, para dar outro gosto, acrescentei 6 folhinhas de menta fresca. Deixa um sabor muito subtil, muito agradável.

 

 

Ter | 23.02.10

que gyros

Esta forma de petiscar vem dos lados da Grécia. Gyros são bocados de carne, normalmente febras de porco, grelhadas numa espiral, de onde se cortam bocados para encher pão Pita*.

 

Não há grande técnica para o fazer em casa, cortam-se umas febras de porco em tirinhas muito finas e temperam-se de sal, cominhos, oregãos e pimenta. Por cima sumo de limão e deixa-se repousar.

Depois frita-se a carne numa frigideira com pouco azeite, deixa-se fritar muito bem até ficar tostadinho.

Aquece-se ligeiramente o pão Pita na torradeira, abre-se e lá dentro coloca-se carne, alface cortada às tirinhas, rodelas de tomate maduro e rodelas de cebola. o molho deve ser de iogurte mas numa aflição uma colherada de maionese também serve.

 

 

 

 

Kali Orexi que é como quem diz em grego Bom Apetite!

 

* O pão Pita pode ser encontrado em qualquer supermercado, este foi comprado no Pingo Doce

Seg | 22.02.10

lulas

Quando alguns dos meus sobrinhos eram pequenos, chamavam-me Lula. Não sei se por me acharem parecida com o molusco ou se apenas não sabiam dizer o meu nome...

Outros chamavam-me Uuchi e para este nome também não tenho explicação

 

Isto para dizer que hoje a receita é de Lulas. Estão longe de ser a minha comida favorita mas bem disfarçadas até vão, por isso costumo fazê-las com esta receita.

 

Lulas de Fricassé

 

 

1 cebola picada

1 dl de azeite

2 tomates maduros picados

1 dl de vinho branco

12 lulas pequenas limpas

2 dl de água

sal

1 gema de ovo

1 colher de sopa de mostarda

sumo de um limão pequeno

coentros picados (opcional)

 

Num tachinho alourar a cebola no azeite. Juntar os dois tomates picados sem pele, o vinho e as lulas cortadas em tiras largas mais os tentáculos. Deixar refogar e juntar a água. Temperar de sal a gosto. Deixar cozer por cerca de 30 minutos juntando um pouco mais de água, se o molho se evaporar.

Numa tacinha bate-se a gema de ovo com a mostarda e o limão. Junta-se esta mistura às lulas quando estiverem cozinhadas e mexe-se bem, sem deixar ferver.

 

Serve-se com puré de batata ou arroz branco, polvilhado com coentros picados.

 

Dom | 21.02.10

de outra forma

Tinha umas maçãs a passar do prazo (leia-se a ficarem tocadas...) e como sou avessa a desperdícios, aproveitei-as para fazer esta tarte. Eram uma de cada naipe (royal gala, fuji, starking, reineta, golden) mas o resultado final foi excelente.

 

Tarte de Maçã com Nozes e Arandos Secos

 

 

1 base de tarte de massa quebrada

5 maçãs

3/4 de copo de açúcar amarelo

3 colheres de sopa de farinha

1 colher de sopa de canela

1 pitada de noz moscada

50 grs de nozes

50 grs de arandos secos*

50 grs de margarina

 

Colocar a base da tarte numa tarteira de fundo amovível.

Numa taça misturar o açúcar, a farinha, a canela e a noz moscada

Descascar e descaroçar as maçãs e cortar em meias-luas fininhas. Juntar à mistura de açúcar e farinha e mexer bem para que todas as maçãs fiquem envoltas nesta mistura.

Deitar as maçãs na tarteira e por cima espalhar as nozes cortadas grosseiramente e os arandos secos. Por cima de tudo dispõe-se a margarina cortada em cubinhos.

Vai a forno médio por cerca de 40 minutos, até estar bem tostadinha.

 

*arandos secos - mais conhecidos por cranberries. Existem à venda nos supermercados (ex: Lidl e Pingo Doce). São excelentes para petiscar porque são doces e ácidos ao mesmo tempo.

 

Qui | 18.02.10

simplicidade. também se come...

Já disse, volto a repetir: desde que comi pela primeira vez espargos 'verdadeiros', sem serem de conserva, fiquei viciada. Gosto mesmo mesmo deles. Sem grandes frufrus, da maneira mais simples que para mim é ligeiramente passados na frigideira, assim como que a ficarem caramelizados. Ou então cozidos no vapor e acompanhados com uma carrada de maionaise...

