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Belita, a Rainha dos Couratos

Blogue de receitas flexitarianas (carne, peixe e assim-assim)

Belita, a Rainha dos Couratos

Blogue de receitas flexitarianas (carne, peixe e assim-assim)

Sab | 26.12.09

sucesso garantido

Esta sobremesa fez furor na mesa dos doces de Natal!


 

 

Pannacotta


5 pacotes de natas (1 litro)

8 folhas de gelatina (incolor)

2 colher de chá de essência de baunilha

250 g de açúcar


Aquecer as natas com o açúcar e a baunilha sem deixar ferver.

 

Molhar as folhas da gelatina em água fria e quando estiverem moles, juntar às natas mexendo até a gelatina se dissolver.

 

Deitar numa forma de pudim ou em taças individuais.

Levar ao frigorífico para solidificar.

Serve-se com um molho de frutos silvestres ou polvilhado com canela.

 

Molho de frutos silvestres

 

250 grs de frutos ilvestres congelados

2 colheres de sopa de açúcar.

Levar ao lume num tachinho durante 10 minutos. Deixar arrefecer.

 

Pode-se fazer apenas metade da receita da pannacotta.

Estas quantidades deram para 20 pessoas.

 

Qua | 23.12.09

é já amanhã...

Os Bilharacos já estão prontos.

 

Estes fritos feitos de abóbora têm outros nomes pelo país fora: sonhos, beilhós, velhoses, etc. Por cá sempre os conhecemos assim e achamos que nós é que temos razão e que este é que é o nome correcto. Manias...

 

Bilharacos

 


 

1 kg de puré de abóbora*

200 grs. de açúcar

100 grs de farinha

5 ovos

1 pitada de sal

1 colher de sopa de canela

1 cálice de vinho do Porto

raspa e sumo de uma laranja

óleo para fritar

açúcar e canela para polvilhar

 

Numa tigela grande misturar muito bem todos os ingredientes.

Fritar colheradas de massa, mais ou menos como se faz para os pasteis de bacalhau, em óleo bem quente. Quando estiverem lourinhos retiram-se para uma taça e polvilham-se abundantemente com uma mistura de açúcar e canela.

 

(em metade da massa misturei pinhões e nozes cortadas aos bocadinhos)

 

 * A abóbora pesava cerca de 5 kgs inteira...

 

Dom | 20.12.09

roupa nova

Não gosto muito de tâmaras, são muito doces e um bocadinho enjoativas mas têm um sabor exótico que me transporta para oásis no meio do deserto quando me decido a comê-las. Fazem um bolo excepcional, mas desta vez apresento-as de outra maneira.

 

Tâmaras Disfarçadas

 

 

1 embalagem de tâmaras

sementes de sésamo

côco ralado

 

Retiram-se os caroços às tâmaras. Picam-se muito bem picadinhas (faz uma massa muito peganhenta, é mesmo assim). Fazem-se bolinhas pequeninas (do tamanho de uma avelã) e passam-se em sementes de sésamo ou em côco ralado. Se quiserem também se podem passar em confetis daqueles de enfeitar os bolos das crianças.

 

São excelentes para ter numa tacinha e ir petiscando. Pelo menos não fazem tantos danos como os bonbons...

Ter | 15.12.09

outras ideias

De vez em quando não há muita imaginação para o jantar. Vou ao frigorífico, vejo o que há e tento fazer alguma coisa diferente. Foi o que aconteceu com uns cogumelos na data limite, uma embalagem de queijo mozarela que até já tinha passado o prazo (em dois dias...) e um bocado de broa feita por um irmão meu.

A minha mãe fez broa toda a vida, faz parte das nossas memórias de sábado à noite quando se cozia a fornada da semana. Hoje ela tem 84 anos e poucas forças para amassar a massa. Um dos meus irmãos (somos 9!) decidiu tomar essa tarefa para si, comprou um forno de lenha e lá vai fazendo a bela da broa. É mesmo boa, com manteiga então, nem dá para explicar.

 

O que fiz foi mais ou menos isto, nem sequer é uma receita: Retirei os pés aos cogumelos, salpiquei sal no chapéu do cogumelo, um fio de azeite, uma fatia do queijo, uns oregãos polvilhados e por cima mais um fiozinho de azeite. Assentados os cogumelos em cima de fatias fininhas de broa, lá foi o tabuleiro ao forno até derreter o queijo e o cheiro na cozinha ser quase proibido de bom. Com vinho tinto!