 

 

 

 

1 embalagem de espargos

1 lt de água

sal q.b.

1 colher de sopa de azeite

 

2 ovos

1 lt de água

1 colher de sopa de vinagre

 

2 fatias de presunto

 

 

Em água a ferver temperada com sal, ou no tacho do vapor, cozem-se os espargos por cinco minutos. Escorrem-se e passam-se na frigideira untada com o azeite, mais uns cinco minutos, até ficarem tostadinhos.

 

Num litro de água a ferver onde se juntou uma colher de sopa de vinagre, escalfam-se os ovos por três minutos. Retiram-se com cuidado para não abrir.

 

Na frigideira onde se saltearam os espargos, passam-se as fatias de presunto, um minuto de cada lado.

 

Emprata-se e serve-se polvilhado com pimenta moida na altura.

 

 

 

 

Seg | 15.02.10

Carqueja

A carqueja não se compra. Apanha-se nos pinhais e bosques. Ali para os lados de Sever do Vouga há por todo o lado e apanhei um grande molho desta planta que acompanha muito bem a carne de coelho.

Pelo que pude pesquisar, a carqueja é 'pau para toda a obra' pois tem muitas propriedades e é benéfica em doenças que vão desde a simples gripe até ao reumatismo e diabetes.

Ah, e muito importante, ajuda em regimes de emagrecimento.

Mas por agora serve para fazer arroz.

 

Arroz de Carqueja

 

 

 

1 cebola picada

azeite q.b.

1 copo de arroz estufado

2 copos de infusão de carqueja

sal q.b.

 

Numa caçarola ferve-se a água com cerca de 10 grs de carqueja que se deixa em infusão enquanto se prepara o resto.

 

Num tachinho aloura-se a cebola no azeite e adiciona-se o arroz, mexendo sempre para não pegar. Deixa-se fritar bem o arroz e junta-se a infusão da carqueja, tempera-se de sal a gosto e deixa-se cozer, com o tacho tapado, por 20 minutos até absorver  a água.

 

Bom acompanhamento de pratos de frango e coelho.

 

 

 

Sex | 12.02.10

Cinnamomum zeylanicum

Canela é talvez uma das especiarias mais usadas, além da pimenta.  

O nome botânico deriva do antigo nome do Sri Lanka – Ceilão. 
Foi a primeira especiaria a ser mencionada no antigo testamento.  
Tem propriedades digestivas e antioxidantes e ajuda a controlar a pressão sanguínea. Nada melhor para a saborear do que estes
 
Bolinhos de Canela
 

 

 

 

3 copos de farinha com fermento

2 copos de açúcar amarelo

3 colheres de chá de canela

1/4 de colher de chá de sal

1 copo de leite

1 copo de óleo

2 ovos

 

Juntar os ingredientes secos e adicionar o leite, o óleo e os ovos. Bater bem e deitar em forminhas untadas (eu usei umas de silicone, não foi necessário untar). Vai ao forno cerca de 30 minutos.

 

Pode ser feito em forma de bolo redonda com buraco ou de bolo inglês. Nesse caso leva mais uns minutos a cozer, cerca de 50 no total.

 

 

 

 

 

 

Ter | 09.02.10

wabbit...

Nem toda a gente gosta de coelho. Eu gosto muito. Quando era miuda a minha mãe criava coelhos e eu tinha que ajudar quando eram arranjados.

A minha função era segurar neles, já depois de terem ido para o 'outro lado' (e não, o 'outro lado' não era o terreno do vizinho...) para que as peles fossem retiradas.

Agora, já não era capaz de o fazer. Mas como continuo a gostar de os comer, a minha vizinha faz-me o favor de os arranjar.

 

Coelho assado no forno com Mostarda

 

 

1 coelho médio

2 colheres de sopa de mostarda

1 copo de vinho branco

1/2 copo de água

1 haste de alecrim

1 haste de tomilho

1 raminho de salvia

3 dentes de alho

sal

pimenta

azeite

 

Numa tigela tempera-se o coelho, cortado aos bocados, com a mostarda dissolvida no vinho, água, sal, pimenta, alho e as ervas aromáticas. Deixa-se marinar duas horas.

 

Coloca-se o coelho e a marinada num tabuleiro, rega-se com duas boas goladas de azeite e leva-se ao forno por cerca de uma hora.

 

 Servir com arroz branco e legumes cozidos.

Seg | 08.02.10

Portokali - Portogalia

Em grego, a palavra portokali (πορτοκάλι) quer dizer laranja e portogalia (Πορτογαλλία) significa Portugal. Interessante, não é?

Parece que deram o nome ao fruto a partir do país que o divulgou. Os portugueses foram os primeiros a trazer laranjas da Índia e China para a Europa e em algumas línguas as palavras do fruto e do país são idênticas (ex: na Roménia, Bulgária, algumas cidades de Itália, Turquia, etc.)

 

Tarte de Laranja (Portokalopita)

 

 

 

Tarte:

1/2 copo de açúcar

2 colheres de chá de fermento em pó

4 ovos

1/2 copo de óleo

raspa e sumo de uma laranja

1 copo de iogurte grego*

1 colher de chá de extracto de baunilha (opcional)

1 colher de sopa de Triple Sec (opcional)

1/2 copo de passas douradas (opcional)

1 embalagem de massa Phyllo (10 folhas)

 

Xarope:

1 copo de açúcar

1 1/2 copos de água

raspa e sumo de uma laranja

 

Fazer o xarope para que arrefeça enquanto se faz a tarte. Num tachinho juntar todos os ingredientes e levar ao lume até levantar fervura. Deixar apurar por 15 minutos. Retirar do lume e deixar arrefecer.

 

Desfazer a massa phyllo em bocados, folha a folha e deixar secar cerca de 15 minutos.

 

Numa taça bater muito bem todos os ingredientes e adicionar a massa phyllo aos bocados. Envolver bem e deitar numa forma previamente untada.

Vai ao forno cerca de 30 minutos, até estar cozido (experimentar com um palito. Retira-se do forno e enquanto quente deita-se o xarope frio por cima. Pode ser polvilhado com canela.

 

*4 iogurtes naturais deixados a escorrer num filtro de café durante a noite

 

 

   

 

Normalmente a massa phyllo é muito traiçoeira para usar porque é necessário que esteja sempre húmida para se poder trabalhar e tem que ser pincelada com manteiga. Neste caso, nada disso. É mesmo para secar e é mesmo a maneira mais fácil de a usar. Pode ser encontrada em qualquer hipermercado ao pé da massa folhada e da massa quebrada.

 

Dom | 07.02.10

ui, ui, urtigas

Quando estou em 'modo inspirado' apetece-me fazer coisas diferentes. E não há dúvida, sopa de urtigas é diferente!

Primeiro porque para as apanhar temos que nos munir de luvas, tesoura e coragem. Depois, o mesmo para as arranjar, luvas enfiadas até aos cotovelos porque as urtigas picam que se fartam quando em contacto com a pele.

Diz que as picadas fazem bem ao reumático mas eu cá  prefiro ficar na dúvida...

 

Creme de Urtigas

 

 

1 molho de urtigas

1 cebola

4 batatas grandes

1 nabo

azeite q.b

sal q.b.

1 1/2 litros de água

 

Numa panela refoga-se a cebola no azeite. Adicionam-se as batatas e o nabo cortados aos bocados, a água e tempera-se de sal. Deixa-se levantar fervura e juntam-se as folhas das urtigas, cerca de 100 grs. Deixa-se cozer 20 minutos e passa-se tudo muito bem com a varinha mágica.

 

 

 

 

As urtigas são ricas em vitaminas do grupo B, vitamina C, minerais, oligo-elementos, aminoácidos e proteínas.

 

 

Dom | 07.02.10

relíquia

Hoje acendi o meu fogão a lenha. Há quase um ano que não o acendia e como deve ser usado de vez em quando, principalmente porque já tem cerca de 30 anos, se não for usado acaba por estragar-se. Aproveitei para cozer feijões, fazer sopa, fazer arroz de forno, um assado de galo caseiro e uma tarte de laranja. Este é o aspecto do fogão e forno. Acende-se de lado e aquece também um pequeno depósito de água.

 

 

 

 

 

 

Sex | 05.02.10

ainda o limão

 Mais uma receita ganhadora, com ingredientes fáceis de ter à mão. O queijo ricota pode ser substituido por requeijão.

 

Mini Cheesecakes de Limão

 

 

 

Para a base

200 grs de bolachas Digestive

1/2 copo de côco ralado

50 grs de margarina

 

Para o recheio

250 grs de queijo ricota

1 iogurte natural

100 grs de açúcar branco

2 ovos

raspa de 2 limões

sumo de 1 limão

 

Na picadora moer as bolachas juntamente com o côco. Adicionar a manteiga e forrar a base de uma tarteira. Levar ao frigorífico enquanto se prepara o recheio.