 

 


Dom | 13.12.09

amizades virtuais

Aqui há uns anos 'conheci' através de um forum de receitas (what else?) uma senhora da Carolina do Norte. Ela tinha cerca de 77 anos e gostava de experimentar receitas novas, tal como eu. Deu-me uma receita de Bonecos de Gengibre mas como na época não havia aquelas forminhas cá, eu não os podia fazer.

No ano seguinte, perto do Natal, recebi via CTT uma enorme caixa procedente da Carolina do Norte. Lá dentro vinham dezenas de forminhas para cortar os biscoitos, com feitios que íam desde o típico Homem de Gengibre a Árvores de Natal, Estrelas, Luvas, etc. Eram mesmo muitas.

Desde essa altura é minha tradição fazer dúzias de biscoitos pelo Natal e espero conservar aquelas forminhas pela vida fora como tenho conservado a amizade longínqua e virtual com a Peachy.

 

Dom | 06.12.09

receitas com histórias

Choveu todo o santo dia! A melhor desculpa para fazer BISCOITOS!!!

 

Estes chamam-se ANZAC e este acrónimo quer dizer: Australia & New Zealand Army Corps. Que nome tão estranho para um biscoito... mas tem a sua explicação: como ficam bem sequinhos, são bons para transportar e não se estragam rapidamente e por isso eram levados pelos soldados nas suas mochilas para poderem ter um bocadinho de sabor a casa quando estavam no meio das trincheiras na I Guerra Mundial.

Acho esta história muito bonita e faço estes biscoitos muitas vezes pois além de tudo o mais são muito fáceis de fazer. Normalmente uso outra receita mas hoje fiz esta.

 

 

ANZAC BISCUITS

 

 

1 copo de farinha de trigo integral

1 copo de flocos de aveia

1 copo de côco ralado

1/2 copo de açúcar granulado

1/2 copo de açúcar amarelo

1/2 colher de chá de sal

100 gramas de manteiga

2 colheres de sopa de mel

1 colher de sopa de água a ferver

1/2 colher de chá de bicarbonato de sódio

 

Numa tigela juntam-se a farinha (usei metade integral e metade normal), a aveia, o côco, os açúcares e o sal.

Num tachinho pequeno derrete-se a manteiga e o mel até derreter. Numa chávena dissolve-se o bicarbonato na água a ferver e adiciona-se à manteiga e mel. Faz uma espuma, é normal. Deita-se esta mistura sobre a mistura da farinha e restantes ingredientes e mexe-se bem. Moldam-se bolinhas com as mãos ou com uma colher de gelado (acho mais fácil com as mãos), achatam-se e põem-se num tabuleiro forrado com papel de ir ao forno. Não juntar muito os biscoitos pois vão alargar um bocadinho.

Vão ao forno cerca de 12 a 15 minutos. Deixa-se arrefecer um bocado e põem-se numa rede a acabar de arrefecer. Ficam muito estaladiços.

 

 

 

 

Qui | 03.12.09

...

Deve ser defeito congénito mas o que é certo é que não consigo seguir uma receita sem fazer qualquer alteração. Não é que ache que sei mais do que quem inventou a receita... não, a sério... mas 'prontos', dá-me para aí!

 

Esta receita era para ser Bacalhau à Conde da Guarda. E depois de eu a fazer ficou Bacalhau à Conde da Guarda com cenoura ralada...

 

 

 

2 postas de bacalhau bem demolhado

2 cebolas grandes
3 dentes de alho

azeite

2 cenouras raladas
1 kg de batatas farinhentas

leite e manteiga q.b

noz moscada
2dl de natas
sal e pimenta q.b.

pão ralado

 

Cozem-se as postas de bacalhau, retiram-se da água e deixam-se arrefecer. Na mesma água cozem-se as batatas (juntar um dente de alho, fica bem melhor). Faz-se um puré com as batatas, o leite e um pouco de manteiga. Noz moscada, muito importante no puré!

Numa frigideira alouram-se em azeite as cebolas cortadas em meias luas. Juntam-se os dentes de alho, as cenouras raladas e depois o bacalhau entretanto desfiado. Tempera-se de sal e pimenta. Adiciona-se o puré e as natas a esta mistura e mexe-se bem. Coloca-se tudo num tabuleiro untado e polvilha-se com pão ralado. Vai ao forno cerca de 20 minutos, até alourar.