 

Numa taça juntar o queijo, o iogurte, o açúcar, os ovos, a raspa e o sumo do limão. Bater bem com a batedeira ou com uma vara de arames. Deitar sobre a base que está na tarteira e levar ao lume cerca de 30 minutos, até alourar, não se pretende que fique cozido demais.

 

Deixar arrefecer e servir.

Este da foto foi cortado com cortadores de biscoitos para um efeito diferente.

 

Sex | 05.02.10

tempero indiano

Para variar do strogonoff e porque pretendo usar menos natas na comida, encontrei uma receita num site brasileiro que me pareceu uma boa opção. É uma receita Indiana e a carne usada na receita original é cabrito mas como não sou muito adepta dessa carne, troquei por carne de vaca. Os puristas que me perdoem...  

Depois de muitas adaptações, ficou assim:

 

Carne de Vaca com Caril e Côco

 

 

1 cebola cortada em meias luas

1 dl de azeite

6 cravinhos da Índia

1/2 colher de café de canela em pó

1 colher de sopa de caril

2 bifes da alcatra, cortados em tirinhas

2 tomates maduros, sem pele nem grainhas

2 copos de água

1/2 copo de uvas passas

1 copo de leite de côco*

salsa e coentros picados

 

Aloura-se a cebola no azeite. Juntam-se os cravinhos, a canela e o caril e mexe-se bem. Adiciona-se a carne e deixa-se refogar um bocadinho e depois junta-se o tomate. Deixa-se cozinhar cerca de 5 minutos, mexendo de vez em quando e adicionam-se dois copos de água. Ao levantar fervura, adicionam-se as uvas passas e deixa-se cozinhar cerca de meia hora. Quase no fim adiciona-se o leite de côco (com cuidado para não talhar o molho), deixa-se cozinhar mais uns 5 minutos e por fim polvilha-se com os cheiros verdes.

 

Servir com arroz basmati cozido em água abundante e sal.

 

*Como não tinha leite de côco, fervi meio copo de côco ralado num copo de leite durante cerca de 10 minutos e coei.

 

 

Qua | 03.02.10

polpette di pesce azzurro

Não, não estou a chamar nomes a ninguém. Este é o nome da receita, uma especialidade italiana e quer dizer muito simplesmente Almôndegas de Peixe Azul e, mais simplificado ainda, almôndegas de sardinha, por exemplo, ou de cavala, ou de anchova, enfim, de qualquer peixe azul, muito ricos em omega 3 e 6 o que só nos faz bem.

Esta confecção foi-me ensinada por um Chef Italiano. A foto não é do melhor, foi tirada com um telemóvel mas garanto que é uma almôndega com molho de tomate.

 

Almôndegas de Peixe Azul

 

 

 

10 sardinhas passadas na chapa

4 pães

1 copo de vinho

4 ovos

2 dentes de alho

1 raminho de salsa

ovo e pão ralado para panar

óleo para fritar

  

Tirar a pele e as espinhas das sardinhas. Demolhar o pão no vinho, espremer e juntar o pão ao peixe. Adicionar os alhos picados, a salsa picada e os ovos e amassar bem.

Moldar almôndegas do tamanho de tangerinas, passar por ovo e pão ralado e fritar em óleo bem quente.

Servir acompanhado de molho de tomate.

 

Uma receita excelente para aproveitamento das sardinhas assadas que sobram das sardinhadas de verão.

Ter | 02.02.10

limões

Na senda de gastar o mais possível dos citrinos lá de casa, experimentei uma receita de limões em conserva, muito comum na culinária de Marrocos e do Médio Oriente .

Eu tenho limões durante todo o ano mas o sabor dos limões em conserva é uma coisa completamente à parte do sabor dos limões ao natural.

E há certas receitas que pura e simplesmente brilham com este ingrediente.

 

Limões em Conserva

 

 

 

 

10 limões

200 grs de sal marinho grosso

 

Lavam-se muito bem 8 limões e cortam-se às rodelas. Descartar as pontas.

Num frasco colecam-se rodelas de limão passadas no sal até encher o frasco. Por cima põe-se o restante sal e o sumo de dois limões. Tapa-se e agita-se bem para misturar.

Deixa-se em repouso por um mês, virando ao contrário uma vez por outra para que todos os limões se envolvam no líquido.

 

Para usar, após um mês de repouso, retira-se a polpa do limão e deita-se fora usando apenas a casca. Depois explico como...

 

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